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A teoria queer surgiu na década de 90 do século XX e teve como referencial teórico os estudos de Focault e Derrida, além da contemporânea Judith Butler. Ela foi originada do encontro dos estudos culturais norte americano com o pósestruturalismo francês. A palavra queer é traduzida por estranho, excêntrico, raro e extraordinário. Os estudos queer adquire todo seu poder com a invocação que o relaciona com patologias e insultos e representam a transgressão quanto a uma sociedade heteronormativa, destacando a realidade social e cultural de uma minoria excluída -os homossexuais. Vale ressaltar, que esta minoria luta contra a condição de marginal de forma radical, exagerada e excêntrica. Dessa forma, ser queer é pensar na ambiguidade, na multiplicidade e na fluidez das identidades sexuais e de gênero, mas, além disso, também sugere novas formas de pensar a cultura. PALAVRAS-CHAVES: Teoria Queer. Minoria. Cultura. A Teoria Queer surgiu nos Estados Unidos na década de 90 do século XX com a relação entre os Estudos Culturais e o Pós-estruturalismo francês, no intuito de questionar, problematizar, transformar, radicalizar e ativar uma minoria excluída da sociedade centralizadora e heteronormativa. Portanto, representa as minorias sexuais em sua diversidade e multiplicidade, levando em consideração todos os tipos e concepções de sexualidade. _________________________ Mattelart e Neveu (2004) declaram que na relação com os Estudos Culturais, a Teoria Queer é parte de um conjunto que podemos chamar de teorias subalternas, * Mestrando em Critica Cultural pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), especialista em Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e Literaturas, Graduado em letras com inglês pela UNEB e professor do projeto EMITec da Secretária da Educação do Estado da Bahia. ** Orientador do Mestrado em Critica Cultural, Doutor em literatura, mestre em e professor da Universidade do estado da Bahia.
Gênero, Sexualidade e Direito: uma introdução, 2016
A pergunta “O que é Teoria Queer?” não possui uma resposta imediata. Pelo próprio sentido de queer, torna-se contraditório e, de certa maneira, impossível, responder a esse questionamento de forma simplificada. Isso não significa, entretanto, que nada possa ser dito sobre o tema. Assim, este capítulo tem por objetivo elucidar algumas questões acerca dessa Teoria e, quem sabe, provocar o leitor a um estudo mais aprofundado de suas autoras e autores e de seus respectivos textos.
Fênix - Revista de História e Estudos Culturais, 2020
História & Teoria Queer, publicado em 2018 pela editora Devires, é uma das primeiras obras publicadas no Brasil que busca apresentar a potencialidade, os usos e as apropriações da Teoria Queer
Revista Arqueologia Pública, 2019
A ideia de desenvolver este artigo surgiu após muitas reflexões em torno da temática de gênero e da teoria Queer, especialmente após a realização do simpósio Aproximações da Arqueologia Brasileira com a Teoria Queer no IX Encontro de Teoria Arqueológica da América do Sul, ocorrido em Ibarra, Equador, em 2017. Dando continuidade a estes diálogos, proponho apresentar um breve panorama sobre a teoria Queer e os estudos daí derivados, tomando como base as principais referências que vêm contribuindo para a consolidação deste campo de atuação teórica, metodológica e ativista. Apesar de tratar-se de artigo bibliográfico, construirei algumas problematizações acerca de se perceber criticamente a pertinência da teoria Queer no estudo das temáticas subalternizadas e ignoradas pela academia.
Este artigo busca acompanhar viagens de teorias para delinear os contornos principais do encontro entre teoria queer e pensamento decolonial. A tentativa é, de forma inicial e provisória e sem qualquer pretensão de responder definitivamente às questões, formular perguntas como: o encontro entre pensamento decolonial e teoria queer poderia produzir algo mais para que se pudesse falar, como enunciado no título deste artigo, em um “queer decolonial”? Ou seriam teorias incompatíveis, já que o próprio fato de o termo queer estar em inglês sinalizaria uma geopolítica a que o pensamento decolonial buscaria exatamente se contrapor? Haveria algo em comum nessas propostas? Qual é a potência desse encontro e o que poderia produzir? E que movimentos uma leitura queer decolonial desenharia?
Revista Pesquisa Qualitativa, 2018
Resumo: Trata-se de um artigo teórico que tem por finalidade relacionar elementos da Teoria das Representações Sociais e da Teoria Queer, buscando identificar as similaridades e destacar os elementos encontrados na interseccionalidade das teorias e a potencialidade de ambas enquanto aporte teórico e metodológico na produção de conhecimento no interior da pesquisa qualitativa. Palavras-chave: Pesquisa qualitativa; Representação social; Teoria Queer. Abstract: It is a theoretical article whose purpose is to relate elements of the Theory of Social Representations and Queer Theory, seeking to identify the similarities and highlight the elements found in the intersectionality of theories and the potentiality of both as a theoretical and methodological contribution in the production of knowledge within the qualitative research. Este artigo tem como objetivo relacionar elementos da Teoria das Representações Sociais e da Teoria Queer apontando as similaridades no campo teórico e metodológico. Destacam-se os elementos encontrados na intersecção das teorias e a potencialidade de ambas em pesquisas qualitativas. De acordo com Denzin e Linconl (2007) a pesquisa qualitativa surge de uma atribulada história nas disciplinas humanas e fora realizada inicialmente na Sociologia pela Escola de Chicago nas décadas de 1920 e 1930 de forma a determinar sua importância na investigação de sobre a vida de grupos de pessoas, e em pouco tempo, avançou para outras áreas com Educação, Ciências Políticas, Medicina e etc.
Academia de Direito
No ano de 2019 o Supremo Tribunal Federal, em decisão inovadora, decidiu transformar a homofobia e a transfobia em tipo penal definido na Lei de Racismo, contudo, tal qualificação ocorreu por meio de decisão judicial e não pela via comum, a normativa. Sendo assim, o presente artigo objetiva analisar se a criminalização da transfobia no Brasil promovida pela decisão proferida pela Suprema Corte (Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão - ADO - nº 26) traz a proteção necessária buscada pelo crescente movimento social, em defesa das pessoas na condição de transgêneros, chamado movimento queer. A metodologia adotada para o presente trabalho é qualitativa e o método de abordagem é dedutivo, tendo em vista que se parte da premissa que a decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal teve influência da teoria queer e atendeu os anseios do referido movimento, antecipando-se a qualquer previsão legislativa. Conclui-se, através dos estudos realizados, que o movimento queer influencio...
2018
O padrao tradicional e patriarcal de familia sob um vies normatizador foi e continua sendo parâmetro para diversos modelos educacionais que por seculos reproduziram uma educacao heterossexista, racista e excludente. O presente texto se propoe a fazer uma reflexao sobre a escola, a educacao e o curriculo a partir de uma perspectiva pos-critica. E com base nesta abordagem que a teoria queer vem subsidiando estudos e pesquisas que questionam relacoes desiguais dentro da escola. O presente trabalho realiza uma critica a essa concepcao de educacao reprodutora de modelos sociais discriminatorios e questiona ainda inexistencia de espacos dentro da escola e do curriculo para a discussao de temas como diversidade, orientacao sexual, genero, raca e etnia. Este artigo utiliza os pressupostos teoricos de Louro (2000, 2008), Miskolci (2012), e Silva (2007, 2014), dentre outros.
No presente capítulo, começaremos com uma breve história das trajetórias da(s) Teoria(s) Queer nos Estados Unidos, na América Latina e no Brasil. A seguir, discutiremos os conceitos de performance e performatividade, desde suas origens na teoria dos atos de fala de Austin às teorizações atuais de Judith Butler sobre gênero e sexualidade. Depois, examinaremos vários outros conceitos-chave na(s) Teoria(s) Queer, particularmente a heterossexualidade compulsória, a heteronormatividade, o heterossexismo e a matriz heteronormativa. Finalmente, discutiremos possibilidades de transformação social, olhando em particular para o papel da educação e dos/as educadores/as nas mudanças sociais.
Revista de Arqueologia
Este artigo parte de várias perguntas e inquietações que dizem respeito ao lugar dos estudos sobre sexualidade na arqueologia brasileira. Iniciamos apresentando a relação entre os estudos de gênero e os estudos de sexualidade, um pouco do legado da crítica feminista na formação da teoria queer e da perspectiva construtivista em bioarqueologia no que diz respeito às (re)considerações de sexo, sexualidade e gênero. Em seguida, mostramos como se instituiu, ao longo da década de 2000, nos Estados Unidos e nos países de língua inglesa em geral, o que vem se convencionando chamar de queer archaeology ou uma arqueologia informada pela teoria queer. Por fim, terminamos com a análise da exígua produção brasileira sobre sexualidade no âmbito da arqueologia e exortamos para que um campo de estudos de sexualidade comum à arqueologia e à antropologia seja constituído no Brasil.
Revista Gênero
Proposta de síntese histórica desde o pós-estruturalismo e os estudos de gênero até a emergência da teoria Queer. O contexto cultural da língua portuguesa e a tradução da Teoria Queer.Palavras-chave: Homossexualidades; Teoria Literária; Teoria Social
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Diversidade e Educação
Contrafatual, 2023
Revista Ártemis, 2014
A história escrita: teoria e história da historiografia, 2023
Pimenta Cultural, 2023
Revista Periódicus
Revista COR LGBTQIA, v. 1, n. 2, p. 78-89, jan, 2022
Peri - Revista de Filosofia , 2019
Revista Feminismos, 2020
Revista Ciências & Ideias ISSN: 2176-1477