RESUMO O presente trabalho dispõe sobre avaliação da aprendizagem no processo de construção do conhecimento. O ato de avaliar faz-se presente em qualquer metodologia utilizada. Cada pedagogia tem um modelo de avaliação que, às vezes, não é compreendido na sua essência devido à superficialidade com que é estudado. A avaliação diagnóstica é um instrumento para auxiliar professor e aluno no desenvolvimento da aprendizagem. O " erro " é compreendido como articulador de novos saberes, e a " zona de desenvolvimento proximal " , como a unidade de medida para compreender a lógica que a criança está formulando. PALAVRAS-CHAVE: erro " construtivo " , mudança da prática e respeito à diversidade. INTRODUÇÃO O ato de avaliar está presente em todas as atividades de sala de aula. A clareza do ato é que nem sempre está implícita para todos os que fazem parte do processo. Argumentos como baixo salário, excesso de aulas para ministrar e poder sobreviver, salas de aula superlotadas, ausência de recursos didáticos mais sofisticados, entre outros, distanciam o educador da sua função social, excluem da discussão pontos realmente imprescindíveis, fazendo desaparecer da fala assuntos pertinentes à melhoria da qualidade de ensino, como um planejamento de qualidade e uma avaliação inclusiva. Optar por uma avaliação exige que se defina o tipo de mundo que se quer ter. Pode-se perpetuar o status-quo como também pode-se transformar a sociedade, sendo que por trás do tipo de avaliação está o tipo de homem que se pretende formar: submisso ou autônomo, que apenas se submete a pensamentos ou que pensa por si mesmo. Há muito se vem trabalhando com uma avaliação autoritária. Como a maioria dos educadores são frutos dessa prática, têm dificuldade de redimensioná-la. Fundamentação teórica para uma prática libertadora existem várias. O conhecimento superficial dessas teorias muitos educadores têm. Entretanto, para transformar o que está impregnado é preciso uma análise crítica do que se está fazendo e de suas conseqüências, bem como um estudo profundo para que não se desista na primeira barreira. De acordo com a PROPOSTA CURRICULAR DE SANTA CATARINA (1998, p.88): " O conhecimento no âmbito da escola exige, antes de mais nada, uma mudança de postura que só pode advir de um trabalho crítico em que as pessoas concernidas