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Nas últimas décadas o debate acerca da hermenêutica dos diálogos platônicos cresceu consideravelmente. Posições que anteriormente se consideravam sólidas foram questionadas e novas abordagens do texto platônico foram propostas ou mais significativamente exploradas. Neste artigo pretendo apresentar alguns dos principais problemas relacionados à tarefa de reconstrução do pensamento platônico que atuaram decisivamente neste debate. Revisarei temas como a escolha da forma dialogal para o registro das ideias de Platão, o significado do anonimato do filósofo em suas próprias obras, a cronologia destas, o problema da relação entre forma e conteúdo na análise dos diálogos, o problema das doutrinas orais e a questão do desenvolvimento da filosofia platônica.
Cadernos Da Fucamp, 2014
we begin with some brief remarks on the key features of the Platonic text and the implications thereof on the work of interpretation. In the main section (1 and 2), we analyze the three classic loci in which Plato speaks of the anamnesis ( Menon 80a-86c; Phaedo 72e-76e and Phaedrus 249B-e). We conclude (3.)with a brief note on the criticism of Pedro da Fonseca to Platonic anamnesis in the famous Commentary to Aristotle's Metaphysics .
Argumentos Revista de Filosofia, 2017
As teorias elaboradas pelos filosofos da ciencia tem a ambicao, entre outras, de entender o que confere estatuto cognitivo as teorias cientificas. Almejam tambem buscar a elucidacao conceitual ou a reconstrucao racional da atividade cientifica. Podem igualmente se dedicar a esclarecer conceitos-chave tacita ou abertamente empregados pelos cientistas. Visando a consecucao de metas como essas, os filosofos tem produzido obras de grande envergadura sobre a ciencia. Contudo, as dissonâncias reconstrutivas que foram se acumulando ao longo do tempo tornam imperioso problematizar se a filosofia da ciencia tem sido bem sucedida. E se depois de elaborar metaciencias cujos conflitos se mantem insuperaveis, a filosofia da ciencia ainda pode buscar modos inovadores de reconstruir a ciencia. As divergencias que tem se mostrado recalcitrantes obrigam a filosofia com pretensoes a ser realmente uma filosofia da ciencia a deixar de dar primazia aos crivos e criterios que a levam a emitir juizos epis...
Revista Archai, 2011
A situação da pesquisa sobre os conteúdos das teorias platônicas dos princípios e dos números ideais oferece como um dado valoroso uma ampla base sólida de dados histórico-filológicos recuperados que nos permitem reconstruir essa doutrina em seu conjunto. Por outro lado, fica aberto o debate estritamente filosófico acerca da relevância e do significado filosófico dessas doutrinas para a interpretação da dialética tardia de Platão. Sustentarei aqui que os números ideais, e os princípios dos quais eles dependem, constituem a estrutura das ideias e, nesse sentido, uma explicação de sua própria ordem e uma fundamentação das condições de possibilidade da implantação organizada das formas na ordem genérico-específico. PALAVRAS-CHAVE: Dialética, Platão, Teoria dos Números, Teoria dos Princípios.
Conjectura filosofia e educação, 2016
Algumas reflexões tanatológicas de caráter educacional no pensamento de Platão
Resumo: Partindo da aceitação da proposta platônica de que a alma consta de três partes, procuraremos compreender o modo no qual, na interioridade da psyché de quem é "senhor de si mesmo", a razão transmite eficientemente seus conselhos e ordens aos elementos inferiores e estes, por sua vez, os recebem e reagem a eles dando origem à ação virtuosa. Revisaremos em primeiro lugar a resposta a este problema que se apoia (i) na receptividade das partes não-racionais às imagens sensíveis e (ii) na ideia de que a razão é capaz de criar imagens deste tipo, "carregadas" do conteúdo a transmitir sob a forma do sensível, e fazê-las acessíveis aos elementos inferiores no interior da própria alma, os quais, em concordância, podem ser vistos como dotados de uma cognição nãoracional que os torna receptivos a tais influxos (Lorenz). Em seguida, consideraremos o caso do acrático, tomando como linha guia o seu conflito motivacional (stasis) e considerando (iii) a terminologia platônica da domesticação como uma alternativa frente à da persuasão, investigando como o uso da força pode derivar na modificação da conduta e no controle da torrente pulsional. Observaremos aqui o conceito de hábito...
Revista Mestrado em Direito. Direitos Humanos Fundamentais, Vol. 7, No 1 (2007), 2007
Analysis Plato’s thought evolution on social organization.
Revista Renovare de Saúde e Meio Ambiente, 2018
RESUMO: A angústia, ou ansiedade, é um tema recorrente na prática clínica da atualidade. Embora a psicopatologia atual esteja mais interessada em sua expressão sintomática no formato de um relato primário feito pelo paciente que sofre, o método psicanalítico convida o paciente a uma construção simbólica que pode revelar o funcionamento estrutural deste sintoma. Embora a angústia possa ter sua gênese em múltiplas produções psíquicas, a repetição em série de processos que levam a este tipo de sofrimento é algo frequente e facilmente observável em relatos clínicos. Tendo isto em vista, o presente trabalho tem como objetivo discutir a compulsão à repetição e sua relação com o princípio do prazer, levando em conta a metapsicologia freudiana, possibilitando assim maior entendimento de seu funcionamento estrutural, assim como levantar e desenvolver alguns questionamentos sobre o tema. Para isto serão trabalhados textos da obra freudiana que abordam diretamente o tópico, assim como alguns comentadores atuais, os quais se considera poderem contribuir para a discussão. PALAVRAS-CHAVE: Psicanálise. Metapsicologia. Ansiedade. Compulsão. Repetição. ABSTRACT: Anguish, or anxiety, is a recurring theme in current clinical practice. Although current psychopathology is more interested in its symptomatic expression in the format of a primary report by the suffering patient, the psychoanalytic method invites the patient to a symbolic construction that can reveal the structural functioning of this symptom. Although anguish may have its genesis in multiple psychic productions, the serial repetition of processes leading to this kind of suffering is frequently and easily observed in clinical accounts. The aim of this study is to discuss the compulsion to repetition and its relation to the pleasure principle, taking into account Freudian metapsychology, thus allowing a better understanding of its structural functioning, as well as raising and developing some questions about the theme. For this will be worked texts of the Freudian work that directly address the topic, as well as some current commentators, which are considered to contribute to the discussion. A angústia, ou ansiedade, é um tema recorrente na prática clínica da atualidade. Embora a psicopatologia atual esteja mais interessada em sua expressão sintomática no formato de um relato primário feito pelo paciente que sofre, o método psicanalítico convida o paciente a uma construção simbólica que pode revelar o funcionamento estrutural deste sintoma. Embora a angústia possa ter sua gênese em múltiplas produções psíquicas, a repetição em série de processos que levam a este tipo de sofrimento é algo frequente e facilmente observável em relatos clínicos. Tendo isto em vista, o presente trabalho tem como objetivo discutir a compulsão à repetição e sua relação com o princípio do prazer, levando em conta a 1 Psicólogo Clínico, Mestre em Psicologia (PPI-UEM), com especialização em Psicanálise, docente Uniguaçu.
Vol. 44, N.4, 2021
Pretende-se analisar o estatuto ontológico e epistemológico da alma cognitiva, no Fédon de Platão, a fim de evidenciar sua capacidade inata concernente à memória e à reminiscência, para a constituição da teoria platônica das Formas. Para esse propósito, visa-se a demonstrar que a atividade escrita de Platão ressalta a coexistência entre o discurso figurativo e o discurso racional, na qual ele desenvolve a dialética entre os gêneros sensível e inteligível. Assim, na primeira seção, a pesquisa escrutina a expressão mathésis anámnesis, o aprendizado é recordação, atestada previamente no Mênon e no Fédon, como condição epistemológica fundamental para adquirir o conhecimento das ideias. Na seção seguinte, almeja-se explicar como a posse de uma sabedoria numinosa pela alma remêmora estabelece uma forma original de saber, que não pode ser adstrita em limites humanos, requerendo, para seu entendimento, uma nova abordagem hermenêutica, a qual se denomina hermenêutica cultual. Por fim, demonstra-se, na última seção, que o escopo fenomenológico do mito prevê uma semântica da visibilidade, pela qual Platão descreve a genuína natureza do logos filosófico, representado no encômio socrático da meléte thanátou.
Anais de Filosofia Clássica , 2021
A análise das formas verbais empregadas em uma obra literária permite identificar estratégias temporais de composição que definem a atitude comunicativa adotada e determinam o modo como o texto será recebido pelo leitor. Um número expressivo de empregos verbais nos Diálogos platônicos coloca em evidência o tempo em que se fala, garantindo os efeitos dramáticos da enunciação em um suporte material voltado não para o espetáculo, mas para a leitura. A partir de uma aproximação aos usos verbais nas aberturas dos Diálogos, este artigo pretende explorar a produção de um fenômeno discursivo de ordem temporal com a propriedade de conduzir o leitor à realização filosófica de uma (re)performance.
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Polyphonía/Solta a voz, 2007
Journal of Ancient Philosophy
PERSPECTIVA FILOSÓFICA, 2010
Archai: Revista de Estudos sobre as Origens do Pensamento Ocidental, 2013
Educação e Pesquisa
Prometeus: Filosofia em Revista, 2013
Vol. 44, N.4, 2021
Cosmópolis: mobilidades culturais às origens do pensamento antigo, 2000
Vol. 44, N.4, 2021
Revista Digital de Ensino de Filosofia - REFilo
Revista Direito em Debate, 2001
Revista De Teologia Issn 2177 952x, 2013
DISSERTATIO Revista de Filosofia, 2020
Revista Estética e Semiótica
PERSPECTIVAS EM FILOSOFIA DA MENTE: Atas do IX Colóquio Internacional de Filosofia da Mente , 2017