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Resumo: O texto detalha quais são as técnicas composicionais advindas de Messiaen que Almeida Prado já conhecia antes mesmo de seu período de estudos com o compositor francês, entre 1969 e 1973, comparando o 2º caderno de VI Momentos (1969) aos Vingt Régards sur l'Énfant Jésus (1944). O texto traz também quais são as técnicas composicionais utilizadas por Almeida Prado nas Cartas Celestes I (1974) que têm paralelo com as técnicas composicionais de Messiaen utilizadas em La Fauvette des Jardins (1972). Palavras-chave: repertório para piano, análise musical, Almeida Prado, Olivier Messiaen. Abstract: The text details wich are the compositional techniques originated in Messiaen's that Almeida Prado already knew even before their period of study with the french composer, between 1969 and 1973, comparing the 2 nd book of VI Momentos (1969) to the Vingt Regards sur l'Énfant Jésus (1944). The text also contains which are the compositional techniques used by Almeida Prado in the Cartas Celestes I (1974) that have parallel with the compositional techniques from Messiaen used in La Fauvette des Jardins (1972).
An intersection is a nonreproducible connection of a multiplicity of lines consisting by the most varied immanences in the World. Giving credit that it also manifests in the musical field, the present study shows a concrete sample of the intersection in music by centering itself into the relationship between Almeida Prado and Olivier Messiaen, aiming to disclose some of the sonorous potencies absorbed by the Brazilian composer during the period in which he was Messiaen’s pupil, from 1969 to 1973, and put into practice while composing his piano solo piece Cartas Celestes I, from 1974. Therefore, a comparative analytical study has been done between the above mentioned piece, the piano solo pieces VI Momentos, 2nd book - 1969, also by Almeida Prado and La Fauvette des Jardins, 1971, by Olivier Messiaen. Amongst the obtained results, it has been noticed that in the compositional writing of the 1969 piece, Almeida Prado presented a textural exploration with which a parallel with Villa-Lobos cycle of pieces for piano Prole do Bebê nº 2 can be done. Furthermore, the Brazilian composer demonstrated a previous knowledge of some concepts of his future French teacher’s musical production, especially from the technique applied by Messiaen in Vingt Regards sur L'Enfant-Jesus, piano solo piece from 1944. In Cartas Celestes I, piece that is subsequent to Almeida Prado’s studies in France, there were found differences from the 2nd book of Momentos from 1969 and resemblances with the analyzed Messiaen’s piece, La Fauvette des Jardins, proving the hypothesis that there were significant changes in the musical writing of the Brazilian composer in the period. Moreover, it was possible to trace the intersections in the piece of Almeida Prado from 1974 with the production of Ligeti, of Gaussin and of Murail. Hence, it has been identified that the intersection Olivier Messiaen-Almeida Prado presents itself in a rhizomatic way, characterized by the multiple connections, by the decalcomania and by the rhizome’s non reproductability, all presented in Cartas Celestes I making it unique, irreplaceable and original in its historical context and within the Brazilian composer’s developing process.
Sabemos que adjetivos não são recomendáveis mas "extraordinário" como substantivo aqui cabe. Que os pássaros tenham sido seu ponto de partida já pouco importa, ou antes, eles vêm e vão como lhes é próprio, permanecendo a experiência do extraordinário. Os movimentos da música já não se compartimentalizam, são compartilhados em seu todo, o tempo todo. Os silêncios não se fazem apenas ao final da execução de uma obra. O vôo do pássaro é incorporado como parte ativa do seu fazer sonoro. Há pouco tempo ouvi um beija-flor não cantando com o seu bico -ocupado em mergulhar nas flores -mas pelo bater de suas asas, movimento intenso quase inaudível e justamente por isso extra-ordinário. A música de Messiaen ensina-nos esse caminho -o de ouvir o extra no ordinário. Estaria aí talvez uma possibilidade de se fazer uma ponte com o indizível de que nos fala Heidegger. No entanto, atenção, para quem se dispõe a abrir os canais auditivos e escutar sons de pássaros adverte-se que a experiência poderá ser agradável sim mas cansativa quem sabe, e até, como comentou um contemporâneo de Messiaen, desesperadora. Seu caminho, ele nos descreve, não comportava, como supunha aquele comentarista, o desespero, mas uma paciência enorme, amorosa e educadora, primeiro para discernir cada pássaro e seu canto particular (aconselhando para isso as horas do princípio da manhã, por volta das cinco horas), nas posições mais incômodas e menos perturbadoras do ambiente, inteirando-se das nuances do canto de um mesmo pássaro, que variam em situações de amor ou de guerra.
LIMEIRA-DASILVA, V.R., 2015
O estudo que hora resumimos se dedicou a compreender a viagem científica do naturalista galês Alfred Russel Wallace, durante os anos de 1848 a 1852 pela Amazônia brasileira. Buscou dessa forma, destacar a construção dos discursos produzidos em relação aos mundos amazônicos: o natural e o humano, no contexto das rupturas e continuidades das Ciências Naturais oitocentistas. O trabalho visou também compreender de que modo se configuraram as redes de relação, científicas e de sociabilidade, no desenvolvimento da expedição, a qual se debruçou tanto sobre os aspectos ditos naturais, quanto sobre as diversas etnias e culturas nos caminhos dos rios trilhados pelo naturalista. Pensando dessa forma, o estudo dessa viagem científica considerou a simbiose dos saberes locais com o saber autorizado, sem considerar que essas relações estão previamente dadas, mas circunscritas ao encontro dos sujeitos em zonas de contato. A inserção de Wallace nos principais ciclos científicos também foi abordada nesse estudo, contribuindo para compreender sua viagem amazônica como estágio fundamental para sistematizar suas duas principais teorias: da biogeografia e da evolução das espécies por meio da seleção natural.
Este artigo apresenta algumas dimensões da experiência de campo do coletor e naturalista britânico Alfred Russel Wallace na Amazônia, efetuado no período de 1848 a 1852. A partir de seus escritos produzidos na e sobre a região, pretendeu-se enfocar o cotidiano de suas explorações de coleta de espécies e as formas pelas quais interagiu com o ambiente e as culturas dos lugares que visitou. Por último, demonstra-se que a experiência de campo foi fundamental para seu treinamento técnico e formação intelectual, já que foi através dela que o naturalista pôde adquirir habilidades e amadurecer reflexões as quais o transformaram em um filósofo da natureza. Para isso, esta análise valeu-se de recursos metodológicos e fontes de variadas naturezas: apreciação de relatos de viagem; análise da correspondência relacionada aos viajantes Richard Spruce, Henry Bates e Wallace. Por fim, esta proposta de trabalho consiste em analisar as interações de homens de ciência com a realidade da região e avaliar de que modo estas foram cruciais para o sucesso do trabalho de Wallace como naturalista.
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Este livro foi feito da seguinte forma: primeiro, Ira propôs um livro-diálogo em Amherst em fevereiro de 1984, onde Paulo fazia uma residência na Universidade de Massachusetts. Nos reunimos novamente em Ann Arbor, em março, e em Nova Iorque, em maio, para repassar a agenda das questões sobre as quais falaríamos. Depois, em julho, nos reunimos em Vancouver, onde Paulo ministrava um seminário sobre Educação Adulta, na Universidade de British Columbia. Em Vancouver falamos durante oito dias em sessões que duravam três horas cada uma, gravando as conversas. Ira levou as fitas para Nova Iorque e preparou a transcrição. Nos reunimos novamente durante dois fins de semana em Amherst, em fevereiro e março de 1985, para editar o manuscrito e gravar algumas coisas mais. Depois disso, Ira esboçou uma transcrição, e nos encontramos duas vezes, em julho de 1985, em Massachusetts, para terminar de editar o manuscrito. Gostaríamos de agradecer a algumas pessoas que nos ajudaram a fazer este livro. Em Vancouver, Paz Buttedahl nos cedeu preciosamente o espaço para fazer as gravações enquanto o seminário que ela organizava com Paulo transcorria. Yam-Tow Shamash, da U niversidade de British Columbia, nos socorreu com fitas, um gravador profissional e cópias, feitas durante a noite, das fitas que terminavam. Herb Perr, de Hunter College, foi nosso fiel homem do som durante as gravações. Ya-Ya Andrade, da Universidade de British Columbia, nos ajudou nas traduções do português durante as sessões. Cynthia Brown, Nan Elsasser, Patrícia Irvine, Frances Goldin e Arthur Haznin, também, leram rascunhos da transcrição e nos auxiliaram imensamente com suas críticas. Ira Shor / Paulo Freire. Setembro de 1985. * Devido à riqueza da palavra empowerment, que significa A) dar poder a, B) ativar a potencialidade criativa, C) desenvolver a potencialidade criativa do sujeito, D) dinamizar a potencialidade do sujeito, manteremos a palavra no original e em grifo. IRA. O ceticismo e o olhar crítico, o envolvimento apaixonado com a aprendizagem... a motivação de saber que você está descobrindo novos territórios. O professor precisa ser um aprendiz ativo e cético na sala de aula, que convida os estudantes a serem curiosos e críticos... e criativos. PAULO. Exatamente! E outra questão é que quando separamos o produzir conhecimento do conhecer o conhecimento existente, as escolas se transformam facilmente em espaços para a venda de conhecimento, o que corresponde à ideologia capitalista.
Resumo: Coroa e Igreja associaram-se no projeto da colonização, conferindo às ordens religiosas papel essencial. O artigo aborda as complexas relações sociais e políticas dessas ordens entre si e com outros grupos sociais e políticos no Rio de Janeiro. Enfoca-se especialmente a Companhia de Jesus que alcançou ali privilégios consideráveis em grande parte em razão das funções exercidas junto às populações indígenas. Palavras-chave: Missão, Companhia de Jesus, Indios, Rio de Janeiro Colonial, Ordens Religiosas EVANGELIZAR E REINAR: PODER E RELAÇÕES SOCIAIS NA PRÁTICA MISSIONÁRIA DO RIO DE JANEIRO COLONIAL orquanto a primeira e principal obrigação dos reis de Portugal é promover a obra da conversão por todos os meios a seu alcance […]" (BOXER, 1981, p. 227). Esta observação inicial, presente em inúmeros despachos reais dirigidos a autoridades civis e eclesiásticas no além-mar, evidencia a dimensão religiosa da expansão ultramarina portuguesa e aponta para o papel relevante desempenhado pelas ordens religiosas na colonização, como principais agentes do trabalho missionário nas mais longínqüas regiões do Império. Afirmar o ideal religioso da colonização não significa, de forma alguma, subestimar os interesses políticos e econômicos tão fortemente aí associados. Tratase, ao contrário, de enfatizar o vínculo estreito entre esses aspectos, indissociáveis, deve-se dizer, na Europa quinhentista e, sobretudo, nos países ibéricos. O padre jesuíta Antonio Vieira e sua intensa atuação " P
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Desmatamento da Amazônia e as normas internacionais violadas pelo Brasil entre 2019 e 2022, 2022
Itinerarios Revista De Literatura, 1993
Anais do III Colóquio Internacional Poéticas do Imaginário: Amazônia: literatura e cultura, 2012
XV encontro ABRALIC, 2016
Aberto para balanço: ensaios de revisão crítica do modernismo brasileiro, 2022
INTERSEÇÕES E INTERMÍDIAS: LITERATURA, CINEMA E ARTE EM CONFLUÊNCIA , 2019
Museologia e Patrimônio, 2015