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Do "Livro do Desasassocego. composto por Bernardo Soares, ajudante de guardalivros na cidade de Lisboa por Fernando Pessoa
Fonte: http://www.cfh.ufsc.br/~magno/ 1. "O coração, se pudesse pensar, pararia." "Considero a vida uma estalagem onde tenho que me demorar até que chegue a diligência do abismo. Não sei onde me levará, porque não sei nada. Poderia considerar esta estalagem uma prisão, porque estou compelido a aguardar nela; poderia considerá-la um lugar de sociáveis, porque aqui me encontro com outros. Não sou, porém, nem impaciente nem comum. Deixo ao que são os que se fecham no quarto, deitados moles na cama onde esperam sem sono; deixo ao que fazem os que conversam nas salas, de onde as músicas e as vozes chegam cómodas até mim. Sento-me à porta e embebo meus olhos e ouvidos nas cores e nos sons da paisagem, e canto lento, para mim só, vagos cantos que componho enquanto espero.
RESUMO O presente artigo visa investigar os tangenciamentos entre escultura contemporânea e a arquitetura, objetivando demonstrar algumas tendências atuais de inserção de aspectos arquitetônicos na obra de arte. A dilatação da escala das obras de arte na era contemporânea e a desmaterialização do objeto escultórico isolado em detrimento de apropriações espaciais complexas são aspectos comuns à prática artística da atualidade. Há, nesse contexto, um esforço corrente de aproximação entre escultura e arquitetura como elementos pertencentes ao mesmo sistema sígnico de comunicação. Como método de pesquisa, utilizou-se a revisão bibliográfica e a análise crítica tanto de obras de arte modernas quanto contemporâneas, indicando o longo caminho percorrido pela escultura como forma de alcançar sua liberdade plástica e conceitual vislumbrada na atualidade. A pesquisa apontou que, embora a escultura contemporânea seja permeada por um número bastante extenso de discussões teóricas, o papel das poéticas arquitetônicas na elaboração do suporte escultórico na atualidade torna-se cada vez mais recorrente, assim como a dilatação das percepções espaciais e a introdução de um observador não-passivo diante da obra de arte. ABSTRACT This article intends to investigate the common points between contemporary sculpture and architectural poetics, aiming to demonstrate some trends insertion of architectural aspects in work of art. The expansion of the size of works of art in contemporary era and the dematerialization of isolated sculpture at the expense of complex spatial appropriations are common aspects of today’s artistic practice, in its approach between sculpture and architecture as elements belonging to the same signic communication system. As a research method we used the literature review and critical analysis of modern and contemporary art, indicating the long road traveled by the sculpture as a way to achieve their visual and conceptual freedom today. The research indicated that while contemporary sculpture is permeated by a very large of number of theoretical discussions, the function of architectural poetics in the preparation of the sculptural support today becomes increasingly applicant, as well as the expansion of spatial perceptions and the introduction of a non-passive observer in front of the artwork.
Em torno da desobsessãopag. 7 Problema de emergênciapag. 9 Introduçãopag. 11 Primeira Parte -A OBSESSÃO 1 -As influenciações espirituaispag. 14 2 -Companhias espirituaispag. 16 3 -o que é a obsessãopag. 18 4 -Gradação das obsessõespag. 20 5 -As várias expressões de um mesmo problemapag. 22 6 -O que predispõe à obsessãopag. 28 7 -Invigilância: a porta para a obsessãopag. 30 8 -A escravização do pensamentopag. 32 9 -O processo obsessivopag. 34 10 -As consequências da obsessãopag. 36 11 -O obsidiadopag. 42 12 -A criança obsidiadapag. 44 13 -Quem é o obsessor?pag. 46 14 -Modo de ação do obsessorpag. 50 15 -Parasitose espiritualpag. 54 16 -Os ovóidespag. 56 Segunda Parte -A TERAPÊUTICA ESPÍRITA 17 -Tratamento das obsessõespag. 59 18 -O processo de autodesobsessãopag. 61 19 -O valor da precepag. 63 20 -A necessidade da reforma interiorpag. 65 21 -A ação do pensamentopag. 67 22 -O poder da vontadepag. 70 23 -A terapia da caridadepag. 72 24 -Os recursos espíritaspag. 75 25 -Esclarecimento ao obsidiadopag. 77 26 -A importância da fluidoterapiapag. 79 27 -Orientação à família do obsidiadopag. 81 28 -Culto do Evangelho no Larpag. 83 5 -OBSESSÃO E DESOBSESSÃO Terceira Parte -REUNIÃO DE DESOBSESSÃO 29 -A desobsessãopag. 85 30 -A importância da reunião de desobsessãopag. 87 31 -Oração e jejumpag. 90 32 -Equipe da desobsessãopag. 93 33 -O dirigentepag. 96 34 -O doutrinadorpag. 97 35 -A ação dos médiunspag. 102 36 -O médium obsidiadopag. 107 37 -Ação do mundo espiritualpag. 111 38 -O sono durante as reuniõespag. 115 39 -O transcurso das reuniões de desobsessãopag. 117 40 -Tipos de espíritos comunicantespag. 119 41 -Ação dos obsessores contra os grupos espíritaspag. 127 Quarta Parte -A DESOBSESSÃO NATURAL 42 -Profilaxia das obsessõespag. 131 43 -O antídotopag. 132 44 -A desobsessão naturalpag. 133 O problema da obsessão é, cada vez, mais grave, generalizandose numa verdadeira epidemia, que assola as multidões engalfinhadas em lutas tiranizantes. Não havendo morte, no sentido de destruição da vida, o Espírito se despe como se reveste da matéria com os valores que lhe são peculiares, resultado das próprias experiências. Amores e ódios, afinidades e antipatias não se desfazem sob o passe de mágica da desencarnação. Cada indivíduo prossegue fora do corpo, consoante viveu enquanto domiciliado na matéria. Em razão disso, as atrações espirituais, por simpatia quanto por animosidade, vinculam os afetos como unem os adversários no processo do continuum da vida. Os amores se sublimam no ministério do auxilio recíproco, enquanto os ódios fazem que as criaturas se comburam nos incêndios vorazes, que são sustentados pelo combustível das paixões interiores. Não somente o ódio, porém, responde pela alienação por obsessão. Fatores outros, do passado e do presente espiritual de cada um, tornamse a gênese vigorosa desse rude e necessário mecanismo de depuração dos que delinquem... nação e posse; invejas perniciosas, acionando os mecanismos da destruição; mórbidos ciúmes, que rastreiam aqueles que lhes padecem as injunções, insaciáveis; calúnias e traições, que dormiam, ignoradas, e a desencarnação despertou; avarezas da sordidez, que se permitem a insânia de prosseguir arremetendo contra quem lhes ameace a mesquinhez; orgulhos desvairados e suspeitas felinas, em conciliábulos de loucura; toda uma vasta gama de motivos, injustificáveis, certamente, fazemse responsáveis pelas ultrizes perturbações que atormentam, desagregam, anulam ou levam ao suicídio muito maior número de incautos, do que se pode supor. Mecanismos obsessivos há, que se transferem de uma para outra existência -prosseguindo, no interregno da desencarnaçãoreencarnação -em que os litigantes mudam somente de posição -vítimaalgoz, atormentadoatormentadorsem que se desvinculem da urdidura do mal em que se enredam, até que as Soberanas Leis interfiram através da compulsória da expiação libertadora para ambos. Pululam, por isso mesmo, em gigantesco e multiforme quadro, os desvarios por obsessão. Empenharse para minimizarlhe os eleitos danosos na comunidade, socorrendo as criaturas, na penosa injunção, é tarefa de todos nós, desencarnados e encarnados. Iluminar consciências com as diretrizes superiores da Doutrina Espírita, como terapia preventiva, e, ao mesmo tempo, curadora junto aos que sofrem as difíceis conjunturas; aplicarse a psicoterapêutica do passe, da água magnetizada, do esclarecimento evangélico; socorrerse à desobsessão direta; em alguns casos recomendarse a assistência especializada da Medicina, são medidas que não devem, nem podem ser descuradas. O ministério é emergente, por ser um problema de urgência, para o qual estão convidados todos, especialmente os que se filiam ás hastes do Espiritismo com Jesus e tomaram conhecimento com as técnicas, as lições doutrinárias a respeito de tão grave enfermidade da alma. Assim considerando, saudamos, neste livro, mais um apelo veemente e oportuno para o estudo, entendimento e tomada de posição ante o problema, rogando a Jesus que abençoe a sua autora e todos aqueles lidadores encarnados e desencarnados que a auxiliaram na elaboração do oportuno contributo de que ora nos enriquecemos, para o serviço do bem. Manoel Philomeno De Mir anda (Página psicografada pelo médium Divaldo PÁGINA Franco, em 20/7/1980, no Centro Espírita "Caminho da Redenção", em Salvador, Bahia.) Influem os Espíritos em nosso pensamento, e em nossos atos? "Muito mais do que imaginais. influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem." (O LIVRO DOS ESPÍRITOS, Allan Kardec -Questão 459) A assertiva dos Espíritos a Allan Kardec demonstra que, na maioria das vezes, estamos todos nós -encarnados -agindo sob a influência de entidades espirituais que se afinam com o nosso modo de pensar e de ser, ou em cujas faixas vibratórias respiramos. Isto não nos deve causar admiração, pois se analisarmos a questão sob o aspecto puramente terrestre chegaremos à conclusão de que vivemos em permanente sintonia com as pessoas que nos rodeiam, familiares ou não, das quais recebemos influenciações através das idéias que exteriorizam, dos exemplos que nos são dados, e também que influenciamos com a nossa personalidade e pontos de vista. Quando acontece de não conseguirmos exercer influência sobre alguém de nosso convívio e que desejamos aja sob o nosso prisma pessoal, via de regra tentamos por todos os meios convencêlo com argumentos persuasivos de diferente intensidade, a fim de lograrmos o nosso intento. Natural, portanto, ocorra o mesmo com os habitantes do mundo espiritual, já que são eles os seres humanos desencarnados, não tendo mudado, pelo simples fato de deixarem o invólucro carnal, a sua maneira de pensar e as características da sua personalidade. Assim, vamos encontrar desde a atuação benéfica de Benfeitores e Amigos Espirituais, que buscam encaminharnos para o bem, até os familiares que, vencendo o túmulo, desejam prosseguir gerindo os membros do seu clã familial, seja com bons ou maus intentos, bem como aqueles outros a quem prejudicamos com atos de maior ou menor gravidade, nesta ou em anteriores reencarnações, e que nos procuram, no tempo e no espaço, para cobrar a divida que contraímos. Por sua vez, os que estão no plano extrafísico também se acham passíveis das mesmas influenciações, partidas de mentes que lhes compartilham o modo de pensar, ou de outras que se situam em planos superiores, e, no caso de serem ainda de evolução mediana ou inferior, de desafetos, de seres que se buscam intensamente pelo pensamento, num conúbio de vibrações e sentimentos incessantes. Essa 2 COMPANHIAS ESPIRITUAIS "(...) criando imagens fluídicas, o pensamento se reflete no envoltório perispirítico, como num espelho; toma nele corpo e aí de certo modo se fotografa. (...) Desse modo é que os mais secretos movimentos da alma repercutem no envoltório fluídico; que uma alma pode ler noutra alma como num livro e ver o que não é perceptível aos olhos do corpo." (A GÊNESE, Allan Kardec -capítulo 14º, Item 15) A uma simples vibração do nosso ser, a um pensamento emitido, por mais secreto nos pareça, evidenciamos de imediato a faixa vibratória em que nos situamos, que terá pronta repercussão naqueles que estão na mesma frequência vibracional. Assim, atrairemos aqueles que comungam conosco e que se identificam com a qualidade de nossa emissão mental. Através desse processo, captando as nossas intenções, sentindo as emoções que exteriorizamos e "lendo" os nossos pensamentos é que os Espíritos se aproximam de nós e, não raro, passam a nos dirigir, comandando nossos atos. Isso se dá imperceptivelmente. Afinizados conosco, querendo e pensando como nós, fácil se torna a identificação, ocorrendo então que passamos a agir de comum acordo com eles, certos de que a sua é a nossa vontade -tal a reciprocidade de sintonia existente. Não entraremos na questão do livrearbítrio, sobejamente conhecida dos espíritas. Sabemos que a nossa vontade é livre de aceitar ou não estas influenciações. Que a decisão é sempre de nossa responsabilidade individual. O importante é meditarmos a respeito de quanto somos influenciáveis, e quão fracos e vacilantes somos. O Espiritismo, levantando o véu dos mistérios, nos traz a explicação clara demonstrandonos a verdade e, através desse conhecimento, nos dá condições de vencer os erros e sobretudo de nos preservarmos de novas quedas. Fácil é, pois, aos Espíritos, nos dirigirem. Isto acontece com os homens em geral, sejam eles médiuns ostensivos ou não. É que, como médiuns, todos somos sensíveis a essas aproximações e ninguém há que esteja absolutamente livre de influenciações espirituais. Escolher a nossa companhia espiritual é de nossa exclusiva responsabilidade. Somos livres para a opção. No passado, sabemolo hoje, escolhemos o lado das sombras, trilhando caminhos tortuosos, tentadores, e que nos pareciam belos. Optamos pelo gozo material, escolhendo a estrada do crime, onde nos chafurdamos com a nossa loucura, enquanto fazíamos sofrer os seres que de nós se...
Este ensaio pretende construir uma possibilidade de análise de videopoemas tendo em vista os processos de semiose e intersemiose, bem como a poética do tecnológico, possibilitados pelas fricções (Vera Casa Nova) entre as artes -nas formalizações críticas de Roland Barthes.
RESUMO: O presente trabalho parte da leitura de poemas que compõem a obra Do desejo (1992), de Hilda Hilst, com o objetivo de recolocar a dimensão do desejo e de construir novas possibilidades de expressá-lo em sua ontologia, a saber, em suas múltiplas concepções e modos de ser, de forma a encará-lo como uma questão legítima e demasiadamente humana. Ao se deter sobre o ser do desejo, os poemas escancaram o desejo do ser, cuja experiência ambígua reside na combustão erótica propagada entre a falta e o excesso, a dissolução e a unidade dos corpos amantes.
Verbo de Minas, 2020
A partir da definição de abatedouro, feita por Georges Bataille e disposta na seção Dicionário crítico, da revista Documents, de 1929, o presente texto reflete sobre a performatividade no discurso de Luiz Inácio Lula da Silva, ocorrido no dia 7 de abril de 2018, antes de ser levado pela Polícia Federal brasileira, após condenação em segunda instância em um julgamento que ficou conhecido por sua arbitrariedade. Para tanto, contribui o entendimento de performance como episteme, desenvolvido pela performer Diana Taylor, e o entedimento oriundo das tradições orais africanas de que a palavra tem em si potencial de ação, quando lida com a história ancestral de uma comunidade, na qual a transmissão de conhecimento se dá pela voz e pelo corpo, discutido pelo etnólogo maliense Ahmadou Hampaté Bå.
A ESTÉTICA DE NIETZSCHE, 2021
O presente documento tem por objetivo realizar uma síntese referente à concepção estética no pensamento do filósofo alemão Friedrich Nietzsche como fundamentação para a o entendimento da estética do pensamento do eterno retorno a partir dos elementos da cultura da Grécia antiga, sobretudo o pensamento pré-socrático presente na visão da vida do filósofo com a simbologia de Dioniso e Apolo.
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Poéticas da Encruzilhada: Uma análise de dois experimentos acadêmicos à luz da cosmovisão das religiosidades de origem centro-africana no Brasil, 2021
PRÁTICAS DE CORROSÃO, 2020
REVISTA EDUCAÇÃO GRÁFICA, 2017
Revista Ideação, 2020
Circuito Quebraquina, 2021