Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
A Amazônia ensina que a massa de água e floresta visível num simples sobrevôo da região esconde uma grande diferenciação interna quando descemos ao terreno. Também a urbanização (cidades e redes urbanas) apresenta diferenciações resultantes de complexos processos de territorialização ocorridos nos últimos trinta anos. É um quadro diverso daquele de décadas passadas, quando Belém era considerada a 'capital regional' da Amazônia, 'subordinando' Manaus, Rio Branco e Porto Velho . Tratarei brevemente de algumas questões da urbanização regional e suas relações com o governo local.
In Matos, R. e Suarez, W. Desigualdades , redes e espacialidades emergentes no Brasil, 2010
A rede urbana tem uma importância decisiva para a dinâmica espacial e, portanto, para o desenvolvimento regional e nacional, principalmente quando considerado em sua dimensão territorial. Não existe região sem um centro que a estruture e organize o território sob sua influência ou jurisdição. A manifestação mais concreta dos níveis de integração territorial em uma determinada região é a estruturação de seu sistema urbano. Pode-se afirmar que o estágio de desenvolvimento da rede urbana nacional revela os níveis de integração produtiva e financeira entre as regiões e, consequentemente, do conjunto do território nacional. A consolidação da rede urbana corresponde historicamente à fase da industrialização pesada, quando os fluxos entre cidades e entre elas e o campo passam a ser estáveis e permanentes, formando uma estrutura dinâmica e individualizada, que pode ser descrita como uma região territorialmente integrada. Não se trata apenas da urbanização enquanto processo geral, pois a lógica da divisão territorial e da concorrência no interior do conjunto dos setores produtivos dominantes faz com que as cidades se organizem hierarquicamente em rede, isto é, como um conjunto articulado por fluxos materiais e imateriais que se diferencia de sua manifestação particular, ou seja, de cada um dos núcleos urbanos que a integram.
RDE - Revista de Desenvolvimento Econômico, 2010
O trabalho analisa o estado atual da organização espacial do sistema educacional do Estado de Roraima relacionando-o com a sua rede urbana e discutindo questões de centralização e descentralização. A capital, Boa Vista, concentra a maioria das instituições de educação por dependência administrativa. Entretanto, existem em todos os municípios a pré-escola municipal, o ensino fundamental municipal e estadual e o ensino médio estadual. No ensino superior, Boa Vista concentra 108 dos 164 cursos superiores do Estado. Observa-se, desde 2001, o surgimento e expansão do ensino superior privado em Boa Vista e, desde 2005, do ensino superior estadual na capital e em mais 11 municípios do Estado, nas sedes municipais e, surpreendentemente, em três muito pequenas localidades. O artigo conclui apontando a necessidade do planejamento integrado da educação em Roraima, valorizando sua perspectiva espacial para a otimização dos recursos.
Formação histórica e econômica do Norte Fluminense. …, 2006
Rede urbana, história urbana, processo de urbanização
Atlas Nacional do Brasil, 2022
Texto que faz parte do Atlas Nacional do Brasil 2022, apresentando leituras teóricas da rede urbana e sua aplicação pelos estudos do IBGE.
Boletim de Geografia, 2020
O objetivo da pesquisa foi analisar o rural e o urbano da Amazônia brasileira, a partir da abordagem territorial, sendo uma alternativa a atual abordagem político-administrativa adotada pelo IBGE. Metodologicamente, seguiu-se os preceitos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE, 1994) e os parâmetros propostos por Veiga (2001; 2002) à realidade brasileira, a partir da população e densidade demográfica. Categorizou-se os municípios da região em três classes: os essencialmente urbanos, os relativamente rurais e os essencialmente rurais. Os dados foram oriundos dos Censos Demográficos de 2000 e 2010 (IBGE, 2000; 2010). Como principais resultados, ficou constatado que mais de 85% dos municípios da Amazônia brasileira enquadraram-se como essencialmente rurais, no ano de 2010, no qual concentraram somente 36,51% da população da região, isto em uma extensão territorial de mais de 76% de km 2. Os municípios essencialmente urbanos somaram o total de 20, ou seja, 4,44% da região e congregaram 45,08% dos residentes, em apenas 3,66% do território regional. Foram 44 municípios como relativamente rurais, com 18,40% dos habitantes, em uma faixa territorial de 20,05% de km 2. Portanto, a Amazônia brasileira ainda é uma região rural do Brasil. Esses resultados se refletiram nos estados, com exceção de Tocantins que se mostrou eminentemente rural, com uma população de 67,07% morando em municípios essencialmente rurais. Palavras-chave: Rural. Urbano. Delimitação Territorial. Amazônia Brasileira. ABSTRACT: The objective of the research was to analyze the rural and urban Brazilian Amazon from the territorial approach, an alternative to the current political-administrative approach adopted by IBGE. Methodologically, it followed the precepts of the Organization for Economic Cooperation and Development (OECD, 1999) and the parameters proposed by Veiga (2000; 2001) to the Brazilian reality, based on population and population density. The municipalities of the region were categorized into three classes: essentially urban, relatively rural, and essentially rural. The data came from the 2000 and 2010 Demographic Censuses (IBGE, 2000; 2010). As main results, it was observed that more than 85% of the municipalities of the Brazilian Amazon were essentially rural, in 2010, in which only 36.51% of the population of the region in a territorial extension of more than 76% of km 2. The essentially urban municipalities totaled 20, that is, 4.44% of the region and congregated 45.08% of the residents, in only 3.66% of the regional territory. There were 44 municipalities as relatively rural, with 18.40% of the inhabitants in a territorial band of 20.05% of km 2. Therefore, the Brazilian Amazon is still a rural region of Brazil. These results were reflected in the states, with the exception of Tocantins, which was eminently rural, with a population of 67.07% living in mainly rural municipalities.
Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, 2020
O ano de 2020 marcou a primeira pandemia do século XXI causada pela COVID-19, doença transmitida pelo vírus SARS-CoV-2. Tendo surgido na cidade chinesa de Wuhan, o vírus se espalhou rapidamente para outras partes do mundo, chegando ao Brasil no final de fevereiro. Desde então, a população brasileira acompanha atônita a difusão espacial do vírus no território nacional. A entrada no país deu-se por São Paulo, maior e mais importante centro urbano do Brasil, e hoje está presente em todos os estados. Neste texto trataremos especificamente do estado de Minas Gerais, com o objetivo de analisar as relações entre a dinâmica espacial da COVID-19 e a configuração da rede urbana mineira. Para tanto, tomamos como base os dados disponibilizados pelo IBGE, bem como da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Os resultados permitem uma série de reflexões sobre a dinâmica espacial da doença, particularmente sobre seu processo de difusão, bem como sua forte relação com as interações e...
CADERNOS FNRU - O direito à cidade, os ODS e as políticas públicas, 2021
Formacao, 2013
Este artigo tem como proposito apresentar algumas particularidades da articulacao espacial da denominada Amazonia Setentrional Amapaense (ASA), sobretudo, a partir da dinâmica da urbanizacao do estado do Amapa e da estruturacao de sua rede urbana. Tal dinâmica sera tratada atraves de consideracoes sobre a urbanizacao da Amazonia e a condicao complexa de sua rede urbana, do processo de urbanizacao concentrada ocorrido na ASA, da centralidade urbana exercida pela aglomeracao urbana Macapa-Santana e da caracterizacao de uma rede urbana constituida por pequenas cidades. A escala de analise sobre essa sub-regiao amazonica teve como orientacao metodologica a nocao de redes de proximidade territorial e utilizou-se da pesquisa de dados indiretos obtidos junto ao Censo Demografico Brasileiro de 2010, do estudo da Regiao de Influencia das Cidades - REGIC, de referencial bibliografico sobre urbanizacao, cidades e rede urbana na Amazonia, alem de ter se valido de observacoes empiricas feitas durante trabalho de campo pelos principais eixos fluviais e rodoviarios de circulacao e articulacao dos nucleos urbanos dessa porcao do espaco amazonico.
Revista Geotemas, v.12, E02207, 2022
A rede urbana pode ser entendida como uma articulação mútua entre as cidades que se estabelece a partir dos fluxos de pessoas, mercadorias, capitais e informações. Os estudos sobre rede urbana têm priorizado análises que contemplam prioritariamente cidades médias, grandes cidades e metrópoles, devido a esta carência, torna-se relevante os estudos com foco nas cidades locais, no intuito de compreender o papel por elas desempenhado na rede urbana. Nesse sentido, essa pesquisa teve por objetivo compreender a participação da cidade de Assú na composição e reestruturação da rede urbana estabelecida no Rio Grande do Norte. Para tanto, utilizamos como metodologia uma breve revisão bibliográfica sobre o tema, baseada nas obras de Silveira (2003), Santos (2003, 2005, 2006, 2013, 2018) Coelho (2013) Corrêa (2012, 2015, 2016), Dias (2000, 2020), Catelan (2013), Bezerra (2016). Para pensar a inserção de Assú na rede urbana potiguar, a pesquisa se apoiou em dados secundários como a oferta dos serviços de saúde (DATASUS), acesso ao ensino superior (UERN e FACESA), comércio e os serviços bancários. Posteriormente, iniciamos a análise dos dados, para espacializá-los foram elaborados mapas de fluxo com o uso da ferramenta de geoprocessamento Quantum Gis 3.10 (Qgis 3.10). Atualmente, observamos que Assú atua como uma cidade centralizadora de fluxos, refletindo a sua atuação na rede urbana interiorizada do estado do Rio Grande do Norte, assim configurando na sua organização espacial.
Revista Geográfica de América Central, 2011
A rede urbana, articulando centros urbanos por suas funcionalidades, apresenta uma forma de compreensão da produção, circulação e comercialização das mercadorias. A análise das redes urbanas do Amazonas representa um esforço para interpretação na escala local. A proposta deste trabalho é aprofundar a discussão do tema para a escala da Amazônia Brasileira considerando o mercado de bagres e da cesta básica regionalizada como temas articuladores das cidades do Rio Solimões. As redes urbanas temáticas estudadas apontaram para algumas perspectivas da rede urbana do Amazonas e da Amazônia. Em ambas são perceptíveis as influências da sazonalidade do rio Solimões, a partir da produção rural (maior na vazante pelas culturas de várzea) e dos transportes quanto à rota (diferenciada pelos atalhos) e custo (maior na vazante, pois os barcos não chegam diretamente até as cidades). A natureza das mercadorias caracteriza os nódulos da rede urbana. Produtos de origem industrial têm Manaus como principal nódulo, enquanto alguns dos itens in natura como os bagres não obedecem a hierarquia oficial. Os aspectos abordados são específicos às duas redes estudadas e, por influenciarem a rede urbana do estado e da região, apresentaram-se indicadores válidos para considerações sobre o tema.
Revista Paranaense De Desenvolvimento Rpd, 2011
Este artigo sumariza os resultados do estudo Caracterização e Tendências da Rede Urbana do Brasil, o qual tem por objetivo analisar a atual configuração e as tendências de evolução da rede urbana, enfocando as transformações ocorridas no processo de crescimento demográfico, funcional e espacial das cidades brasileiras. É também sua finalidade contribuir para a definição de estratégias de apoio à formulação e à execução da política urbana nacional, bem como subsidiar as políticas setoriais e territoriais. Esse trabalho incorporou os estudos Regiões de Influência das Cidades, Tipologia dos Municípios Brasileiros e Aglomerações Urbanas para Fins Estatísticos, elaborados no âmbito do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e abrangeu os processos econômicos gerais e regionais nas décadas de 80 e 90 que estão na base da estruturação e do desenvolvimento da rede urbana. A análise resultou em três produtos referenciais básicos: a hierarquia da rede urbana, os sistemas urbano-regionais e as aglomerações urbanas do Brasil.
Brazil: territory and society at the beginning of the 21st century-the history of a book i Resumo Discutimos os principais conceitos e argumentos que nortearam as escolhas de pesquisa e as reflexões do livro O Brasil: Território e Sociedade no início do século 21, escrito em coautoria com Milton Santos. O artigo corresponde a uma conferência ministrada no workshop "Cidades na Amazônia: 15 anos de reflexões-cidades, redes e ambientes urbanos", Núcleo de Estudos e Pesquisas das Cidades na Amazônia Brasileira (NEPECAB), Universidade Federal do Amazonas em 2010. Em primeiro lugar, buscamos caracterizar brevemente as condições políticas e epistemológicas presentes na década de 1990, no momento da elaboração da pesquisa e do livro. Em segundo lugar, tratamos da ideia de território usado, conceito basilar na obra, sua gênese e desdobramentos. O terceiro ponto aborda o problema da totalidade e as partes ou, em outras palavras, da formação socioespacial e das regiões, assim como a necessidade de elaborar uma teoria maior e uma teoria menor, ao tempo que sugerimos uma teoria das mediações para traçar um retrato do país. Num quarto momento explicamos o plano analítico e o plano sintético que definem a estrutura do livro e os aspectos metodológicos e operacionais enfrentados no processo de pesquisa. Finalmente, refletimos sobre as relações intrínsecas entre método e política, tanto na interpretação do presente quanto no reconhecimento de tendências no futuro. Palavras chave: território usado; divisão territorial do trabalho; globalização; epistemologia; teoria das mediações. Abstract We debate the main concepts and arguments that guided the research choices and reflections in the book O Brasil: Território e Sociedade no início do século 21, written in conjunction with Milton Santos. The article corresponds to a presentation given at the workshop "Cities in the Amazon: 15 years of reflection-cities, networks and urban environments", at the Study and Research Center for Urban Centers in the Brazilian Amazon (NEPECAB), Federal University of Amazonas, in 2010. Firstly, our intention was to briefly characterize the political and epistemological scenario of the 1990s, when the field research for the book was carried out. Secondly, we dealt with the idea of occupied territory, the underlying concept of the project, its genesis and later happenings. The third point covers the issue of totality and its parts, or, in other words, socio-spatial formation and the regions, as well as the necessity to develop a greater theory and a lesser theory, at the same time we suggest a theory of mediations to outline an overall picture of the country. Fourthly, we explain the analytical plan and the synthetic plan that define the structure of the book and the methodological and operational challenges faced during the research process. Finally, we reflect on the intrinsic relationships between method and policy, both in the interpretation of the present and in the recognition of future tendencies. INTRODUÇÃO noção de território, mas a de território usado Entregar a palavra ao território para pela sociedade. explicar a Nação era uma ideia longamente Não parece excessivo lembrar que, na acalentada por Milton Santos, com quem década de 1990, quando o projeto do livro foi tivemos a honra e o privilégio de trabalhar. elaborado, o contexto histórico revelava Embasados na pesquisa que estávamos condições epistemológicas e políticas pouco realizando, nossa pretensão era escrever um favoráveis a uma interpretação abrangente do livro que fizesse falar o Brasil a partir do seu território nacional. Do ponto de vista do território. Entretanto, o conceito que método, havia um relativo abandono das despontava como chave para um melhor explicações totalizadoras ou, em outras entendimento do país não era meramente a
Revista Geográfica de América Central, 2011
A estrutura urbana do estado de Roraima, Amazônia setentrional brasileira, aqui é analisada através da geografia, buscando entender esse lugar, através de suas singularidades, no que se refere à estrutura urbana local. Examinamos a estrutura urbana de Roraima, para entender o papel de Boa Vista nesse contexto, em função da primazia urbana exercida por essa cidade. Refletimos os processos determinantes para esse arranjo da urbanização, onde se configura uma macrocefalia urbana numa fronteira política e de assentamento. Investigamos a relação entre espaço e tempo para entendermos as diferentes ações que aqui se impuseram e o movimento do fenômeno urbano e suas singularidades locais. Sendo assim, destacamos que, apesar da simplicidade do conjunto urbano roraimense com apenas quinze cidades, tem-se uma diferença deste com relação ao restante da Amazônia, demonstrada, não somente pela concentração na capital, em detrimentos das demais cidades, mas porque a capital roraimense é o centro de uma rede urbana solar, apresentando novas tendências de polaridade na última fronteira do Brasil.
V Foro Bienal Iberoamericano de Estudios del Desarrollo, 2019
Este artigo fará uma reflexão sobre os conceitos de urbano e rural, apresentando algumas características das cidades amazônicas brasileiras. Como referência teórica utilizarei conceito de território de Milton Santos, onde os lugares são contíguos e estão em redes verticalizadas, conectadas com o mundo , portanto o lugar é o papável, que recebe os impactos do mundo. O lugar é controlado remotamente pelo mundo, o lugar-não importa sua dimensão-é a sede dessa resistência da sociedade civil. Para isso, é indispensável insistir na necessidade de conhecimento sistemático da realidade, mediante o tratamento analítico desse seu aspecto fundamental que é o território. Sendo essencial rever a realidade de dentro, isto é, interrogar a sua própria constituição neste momento histórico. Seu entendimento é, pois, fundamental para afastar o risco de alienação, o risco da perda do sentido da existência individual e coletiva, o risco de renúncia ao futuro. A partir das concepções sobre territorialidades, este artigo analisará as consequências práticas, induzidas pelo sistema de compensação financeira repassados pela Petrobras em virtude da exploração petrolífera ao município de Coari-AM, como um fator determinante no desenvolvimento local influenciando na estrutura da sociedades e nos aspectos urbanos e rurais deste município. Ao nos reportarmos a definição de urbano e rural abre-se uma janela de questões metodológicas que devem ser apresentadas. Qual o Rural estamos falando? O que entendemos por aspectos urbanos de uma cidade? Onde o rural e o urbano se entrecruzam? Quais as definições de rural e urbano nas cidades amazônicas? Essas questões serão expostas ao longo do texto. O processo de urbanização se expandiu e está intimamente ligado ao crescimento econômico e a modernização tecnológica, estes foram os motes do planejamento geopolítico da maioria dos países capitalistas, não levando em consideração os espaços sociais. Considera-se espaço social como um produto das relações sociais como também o que é condicionado pelas relações sociais, portanto deve-se levar em consideração que nem tudo pode ser feito da mesma forma em todos os lugares, sem ponderar os
A dinâmica na rede urbana brasileira atual e a capilarização da informação pelo smartphone no território , 2019
A dinâmica na rede urbana brasileira atual e a capilarização da informação pelo smartphone no território Mait Bertollo Universidade de São Paulo-Brasil p. 262-284 Como citar este artigo: BERTOLLO, M. A dinâmica na rede urbana brasileira atual e a capilarização da informação pelo smartphone no território.
PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP, 2016
Apesar de esforços existe ainda uma lacuna em termos teóricos e metodológicos para se compreender a relação entre o processo contemporâneo de urbanização, a diversidade de cidades e a conservação dos recursos naturais na Amazônia. Este artigo aborda algumas alternativas metodológicas para o estudo de cidades na Amazônia elaborados pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas das Cidades na Amazônia Brasileira - NEPECAB. Para tal descreve as diversas decisões teórico-metodológicas que nos últimos 10 anos permitiram consolidar o estudo do urbano e das cidades no Amazonas. Divide-se o artigo em cinco partes que representam os momentos ou etapas da pesquisa desenvolvida no NEPECAB.
2021
Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0).
Para Onde!?, 2019
A proposta do texto é trazer elementos que contribuam à discussão do conceito de cidade média/intermediária e o papel desempenhado por essas cidades na rede urbana. Utilizamos como exemplo a organização da rede urbana no Estado do Rio Grande do Sul, com ênfase na região noroeste do Estado. Destacamos os municípios de Santa Rosa, Santo Ângelo e Ijuí, que configuram-se como polos de atração de um entorno que esvazia. Buscamos examinar a evolução da rede urbana na região noroeste a partir dos seguintes estudos publicados pelo IBGE: Esboço preliminar da divisão do Brasil em espaços homogêneos e espaços polarizados (IBGE, 1967), Regiões Funcionais Urbanas (IBGE, 1972) e os estudos Regiões de Influência das Cidades/REGIC dos anos de 1987, 1993 e 2007, destacando a posição de cada cidade na rede urbana ao longo das quatro décadas (1967-2007). Novas perspectivas se abrem em relação aos papéis a serem delineados por cidades como os exemplos citados no texto, que não constituem uma aglomeração urbana, mas que exercem forte polarização sobre os núcleos do seu entorno, reorganizando a rede urbana no noroeste do Estado e incorporando elementos para apreendermos a complexidade da rede urbana gaúcha. Os papéis urbanos que desempenham, e que possam vir a desempenhar, decorrem, portanto, de uma estruturação mais ampla, referendada pela divisão técnica, territorial e social do trabalho, o que estimula novas interrogações para pensarmos a (re) organização das cidades, as relações entre cidade e região, bem como compreender as funções dessas cidades no âmbito da rede urbana. Palavras-chave: Cidades médias/intermediárias. Rede Urbana. Noroeste do Estado do RS.
Boletim regional, urbano e ambiental, 2023
Este texto relata a trajetória da linha de pesquisa Rede Urbana do Brasil e Cidades Médias, instituída a partir da criação da Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Dirur/Ipea) e da Coordenação-Geral de Política Urbana, em 1996, iniciada com o projeto Caracterização e Tendências da Rede Urbana do Brasil, cujos objetivos se centraram na análise e na compreensão da rede urbana regional, nacional e sul-americana, visando à sua caracterização e tendências, sendo apresentados seus principais resultados, desdobramentos e contribuições às políticas urbana e regional – até os dias atuais – com o projeto Competitividade e Governança das Cidades Médias do Brasil. Nesse estudo, a finalidade foi a elaboração de um quadro de referência para subsidiar, no âmbito da Política Nacional de Desenvolvimento Regional, a identificação de uma rede policêntrica de cidades em apoio à desconcentração e à interiorização do desenvolvimento regional do país. O estudo partiu das áreas urbanizadas tratando da sua identificação e caracterização na rede urbana, como, também, da competitividade, resultando na seleção de cidades médias para fins de política regional e urbana. Na governança, foram avaliadas as condições urbanas e o padrão de urbanização dessas cidades selecionadas. Apontam-se, também, os principais estudos realizados, os quais contaram com a valiosa colaboração de entidades nacionais e estaduais quanto à configuração da rede urbana e das cidades médias, enfocando as transformações ocorridas no processo de crescimento demográfico, espacial e funcional das cidades brasileiras.
P o l í t i c a s U r b a n a s e R e g i o n a i s n o B r a s i l 2 e-livro
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.