Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2012, Webmosaica
…
11 pages
1 file
WebMosaica revista do instituto cultural judaico marc chagall v.3 n.2 (jul-dez) 2011 Messianismo, utopia e socialismo moderno michael löwy Graduado em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo, Mestre e Doutor em Sociologia (França). Pesquisador do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS) em Paris, França. resumo O artigo aborda as contribuições de três intelectuais (pensadores) judeus que participaram da cultura utópicomessiânica da Europa Central, no início do século XX: Gustav Landauer, Ernst Bloch e Walter Benjamin. Apesar das diferenças entre eles, todos encontram nas tradições messiânicas judaicas uma das principais fontes de sua visão utópica de um futuro socialista. palavras-chave Messianismo; Utopia; socialismo moderno; pensamento judaico; Gustav Landauer; Ernst Bloch; Walter Benjamin abstract The article covers the contributions of three intellectuals (thinkers) Jews who participated in the utopian messianic culture of Central Europe, in the early 20th century: Gustav Landauer, Ernst Bloch and Walter Benjamin. Despite the differences between them, all found on the Jewish messianic traditions one of the main sources of their utopian vision of a socialist future. keywords Messianism; Utopia; Modern Socialism; Jewish Thought; Gustav Landauer; Ernst Bloch; Walter Benjamin No judaísmo da Europa CENtral há uma EspéCiE dE CorrENtE messiânico-romântica de tendência socialista 1 , na qual se podem distinguir dois polos. O primeiro é formado pelos judeus religiosos com sensibilidade utópica: Franz Rosenzweig, Rudolf Kayser, Martin Buber, Gershom Scholem, Hans Kohn, o jovem Leo Löwenthal.
Virtuajus, 2023
Partindo de duas breves alusões feitas por Walter Benjamin ao personagem bíblico Moisés, o artigo busca desvendar algumas das causas do fracasso mosaico em termos emancipatórios. Seu gesto, de fato, não foi capaz de dissolver a contínua história de opressão escrita pelas mãos dos vencedores. Para realizar esta análise, observa-se uma pequena alteração feita por Benjamin de dois termos decisivos em um trecho de Panorama Imperial: o ódio e a prece da versão de 1923 são correspondentemente substituídos por amargura e revolta em 1928 (LÖWY, 2012). Com esse debate e resgatando o Moisés egípcio de Freud, observa-se que o ímpeto mosaico inicial, que tinha no horizonte a libertação dos oprimidos, deveria ser preservado. Por outro lado, sua adesão às leis abstratas mostra a pertinência das críticas que parecem existir nos trechos alusivos à figura bíblica, escritos por Benjamin.
Aurora do cinquentenário filosófico do PPG Filosofia – PUCRS, 2023
De Safed a Berlim: história de uma amizade? Quem foram e o que têm em comum Isaac Luria-nascido em Jerusalém no ano de 1534 e falecido em Safed por volta de 1572, o Leão de Safed-e Walter Benjamin? Poder-se-ia partir para uma resposta apresentando, de chofre, uma série de paralelismos entre esses dois comentadores da tradição dos oprimidos, mas expor certas condições materiais, nas quais partiram suas reflexões, parece o melhor ponto de partida.
Conhecer: debate entre o público e o privado
Este artigo apresenta uma reflexão - amparada pelas categorias teóricas e metodológicas gramscianas de modernidade desequilibrada e cesarismo, pensadas de maneira “pós-totalitária” - sobre as transformações e as profundas contradições produzidas pelo modelo de desenvolvimento “dualista” Norte-Sul, tendo como foco privilegiado as direitas no governo de Nápoles e do “Meridione” da Itália na época da reconstrução pós-Segunda Guerra Mundial.
Revista de Ciências do Estado
O objetivo deste trabalho é analisar o conceito de utopia elaborado pelo sociólogo húngaro Karl Mannheim. Para tanto, estudaremos o papel desempenhado pela obra Ideologia e utopia no pensamento de Mannheim. O livro é a carta de fundação da sociologia do conhecimento como disciplina autônoma. Mostraremos como Ideologia e utopia desenvolve uma aproximação entre imaginário e política. Mannheim argumenta que toda sociedade se alicerça em ficções, símbolos, mitos e ritos. O sociólogo distancia-se de Marx e Engels ao criticar a distinção entre consciência alienada e consciência esclarecida, ciência e ideologia. No cerne da sociologia do conhecimento desenvolvida por Mannheim está uma polarização entre ideologia e utopia, definida pelo filósofo Paul Ricoeur como “dialética da imaginação”. Para Mannheim, o conceito de ‘utopia’ se desenvolveria em contraposição à noção de ‘ideologia’: a tensão entre um e outro estaria na base de toda comunidade.
A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso.
Revista Mosaico, 2012
O artigo trata da questão do messianismo sebástico de origem portuguesa, que ultrapassa as fronteiras de além-mar e aporta em terras brasileiras que vão do Rio de Janeiro a Minas Gerais e do Sul do país ao Nordeste, onde é mais forte, toma ares de nacionalismo místico-políticoreligioso recorrente, sobretudo, no sertão e agreste em movimentos que terminam, todos, por desencadear extrema violência não só oficial, na defesa dos poderes constituídos, mas também dos grupos fanatizados, na defesa de seu território e da fé em que acreditam. O messianismo nordestino e brasileiro se dá até os dias atuais desdobrados em vários aspectos e concepções, a exemplo do messianismo moderno e das engrenagens urbanas, porém com vistas às grandes saídas políticas e cidadãs.
Reflexão, 2015
Messianismo, religião e transformação política "Rebentemos seus grilhões, sacudamos de nós suas algemas", ordenam as palavras sagradas em Salmos (2,3) contra autoridades indignas de exercerem seu poder sobre os homens. Estes, desconfiados do que fazem os reis e os príncipes, clamam pela libertação. Reis conduzem os homens às guerras, sublevações, enfrentamentos. Por que os homens deverão segui-los? O próprio Salmo levanta a pergunta: "Por que as nações se amotinam, e os povos meditam em vão?" Os reis "se insurgem e, unidos, os príncipes conspiram contra Iaweh e contra o seu Messias". Haveria erro maior do que devotar obediência a quem conduz os homens à danação? Por isso, as palavras do Salmo conclamam à libertação das algemas e para que os homens decretem o fim da submissão aos falsos reis e deem início à obediência a Iaweh. A tradição bíblica ensina-nos que o Messias é o libertador dos cativos. Desde a narrativa dos reis consagrados como os senhores da tribo de Judá-Samuel, Saul e, por último, David (1Sm 10,1; 2 Sm 2,4)-, entende-se que os herdeiros do trono, os líderes dos judeus, agem para conduzir o seu povo à libertação. Por sua vez, o sentido da união do povo judeu em torno de um mesmo Deus é expresso na esperança de que um dia conhecerão a salvação daquilo que os aprisiona e poderão, enfim, restaurar o Reino de David, espalhando a paz pelo mundo.
… . Human and Social …, 2008
RESUMO. A peculiar leitura de Platão feita no século XVI é uma das chaves para compreensão da gênese do pensamento moderno. Os utopistas são o melhor exemplo disso. More, autor da Utopia, Tomás Campanella, com sua Cidade do Sol e Francis Bacon e sua Nova ...
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Lampejo: Revista Eletrônica de Filosofia e Cultura, 2020
Sapere Aude-Revista de Filosofia, 2011
Problemata, 2016
A utopia recôndita do jovem Marx, 2022
Revista de Ciências Humanas, 2010
Revista MORUS: Utopia e Renascimento, n. 7, 2010
Estudos Avançados, 1999