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Introdução O Romantismo é um movimento intelectual, artístico e cultural que se inicia na Europa no final do século XVIII, estendendo-se e desenvolvendo-se por outras partes do globo até o final do século XIX. Pode-se considerar que seu início ocorreu na Itália, Inglaterra e Alemanha. Porém, foi na França que o romantismo intensificou-se mais do que em qualquer outra nação. Foi através dos artistas franceses que os ideais românticos se solidificaram pela Europa e América. Sob o aspecto ideológico, o Romantismo pode ser considerado uma reação de fuga, ao iluminismo e racionalismo do período anterior. As principais características do Romantismo são a valorização das emoções em temas que recorrem à religião, nacionalismo, amor, individualismo e subjetivismo. O movimento originou-se como uma reação juvenil à fragmentação do homem, mais claramente contra à ênfase ao culto frio da razão. O homem não era só razão, não era um ser calculista. Ele era um ser de sentimentos. As novas palavras entre os jovens estudantes eram
RESUMO Neste artigo, o autor busca delimitar os contornos principais das reflexões de Rousseau sobre a pulsão humana por reconhecimento, desenvolvida nas obras Discurso sobre a Desigualdade, Emílio e o Contrato Social. Embora não examine com detalhes a complexa visão de Rousseau, Neuhouser apresenta uma imagem mais geral de suas dimensões principais e de como elas se arranjam em conjunto para constituir uma instigante filosofia do reconhecimento. O autor, em suma, desenvolve quatro questões fundamentais para a teoria de Rousseau: 1) que tipo de paixão é o amour propre?; 2) por que ele é a principal fonte dos vários males que, para muitos pareceram intrínsecos à condição humana?; 3) que medidas sociais e políticas podem remediar esses males?; e, por último, 4) por que a única solução para esses males depende mais do cultivo apropriado do amour propre do que de sua supressão ou extirpação?. ABSTRACT In this article, the authour aims at set out the main countours of Rousseauian reflections about the human pulsion for recognition, developed in works such as Discourse on Inequality, Emile and Social Contract. Although he does not examine with details the complex theory of Rousseau, Neuhouser presents a more general image of its main dimensions and of how they can arrange a set to constitute a thought-provoking philosophy of recognition. The author, to sum up, develops four main questions to the theory of Rousseau: 1) What kind of passion is amour propre? 2) Why is it the principal source of the many evils that have appeared to many as intrinsic to the human condition? 3) What social and political measures can remedy these evils? 4) Why does the only solution to these evils—the development and exercise of human reason—depend on the proper cultivation of amour propre rather than on its suppression or extirpation?
2022
O propósito deste livro é se debruçar sobre o pensamento político de Rousseau, explorando suas ambiguidades e questionando se elas podem de fato ser consideradas paradoxos, ou se é possível acomodá-las a partir de uma leitura mais abrangente e nuançada de sua obra. Essas leituras de Rousseau podem, todavia, ser consideradas um tanto quanto heterodoxas, uma vez que não pretendem apenas fazer uma exegese de seus textos e excertos mais polêmicos. Além de uma análise da obra política de Rousseau, pretende-se também estabelecer uma conexão entre seu pensamento e temas que têm se destacado na filosofia política contemporânea. Busca-se, assim, mostrar como a obra de Rousseau é apropriada por grandes pensadores políticos de seu tempo e também por filósofos contemporâneos, os quais visualizam em seus escritos, ainda que em gérmen, elementos fundamentais para se pensar a democracia, a liberdade individual e sua conciliação com os interesses coletivos, os elementos que o atrelam ao republicanismo e ao liberalismo, os contornos da propriedade e da justiça social, a crítica social, a educação cívica e a natureza humana.
Littera on Line, 2014
RESUMO: O romance moderno é considerado um "plebeu" em meio aos gêneros da tradição clássica e aos poucos ganhou seu espaço. Este gênero foi duramente criticado nos séculos XVII e XVIII sob a acusação de corromper a ordem moral e estética. Era renegado e olhado com desconfiança entre os filósofos do Iluminismo, mas ainda assim foi utilizado como gênero de crítica social. Assim, o objetivo do trabalho consiste em descrever o surgimento do romance filosófico, do caráter "plebeu" ao uso do gênero como fundamento de um determinismo universal "a serviço do bem" na filosofia de Jean-Jacques Rousseau no segundo prefácio de seu romance Júlia ou A Nova Heloísa. Palavras-chave: Gênero. Romance filosófico. Crítica social. Literatura. Em 1761, Jean-Jacques Rousseau lança uma de suas mais polêmicas obras. O motivo? Trata-se de um romance. Este gênero foi duramente criticado nos séculos XVII e XVIII sob a acusação de corromper a ordem moral e estética. No que concerne à acusação de imoralismo, o romance foi imputado de conferir ao tema do amor um maior espaço; tema controverso, pois, as inclinações e os desejos do coração eram considerados crimes numa época em que a Razão ditava as regras, como nos diz George May: "Sendo o amor o argumento romanesco por excelencia, os romances deviam necessariamente ser acusados de produzir um efeito tentador e corruptor sobre seus leitores, e pior ainda, sobre suas leitoras." (1963, p. 24). O romance sofria da grave acusação de inverossimilhança; era romanesco. 1 Este artigo é uma versão ampliada da pesquisa de Iniciação Científica (PIBIC-FAPEMA-UFMA) intitulada Paradoxos da Ilusão realista do romance filosófico na ilustração: possibilidade de articulação entre arte e verdade, apresentado no I Congresso Nacional Jean-Jacques Rousseau UFMA: Idiossincrasias e Diálogos.
RESUMO O artigo examina o que está envolvido no processo de co-nhecer e julgar outras pessoas, questão central para a compreensão do pro-jeto autobiográfico de Rousseau. Isso é feito sobretudo a partir da análise de algumas figuras de " observadores " que encontramos na obra de Rousseau: o " Rousseau " dos Dialogues, Émile, Saint-Preux e Wolmar. ABSTRACT This article examines an important question for the adequate comprehension of Rousseau's autobiographical project: what is involved in the process of getting to know and passing judgements on other peo-ple? Special attention is given to some examples of " observers of men " which can be found in Rousseau's works: the " Rousseau " character in the Dialogues , Émile, Saint-Preux and Wolmar. Palavras-chave Rousseau, autobiografia, imparcialidade, juízo moral, sensibilidade O objetivo deste artigo é apresentar algumas reflexões sobre o que em geral está envolvido, segundo Rousseau, em um tipo de juízo sobre si mesmo e sobre os outros, implicado pelo conhecimento de si mesmo e dos outros, a partir, sobretudo, da análise de elementos presentes em seu projeto autobio-gráfico. Faremos isso principalmente através do exame das figuras de alguns
Revista Griot, 2021
Este artigo busca relacionar a pandemia de COVID-19 com elementos filosóficos tirados da reflexão de Jean-Jacques Rousseau. Três pontos principais serão analisados: o filósofo e o isolamento; a nomenclatura em torno da ideia de isolamento social e, por fim, o modo como a organização político-social de certa comunidade é imprescindível para o sucesso ou o fracasso do enfrentamento de situações classificadas como catastróficas.
Sociopoética, 2018
O presente artigo expõe o Romantismo como um período de efervescência sócio-política, cultural e artística, na busca da consolidação de uma língua nacional e criação de uma literatura brasileira, com enfoque em José de Alencar, grande representante do meio literário oitocentista. Nessa acepção, o objetivo do trabalho é analisar como o autor apresenta sua crítica à sociedade do século XIX e observar seu engajamento, incluindo suas ideias sobre o casamento, a política, o direito e a sua contribuição para a criação de uma língua nacional, que bem representasse a literatura brasileira daquele período. Para embasamento das ideias aqui expostas são utilizadas as obras Iracema, Bênção Paterna, prefácio do romance Sonhos d’Ouro, e Senhora, como objeto de pesquisa, além de textos do crítico e sociólogo Antonio Candido, do historiador literário Alfredo Bosi, do autor Benoît Denis, que desenvolve textos com argumentos consistentes sobre a literatura engajada, e do crítico literário Afrânio Coutinho, entre outros.
Cadernos de Pesquisa, 2015
A presente investigação visa analisar o tema do refinamento dos costumes no séc. XVIII à luz do pensamento de Rousseau e Kant, assim como o consequente jogo da aparência que o envolve. Considera-se, para tanto, que, se por um lado, tais filósofos tecem, de forma recorrente, considerações sobre a civilidade, entendendo-a como um sintoma do progresso e vendo-a como algo que não pode ser pretendido como o estágio final da humanidade, sob pena do estranhamento do homem em relação ao seu ser, por outro, possuem diferenças insuperáveis em suas abordagens. Sendo assim, nossa pretensão é demonstrar que são precisamente as concepções distintas que estes têm acerca do homem e de seu desenvolvimento que definirão as expectativas que ambos possuem em relação à espécie. Palavras-chave: Civilidade. Aparência. Progresso. Moralidade. CONSIDERATIONS ABOUT APPEARANCE FROM ROUSSEAU AND KANT: similaritiesand differences: This research aims to analyze the theme of refinement of manners in the century. ...
Philosophos, 2021
Rousseau diz, no início do Contrato social, que pretende tomar "os homens tais como são" e "as leis tais como podem ser". Tomando os indivíduos como interdependentes e ambivalentes (entre cooperação e competição) e as leis (e a política) como uma "tecnologia de cooperação", este texto procura retraçar o caminho da reflexão rousseauniana desde o reconhecimento do fato da interdependência e suas implicações para a socialidade humana até a defesa de uma concepção radicalmente democrática da autoridade política.
Síntese - Revista de Filosofia, 2015
Este trabalho discorre reflexivamente sobre o papel da produção criativa literária como elemento motivador de mudanças sociais e jurídicas, posicionando-se contra algumas perspectivas negativistas defendidas por autores contemporâneos. Tem como foco a obra literária Emílio ou da Educação, de Jean Jacques Rousseau, editada em 1762, procurando esclarecer a recepção que o livro alcançou quando da sua primeira edição e imediatamente após a eclosão do processo revolucionário burguês na França. Elucida o caráter da obra, cuja temática, de enfoque eminentemente pedagógico, inicialmente vítima de misoneísmo, viria a revolucionar as práticas educacionais europeias a partir da consagração dos ideais da Revolução Francesa, de 1789. Sublinha a visão libertária da educação e a contribuição desse misto de escritor e filósofo para a construção do conceito de infância e para o reconhecimento do direito ao respeito à pessoa do educando. Identifica a influência das ideias de Rousseau para o advento da escola emancipada, os métodos de educação ativa e os rumos trilhados pela pedagogia nos últimos séculos, com seguidores como Pestalozzi e Fröebel. Também salienta essa influencia em relação ao surgimento de leis, que em terras brasileiras se consubstanciarão em benefícios para a criança como a Lei de n° 9394/96, a denominada Lei de Diretrizes e Bases, que integra a Educação Infantil, como a primeira Etapa da Educação Básica. Demonstra, finalmente, em que medida a percepção rousseauniana do direito à educação libertária e à autonomia da pessoa humana influem no amplo reconhecimento não somente na Teoria da Educação, como também no âmbito do Direito Internacional Público e nas Constituições modernas.
A reflexão so bre a temá tica das relações internacion ais está presen te desde os pens ador es ela Antigü idade gre ga, como é o caso ele Tucídides. Igualmente, obras como a Utopia, de Thorn as More, e os escri tos de Maquiavel, H obbes e Montesquieu requerem , para sua melhor compreensão, uma leitura sob a ó tica mais ampla da s relações entre Es tados e povos. No mundo moderno, co mo é sabido, a disciplina Relações Internacionais surgiu após a Prim eira G uerra Mundial e, desd e então, experimento u not ável desen volvimento, tra ns for ma ndo-se em m atéria indi spen sável para o entendimento d o cenário atual. Assim sendo, as rela ções int ernacionais constitu em área essencial do co nhe cimento qu e é, ao mesmo tempo, antiga, mod erna e contemporânea. No Brasil, apes ar do crescente interesse no s meio s acadê mico, político, emp resarial, sin dical e jornalístico pelos assuntos de re laçôcs exteriores e po lítica int ernacion al, co nstata-se eno rme carên cia bibliogr áfica nes sa matéria. Nesse sen tido, o In stituto de Pesquis a de Rela ções Internacion ais IPRI, a Edito ra U niversidade de Brasília e a Impren sa O ficial do Es tado de São Paulo es tabeleceram pa rceria para viabilizar a edição sistemá tica, sob a forma de coleção, de ob ras b ásicas para o estudo da s relações internacion ais. Algu mas das obras incluídas na coleção nunca foram traduzidas para o português, como O Direito da Guerra e da Paz de Hugo Grotius, enquanto outros títulos, apesar de não serem inéditos na língua portuguesa, enco ntra m-se esgo tados, sendo de difícil acesso. D esse mod o, a coleção Clássicos IPRl tem por objetivo facilitar ao público interessado o acesso a obras consideradas fundamentais para o estudo das relações intern acion ais.
Kriterion, 2000
RESUMO Este artigo acompanha a reflexão de Rousseau sobre a soci-abilidade a partir de seu fundamento na sensibilidade. Procura-se sobretudo destacar a profunda ambigüidade que resulta da concepção rousseauniana e que se mostra não apenas em suas reflexões sobre si mesmo, em seus escritos autobiográficos, mas também (e de forma mais importante) em conceitos fundamentais para a sua compreensão das relações entre os indivíduos-conceitos como o de piedade, amor-próprio e expansão. ABSTRACT This article follows Rousseau's reflexion on sociability from its roots in sensibility. We try to emphasize the deep ambiguity that results from Rousseau's reflexions, this being manifest not only in his autobiographical writings, but also (and more importantly) in fundamental concepts such as pity, self-love, and expansion. Palavras-chave Jean-Jacques Rousseau, sentimento, sociabilidade. O Discours sur l'origine de l'inégalité é todo ele atravessado por uma espécie de sentimento trágico, tanto mais evidente quando se compara essa obra com o primeiro Discours. O Discours sur les sciences et les arts foi lido pelos contemporâneos de Rousseau como sendo pouco mais do que um hábil paradoxo. Mas mesmo se nessa obra, dominada por um sentimento de indig-nação-em grande parte talvez sustentado apenas por um artifício retórico-, já é visível a firme convicção pessoal e a força das intuições penetrantes
LUME Repositório Digital, 2020
Autora: Machado, Diandra Dal Sent Orientador: Becker, Fernando Nível acadêmico: Doutorado Tipo: Tese http://hdl.handle.net/10183/214204
RESUMO: Na passagem do século dezoito para o dezenove, as teorias expressivas da arte, que dão ênfase ao papel do artista no processo de criação da obra, substituíram, gradativamente, as tendências miméticas que foram predominantes nas reflexões no campo da estética por quase dois mil anos. Desde a Grécia Antiga até a primeira metade do século dezoito, prevaleceu a ideia de que a arte deve imitar o mundo. No entanto, como assinala Meyer H. Abrams, alguns fatores originaram a mudança de perspectiva que transferiu para o poeta, ou o artista, o papel central que antes era ocupado pela natureza que deveria ser imitada. Um desses fatores foi a retomada de algumas tendências da Retórica clássica, em especial a ênfase que os oradores conferiam às emoções no processo de persuasão. Nesse sentido, uma obra específica é bastante importante, a saber, o tratado Do sublime , atribuído a Longino. Muitos elementos da teoria romântica da arte podem ser traçados ao texto longiniano. Assim, o objetivo deste artigo é demonstrar a presença do sublime longiniano na formação do Romantismo, de modo a delimitar o que poderíamos denominar " sublime romântico " .
Eleutheria, 2019
Nas pinturas e desenhos de paisagem realizados pelos viajantes componentes das missões austríaca e russa, ambas vindas ao Brasil na primeira metade do século XIX, percebemos uma natureza registrada tanto por um tratamento científico quanto poético. Uma visão de mundo romântica permitiu que as sensações fossem mescladas às informações coletadas por esses viajantes, produzindo obras simultaneamente expressivas e documentais.
ABSTRACT The examination of language occupies a central place in the whole of Rousseau’s thought while presenting a new theory of language. The new language of Rousseau, the object of analysis of this work is the consideration of non- presence of the open structure and the creative power of language. The non-presence, the consideration that the language was not born in nature and at the same time, there is a social institution, reveals a novel solution to the problem of Rousseau the origin of language. Since the notions of open structure and creative power back to the central role of language in explaining the history and anthropology Rousseau. In his Essay on the Origin of Languages and the second Discourse, Rousseau revisits the discussion anthropological and historical perspec- tive of the anti-man and also resumes the problem of time – leaving the state of nature, and the appearance of becoming – as the history of languages. The paper also discusses the dual theory, the centrality of Rousseau and the novelty of the study of language and incorporates interpretations of Derrida and Bento Prado Jr.The concept of supplementarity derridariano and design nuclear rhetoric – enunciated by Derrida and deepened by Bento Prado Jr – radicalize the meaning of the notions of creative power and open structure of language, and also bring to light the implications of Rousseau’s theory of language to understand the different experiences of speaking and writing on nature, society, politics and self-description. Keywords: language, rhetoric, supplementarity, speaking, writing.
RESUMO O presente artigo busca compreender o conceito de alienação e, mais especificamente, como esse conceito é articulado em dois pensadores da teoria política, a saber, Rousseau e Marx. A proposta interpretativa, presente neste trabalho, procura demarcar aproximações e diferenças entre esses dois pensadores. Observamos em Rousseau o conceito de alienação enquanto fundamento da formação do Estado, a base do contrato social. Em Marx, a princípio, o conceito assume uma dimensão econômica, como a categoria que expressa a relação entre o trabalhador e o produto de sua atividade produtiva. Em seu discurso, a partir do conceito de alienação, são depreendidos os elementos básicos das análises da economia política, tais como a propriedade privada e a mais valia. Nos dois pensadores a alienação serve para tratar da existência humana e da sua busca por autonomia e liberdade, conceitos caros à teoria social. ABSTRACT This article tries to understand the concept of alienation and, more specifically, as this concept is articulated in two thinkers of political theory, namely, Rousseau and Marx. The interpretative proposal of this work seeks to demarcate approaches and differences between these two thinkers. We observe in Rousseau's concept of alienation as a basis of formation of the State, the basis of the social contract. In Marx, initially, the concept assumes an economic dimension, as the category that expresses the relationship between the worker and the product of their productive activity. In his speech, from the concept of alienation, are derivatives the basic elements of the analysis of the political economy, such as private property and the surplus value. Both thinkers alienation serves to treat of human existence and its quest for independence and freedom, very important concepts to the social theory.
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