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Existe uma realidade totalmente objetiva, concreta, exterior... E existe uma realidade interna -do SUJEITO! SUBJETIVIDADE SUBJETIVIDADE Realidade exterior: universo do trabalho Mudanças recentes na SOCIEDADE SOCIEDADE: * Crescente incerteza e complexidade; * Aumento da competitividade global e pressão pela eficiência e inovação; * Novas e avançadas tecnologias; * Demandas do consumismo e da sociedade; * Conflitos e problemas da globalização; * Entre outras. Vídeo Consumismo Realidade exterior: universo do trabalho Mudanças recentes nas ORGANIZAÇÕES ORGANIZAÇÕES: * Flexibilização das estruturas organizacionais e diminuição dos níveis hierárquicos (downsizing); * Descentralização da comunicação, planejamento, tomadas de decisão; * Reorganização do trabalho (equipes, terceirizações, teletrabalho, etc.); * Entre outras.
Compreender como o homem se constitui enquanto sujeito é uma preocupação constante de estudiosos de diversas áreas do conhecimento, desde a antiguidade grega até a atualidade. Tendo em vista a diversidade de estudos acerca do sujeito e da subjetividade, este artigo pretende apresentar e analisar algumas teorias, destacando a importância dessas pesquisas para os estudos da linguagem. Introdução Este trabalho tem como foco apresentar um percurso histórico da noção de sujeito, à luz de diferentes perspectivas teóricas, concernentes aos estudos da linguagem e às ciências sociais. Tais perspectivas se apresentam aqui como uma rede conceitual que fundamentará a reflexão proposta, sem que se percam de vista as especificidades, as nuances que cada teoria guarda em relação ao sujeito e à subjetividade. No tocante à subjetividade, constata-se uma infinidade de teorias advindas de estudos empreendidos em diferentes áreas das ciências humanas. É importante ressaltar que não é objetivo deste artigo proceder a uma descrição pormenorizada dessas teorias, nem realizar uma análise exaustiva de * Mestres em Linguística e Língua Portuguesa-PUC Minas.
Tr a b a l h o i m a t e r i a l : s o b r e a s u b j e t i v i d a d e p a r a u m a l e i t u r a d o t r a b a l h o n o s é c u l o X X I E d u a rdo Rozenthal L U G AR C O M U M N o 21-22, pp.109-132
SOUTO, Andressa Alves, 2014
Dissertação apresentada ao Programa de pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal de São Carlos como pré-requisito para a obtenção do título de Mestre em Filosofia.
Resumo: O pensamento de Karl Marx sobre a subjetividade humana é pouco conhecido e divulgado na língua portuguesa, e, no Brasil, particularmente, carece ainda de um estudo amplo, explícito e sistemático. Meu artigo pretende esboçar uma reflexão mais completa de sua filosofia sobre a subjetividade humana, insistindo não somente na crítica, mas também, e especialmente, na compreensão da referida questão, a partir de uma leitura imanente e estrutural de suas obras, no original. Vale ainda ressaltar que minha investigação se apoia na conexão entre subjetividade e objetividade, entre sujeito e objeto, inquirindo se há um determinismo da objetividade sobre a subjetividade, ou seja, se essas duas determinações são contraditórias no interior do pensamento marxiano, comprometendo, pois, as suas reflexões acerca da crítica à filosofia especulativa de Hegel e ao empirismo da economia clássica, ou se, na verdade, tal conexão é o segredo recôndito de sua filosofia sobre a subjetividade humana. Abstract: Marx's thinking about human subjectivity is little discussed in the Portuguese language, and in Brazil in particular it still lacks an ample, explicit and systematic study. The article aims at delineating a more complete reflection on his thinking on human subjectivity, emphasizing not only criticism, but also, and in a special manner, an understanding of the issue starting from an immanent and structurally-based reading of his works in the original. It is also worth noting that this investigation is based on the connection between subjectivity and objectivity, between subject and object, inquiring whether these two concepts contradict themselves within Marx's thought, compromising in this fashion his critical reflections on Hegel's speculative philosophy and the empiricism of classical economy, or whether in fact a connection between the two is a deeply buried secret of Marx's philosophy on human subjectivity.
Este artigo objetiva investigar como a subjetividade do trabalhador contemporâneo é marcada pelas novas relações de trabalho provenientes do modelo flexível econômico. Este se fundamenta na nova forma flexível de acumulação do capital. Discussões a respeito da disseminação do capitalismo e da nova ética do trabalho serão apresentados , e para dialogar com a teoria apresenta-se como objeto de investigação a pesquisa com trabalhadores de uma empresa privada do estado do Tocantins. Como método de pesquisa utilizou-se a análise qualitativa e a investigação social, realizando 12 entrevistas com os sujeitos sociais pesquisados. Como resultado, concluiu -se a necessidade de entendimento do regime econômico vigente e suas formas de captura r o trabalhador contemporâneo, provocando marcas profundas em sua subjetividade.
COLETÂNEA DE TEXTOS DO COLÓQUIO SOBRE ANGÚSTIA, 2019
RESUMO: O presente estudo aborda a Psicomunicação, como aproximação das áreas Comunicação-Psicologia e as possibilidades de interfaces teóricas. Parte do conceito de comunicação como processo complexo de interação de subjetividades, através de fluxos informacionais concretos e abstratos, compartilhados, produtores de transformação dos elementos envolvidos. Considera-se, deste modo, a necessidade de interfaces teóricas para a abordagem. Considerações Preliminares O presente estudo aborda a Psicomunicação, como aproximação das áreas Comunicação-Psicologia e as possibilidades de interfaces teóricas. Parte do conceito de comunicação associado à noção de trama: Comunicação é interação de sujeitos, a partir do fluxo constante e multidirecional de informações entre eles, numa espécie de trama-teia, composta tanto de elementos visíveis quanto invisíveis. O sentido literal do termo 'comunicação' já sinaliza o pressuposto de complexidade do processo de interação, quando da intenção de compartilhar sentidos. A palavra comunicação deriva do latim, comunicare, cujo significado seria tornar comum, partilhar, repartir, associar, trocar opiniões, conferenciar. Comunicar implica participação (comunicatio tem o sentido de participação) em interação, em troca de mensagens, em emissão ou recebimento de informações novas.
Resumo: Nosso objetivo neste artigo é tratar a questão do “sujeito” de uma maneira diferente daquela característica do pensamento tradicional metafísico, procurando evitar as respostas imediatas baseadas nos conceitos e preconceitos de uma metafísica da presença/ausência, ser/não-ser, essência/existência, eu/outro, etc. Para tal, utilizaremos algumas das principais formulações teóricas de Derrida tais como “segredo/secreto”, “vida-a-morte”, “sacrifício”, “rastro”, différance e “suplemento”. Palavras-chave: Sujeito; Rastro; Suplemento. Abstract: Our aim in this paper is to approach the question of subjectivity in a different way from the one that is characteristic in traditional metaphysics thinking, trying to avoid the immediate answers based on the concepts and pre-conceptions of presence/absence, being/not-being, essence/existence, I/other, etc. In order to do that, we are going to use some of the main theoretical formulations by Derrida, as “secret”, “death-in-life”, “sacrifice”, “trace”, “différance” and “supplement”. Keywords: Subjectivity; Trace; Supplement.
Ao propor uma discussão sobre a subjetividade e sua relação com o trabalho, abre-se uma questão que por muito tempo foi relegada à invisibilidade. O trabalho e os afetos com ele relacionados eram considerados como não relevantes, pois o que mais se privilegiava estava ligado à capacidade de trabalhar do indivíduo. Essa capacidade costuma ser definida a partir das visões preponderantes sobre o que seria o ser humano, em especial aquele que contribui para a produção dos bens necessários à civilização (cf. . Para Dejours , "trabalho é a atividade manifestada por homens e mulheres para realizar o que ainda não está prescrito pela organização do trabalho".
2007
RESUMO O presente estudo reflexivo tem o objetivo de desvelar o processo de trabalho na saúde, mediante a compreensão da condição humana de Hannah Arendt. Com vistas a clarear a dimensão da subjetividade, para o qual os profissionais da saúde, ao interagir com as pessoas que procuram por atendimento e cuidado, ao relacionar-se com os membros das equipes multiprofissionais, necessitam de um discurso e uma ação com base em idéias coerentes, flexíveis e multifacetadas. A filósofa Hannah Arendt defende essa opinião e, ainda, propõe um debate ético e político, que contribua para se pensar sobre os principais problemas e desafios de nosso tempo, que envolve a subjetividade, no estudo em questão, do sujeito-trabalhador. Politióloga, como preferia ser chamada, acreditava que frente aos temas e questões mais urgentes é necessário perceber o significado da história, restaurar a importância da amizade, reafirmar os laços de solidariedade e resgatar a dignidade política. Acreditamos que Arendt nos mostra uma possibilidade de transformação da realidade imposta pela sociedade, mediante a busca de alternativas de novas formas de ação e discurso, criando e redefinindo espaços no cenário da saúde, embasado no agir que é começar, no realizar e experimentar algo novo e diferente.
Anais do VIII Congresso Nacional de Excelência em Gestão, 2012
Expressão da flexibilidade que a lógica do neoliberalismo vem imprimindo ao mundo do trabalho, a terceirização (outsourcing) tem sido alardeada, desde o início de sua adoção, como uma solução racional e econômica para que as organizações cooncentrem a atenção sobre suas atividades-fim e deleguem para terceiros a gestão das atividades-meio, premissa que tornou-se um truísmo ao longo dos anos e que vem transformando a força de trabalho das corporações numa população majoritariamente terceirizada. No entanto, ainda que essas contratações flexíveis possam trazer, no curto prazo, uma aparente redução de custos, ao mesmo tempo depositam sobre a massa de trabalhadores terceirizados a sustentação de planos de negócio arrojados e de orçamentos muitas vezes bilionários, implicando em desafios que precisam ser enfrentados por esse contingente. Considerando-se as características de precarização do trabalho terceirizado, suas ambigüidades na constituição de laços sociais e o impacto sobre o desejo e o bem-estar de seus trabalhadores, torna-se cada vez mais premente debruçar-se sobre os aspectos psíquicos e subjetivos que envolvem essa força de trabalho para realçar as contradições presentes nos ideais de excelência que, paradoxalmente, sustentam-se sobre um trabalho precário. Este artigo, resultado da articulação entre teorias críticas contemporâneas-mais notadamente a Psicodinâmica do Trabalho de Christophe Dejours-e entrevistas feitas com trabalhadores, lança dúvidas sobre a dimensão de alcance dos resultados desejados pelas corporações. A hipótese é a de que as variadas formas de terceirização, naquilo que depõem contra o bemestar e a saúde do trabalhador, podem atuar contra o alcance dos objetivos daqueles que dela se utilizam, tornando-se não apenas uma ameaça à responsabilidade social corporativa, pelo trabalho precário que representam, como também para a lucratividade e a perenidade das organizações.
Este texto busca traçar uma história da colocação da subjetividade como objeto para as várias psicologias ao longo do século XX. Este conceito nasce no campo da filosofia do conhecimento migrando no final do século XIX para a psicanálise, de onde passa para os domínios da psicologia ganhando um tratamento histórico, social e político no final do século XX, apontando, a partir de então, para uma problematização dos processos de singularização como foco de estudo das psicologias contemporâneas.
Entende-se como sequestro da subjetividade o processo de apropriação planejada da concepção de realidade do sujeito, por parte da organização, de forma sub-reptícia, furtiva e às ocultas. Este processo priva a liberdade do sujeito de se apropriar da realidade e ordenar seu próprio saber, ficando a mercê dos saberes e valores da organização, através de um tipo hábil de manipulação de comportamento, capaz de seduzir e envolver as pessoas. Considerando as teorias Economia Política do Poder e Psicossociologia, foram analisados 14 dos programas de trainee das empresas consideradas as melhores empresas a se trabalhar, com o propósito de descrever o processo de sequestro da subjetividade nestas práticas organizacionais. No estudo foi identificado que os programas de trainees introduzem e familiarizam o jovem ao modelo e aos valores da empresa, a partir da promessa de carreira, sucesso e de pertencimento. Entretanto, as promessas adjacentes aos programas, vão além dos aspectos profissionais, atingindo a subjetividade do trabalhador, criando uma ilusão de reconhecimento, bem como um sentimento de pertença e satisfação da demanda de amor. Observa-se que as mesmas promessas que pretendem desenvolver a condição profissional atuam como mecanismos de controle, fazendo com que o sujeito internalize os desejos e valores da empresa, tomando-os como seus. Assim, o controle da organização ocorre muito mais em um nível subjetivo que propriamente físico, num panoptismo que assegure o amor à empresa e, consequentemente, os resultados da organização. Esta pesquisa conta com o apoio financeiro da Fundação Araucária. Palavras-chave: Sequestro da subjetividade, programas de trainee e sofrimento no trabalho.
RESUMO Palavras-chave: Práticas culturais, subjetividade, travestilidade, fotografia. Este trabalho propõe analisar as possíveis relações com o outro, a partir da óptica sensível – ética e estética – promovida através da compreensão das potencialidades subjetivas. Neste caso, fora feito um ensaio fotográfico com Ariel, uma travesti que trabalha enquanto prostituta, em Rio das Ostras, RJ. Diante da reflexão que difere as características identitárias, daquilo que percebemos como processos de subjetivação, estabeleceu-se enquanto instrumento artístico a fotografia, na qualidade de meio afetivo para nos relacionarmos. Portanto, Ariel não é somente travesti, somente prostituta ou somente moradora de Rio das Ostras. Ariel é também aquilo que faz de si mesma. ABSTRACT Keywords: Cultural practices, subjectivity, transvestites, photography This work proposes to analyse the possible relations with others, from the sensitive optics - ethics and aesthetics - promoted through the understanding of subjective potentialities. In this case, a photographic essay had been made with Ariel, a transvestite who works as a prostitute, in Rio das Ostras, RJ. Starting with the reflection that differs the identity characteristics from what we perceive as processes of subjectivation, the photography was established as an artistic instrument that is also an affective medium of relating to one another. Therefore, Ariel is not only a transvestite, only a prostitute or only a resident of Rio das Ostras. Ariel is also what she does of herself.
(UFMG, 2016). Graduado em Ciências Econômicas pela PUC-SP (2009). Durante o período compreendido entre 2013 e 2017, compôs o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve). É professor na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), na pós-graduação da FESPSP e na graduação da Strong Business School (Certificada FGV). É presidente do Centro de Estudos e Memória da Juventude (CEMJ); membro do Grupo de Trabalho: "Reforma Trabalhista", vinculado ao Cesit/IE-Unicamp; coordenador do curso de extensão da Universidade Federal da Bahia (UFBA) em parceria com o CEMJ e o Governo do Estado da Bahia: Juventude e trabalho decente; e editor assistente da Revista Acadêmica Juventude.br.
Revista Administração em Diálogo - RAD
A discussão desenvolvida neste artigo, a partir de uma pesquisa descritivo-qualitativa, trata da vivência subjetiva do funcionário em uma empresa em importantes processos de mudanças organizacionais. O escopo da pesquisa está em verificar como a vivência subjetiva das mudanças organizacionais se reflete na sustentação e reconstrução da identidade do funcionário inserido na empresa em questão. As mudanças em curso na empresa pesquisada relacionam-se à mudança de controlador e de gestores, a inserção de novos valores e a inovações organizacionais. No plano teórico, o artigo apresenta aspectos relacionados ao simbólico na relação de trabalho, ao imaginário, à identidade e crise de identidade, a imaginário e ideologia na construção da identidade e identidade organizacional. Conclui-se que a vivência subjetiva das mudanças ocorridas na empresa implicou na desestabilização da identidade do funcionário, por meio do comprometimento do ambiente amistoso, da metaforização do ser humano como f...
O s estudos recentes de Danièle Linhart problematizam e analisam os discursos disseminados pelos altos quadros do capital sobre as atuais condições de trabalho. Esses discursos pintam um cenário positivo da " moderna " forma de gestão empresarial e demonstram uma preocupação com a qualidade e a segurança dos locais de trabalho e do bem-estar do trabalhador, mas tal imagem se contrasta com o aumento, sem precedentes nas últimas décadas, do sentimento de mal-estar e de sofrimento daqueles que vivem do trabalho. A estu-diosa trata desse tema em seu mais recente livro — que pode ser traduzido como A comédia humana do trabalho: da desumanização taylorista à hiper-humanização gerencial — e defende a tese de que o drama do trabalho contemporâneo não se origina apenas da desumanização proporcionada pelo capital e seu maquinário, mas também pelo fato do atual modelo de gestão mobilizar a seu favor os aspectos mais profundamente humanos da subjetividade dos trabalhadores. Danièle Linhart é francesa, socióloga do trabalho, diretora de pesquisa emérita do
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