Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
Costa descreve, na sua Corografia Portuguesa, a vila de Ponte da Barca da seguinte forma "da parte sul do rio Lima meya legoa da villa dos Arcos, cujo termo chega até ao padrão do meyo da Ponte, aonde chamão Val de Vez & seis legoas de Viana pela corrente do rio acima ao Nascente, está assentada a Villa de Ponte da Barca, cabeça do Concelho, que algum tempo se chamou Terra da Nóbrega, pelo castello que tem em hum alto monte". Mais adiante escreve que "Tem esta Villa duzentos & cincoenta vifinhos, Cafa de Mifericordia, Hofpital & estas Ermidas, S. Bertholameu, Santo Antonio, Santo Amaro, &Nossa Senhora da Conceição sobre as portas da Ponte" (Costa, Tomo 1, p. 234, sublinhado nosso). A existência de uma ermida dedicada a São Bartolomeu, na Vila de Ponte da Barca, aqui referida claramente na "Corografia Portuguesa" do Padre Carvalho da Costa (1706), é a primeira referência documental que encontramos a este templo cuja origem se deverá situar, com segurança, no século anterior. A devoção ao santo terse -á, lentamente, afirmado e reforçado junto da comunidade barquense, como referências documentais posteriores nos descrevem.
Ao longo das últimas décadas têm sido vários os estudos que apontam uma data para a fundação da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos. A título de exemplo, na obra Barcelos Histórico Monumental e Artístico 1 , afirma-se que a instituição da SCMB se deu em abril ou maio de 1518 e que, na sua primeira Mesa, terá tido como Provedor o Dr. Pedro Nogueira, capitão do terço de serviço de D. Fernando I, 9.º Conde de Barcelos. Já Costa Goodolphim antecipa para 1512 e, embora não haja documentação que o prove, recua ainda ao ano de 1500 como sendo a sua data de fundação, tal se baseando na existência de uma antecessora Confraria da Misericórdia de Barcelos. Já um alvará de D. Manuel de 12 de maio de 1520 2 , determinando a entrega das rendas e administração da gafaria de Barcelos à Misericórdia desta mesma vila, tem sido considerado o documento fundador desta instituição. No entanto, investigação recente veio comprovar a sua fundação no ano de 1499, como nos indica um dos Tombos da Gafaria 3 .
A experiência no trato com a vanguarda da produção artística de sua época possibilitou a Benjamin tanto o desenvolvimento do conceito de alegoria quanto sua aplicação ao Barroco, e não o contrário, observou Peter Burger em sua teoria da vanguarda 1 . Também Lukács qualifica Benjamin como "teórico das vanguardas" 2 : na sua Estética, o filósofo húngaro -mesmo considerando a alegoria uma forma decadente de expressão artística -não se furtou a admirar, como sendo bastante conseqüente, a concepção de Benjamin de que a problemática da arte é a do mundo mesmo 3 . Isto porque os estudos de Benjamin sobre as representações alegóricas partem do modo de percepção e de comportamento humano ante à realidade do seu tempo, a alegorização de seu tempo interessa ao filósofo; Lukács observa que os pensamentos benjaminianos sobre a alegoria "têm sua verdadeira pátria intelectual" nas concepções modernas da arte e podem se "converter em fundamento conceitual da arte de vanguarda" 4 . Embora discorde da doutrina benjaminiana da alegoria, o filósofo húngaro o faz ressaltando "sua acuidade" 5 . A tensão entre o pensamento dos dois filósofos localiza-se na noção de totalidade. Lukács considera que a obra de arte deve, realisticamente, representar uma totalidade abrangente, ainda que contraditória, reconhecível em seu sentido; e para ele, o ressurgimento da alegoria caracterizaria uma visão decadente, uma vez que tal figura sinaliza a ausência de um significado último. Mas para Benjamin, que abre mão de uma totalização dialética sumária, criticar o real, criticar a cultura, talvez signifique também criticar as pretensões de universalidade e normatividade de nossos discursos: não para abrir a porta ao irracionalismo ou a um relativismo desenfreado, mas para ter a paciência de perceber como o detalhe, o particular, o anormal, o estranho, o estrangeiro, podem colocar em questão as normas e as totalidades em vigor. 6 1 BURGER. Theory of the avant-garde, p.68. 2 LUKÁCS. Contra o equívoco do realismo.
retirado do manuscrito proveniente da Casa Cadaval (cota: 848 (M VI 24), hoje na Biblioteca Nacional, escrito por vários autores, entre eles Manuel Severim de Faria e Tomé Álvares.
This masters dissertation in Classical Studies, in the speciality of Greek Literature exposes the investigation made about the concept of parrhesia in the ancient world, with particular attention to the philosopher Philodemus of Gadara. The main purpose of this work is to understand and explain the concept of parrhesia and comprehend it's influence in epicurean thought through the analysis of Peri; parrhsiva~, On Frank Criticism, work of the epicurean philosopher. In order to allow a deeper understanding of parrhesia, it was made an educational, philosophical and social contextualization, from the origins of the concept to the period of Philodemus. The main focus of this dissertation consists in a textual analysis to the aforesaid text of the philosopher, referring the central topics of the work, with special attention to the importance of parrhesia to the epicurean educational system and to the friendship between the members of the philosophical school. It is notorious in this philosophical work the strong relation between parrhesia and medicine, especially in the recurrent comparison between the medical treatment and the parresiastic action.
Revista Moaicum 31, 2020
Resumo: O presente ensaio apresenta a Hermenêutica de Paul Ricoeur, ao mesmo tempo em que aproveita a oportunidade para exercitá-la em um estudo sobre o trágico, centran-do-se numa pequena análise da tragédia Prometeu acorrentado, de Ésquilo, a fim de elab-orar uma tentativa de etnografia do trágico como experiência da qual não se pode fugir. Palavras-chave: Ricoeur. Hermenêutica. Trágico. Etnografia. Zeus. Prometeu.
Construída por volta de 1860, a Casa do Burro Brabo fez parte da formação da cidade de Curitiba, constituindo, portanto, a história do povo curitibano. Porém, o tempo foi mais forte que sua memória, e a degradação e descaso imperaram na obra, deixando o antigo armazém e casa de damas de companhia em situação lamentável. Até que, em agosto de 2010, após um susto de possível destruição, a população se mobilizou para que o tombamento da Casa ocorresse e fosse tida como patrimônio histórico da cidade. Processo que perdurou quinze anos, já que a empresa que comprara a casa visava o lucro com sua demolição e os processos burocráticos não facilitavam a situação. Com o tombamento efetivado e o restauro concluído, mais um capítulo dessa história começara, porém sem conclusão. Visto que apenas a recuperação física da construção não é suficiente, a história que envolve o local precisa ser trabalhada também, visando sua exposição, principalmente, aos moradores da cidade e ao bairro em que se encontra. Palavras chave: Burro Brabo, Patrimônio, Tombamento, Bacacheri.
Todos os direitos reservados e protegidos. Nenhuma parte deste anal poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados sem prévia autorização dos editores.
Revista Noctua - Arqueologia e Patrimônio, 2017
RESUMO: Um batuque doce sobre o patrimônio imaterial de Pernambuco é um trabalho onde se faz uma abordagem social e histórica sobre dois temas profundamente arraigados à história cultural do Estado de Pernambuco. O Maracatu encerra uma manifestação de cultura popular surgida no Brasil durante o período da escravidão, entre os séculos XVII e XVIII, tendo como Pernambuco o seu berço e local de desenvolvimento. Enfoca e revela um rito de origem religiosa em honra aos Reis Magos, trazido pelos colonizadores portugueses como um elo de conversão das crendices indígenas e negras à fé cristã. Na culinária nordestina o bolo é alimento indispensável. Trazido pelos colonizadores portugueses, recebeu nos engenhos de açúcar inúmeras adaptações às suas receitas, tendo Pernambuco um considerável destaque nacional com o "bolo de Rolo" e o "bolo Souza Leão". São duas manifestações culturais, portanto, que enriquecem sobremaneira o patrimônio histórico cultural de Pernambuco. ABSTRACT: A sweet drumming on the intangible heritage of Pernambuco is a work where a social and historical approach is made on two themes deeply rooted in the cultural history of the State of Pernambuco. Maracatu is an expression of popular culture that emerged in Brazil during the period of slavery, between the 17th and 18th centuries, with Pernambuco as its cradle and place of development. It focuses and reveals a rite of religious origin in honor of the Magi, brought by the Portuguese settlers as a link of conversion of indigenous and black crendices to the Christian faith. In the northeastern cuisine the cake is indispensable food. Brought by the Portuguese colonizers, he received in the sugar mills numerous adaptations to his recipes, with Pernambuco having a considerable national prominence with "Rolo cake" and "Souza Leão cake". They are two cultural manifestations, therefore, that greatly enrich the historical cultural patrimony of Pernambuco.
Revista Memento, 2014
Resumo: Refletindo acerca da questão do hermetismo poético, o artigo trabalha com a perspectiva de ampliação das possibilidades significativas deste termo. Com isso, visa, especialmente, atenuar a acepção negativa — tão comum dentro dos estudos literários — atribuída à chamada “poesia hermética”. Para tanto, focaliza a discussão pelo prisma da poesia moderna (e/ou contemporânea) empreendida na obra do poeta paraense, Age de Carvalho. Palavras-chave: Hermetismo. Poesia Moderna. Age de Carvalho.
Texto de apoio para estudantes. Associação Clenardus: Promoção e Ensino da Cultura e Línguas Clássicas
TOSI, Giuseppe. Aristóteles e o Novo Mundo. A controvérsia sobre a Conquista da América” (1510-1573). Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2021 Giuseppe Tosi, 2021
O livro tem a ambição de ser um ensaio sobre a história das ideias, abordando três grandes temas: o debate sobre a legalidade e legitimidade da conquista e suas consequências para a história das Américas e do mundo; a afirmação histórica dos direitos humanos, que encontra nesta controvérsia um momento crucial; e a interpretação do pen¬samento político de Aristóteles a propósito da doutrina da escravidão natural, e das categorias políticas que ele utiliza. O estudo enfrenta a controvérsia no respeito aos textos e aos contextos culturais e históricos em que ela aconteceu; procurando reconstruir o mais fielmente possível o pensamento dos autores envolvidos, num momen¬to crucial para a constituição da modernidade. O objetivo é oferecer, não so¬mente para os estudiosos, mas também para o público não especializado, um guia de leitura e de interpretação do debate.
A CONSTITUCIONALIDADE DO UBER: ANÁLISE DOS ATOS NORMATIVOS MUNICIPAIS PROIBITIVOS, 2017
A presente monografia pretende discutir um tema em evidência no cenário nacional atual: até onde o legislador pode intervir na atividade prestada pelo aplicativo UBER. Para isto, utiliza-se como base a discussão de teses sobre o exame de proporcionalidade de direitos fundamentais que o legislador deve utilizar ao editar ato normativo sobre o tema. Tendo isto em vista, deve caracterizar a atividade prestada pelos motoristas parceiros do aplicativo como transporte privado individual de passageiros, com encaixe respectivo na Política Nacional De Mobilidade Urbana. Analisando-se ainda as Ações Diretas de Inconstitucionalidade propostas no Tribunal de Justiça do Estado da Bahia e no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, os quais já proferiram julgamento do mérito da questão, e também analisar pareceres de renomados juristas no qual reconhecem a intervenção excessiva na ordem econômica promovida pelo este federativo. Por fim, tendo em vista a atuação desmedida em coibir a atividade do aplicativo em âmbito municipal, verifica-se uma atuação deste ente federativo eivada de inconstitucionalidade. Palavras-chave: UBER – Livre Concorrência – Livre Iniciativa – Defesa dos interesses dos consumidores – Ordem econômica – Intervenção estatal – Inconstitucionalidade – Direito fundamental – Princípio da proporcionalidade.
A determinação do significado de um texto ritual de tradição oral não pode ser separada do contexto onde o texto é apresentado. Segundo Ruth Finnegan (2012), o contexto abrange aspetos variados que contribuem para a eficácia da performance; neste caso, inclui a forma de narração, a entonação, a reação do ouvinte, a situação, o local da apresentação, entre outros. Existem várias condições que precisam ser consideradas na implementação do ritual haa uma ween (HUW), tais como; tempo, local de implementação, participantes presentes e animais sacrificiais a serem oferecidos. A preparação dos materiais e o tempo da implementação dos rituais são necessários para facilitar o andamento do ritual (HUW). Local Na realização do ritual, a determinação do local da realização do evento é, certamente, um aspeto muito necessário, inclui também o rito haa uma ween (HUW) na cultura da comunidade tétum de Fohorem. O local de realização do ritual HUW, geralmente, ocorre na "uma lulik laran" 'dentro da casa sagrada' e "rai luan" 'fora da casa sagrada'. O local sacrificial fora da uma lulik, é designado também por "kukun rai luan" 'os ancestrais fora da casa', geralmente encontra-se na "foho lulik" 'montanha sagrada' 1 dentro de "sadan", que está localizado em frente da uma lulik, "ai-hun lulik" 'árvores sagradas' e na "wee matan lulik" 'fonte da água sagrada'. Cada grupo da comunidade em Fohorem tem um lugar próprio para realizar os ritos religiosos. Este lugar corresponde ao sítio onde o grupo em questão, encontra os objetos místicos mencionados acima. Para os tétum, pedras, árvores, e águas que servem como local para realização dos rituais religiosos, são lugares sagrados. Portanto, esses locais devem ser respeitados e protegidos pela comunidade.
ONELLEY, Glória Braga; PEÇANHA, Shirley Fátima G. de A.
RESUMO: Apresentam-se, no presente trabalho, particularidades culturais e estético-literárias do período alexandrino, que, de certa forma, condicionaram a poesia de Calímaco de Cirene, modelo de poetas latinos, entre os quais Catulo. Indica-se, ainda, como o poema de número 66 deste último, tradução para o latim do fragmento 110 de Calímaco, A cabeleira de Berenice, constitui um guia importante para trazer luz aos versos perdidos do referido fragmento calimaquiano e para dar sentido a seus versos remanescentes.
Tellus
Além dos ar gos apresentados até aqui, esse dossiê conta também com relatos ou textos não acadêmicos, enviados por pessoas cujas vidas tocaram ou foram tocadas por Bartomeu Melià, em circunstâncias diversas. O primeiro relato provém da experiência de Melià no Mato Grosso, embora agora assinado por diversas pessoas que trabalhavam no Conselho Indigenista Missionário (Cimi) naquele momento. A primeira autora afi rma que "Melià foi um mestre e um amigo" que a levou a par cipar do livro "Educação Indígena e Alfabe zação". A autora exalta o caráter alegre e simples de Melià, aliado a bagagem intelectual de antropólogo e a a tude interiorizada de profunda vida de oração. Já o segundo relato-"Ao Mestre Melià com reconhecimento e gra dão"-ressalta o aprendizado que obteve com o sacerdote a respeito da vida religiosa "inserida no campo popular e no compromisso com uma nova sociedade". A terceira autora destaca o encantamento causado pela fi gura de Bartomeu Melià para os indígenas que não o conheciam, por ser falante de língua guarani, e destaca, também, seu próprio encantamento pessoal: "ele conseguia transmi r a alma guarani!". 1 MELIÀ Escrito por Elizabeth A. R. Amarante 3 Sim, a presença de Melià, jesuíta vindo da Espanha para trilhar os "caminhos da América", caminhos de muitas culturas, de muitas resistências e também
Revista Eletrônica de História do Brasil, 2007
Resumo: Mateus de Castro nasceu de pais da casta brâmane na Índia, na última década do século XVI e suas ações reverberaram o desejo de superar a condição de subalternidade experimentada pelos nascidos na Índia Portuguesa que se converteram ao catolicismo. O filho de brâmanes e aspirante a sacerdote católico tentou suplantar as restrições sofridas pelos asiáticos, freqüentemente afastados dos cargos civis e eclesiásticos mais valorizados no Oriente Português, em favor dos nascidos em Portugal. A trajetória de Mateus de Castro insere-se no contexto das disputas entre os defensores da Coroa portuguesa (e do padroado régio) e os da Congregação da Propaganda Fide (que buscava o protagonismo de Roma nas missões do Oriente, em detrimento da Coroa), entre o clero nativo e o clero proveniente do Velho Mundo, adicionadas às contendas entre membros de castas rivais cristianizados. Acusado de conjurar contra a Coroa, Mateus de Castro inspirou suspeitas de ter explorado o fato da capital do Estado português da Índia (Goa) consistir em um território encravado entre reinos muçulmanos, além de atiçar os holandeses a invadir os domínios portugueses do Oriente. Mateus de Castro partiu do Oriente em direção à Roma em busca de uma inserção social menos subordinada e suas estratégias lhe renderam a ordenação sacerdotal em 1630, a condição de missionário da Propaganda Fide e conquista do título de bispo-in partibus infidelium-de Crisópolis em 1637. Palavras-chave: Mateus de Castro, Domínios Portugueses do Oriente, Estratégias Sociais. Abstract: Mateus de Castro, born in India in the last decade of the XVI century, was the son of Brahmans.
A detailed and up-to-date study concerning the roman settlement of Casais Velhos, in Cascais. An investigation was developed on this archaeological site, and a thorough analysis on the collection of artifacts that resulted from previous archaeological works carried out at this location, and that are presently found stored at the Museum Conde de Castro de Guimarães. In result, it is proposed to reveal new information on the subject of the chronology of its settlement, as well as demonstrate the urgent need for new archaeological works at this given site, in order to have a better awareness of its context in the roman provincial world.
2014
O Catatau foi escrito entre 1966 e 1975, período em que o Brasil estava sob uma hedionda ditadura militar. No mesmo período, a cultura do país vivia um de seus momentos mais ricos e intensos, oferecendo aos brasileiros manifestações como a Tropicália, o Cinema Novo, o Teatro Oficina, o Cinema Marginal etc. Nosso trabalho pretende demonstrar como o Catatau se situa nesse contexto histórico e, principalmente, como produz uma crítica política ao regime de exceção. Devido a esse posicionamento crítico diante do poder autoritário, acreditamos que o Catatau pode ser considerado um “romance de protesto” e não apenas uma obra experimental ou de vanguarda, como usualmente o livro de Leminski é abordado. Porém, diferentemente dos outros romances de protesto escritos no período chamado pós-64, o Catatau se caracteriza por sua linguagem barroca e pela filiação à longa tradição da literatura carnavalizada. Utilizamos como suporte teórico para a análise do barroco principalmente o trabalho de Severo Sarduy. E para a análise da carnavalização adotamos especialmente os conceitos de Mikhail Bakhtin apresentados nas obras Problemas da poética de Dostoiévski e A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais e também o importante livro de Enylton de Sá Rego, O calundu e a panaceia, no qual o autor estuda as relações entre a obra machadiana e a sátira menipeia.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.