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Revista Transdisciplinar de Letras, Educação e Cultura da UNIGRAM - a InterLetras, 2021
RESUMO:O objetivo deste trabalho é trazer a visão da surdez, a partir de discursos de pesquisadores surdos, e é baseado na pesquisa de mestrado de Santos-Silva, que foi realizada na Faculdade de Educação da Unicamp e fundamentada especificamente em vários teóricos surdos. A pesquisa traz alguns conceitos que buscam romper com o paradigma que aponta a surdez como algo patológico. Os apontamentos dos pesquisadores surdos suscitam relevantes reflexões que contribuem com desconstruções de conceitos enraizados há anos, e assim, permitem que novas considerações surjam. Estes pesquisadores defendem a singularidade linguística como uma diferença e não deficiência. Refletir sobre a surdez à partir da ótica da epistemologia clínica, sem associá-la a pessoa surda, seu modo de vida, sua cultura e identidade, fortalece o estereótipo de que este indivíduo tem alguma doença que deva ser curada, o que não condiz com o que os surdos defendem! Os autores que embasaram a pesquisa oferecerem subsídios, principalmente para área da educação e à toda sociedade para que não mais associe a pessoa surda à uma incapacidade, a uma deficiência. Em nossa sociedade é muito comum encontrarmos pessoas ouvintes com o paradigma de que os surdos apresentam algum tipo de deficiência e, portanto, não possuem aptidão para aprender de forma efetiva. Entretanto, na área acadêmica encontramos um significativo número de pesquisadores surdos que comprovam através de suas pesquisas, que esse rótulo associado aos surdos não condiz com a realidade, uma vez que, o que se comprova que existe, é uma diferença linguística.
2010
O objetivo do presente artigo é proceder a uma análise dos livros de literatura infantil Cinderela Surda e Rapunzel Surda, focalizando os sentidos produzidos sobre identidades e diferenças. As análises desses livros pretendem contribuir para a discussão da produção de uma literatura surda, que está vinculada às discussões sobre cultura e identidade. Na investigação desses materiais, os textos e as imagens produzidas evidenciam que os autores buscam o caminho da auto-representação do grupo de surdos, através da luta pelo estabelecimento do que reconhecem como suas identidades e suas diferenças. Tais evidências estão no uso da língua de sinais, em suas formas de narrar as histórias e/ou de adaptar histórias clássicas, tendo como base suas formas de existência, suas formas de ler, traduzir, conceber e julgar os produtos culturais que consomem e que produzem.This article aims to present an analysis of the fairy tales, Deaf Cinderella and Deaf Rapunzel, focusing on the meanings produced ...
Que dziga vertov confessasse haver feito um de seus filmes para cem espectadores, coisa é que admira e consterna. o que não admira, nem provavelmente consternará é se esse filme não tiver os cem espectadores de vertov, nem cinquenta, nem vinte e, quando muito, doze. dez? talvez cinco. trata-se, na verdade, de uma obra difusa, na qual eu, o autor, se adotei a forma livre de um Chris Marker, ou a "tristeza de vala" de um Fernando pessoa, não sei se lhe meti algumas rabugens ácidas de geometria. pode ser. assim é a humanidade. Só vê geometria. Filmei esses estudos com a câmera da galhofa e a luz da revolta, e não é difícil antever o que poderá sair desse conúbio. a revolta a tudo ilumina, e a galhofa me faz rir às vezes. acresce que a gente grave não achará no filme seu romance usual, ao passo que a gente frívola achará nele umas aparências de puro romance. ei-lo aí: fica privado da estima dos graves e do amor dos frívolos, que são as duas colunas máximas da opinião. Mas eu ainda espero angariar as simpatias da opinião, e o primeiro remédio é fugir a um prólogo explícito e longo. o melhor prólogo é o que contém menos coisas, ou o que as diz de um jeito obscuro e truncado. Conseguintemente, não contarei adiante os processos extraordinários que empreguei na composição desses longos cinquenta e um minutos e vinte e três segundos, trabalhados cá com apenas duas pernas e uma câmera. isso seria curioso, e extenso, e aliás, proveitosamente desnecessário ao entendimento da obra. por isso, a obra em si mesma é tudo: se te agradar, fino espectador, pago-me da tarefa; se te não agradar, pago-te com uma canção e adeus.
Journal of Research in Special Educational Needs, 2016
A presente pesquisa buscou evidenciar o estado da arte das pesquisas sobre o ensino de Ciências para estudantes surdos, de 2012 a 2017, a fim de traçar um panorama dos últimos estudos da área, suas tendências e suas principais considerações. Para isso, foi realizada uma pesquisa do tipo estado da arte e, para a construção do corpus de dados, foram utilizados os resumos de artigos publicados em revistas científicas, trabalhos de conclusão de cursos, dissertações e teses. A partir da análise dos dados, foram elaboradas categorias e explicitadas tendências e desafios presentes no campo. Os resultados demonstram que estão em eminente crescimento as pesquisas nesse campo e elas estão sendo articuladas aos referenciais teóricos que embasam o ensino de Ciências para estudantes ouvintes. This study aimed to highlight the state-of-the-art in research on Science teaching for deaf students from 2012 to 2017, in order to outline an overview of the latest studies in the area, as well as their trends and main considerations. For that, a state-of-the-art research was carried out and, for the construction of the data corpus, abstracts of papers published in scientific journals, course conclusion papers, Masters thesis and Doctoral dissertations were used. From the data analysis, categories were elaborated and trends and challenges in the field were made explicit. The results demonstrate that research in this field is in imminent growth and they are being articulated to the theoretical frameworks that underpin the teaching of Science for hearing students.
Pensares em Revista, 2018
O reconhecimento da língua de sinais como língua natural implica a sua compreensão como instrumento modulador de imagens e discursos relativos às identidades e aspectos da cultura surda: a opção pelo plural é centrada na condição heterogênea e histórica destas duas instâncias. Nesse sentido, reconhecemos os sujeitos surdos não como entidade homogênea e cristalizada - o surdo - mas como pessoas imersas em diferenças, em situações culturais híbridas e inseridas em um panorama pós-moderno. Aqui, ressaltamos os surdos falantes de Libras como primeira língua e que a reconhecem como uma força motriz fundamental para a tessitura de identidades e de traços culturais relevantes para a organização de suas vivências. Para Skliar (1988), os Estudos Surdos poderiam ser pensados como um programa de pesquisa no qual as culturas surdas e suas comunidades deveriam ser percebidas pela clave da “diferença, a partir de seu reconhecimento político”. Concordamos que é fundamental pensar politicamente a ...
ASSIS SILVA, C. A. Cultura Surda: agentes religiosos e a construção de uma identidade. São Paulo: Terceiro Nome, 2012.
2023
RESUMO: Este ensaio tem como objetivo apresentar algumas reflexões acerca da relação entre a surdez como diferença linguística e os Estudos Surdos e Culturais, afastando o estereótipo clínico da deficiência. Para alcançar o objetivo proposto neste ensaio, utilizamos uma abordagem metodológica qualitativa em pesquisa bibliográfica, com base na seguinte questão de estudo: "como os Estudos Surdos e Culturais contribuem para a compreensão da surdez como diferença linguística e cultural, afastando o enfoque clínico de deficiência?" A consulta a obras de pesquisadores, como Brito (1979), Felipe (1991), Skliar (1997) e Quadros e Karnopp (2004), entre outros, foram fundamentais para as reflexões propostas neste ensaio. Associar a Libras à deficiência mantém a pessoa surda como deficiente, incapaz e incompleta. Abordar a surdez sob uma perspectiva médica-terapêutica pressupõe que ela pode ser reabilitada ou curada. Ao adotar a perspectiva dos Estudos Culturais, a surdez é vista como uma diferença e a pessoa surda é reconhecida como sujeito linguístico minorizado, com culturas próprias ou culturas surdas.
Revista Nova Paideia - Revista Interdisciplinar em Educação e Pesquisa, 2021
Nesta reflexão, é importante destacar que os surdos integram um grupo de minoria linguística e cultural e há anos são submetidos a processos de exclusão devido a práticas ouvintistas. Por isso, acredita-se que uma boa saída para buscar alternativas que contribuam com a inclusão acadêmica e social das pessoas surdas seja intervenções a partir da realidade deles. Mas para isso é necessário conhecer a realidade de um aluno surdo e como se deu a sua formação acadêmica. Nesse sentido, este artigo tem como objetivo apresentar os relatos de um aluno surdo do Instituto Federal de Brasília - IFB, evidenciando como ocorreu o ensino da Língua Portuguesa - L2, e a aquisição da Língua de Sinais – L1 e a partir disto contribuir com o desenvolvimento de propostas educacionais efetivas para a comunidade surda. Para isso, foi realizada uma entrevista, na qual estavam presentes as pesquisadoras, o sujeito estudo de caso e duas intérpretes de Libras que integram o Núcleo de Apoio às Pessoas com Necess...
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Revista Trabalho, Direitos e Política Social, 2021
Revista Brasileira de Educação Especial, 2018
Revista Brasileira de Educação Especial, 2009
Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, 2022
Instrumento Revista De Estudo E Pesquisa Em Educacao, 2014
Revista Brasileira de Alfabetização, 2021
Lingua Literatura E Ensino Issn 1981 6871, 2007
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), 2023