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2008, Sob o Signo de Atena: gênero na diplomacia e nas Forças Armadas
Perspectivas Pós-coloniais e Decoloniais em Relações Internacionais, 2021
Anais do 5º Seminário de Pós-Graduação em Relações Internacionais da ABRI, 2021
Os estudos feministas em Relações Internacionais já não são mais um assunto novo. Contudo, ainda são constantemente marginalizados e, a despeito de figurarem em eventos da área, não possuem suas práticas adotadas. Partindo, então, do pressuposto de que é preciso nos aprofundarmos na perspectiva epistemológica feminista, a proposta do presente trabalho é a de analisar uma pesquisa em andamento, buscando, através da leitura crítica da bibliografia metodológica adotada como base da dissertação, compreender qual é o diferencial na utilização de uma perspectiva epistemológica feminista e qual é a relevância de seus métodos, bem como a operacionalização de tais ferramentas. O resultado esperado é a explicitação de que a abordagem feminista nas Relações Internacionais, em especial na metodologia, figura como um meio de aproximar a/o pesquisadora/dor seu estudo, compreendendo a subjetividade tanto de quem pesquisa quanto do indivíduo/grupo/assunto pesquisado.
RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo investigar as contribuições das teorias feministas para a disciplina de Relações Internacionais. Entende-se que abordagens feministas e de gênero à disciplina desafiam sobremaneira os postulados ontológicos e epistemológicos tradicionais em política internacional, abrindo novos caminhos para se pensar o quê e como se estudam as relações internacionais. Se questionamentos feministas no campo começam por perguntar "onde estão as mulheres na política internacional?", posteriormente eles se desenvolvem em uma robusta agenda de pesquisa preocupada com as consequências políticas da manutenção das Relações Internacionais como uma disciplina centrada no Estado e preocupada com "a guerra e a paz". O feminismo desafia, portanto, as inúmeras certezas disciplinares das Relações Internacionais, sobretudo no que tange às concepções de "segurança", "política" e "poder".
Resumo O objetivo desta exposição é localizar a categoria gênero no debate da disciplina através da revisão da produção recente das acadêmicas feministas em Relações Internacionais, focando em suas escolhas metodológicas, identificadas como predominantemente pós-positivistas. O uso desta categoria faz parte do esforço teórico das feministas em repensar a própria disciplina em termos de um compromisso metateórico com um projeto emancipatório-compromisso este que permeia parte significativa do terceiro debate em RI entre positivistas e pós-positivistas. A análise contextualizará o triunfo das preferências metodológicas positivistas, especialmente nas universidades estadunidenses, como parte de um projeto científico apoiado, de um lado, pelos interesses e preocupações dos Estados Unidos durante a Guerra Fria e, de outro, pelos desejos da própria comunidade acadêmica, motivada pela autonomia da investigação racional em oposição às ideologias totalitárias. Na década de 80, em razão das inúmeras mudanças nas relações sociais internacionais, emerge a crítica pós-positivista, incluindo-se neste grupo as teóricas feministas. Dada a complexidade no interior da mesma filiação teórica, será apresentada uma proposta de classificação das teóricas a partir da própria literatura e em diálogo com as escolhas metodológicas prevalecentes.
As questões de gênero são primordiais na busca pela igualdade nas Relações Internacionais, como em todos os setores. De acordo com a área da psicologia e da neurologia, as mulheres têm habilidades verbais e os homens possuem habilidades espaciais e aritméticas. Já na comunicação, a linguagem masculina é objetiva, concisa e instrumentalizada. Enquanto a feminina é elaborada, indireta e afetiva.
2017
O avanco das abordagens feministas de Relacoes Internacionais (RI) se deu a partir do final dos anos 1980, buscando revelar o vies androcentrico do mainstream da disciplina. As posicoes teoricas feministas nao sao simples “adicoes” de analises de genero as RI, pois questionam a ontologia da disciplina, baseada em dicotomias generificadas como privado e publico, domestico e internacional. No estudo das relacoes internacionais como geralmente definidas (o campo majoritariamente masculino da “alta politica”) a mulher e relegada ao âmbito privado e apolitico. A teoria feminista de RI busca demonstrar que o sistema internacional, assim como o proprio poder, nao se resume a essa arena. Para tanto, extrapola o slogan do movimento feminista de que “o pessoal e politico”, afirmando que ele e tambem internacional. Em termos epistemologicos, feministas disputam a nocao de uma ciencia neutra, afirmando que a “visao de lugar nenhum” a qual almejam os positivistas e na verdade situada firmemente...
Eventually I suffered what some colleagues regarded as a severe professional disorder, the symptoms of which involve believing that the study of international relations can gain more from studying Foucault than NATO. The subject is in need of reinvention, but this first requires the reinvention of its teachers.
Este texto trata da participação do movimento feminista nas Relações Internacionais, segundo os seus enfoques teóricos. O presente artigo tem como objetivo analisar os impactos e desafios impostos no processo de construção da representação feminina no cenário político e social. O objetivo do estudo não é uma revisão de literatura, mas, sim, refletir sobre as mudanças no comportamento da sociedade frente ao avanço do pensamento liberal e pós-moderno, enfatizando sua proposta de igualdade. O artigo ressalta ainda em sua ideia, uma nova forma de relacionamento nas questões de gênero, para que possamos focar em um entendimento sobre a incorporação de princípios e valores fundamentais que são imprescindíveis na luta pela garantia de sua liberdade e autonomia sobre a decisão da vida, do corpo e do seu espaço de trabalho. Estabelecendo um sentido de igualitarismo social, que possa amparar não só os direitos das mulheres, mas os negros, índios e homossexuais.
Aplicação da perspectiva feminista nas Relações Internacionais ao livro "A Cidade do Sol", de Khaled Hosseini: O seguinte texto tem o intuito de abordar algumas das inovações trazidas pela corrente feminista às Relações Internacionais, com relação à posição submissa das mulheres no Afeganistão, representadas por Mariam e Laila, protagonistas do livro do médico e escritor afegão Khaled Hosseini. Primeiramente serão apresentados os fatos relevantes da narrativa do romance. Em seguida, aplicar-se-á as reflexões feministas no contexto de conflito civil afegão da segunda metade do século XX. Mariam e Laila são casadas com Jalil. Mas, antes de ocorrer o encontro
2016
A I Semana Acadêmica de Relações Internacionais foi realizada em outubro de 2016, na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), nas dependências do campus do Parque Tecnológico de Itaipu (PTI)O presente artigo tem por fim promover uma análise bibliográfica do das correntes feministas nas Relações Internacionais, analisando-se os principais eventos históricos e correntes teóricas que marcaram seus estudos e pesquisas, até a formação da disciplina específica dos Estudos de Segurança Internacional apresentados aqui a partir de uma abordagem crítica Feminista que irá se consolidar contemporaneamenteCentro Interdisciplinar de Integração e Relações Internacionais - CIIRI ; Programa de Pós-Graduação em Integração Contemporânea na América Latina - PPGICA
6º Encontro da Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI), 2017
As tramas, redes, “nós” e as fronteiras nas mais variadas concepções e discursos feministas, especialmente no campo das Relações Internacionais, serão abordadas a partir da aproximação e apropriação dos diversos saberes feministas através das relações entre o Sul e Norte global. O que aqui se quer chamar a atenção é a abertura de um canal para o surgimento de vozes que (a)o tecer das relações foi se criando a partir da experiência latino-americana, principalmente com a apropriação de um discurso sobre as diferenças dentro da diferença. Diante disto, possibilitou-se a afirmação teórica feminista de uma epistemologia das fronteiras e de novos questionamentos que o trânsito conceitual gerou e ainda gera. Uma possível compreensão para se entender a teoria política feminista diante de sua relação com as contribuições pós/de/coloniais é que ela teria que se abrir ou que estar permanentemente aberta para a possibilidade de novos saberes, posicionamento, práticas e agência nos discursos. O trabalho tem por objetivo apresentar as principais contribuições teóricas latino-americanas, tendo como ferramenta analítica um mapeamento exploratório da configuração do campo de produção científica sobre feminismo, relações internacionais, gênero e pós/de/colonialidade na América Latina, a partir dos trabalhos hospedados na plataforma Scielo. Recuperar-se-á a produção hospedada na plataforma que trata desta temática, a partir de um conjunto de palavras selecionadas como identificadoras-chave da discussão. A partir desta base, será realizada uma análise considerando as citações das produções como laços entre autores. A análise proposta pretende compreender quem compõe a comunidade acadêmica desta temática. ISBN: 978-85-66399-08-0
December, 2020
O cenário político e econômico internacional dos últimos setenta anos, desde o final da Segunda Guerra Mundial, foi marcado pela economia capitalista e posteriormente adjetivada também liberal, que modelou as sociedades e democracias industriais avançadas. Desde então, a economia mundial tornou-se gradualmente mais aberta, com o crescimento das finanças e do investimento internacional em mercados domésticos. Esforços contínuos foram tomados para o aumento da integração econômica. A década de 1980 apresentou talvez um dos poucos obstáculos que a ordem internacional liberal defrontou. A solução trazida pela direita liberal à época, menos intervenção estatal e combate perene à inflação, foi continuada por governos de centro-esquerda durante as duas décadas seguintes. Resultado deste processo, o globalismo está enraizado na doutrina neoliberal do Consenso de Washington, que foi iniciado pelo primeiro presidente dos EUA no pós-Guerra Fria, Bill Clinton, e executado pelos sucessivos governos de George W. Bush e Barack Obama. Sua doutrina baseia-se na adoção de um conjunto 1 Doutor em Ciência Política pela Universidade Federal de São Carlos. Atualmente, realiza estágio de pós-doutorado financiado pela FAPESP no Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais Santiago Dantas.
Monções: Revista de Relações Internacionais da UFGD
O artigo argumenta que a disciplina das Relações Internacionais é cúmplice do projeto colonial e, nesse sentido, vem participando do processo histórico de epistemicídio. Tanto perspectivas realistas como liberais das Relações Internacionais reificam uma “história única”, embora narrada como universal. A partir dos mitos mobilizados pela disciplina a exemplo do “estado de natureza” e do “contrato social” pretende-se iluminar sua trajetória eurocêntrica, chamando a atenção para as violências e exclusões constitutivas da mesma. O artigo, inspirado em perspectivas decoloniais, conclui enfatizando a importância da abertura da disciplina para outros saberes e cosmologias tradicionalmente silenciados e inferiorizados que podem vir a contribuir para desestabilizar suas fundações racistas.
Monções: Revista de Relações Internacionais da UFGD
O presente estudo propõe um exercício para pensar como o feminismo pós-colonial, emergido das intersecções e dos diálogos entre as abordagens teóricas feministas e pós-coloniais, permite refletir sobre temas das Relações Internacionais. A hipótese é que a intersecção das categorias de raça, de gênero e de classe, oferecidas pelo feminismo pós-colonial, possibilita compreender temas da agenda internacional, como o gênero, a violência e o refúgio, a partir de uma visão do Sul Global. Este trabalho está divido em três seções. A primeira é dedicada à apresentação e discussão do feminismo pós-colonial nas Relações Internacionais. Em seguida, na segunda seção, discute-se como a lei internacional do refúgio, as motivações do deslocamento forçado e a construção da imagem da pessoa refugiada podem ser pensados a partir do Sul Global. Mais especificamente, na última seção, trabalha-se essas três dimensões para pensarmos a violência de gênero contra mulheres em contextos de refúgio: a insufici...
Dicionario critico de genero, 2015
Fotografia e gênero, 282 Foucault e as mulheres, 290 Freire e a condição das mulheres, 294 Freiras e religiosas -as mulheres consagradas, 299 Freud, Sigismund, 308 Friedan, Betty, 311 Fronteira e fronteiriços(as),
Moncoes Revista De Relacoes Internacionais Da Ufgd, 2012
RESUMO: Com base na perspectiva pós-colonial, que visa responder aos silêncios da modernidade, o artigo situa as Relações Internacionais enquanto ciência, sua proximidade aos interesses anglo-saxões e a consequente construção de objetos de estudo centrados nos temas de guerra e paz. A partir de tal panorama, defende a América Latina como um espaço privilegiado de enunciação, de construção de novas problemáticas e respostas capazes de desenvolver um saber agregador. A voz do subalterno e a importância de trazêlo para o campo de estudos do internacional é o fio condutor do artigo, demarcando a importância de repensar as Relações Internacionais e seu processo de construção do conhecimento.
Obra coletiva organizada pelos Professores Gianpaolo Poggio Smanio, Felipe Chiarello de Souza Pinto, Ana Cláudia Ruy Cardia Atchabahian, Michelle Asato Junqueira e Ana Cláudia Pompeu Torezan Andreucci voltada ao estudo do tráfico internacional de mulheres à luz do Direito brasileiro e internacional.
2018
A presente tese versa a respeito das variadas figuras que a mulher pode representar nas relações internacionais tanto pacíficas quanto conflituosas. Tem como objetivo primordial definir em quais papeis a mulher pode atuar quando da resolução de conflitos. Para alcançar uma resposta satisfatória, analisa previamente determinadas questões. Dentre elas, investiga inicialmente a história das mulheres e seu papel na sociedade, com início no ano 4000 a.C., até o tempo atual. No segundo capítulo, verifica o histórico do movimento feminista e a evolução dos direitos das mulheres mais emblemáticos, tanto em âmbito nacional quanto internacional. No terceiro capítulo, a parte fundamental da obra, perquire os papeis assumidos pelas mulheres atuantes nas relações internacionais, dividindo-as em seis categorias: as mulheres cidadãs, militares, religiosas, políticas, empresárias e no serviço diplomático. Em cada uma das categorias, explana seu significado com base em exemplos históricos e sociais ...
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