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Resumo Existe na cidade da Covilhã um vasto património industrial que após os anos áureos da indústria regional foi sendo desactivado. Muitos destes edifícios acabaram abandonados, tornando-se alvo de factores de deterioração externos que levaram a que exista hoje um enorme património edificado em avançado estado de degradação. Em caminho inverso surge a Universidade da Beira Interior, assumindo um importante papel na reabilitação e reconversão de uma vasta área destes edifícios, sendo simultaneamente responsável pela recuperação da identidade da cidade, numa política de preservação da memória colectiva. Atendendo à homogeneização que se tem vindo a verificar nas transformações sociais da cidade, apresenta-se um caso de estudo, elaborado com o objectivo de dar continuidade à metamorfose iniciada pela via académica, à qual se segue a materialização e o empreendedorismo pós-formação, proporcionando e incentivando novas vias para o desenvolvimento da economia local, ao mesmo tempo que se reabilitam os preceitos do desenho urbano.
RESUMO Desde cedo que a cidade da Covilhã, localizada no interior centro de Portugal, preconizou um forte sentido industrial na ocupação, crescimento e desenvolvimento do seu território. Este artigo apresenta-se como uma base de estudo, onde se propõe uma análise ao percurso e influência industrial, que se evidencia hoje no estado de cidade actual, com fortes marcas territoriais, arquitectónicas e sociais. Numa primeira fase aborda-se a relação da cidade com a indústria, com as vicissitudes do lugar, com os edifícios construídos e com as necessidades que se impunham, que se complementa com o estudo da organização, crescimento e disposição urbana, ressalvando a envolvência/pertinência do epíteto cidade-fábrica com o qual ficou conotada a cidade. Numa segunda fase, tendo como objectivo a salvaguarda e o interesse patrimonial sobre o objecto edificado, assim como o delinear de estratégias e de novas formas de materialidade que reestruturem uma nova funcionalidade para os edifícios industriais desactivados, abandonados e/ou em estado de ruína, expõe-se um caso de estudo, através de um projecto arquitectónico de reabilitação e reconversão para o edifício de uma antiga tinturaria de lanifícios (Tinturaria Petrucci), construído na década de 30 do século passado, cujo conceito se centra na importância na estrutura urbana da cidade e cuja adaptabilidade inclui os conceitos de integração, cooperação e unidade funcional.
6001723) Instituto Politécnico da Guarda Escola Superior de Turismo e Hotelaria 1º Ano da Licenciatura de Turismo e Lazer Resumo A Covilhã, cidade da Beira Interior, sempre foi conhecida pela quantidade de fábricas de lanifícios. A grande maioria delas encontram-se já desativadas ou até mesmo abandonadas. Desta forma surge a necessidade de preservar e reutilizar alguns desses espaços industriais tão caraterizantes do território da Covilhã, requalificando-os ou adaptando-os a novas funções culturais, económicas, etnográficas, que possam realçar/dar vida a este património. Palavras-chave: Património Industrial, requalificação, preservação, instalações industriais;
No contexto actual, caracterizado pela crescente globalização e pela evolução contínua das necessidades e dos desejos dos indivíduos, as cidades enfrentam novos desafios, tornando-se crucial assegurar a promoção e valorização das cidades. Neste âmbito o marketing desempenha um papel chave na identificação das necessidades, desejos e interesses dos diferentes públicos da cidade, bem como, na procura efectiva da sua satisfação e preservação do seu bem estar, em particular e da sociedade em geral. Para o efeito utilizam-se conceitos e ferramentas de marketing com um enfoque similar ao das empresas. Este artigo visa o estudo da identidade das cidades apresentando uma proposta de modelo conceptual e aplicando o modelo de estudo da identidade das cidades ao caso concreto da cidade da Covilhã. Este estudo evidencia as contribuições que o marketing poderá aportar no que diz respeito ao desenvolvimento das cidades, dando especial ênfase à identidade das cidades.
2018
Se nos interrogássemos como é possível criar uma construção individual e/ou coletiva a partir de um lugar presente na nossa memória descritiva e afetiva-sobre a qual revíssemos nela mesma os sentimentos afetivos e decadentes do espaço, por nós projetados, e ao mesmo tempo, o que este projetou e projeta na nossa memória , certamente encontrar-nos-íamos como pertencentes a esse mesmo espaço (Pollak, 1992). Neste modo, a compreensão da alteração do lugar é igualmente percecionada como uma interrogação sobre o mesmo, pois essa alteração poderia assim quebrar os elos estabelecidos entre a memória, a afetividade e a identificação pessoal e coletiva. Se compreendemos assim uma atitude cíclica entre estre processos a identificação, como a afirmação do Ego do lugar e este no Ego é a mais profunda relação que revivemos quando recordamos o mesmo. Como tal, a investigação decorrenteassente numa metodologia de caráter fundamentalmente qualitativo-estabelece um paralelo entre os pontos anteriormente afirmados, como o processo de produção e reprodução do espaço, neste caso particular o Mercado do Bolhão na Cidade do Porto, e os seus comerciantes. Questionando, assim, a intrínseca relação que os comerciantes têm com o mercado e de que forma está assim enraizada nos seus seios familiares, são, ao mesmo tempo, interpretados os processos de mudança do tecido urbano na cidade do Portoatravés de uma compreensão histórica e mediática dos mesmos na cidade e para a cidade. Albergando, portanto, uma posição histórica sobre o mercado e os processos de reabilitação e renovação do tecido urbano, criamos a necessidade de compreender onde é localizado simbolicamente o Mercado do Bolhão neste mesmo processo de mudança e como este é percecionado na cidade e para os comerciantes, propondo uma nova projeção futura para o mesmo. Palavras-chave: Mercado do Bolhão, histórias de vida, comerciantes, cidade, reabilitação, requalificação. De volta à cidade.
Mana, 2011
O artigo, apresentado anteriormente como conferência proferida em concurso, trata dos usos da antropologia social do trabalho no momento em que grande número de grupos de trabalhadores, numa escala internacional, é atravessado por transformações atingindo identidades coletivas anteriormente construídas. Argumenta-se que, se a memória coletiva é um instrumento para a transformação social, certas grandes transformações também estimulam a demanda premente por uma memória objetivada e transmissível. Além disso, a memória, ela própria, transforma-se ao longo do tempo de acordo com as necessidades e as disputas do presente, podendo tornar-se, em certas circunstâncias, um elemento de coesão ou, inversamente, um campo de novos conflitos sociais. Procura-se mostrar que as especificidades históricas dos grupos de trabalhadores como os apresentados no texto podem ser estratégicas para o avanço do conhecimento, ao se chamar a atenção para certas configurações de vontades coletivas e de imponder...
2014
RESUMO Cada lugar é percebido a partir do conhecimento que já se tem ou adquire do lugar. A leitura dos espaços é feita quase que inconscientemente, pois as associações são instantâneas. No entanto, não é raro passarmos ou visitarmos lugares e não conseguirmos interagir com o espaço a partir da significância originalmente atribuída. Com o objetivo de abrigar os colégios da Universidade, quando D. João III a faz retornar à Coimbra, a Rua da Sofia é aberta com imensa importância. Sua imagem e significância foram registradas em sua toponímia de "rua da sabedoria", pois a rua era percebida pelos objetivos de sua ocupação principal. Da mesma forma, os seus colégios receberam significância pela leitura da importância atribuída à rua. Esses diálogos iconológicos entre o espaço e seus objetivos e a percepção dos usuários ou transeuntes tornaram-na num dos elementos chave de seu desenvolvimento. À medida que há alteração do espaço (suas edificações e objetivos), a leitura do mesmo ...
Revista Gestão Industrial, 2006
O presente artigo pretende apresentar e discutir as transformações provocadas pelo novo paradigma industrial de produção ágil/ enxuta/ flexível e pela revolução tecnocientífica, em curso na sociedade atual, na organização industrial e no mundo do trabalho. Dessa forma, destacam-se as novas exigências de (re)qualificação profissional, advindas do processo, e os meios de aprendizagem inseridos nessa dinâmica. O referencial utilizado baseia em revisão de literatura pertinente ao tema, envolvendo os conceitos abordados com um caráter exploratório. Palavras-chave: paradigma de produção ágil/ enxuta/ flexível, crise no mundo do trabalho, educação e (re)qualificação profissional. 1. Introdução O processo de globalização em curso na economia atual vem impondo aos formuladores de políticas de desenvolvimento a busca de novos conceitos e de novas formas de se pensar a organização produtiva, principalmente em nível microeconômico, tais como: novos tipos de estruturas organizacionais mais "enxutas" e flexíveis, a partir de novas bases tecnológicas, condicionadas, em particular pela revolução na microeletrônica; novos princípios e arranjos na organização do trabalho, priorizando as formas de trabalho em grupo de profissionais multifuncionais; novos modelos de arranjos produtivos, além de outros conceitos e aplicações. Dessa forma, os atuais sistemas de produção implicam, em particular, na intensificação da incorporação das inovações derivadas da revolução tecnocientífica e, nesse âmbito, as crescentes exigências de maior qualificação profissional colocam em evidência a importância desse tema para
estudoprévio: revista do centro de estudos de arquitectura,cidade e território da Universidade Autónoma de Lisboa, 2019
Metálica, 2016
Inicialmente denominado como Bairro Económico do Calhabé, ainda antes de inaugurado, esta operação urbana em Coimbra recebeu simbolicamente o nome de Bairro Marechal de Carmona em homenagem deste estadista português, no âmbito do seu octogésimo aniversário, a 24 de novembro de 1949. Posteriormente, e decorrente do processo revolucionário de abril de 1974, esta zona residencial, edificada no sítio conhecido como Planalto da Quinta da Cheira, seria rebatizado de Bairro Norton de Matos (BNM). 2 1 Citação extraída de Atmosferas, Editorial Gustavo Gili, Barcelona, 2006, p. 25. 2 José Norton de Matos foi opositor ao Marechal Carmona nas eleições de 13 de fevereiro de 1949. Todavia, apesar do grande apoio popular, temendo fraudes eleitorais e represálias, este desistiu de disputar a presidência da República. 3 Esta política havia sido iniciada através do Decreto-Lei nº 23052 de 23 de setembro de 1993, onde se autoriza a construção de casas económicas, em colaboração com as câmaras municipais, corporações administrativas e organismos do estado. Ao abrigo destas diretivas foram inaugurados os bairros da Ajuda e do Arco do Cego, em Lisboa, e o da Arrábida, no Porto. No caso de Coimbra, esta política teve grande incremento na década de quarenta e continuou na seguinte, com a construção de bairros como o do Loreto, das Sete Fontes (Celas), da Fonte do Castanheiro, da Conchada, Marechal Carmona (Norton de Matos), de Santa Clara, de S. Jerónimo (Cumeada) e Lomba da Arregaça (ver Santana, Ana Paula, "Génese e desenvolvimento da habitação social em Coimbra", Cadernos de Geografia, nº 17, FLUC, Coimbra, 1998, p. 195).
2016
Dissertação de mestrado integrado em ArquiteturaAs cidades são por natureza aquilo que Aneta Szylak define para os edifícios, como um palimpsesto. Esta definição transporta uma ideia subjacente de que nos é permitido rescrever a cidade, sempre que o seu conteúdo se esgota. Os edifícios ou espaços pós-industriais dominam um pouco por todo a europa a imagem das cidades, sobretudo aquelas que foram sujeitos ao processo de industrialização que marcaram os Séc. XIX/XX, no caso concreto, a Cidade de Fafe integrada na região do Vale do Ave. O trabalho apresentado tem por base esta síntese e incide na antiga “Fábrica da Alvorada”, edifício atualmente em ruinas, e procura perceber e especular sobre aspetos que tem que ver com a arquitetura, com a história e com a posição que este edifício assume na cidade pós-industrial. Assumindo como valido e pertinente a ideia de que este é um edifício palimpséstico1, na qual é possível discernir as sobreposições que se verificaram ao longo da sua históri...
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O Municipalismo na Covilhã medieval Das Origens Romanas à Atribuição do Primeiro Senhorio, 2020
V Seminario Internacional de Investigación en Urbanismo, Barcelona-Buenos Aires, junio 2013
Revista Crítica de Ciências Sociais, 2012
REVISTA ARA, 2023
Interagir: pensando a extensão, 2006
Pequenas Cidades no Tempo., 2021
Análise Psicológica, 2014
Porto na cidade: questões expandidas , 2023
Educação & Sociedade, 1997
A PRODUÇÃO DO TERRITÓRIO: FORMAS, PROCESSOS, DESÍGNIOS, 2019
Reconversão e Reabilitação do Teatro-Estúdio Mário Viegas em Lisboa, 2004
Revista CPC USP, 2017