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PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP
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Este trabalho se propõe a analisar o Estado como agente criador e mantenedor da dominação das relações sociais da população existente no território, com vistas à manutenção de uma ordem social e garantia da coexistência. Nas relações sociais, as bases da dominação compreendem o controle dos recursos de dominação. A articulação desigual da sociedade em classes sociais seriam o diferenciador no acesso ao controle desses recursos. O Estado, neste contexto, tem por objetivo influenciar e dirigir a sociedade em busca de uma coexistência e coesão social e, para tal, se utiliza de meios para manter a sociedade sob controle, em prol de um bem comum. O eixo desse controle sobre a sociedade é a tensão entre a liberdade e segurança. O que vai fundamentar essa tensão é o perigo. Este é inerente à liberdade e condição necessária para governá-la.
cce.ufsc.br
Resumo -Riane Eisler propõe em sua Teoria da Transformação Cultural, que os grupamentos humanos são governados basicamente por uma transição gradual entre dois modelos antagônicos, o de Parceria e o de Dominação. O Primeiro se baseia na mútua confiança entre grupos diferenciados da sociedade e recíproca colaboração, já o Segundo no controle coercivo e opressivo de um ou mais grupos sobre outros. O texto aqui apresentado procura efetuar algumas considerações sobre a forma e as práticas de dominação no estágio atual de nossa sociedade.
Revista Práxis e Hegemonia Popular
Este estudo pretende analisar as categorias de Estado Integral, Dominação Burguesa e Sociedade Civil, a partir da produção de três autores: A. V. Dantas, M. A. Pronko e Guido Liguori. Como base para este material, analisamos o artigo Estado e Dominação Burguesa: revisitando alguns conceitos (2018), dentre os vários pressupostos analisados nos Cadernos do Cárcere de Antonio Gramsci. Um em específico carrega significado especial, dada sua atualidade e poder de síntese, o do equívoco (político) da compreensão do que é o Estado (no sentido integral: ditadura + hegemonia). Compreender a natureza do significado de Estado integral possibilita apreender a dinâmica capitalista em alguns níveis fundamentais, como por exemplo: a existência de classes antagônicas em lutas. Liguori (2003) assinala que o conceito central dos Cadernos não é o de sociedade civil, mas o de um Estado ampliado (Integral), e que Estado e Sociedade (mas também estrutura e superestrutura) apresentam-se em seus escritos c...
MTA Law Working Papers
A substituição da ordem de organização centrada na nação-estado pelo quadro institucional da ordem mundial-monetária de organização teve duas consequências opostas para a soberania dos Estados individuais. Por um lado, o domínio dos Estados soberanos por forças globais aumentou enormemente, e a utilização das oportunidades decorrentes da sua soberania - para proteger a sua própria indústria contra a erosão dos preços globais, para manter mão-de-obra qualificada localmente, para se defenderem contra o capital especulativo, etc. - está bloqueado por tratados internacionais que institucionalizam a ordem internacional global, deixando os poderes das legislaturas e governos estatais vulneráveis ao controlo das empresas multinacionais mundiais. Dentro da União Europeia, este é ainda mais o caso de Estados Membros individuais que de outra forma conservam a sua soberania. Além disso, esta vulnerabilidade é ampliada em países, como a Hungria, onde a maior parte da produção e o sistema bancário e financeiro já está nas mãos do capital global. Por outro lado, contudo, o valor da soberania, que se tornou mais formalizada em resultado do acima exposto, é ampliado porque a única grande limitação aos grupos dominantes do capital global que entraram no país - e o compraram - é a maioria legislativa e o seu governo, que depende dos votos de milhões, e isto também se aplica à confiança na autonomia face às decisões dos órgãos da União. Eles podem manter esta autonomia sob pressão até certo ponto, mas a eficácia do seu capital investido e a harmonia da União só podem ser asseguradas através da cooperação com as forças da soberania nacional. O facto de esta dependência das forças das potências mais vastas ser "apenas" económico-financeira e, ao contrário da antiga dependência imperial soviética, não pode, com base nas próprias premissas da ordem mundial, atacar militarmente os países resistentes que confiam na sua soberania, traz a soberania para o centro em grande medida. Nesta perspectiva, a soberania, sustentada por instituições jurídicas internacionais, nunca foi tão importante para os Estados da Europa Central e Oriental como nas últimas décadas.
2003
A soberania do instante contra o poder dominador por EDUARDO GUERREIRO BRITO LOSSO Doutorando em teoria literária, (Ciência da Literatura), professor da Universidade Estácio de Sá em teoria da literatura Palavras-chave: soberania, poder, política, gozo I-INTRODUÇÃO Hoje a reflexão sobre a política se defronta com um enigma, composto de interrogações que outrora eram respondidas com a mais firme das certezas: qual é o valor central que determina a luta pela emancipação? O que, qual tipo de poder restringe ou anula a liberdade dos sujeitos? Contra o que lutar? Que tipo de luta é valida e é possível de se empreender hoje? O enigma seria, então, fundamentado por uma questão central. Não somente aquela de teor heideggeriano, que enunciaria "qual é o ser da política" e, sim, de maneira mais propriamente política: como pensar a ontologia da política relacionando seu espaço originário, suas relações de básicas poder e seu papel na determinação fundamental da existência?
Renegociar a Centralidade do Estado em Moçambique
Faces da História, 2018
Este artigo evidencia algumas mudancas de significados que o conceito de soberania sofreu na Modernidade. O autor do Direito das Gentes, Emer de Vattel, e os principios da sociedade de mercado podem ter influenciado em alguma medida tais mudancas. No mundo ibero-americano essas mudancas podem ser observadas nas paginas do Correio Braziliense, publicado por Hipolito Jose da Costa em Londres. Nele o jornalista teceu criticas a alguns dos principais ministros joaninos e a Regencia deixada pelo Principe em Portugal antes de sua partida para o Brasil. Hipolito tambem elogiou as Juntas Governativas que se formaram na peninsula iberica durante a invasao napoleonica. Em ambos os casos, o conceito de soberania da nacao guiou a pena de Hipolito. Do mesmo modo, a soberania incorporou muito dos discursos politicos constitucionalistas surgidos na peninsula e nas Americas, o que destaca a importância desse conceito aos estudos que se dedicam a tais tematicas.
O presente artigo tem como objetivo construir um esboço sobre a função da psicologia apontando qual seu real interesse desde sua chegada em solo brasileiro até o surgimento da psicologia comunitária nos anos 90. Analisamos diversos teóricos para tentar construir um modo de compreensão sobre as implicações da psicologia na contribuição que esse saber oferece a classe dominante. Em nossa reflexão apontando para quais interesses e interesses de quem a psicologia defendeu. Traçamos uma análise critica que argumenta a psicologia como saber que centra-se em controlar o comportamento humano e imputar-lhe responsabilidade naturalizando questões que legitimem contextos de opressão, exploração e espoliação. Argumentamos que a psicologia não pensa em transformar a sociedade em beneficio da maioria da população, mas estagna seu desenvolvimento nesse sentido e desenvolve-se cada vez mais em sentido cientifico estrito com objetivo de manter o status quo, pois é nessa concepção de desenvolvimento que a mesma tem sua gênese. Defendemos que a psicologia é um saber implantado no Brasil por sua capacidade de ajustamento e que essa percepção dos governos acerca do instrumento cientifico psicológico foi um facilitador em sua difusão em um solo fértil que desejava emergir enquanto autônomo. O presente artigo oferece uma possibilidade argumentativa acerca de como a psicologia é um saber genuinamente policialesco e tendencioso e busca ser um facilitador no processo de reflexão e na descoberta de novas possibilidades práticas, teóricas e epistemológicas acerca do assunto.
Política & Sociedade, 2020
O artigo busca analisar a possibilidade de conciliar o conceito weberiano de dominação carismática com as democracias contemporâneas e com líderes que não rompem com as normas institucionais. A partir da análise exegética de Weber, chegamos a uma definição de dominação carismática que se baseia primordialmente na relação afetiva dos seguidores com o líder em razão de seu caráter extraordinário. Contestando outras interpretações, argumentamos que essa definição é compatível com líderes democráticos sem perder a eficiência de sua aplicação a casos subversivos. Finalmente, para além de Weber, apresentamos algumas possíveis aplicações do conceito a partir de três elementos ideais-típicos: intensidade, difusão e direção do carisma. Esse modelo pode incluir carismas autoritários e antiautoritários e explicar o comportamento dos seguidores em medidas que envolvam os líderes.
Política & Sociedade, 2021
Neste artigo recuperamos temas republicanos, como não dominação, tirania e escravidão, no anar-quismo clássico, para expor os limites da revitalização republicana neorromana contemporânea. Para anarquistas, o Estado-nação moderno e a propriedade privada são antitéticos à liberdade como não dominação, atuando como limites estruturais à liberdade em vez de como meios para sua realização. Reanalisamos os fundamentos dessa crítica, propondo dois argumentos. Primeiro, que um comprometimento, seja com o Estado ou com a propriedade privada, representa um com-prometimento moral e ético positivo sem fundamento que enviesa a teoria negativa de liberdade que republicanos contemporâneos buscam desenvolver. Segundo, que o comprometimento moral com o Estado faz com que o republicanismo neorromano seja essencialmente conservador. Teorias anarquistas da liberdade como não dominação vão muito além do que a revitalização republica-na parece permitir, abrindo novas possibilidades para inovações institucionais e constitucionais, permanecendo ao mesmo tempo consistentes com o valor normativo nuclear do republicanismo, a não dominação.
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Etic@: Revista Internacional de Filosofia Moral, 2023
em ernando Henrique Cardoso Alejandro Foxley, merica Latina - Desafios da Democracia e do Desenvolvimento . Elsevier, 2009
Novos Estudos - CEBRAP, 2020
Direito, risco e sustentabilidade: abordagens interdisciplinares, 2017
Tempo Social, 2021
Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, 2003
Direito Público, 2012
Literatura e Autoritarismo, 2014
Revista da Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, 2013
Justiça, Teoria Crítica e Democracia. Volume II, 2018
Revista dos Tribunais, 2020
Revista de Sociologia e Política, 2003
XV Mostra de Iniciação Científica, Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, 2015