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Resultam bastante interessantes as pesquisas recolhidas nesta obra. As reflexões sobre a língua, sua estrutura, a aposta por uma gramática comparativa ou a crítica reflexiva sobre os manuais de estudo do espanhol são as propostas dos professores Fátima Aparecida Teves Cabral Bruno (USP), Valdecy de Oliveira Pontes (UFC) ou Pedro Adrião da Silva Júnior (UERN). Trabalhos no âmbito literário, o grande tema tabu, como se vê nos estudos dos professores Orfa Noemi Gamboa Padilla (UERN) ou Girlene Moreira da Silva (IFRN), que encorajam uma luta pela desmistificação da literatura como esse grande objetivo “sem salvação”, sentimento devido talvez a uma formação carente, neste sentido, dos professores. Saber ver, definitivamente, que ler e interpretar um texto adequadamente levará os alunos a uma melhor interpretação do mundo. Um mundo novo que se faz patente através das novas tecnologias, cheio de possibilidades de exploração, como bem mostram os trabalhos dos professores Érica Campos Paiva (UERN) e Tatiana Lourenço de Carvalho (UERN), Cristina Vergnano-Junger (UERJ), Fabrício Paiva Mota (IFRR), Elaine Cristina Forte-Ferreira (UFC), Samuel de Carvalho Lima (UFC) e Vicente de Lima-Neto (UFC) ou Rita de Cássia Rodrigues Oliveira (UERJ). Por último, e não por isso menos importante, nenhuma obra que estude o desenvolvimento de uma língua estaria completa sem as reflexões sobre a metodologia didática e a prática educativa e que nesta obra são analisadas pelas professoras Ester Dias de Barros (UNIPAMPA) e Valesca Brasil Irala (UNIPAMPA), Aline Silva Gomes (UFBA), Paula Barros Raizer (UFSCAR), Regiane Santos Cabral de Paiva (UERN) e Maria Lúcia Pessoa Sampaio (UERN).
O NUBE surgiu pela carência de ensino de espanhol na região de Ibirama, Alto Vale, Santa Catarina. Por isso a ideia de oferecer um curso de espanhol à distância para estudantes da região, de forma a propiciar o contato com o idioma. O NUBE atingiu sua meta em desenvolver, divulgar e disponibilizar o curso de espanhol à distância na cidade de Ibirama e região, através da plataforma Moodle. Uma das etapas de mais importância no decorrer da pesquisa foi a oportunidade de poder mostrar que a tecnologia, vista por muitos como uma inimiga da educação, consegue superar suas metas e ser tão eficaz quanto as outras modalidades de ensino quando utilizada da maneira em que o beneficiado é a sociedade e não mais um indivíduo.
ESTUDOS HISPÂNICOS Língua, Literatura, Ensino, Pesquisa, 2009
HISTÓRIA DO ENSINO DE ESPANHOL NO COLÉGIO PEDRO II , 2021
O ensino de espanhol na educação básica brasileira, oficialmente, remonta ao Colégio Pedro II. Dizemos oficialmente porque, como será apresentado neste livro, algumas escolas ofereceram o ensino dessa língua em seus quadros anteriormente, mas a oferta pelo Colégio Pedro II é verdadeiramente reconhecida como a data inicial e possui um caráter simbólico muito forte, uma vez que se tratava de uma escola pública que servia de modelo nacional e a inclusão da língua representava um gesto a favor da união americana. Dentre as línguas estrangeiras oferecidas no colégio, o espanhol foi a última a ser implementada, após concurso, em 1919. Desde a sua fundação, em 2 de dezembro de 1837, a escola vinha oferecendo regularmente inglês e francês, além de, eventualmente, alemão e italiano. Também estiveram presentes as línguas clássicas: o latim e o grego. O espanhol, além de ter sido a última língua a surgir nos bancos escolares do Colégio Pedro II, teve sua estreia marcada não por um interesse real do reconhecimento da sua importância, mas, como já dito, tratou-se de um gesto político. Sua permanência inicial foi bastante breve, contudo retornou algum tempo depois como disciplina obrigatória com caráter de lei. Atualmente, por conta da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a situação do ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desconsiderando o inglês, é, no mínimo, deprimente. Na contramão da situação brasileira, no Colégio Pedro II, o espanhol ainda goza de prestígio, sendo a segunda língua ofertada para metade dos alunos dos Anos Finais do Ensino Fundamental e a única para uma boa parcela dos estudantes do Ensino Médio. Nesse sentido, o Departamento de Espanhol foi fundado em fins de 2014 e vem se desenvolvendo velozmente, demonstrando-se, assim, sua força e importância na instituição. Este livro pretende repensar criticamente a situação do ensino de espanhol no Colégio Pedro II (e no Brasil, muitas vezes) ao longo de um espaço de um século (1920-2020); lembremos que o primeiro concurso para professor de espanhol no Colégio Pedro II ocorreu em 1919, mas as aulas só tiveram início em 1920. A visão crítica que propomos nos permite uma revisão histórica para refletir sobre o que temos hoje e o que planejar para o futuro. Para esse longo trabalho, que durou mais de cinco anos, contamos, em sua maioria, com professores e ex-professores de espanhol do colégio. Além disso, contamos com um professor também do colégio, mas do Departamento de História, e um único autor totalmente 5 externo à instituição, mas em cujas pesquisas uma visão histórica do ensino de espanhol (e, consequentemente, o Colégio Pedro II) está fortemente presente. O livro se divide em três partes. A primeira delas se intitula “Repensando o Colégio Pedro II e o ensino de espanhol”; essa parte busca apresentar algumas informações históricas sobre o colégio, em “Para além da poeira dos séculos – uma breve história crítica do Colégio Pedro II”, de Eduardo Borges de Carvalho Nogueira, e o papel da educação linguística em espanhol no nosso país, em “O espanhol no Colégio Pedro II: uma história de pioneirismos e de resistências”, de Dayala Vargens e Viviane Antunes. A segunda parte, denominada “Um século de ensino de espanhol no Colégio Pedro II (apesar da descontinuidade)”, apresenta, detalhadamente, como se deu (e ainda se dá) o trabalho com a língua espanhola no Colégio. Para tanto, realizamos uma divisão da oferta de espanhol na instituição em sete fases, com um capítulo para cada uma delas. O primeiro capítulo, “A institucionalização do ensino da língua espanhola no Colégio Pedro II”, de Anselmo Guimarães, trata do início do ensino de espanhol no Pedro II, como um gesto de agradecimento ao governo uruguaio, período que durou de 1920 a 1925. Em seguida, “O ensino de espanhol no Colégio Pedro II de 1942 a 1961 – A obrigatoriedade do ensino de espanhol em nível nacional”, de José Ricardo Dordron de Pinho, Maristela da Silva Pinto e Viviane Mendonça de Menezes Guimarães, discute o período de quase 20 anos em que todo o país devia oferecer espanhol no Ensino Secundário, seguindo o que determinava a Reforma Capanema. O capítulo seguinte, “O ensino de espanhol no Colégio Pedro II de 1961 a 1984 – Um período de permanência e de exclusão”, de José Ricardo Dordron de Pinho, Rachel Monnier Ferreira e Fernanda Panaro, trata da fase sobre a qual se tem menos informação; nem sequer foi possível descobrir se o espanhol esteve presente em todo o período. Optamos por delimitá-lo dessa maneira por ele corresponder, inicialmente, ao momento da promulgação da 1ª LDB, quando o espanhol deixou de ser obrigatório, mas continuou sendo oferecido no colégio, e o momento em que passou a ser oferecido em atividades extraclasse, tema tratado no capítulo seguinte. Dando continuidade à segunda parte do livro, o capítulo “O ensino de espanhol no Colégio Pedro II (1985 a 1988): disputas e resistência na busca por um espaço de legitimidade”, de Maria Cecília do Nascimento Bevilaqua, trata do período em que o espanhol foi oferecido no colégio em um novo contexto, como atividade extraclasse: o 6 chamado Clube de Espanhol; essa atividade se realizou pela atitude de uma professora de outro departamento formada em espanhol. A mesma autora, em “Um olhar sobre o ensino de espanhol no Colégio Pedro II (1991-1995): reflexões sobre conhecimento, currículo e sociedade”, discute a retomada do Clube de Espanhol, mas, dessa vez, as atividades do Clube foram realizadas após concurso público com o objetivo de contratar professores para tal fim. Os dois últimos capítulos, “A inclusão do espanhol no currículo de 1996 a 2013: um período em franca ebulição”, de Isabela Maria de Abreu, Luziana de Magalhães Catta Preta e Patrícia Carvalho de Onofre, e “O Espanhol como Departamento no Colégio Pedro II”, de Amanda Lilian Aguiar de Barros Mesquita, Daniele Gomes Cabral, Elen Fernandes dos Santos e Liliene Maria Hanovich Novaes da Silva, tratam da inclusão efetiva do espanhol no currículo. A diferença é que o primeiro desses capítulos remonta ao momento em que tal inclusão se deu, ainda no Departamento de Línguas Estrangeiras Neolatinas, e o segundo corresponde ao momento em que alcançamos plena autonomia, com o desmembramento do departamento anterior e a consequente criação do Departamento de Espanhol, com todos os benefícios dessa independência. Por fim, a terceira parte, cujo título é “Sobre o ensino de espanhol anterior ao Colégio Pedro II e o ensino da literatura hispânica no CPII”, conta com dois capítulos. O primeiro, “O ensino de espanhol no Brasil anterior ao Colégio Pedro II (1821-1919)”, de Anselmo Guimarães, traz informações relativas à oferta de espanhol em escolas brasileiras antes de sua inclusão no Colégio Pedro II. Em “Literatura, dependência cultural e espanhol Língua Estrangeira no Colégio Pedro II”, de Antonio Andrade, discute-se o ensino da literatura de povos hispânicos no referido colégio em momentos em que não havia qualquer vinculação com a língua. José Ricardo Dordron de Pinho (Organizador)
Revista Intersignos, 2013
Este artigo tem como objetivo apresentar uma abordagem enunciativa (MAINGUENEAU, 2002) dos estudos da linguagem, visando contribuir para a utilização didática do conceito de gêneros do discurso (BAKHTIN, 2000) no ensino de Espanhol como Língua Estrangeira (E/LE) no nível da educação básica. Buscamos, no desenvolvimento do texto, sistematizar fundamentos teóricos com relação aos conceitos de gêneros do discurso e tipologias textuais (descrição, narração e argumentação) e sua aplicação na elaboração de materiais didáticos de E/LE mediados por temáticas específicas.
Este trabalho demonstra a utilização de flashcards e mapas mentais, apoiada pela Teoria Conectivista e pela Teoria da Atividade para o ensino de espanhol como língua estrangeira. Através desses recursos tecnológicos e teorias educacionais, desenvolveu-se uma pesquisa aplicada com duas turmas do ensino fundamental de espanhol, em uma escola pública no estado do Rio Grande do Sul, da qual participaram 50 estudantes. Através de pesquisas (WAZIR et al., 2018; RAHMA, 2016; NAIR; FAREI, 2017), observa-se a eficácia da utilização de flashcards e mapas mentais de maneira separada. Contudo, o presente estudo tratou de unificar essas propostas de maneira inovadora, a qual resultou em um aumento médio de quase um ponto nas notas finais dos alunos da disciplina, se comparados o ano da aplicação do estudo com o anterior. Da mesma forma, qualitativamente foram observados ganhos tanto na aquisição da língua estrangeira, quanto no engajamento dos aprendizes e professores envolvidos. PALAVRAS-CHAVE: mapas mentais; flashcards; aprendizado de espanhol. ABSTRACT: This work demonstrates the use of flashcards and mind maps, supported by Connectivist and Activity Theory for the teaching of Spanish as a foreign language. Through these technological resources and educational theories, an applied research was developed with two classes of elementary students of Spanish in a public school in the state of Rio Grande do Sul, where 50 students participated. Through researches (WAZIR et al., 2018; RAHMA, 2016; NAIR; FAREI, 2017), the effectiveness of using flashcards and mind maps is observed separately. However, the present study tried to unify them in an innovative proposal, which resulted in an average increase of almost one point in the final grades of students of the discipline, comparing the year of the study to the previous one. Likewise, qualitatively gains were observed both in the acquisition of the foreign language and in the engagement of those learners and teachers involved.
bATALHA ESPIRITUAL, 2024
Pregando a Palavra de Deus 3º Revisão CUIABÁ-MT-2023 "Persegui os meus inimigos, e os alcancei, e só voltei depois de haver dado cabo deles. Esmaguei-os a tal ponto, que não puderam levantarse; caíram sob meus pés. Pois de forças me cingiste para o combate e me submeteste os que se levantaram contra mim".
Revista da Associação Internacional de Lusitanistas, 2010
Este artigo analisa a coletânea da correspondência, ativa e passiva, de Mário de Andrade e Carlos Drummond de Andrade, pensando em como essa troca de leituras foi produtiva para a poesia e para a noção de artista que os dois elaboraram juntos.
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LICENÇAS DE CONSTRUÇÃO PARA EMPRESAS: UMA ABORDAGEM JURÍDICO-ECONÔMICA DO CASO BRASILEIRO, 2016
Bitcoin: um novo meio de troca que beneficia o usuário, 2014
Línguas & Ensino, 2021
Interfaces - Revista de Extensão da UFMG, 2021