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Publicado em Freitas, Cristiane e Machado, Juremir (orgs.): Guy Debord, antes e depois do espetáculo. Porto Alegre: Edipucrs, 2007.
Aufklärung: journal of philosophy, 2015
Sob o domínio da razão, não devem os nossos conhecimentos em geral formar uma rapsódia, mas um sistema, e somente deste modo podem apoiar e fomentar os fins essenciais da razão. Ora, por sistema, entendo a unidade de conhecimentos diversos sob uma ideia 1 A verdadeira figura na qual a verdade existe só pode ser o sistema científico da mesma 2 . O verdadeiro é o todo 3 .
2014
requisito à obtenção do grau de doutor, sob orientação do Prof. Dr. Ricardo Musse. Versão corrigida em outubro de 2014 São Paulo 2014 9 Weber, Max. "Estudos críticos sobre a lógica das ciências da cultura"; p. 163. 10 De acordo com Turner e Factor, esse processo de abstração se compõem em dois procedimentos, quais sejam, o isolamento e a generalização. O tratamento conceitualmente adequado dos eventos históricos seria pautado, portanto, segundo Turner e Factor: "Utilizando os termos de Weber, deve-se 'isolá-los' e 'generalizá-los'. Isolar é considerar uma relação causal nos termos de certo conjunto particular de condições, isolando-as assim da 'infinidade de condições' remanescentes que devem ser deixadas de lado. Generalizar é descrever em termos gerais. Ambos tipos de abstrações são requeridos no julgamento de possibilidade objetiva." Turner, Stephen e Factor, Regis. "Objective possibility and adequate causation in Weber's methodological writings"; p. 12. Ainda consoante Turner e Factor, quanto ao procedimento de isolamento dos demais fenômenos, não se deve entender que a existência dos fenômenos determinantes de algum acontecimento histórico não são a sua causa suficiente, isto é, a atuação dos mesmos elementos em uma outra situação histórica não significa que os resultados obtidos antes se reproduziriam automaticamente.
Originalmente escrito em francês, mas “com espírito e estilo deliberadamente espanhóis”, o comunicado Aos libertários foi assinado por Guy Debord e sua companheira Alice e publicado na Espanha em setembro de 1980. Entre 1979 e 1984, Debord deixou Paris para viver entre a Itália e a Espanha, experiência que rendeu importantes análises políticas sobre as novas técnicas de governo em gestação na Itália, naquela altura o “laboratório mais moderno da contra-revolução internacional”, além de ter colaborado com o início de uma movimentação internacional contra o encarceramento de dezenas de libertários espanhóis vítimas tanto do regime pós-franquista, quanto do silêncio mantido pela “C.N.T. reconstituída” sobre essa questão, considerada “prioritária” pelo antigo situacionista. Menos de dois meses após a publicação do libelo Aos libertários (e contra o regime espanhol) os anarquistas nele citados seriam soltos por “falta de provas”. [Nota do tradutor]
RESUMO O presente trabalho procura analisar a teoria crítica de Guy Debord na Administração. Este artigo é necessário por notarmos o crescimento da área. Acreditamos que a incorporação de novos autores e teorias é contribui para área gerando novas formas de leitura dos objetos. Com isso, reavaliam-se as leituras existentes no intuito de gerar uma permanente autocrítica da área. Nesse movimento, descobrimos que muitos trabalhos sobre autores ou temas incorporados na Administração se baseiam na recepção empreendida anteriormente em outras áreas. Muitas vezes, essa recepção tenderá a um ou outro caminho de leitura que não se desenvolve em um terreno estável. Por esse motivo, propomos um estudo do teórico francês Guy Debord e sua teoria crítica. O teórico se contrapõe a forma de organização social existente na segunda metade do século XX chamada por ele de sociedade do espetáculo. Essa seria uma sociedade em que a separação generalizada é onipresente. A escolha de Guy Debord se deve ao alcance de sua teoria, estando ela presente no pensamento de diversos outros intelectuais hoje AGAMBEN, 2002; 2007c; VIRNO, 2003; PERNIOLA, 2009). Guy Debord possui diversos caminhos de leitura já realizados em várias áreas, dentre elas Comunicação, Literatura, Cinema, Filosofia, Ciências Políticas entre outras. Porém, não encontramos muitas leituras estáveis sobre o autor seja no Brasil ou pelo mundo. Este artigo pretende descobrir como é a recepção da teoria crítica do espetáculo na área de Administração e como os trabalhos realizam essa recepção. Para isso, buscamos artigos em revistas e eventos nacionais que apresentam alguma discussão sobre o autor e sua teoria. Com base no material encontrado, realizamos a análise de seu conteúdo avaliando a estabilidade das leituras conforme nosso entendimento da obra de Guy Debord e sua recepção AQUINO, 2005; 2006; KURZ, 1999; AGAMBEN, 2002; 2007c). Concluímos que os artigos encontrados mantêm um caminho de leitura instável. A perspectiva dominante nos trabalhos é o enfoque na crítica da sociedade do espetáculo como uma crítica da sociedade midiática. Portanto, o caminho seguido pelos textos analisados é constituído como um entendimento parcial da crítica de Guy Debord. Por fim, apresentaremos algumas possibilidades de discussões a partir do pensamento do autor, sugerindo temas que relacionam a Administração e a arte, a cultura, a linguagem, o movimento social e a teoria crítica.
Vias Contrárias: Educação e Capitalismo, 2024
O presente artigo tem como objetivo apresentar a dimensão ecológica da teoria crítica do espetáculo ressaltando suas contribuições para o ainda atual debate sobre a crise ambiental, considerada por Guy Debord como consequência e sintoma do desenvolvimento econômico sem limites e destrutivo.
RESUMO O presente trabalho procura analisar a teoria crítica de Guy Debord na Administração. Este artigo é necessário por notarmos o crescimento da área. Acreditamos que a incorporação de novos autores e teorias é contribui para área gerando novas formas de leitura dos objetos. Com isso, reavaliam-se as leituras existentes no intuito de gerar uma permanente autocrítica da área. Nesse movimento, descobrimos que muitos trabalhos sobre autores ou temas incorporados na Administração se baseiam na recepção empreendida anteriormente em outras áreas. Muitas vezes, essa recepção tenderá a um ou outro caminho de leitura que não se desenvolve em um terreno estável. Por esse motivo, propomos um estudo do teórico francês Guy Debord e sua teoria crítica. O teórico se contrapõe a forma de organização social existente na segunda metade do século XX chamada por ele de sociedade do espetáculo. Essa seria uma sociedade em que a separação generalizada é onipresente. A escolha de Guy Debord se deve ao alcance de sua teoria, estando ela presente no pensamento de diversos outros intelectuais hoje (HARDT, NEGRI, 2001; AGAMBEN, 2002; 2007c; VIRNO, 2003; PERNIOLA, 2009). Guy Debord possui diversos caminhos de leitura já realizados em várias áreas, dentre elas Comunicação, Literatura, Cinema, Filosofia, Ciências Políticas entre outras. Porém, não encontramos muitas leituras estáveis sobre o autor seja no Brasil ou pelo mundo. Este artigo pretende descobrir como é a recepção da teoria crítica do espetáculo na área de Administração e como os trabalhos realizam essa recepção. Para isso, buscamos artigos em revistas e eventos nacionais que apresentam alguma discussão sobre o autor e sua teoria. Com base no material encontrado, realizamos a análise de seu conteúdo avaliando a estabilidade das leituras conforme nosso entendimento da obra de Guy Debord e sua recepção (JAPPE, 1999; AQUINO, 2005; 2006; KURZ, 1999; AGAMBEN, 2002; 2007c). Concluímos que os artigos encontrados mantêm um caminho de leitura instável. A perspectiva dominante nos trabalhos é o enfoque na crítica da sociedade do espetáculo como uma crítica da sociedade midiática. Portanto, o caminho seguido pelos textos analisados é constituído como um entendimento parcial da crítica de Guy Debord. Por fim, apresentaremos algumas possibilidades de discussões a partir do pensamento do autor, sugerindo temas que relacionam a Administração e a arte, a cultura, a linguagem, o movimento social e a teoria crítica.
Caminhos de Geografia, 2017
Este artigo busca analisar o pensamento do teórico francês Guy Debord dentro de uma perspectiva geográfica. Tal leitura é feita a partir de três conceitos elaborados por esse teórico entre os anos 1950-1960, a saber: a psicogeografia, a deriva e a criação de situações. Formando uma espécie de manual de instruções ou modo de usar crítico das cidades europeias, Debord sugerese nos valermos de uma interpretação geográficaum caminho de superação que parta do espaço utilitário e alcance o lugar. Esse movimento é, segundo esse pensador, essencial para reverter a alienação e reificação do homem que vive sob o signo das grandes cidades. Os resultados deste trabalho, a par dos estudos de Geografia, revelam a importância não apenas de Guy Debord, mas também da Internacional Situacionista da transformação urbana no atendimento às necessidades do grande capital. Acreditamos que estudar o pensamento debordiano nesse contexto também propicia um melhor entendimento decomo a Geografia, eminentemente crítica, veio a se apropriar das ideias situacionistas, privilegiando o lugar e confrontando a idealização do urbano nos moldes capitalistas.
Aufklärung: Journal of Philosophy
RESUMO: Neste ensaio, pretendemos evidenciar o marxismo crítico de Guy Debord a partir de uma revisitação de Maio de 1968. Cinquenta anos depois deste evento, com efeito, impõese a pergunta: «Em que medida a definição situacionista da subjectividade anticapitalista ainda mantém a sua pertinência histórico crítica?» Não sendo simples, a resposta equivale, afinal, à avaliação do marxismo debordiano, tendo em vista discriminar, a seu respeito, o que está vivo e o que está morto. PALAVRASCHAVE: Capitalismo; Keynesianismo; Marxismo; Neoliberalismo; Situacionismo ABSTRACT: Revisiting May 1968, this paper highlights the critical nature of Guy Debord's Marxism. Fifty years after the French events, the question then arises: "To what extent does the Situationist definition of anticapitalist subjectivity still preserve its historicalcritical relevance?" The answer is not simple. After all, it amounts to the evaluation of the critical Marxism of Debord, in order to distinguish, in its regard, what is living and what is dead. KEYWORDS: Capitalism; Keynesianism; Marxism; Neoliberalism; Situationism.
Revista Angelus Novus
O artigo apresenta o conceito de espetáculo, formulado na década de 1960 pelo situacionista francês Guy Debord (1931-94), como nucleado por uma indivisível reflexão social (crítica da economia política) e estética (crítica da cultura). Demonstra-se também como é precisamente com base nessa crítica unitária da passividade, fundada nas separações tanto da economia como da cultura mercantis, que a Internacional Situacionista (1957-72) aspirou a uma inédita unificação prática dos programas até então separados das vanguardas políticas e estéticas.
Revista PUNKTO, 2014
Realizar a Poesia. Guy Debord e a Revolução de Abril \ Maria Ramalho revistapunkto.com/2014/11/realizar-poesia-guy-debord-e-revolucao_30.html ___ Realizar a Poesia Guy Debord e a Revolução de Abril Maria de Magalhães Ramalho [1] O termo situacionista, no sentido da Internacional Situacionista, é exactamente o contrário daquilo a que se designa actualmente em português por "situacionista", quer dizer, um partidário da situação existente, um salazarista, neste caso. Revista "Internationale Situationniste", nº 9, 1964. Sou situacionista por aceitação. Não discuto problemas políticos, constituições ou programas. Confio instintiva mas não irracionalmente, no General Carmona e no Professor Salazar. Fernando Pessoa, 1928, In "Pessoa Inédito" No ano, e no dia, em que passam vinte anos da morte de Guy Debord e quarenta anos do 25 de Abril reúnem-se, neste texto, algumas memórias da ligação deste fascinante personagem e do seu pequeno grupo de "empreendedores de demolições" [2]-os Situacionistas [3]-ao nosso país. Esta ligação, ao que se sabe, limita-se apenas ao período que antecede o 25 de Abril desde o ano de 1971, estendendo-se depois até 1975, durante a intensa, mas demasiado curta, experiência de liberdade. Para além dos apontamentos incluídos no prefácio de Júlio Henriques à obra 1/25 2/25 5/25
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Sessoes Do Imaginario Cinema Cibercultura Tecnologias Da Imagem, 2007
Kriterion: revista de filosofia (UFMG), 2022
Terceira Margem, 2017
Pilares da Filosofia: estudos acerca da ética, política, linguagem, conhecimento e ensino de filosofia, 2020
Cadernos de Comunicação, 2020
Kriterion-revista De Filosofia, 2007
Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea
International Studies in Philosophy, 2006
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ETD - Educação Temática Digital, 2009