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Este livro pretende desfazer 7 mitos que, ao longo de 260 anos, foram sendo criados sobre este edifício emblemático da cidade de Lisboa.
Resumo: O objetivo deste artigo é analisar, na obra O Mandarim, a figura do diabo como reminiscente medieval, mas que, dentro do contexto dessa obra queirosiana, pode ser relacionada ao Dândi descrito por Charles Baudelaire (1868) e representado nas telas de Constantin Guys (1802-1892). Além disso, busca-se estabelecer um diálogo com a tradição católica portuguesa, por meio de estruturas irônicas, peculiares a Eça de Queirós. Palavras-chave: Diabo. Dândi. Ambições. Abstract: The purpose of this article is to analyze, in the book The Mandarin, the figure of the devil as medieval reminiscent, but that within the context of this Eça de Queiroz' work may be related to Dandy described by Charles Baudelaire (1868) and represented in Constantin Guys screens (1802-1892). In addition, it seeks to establish a dialogue with the Portuguese Catholic tradition through ironical structures, peculiar to Eca de Queiroz.
Verbete da Enciclopédia da Conscienciologia, 2019
Definologia. A reciclagem dos mitos pessoais é a promoção de atualizações ideativas e paradigmáticas realizadas pela consciência humana a partir do empenho autopesquisístico e neocognitivo, levando ao descarte da carga pessoal de constructos mitológicos, originários das tradições, fábulas, superstições, ficções e ideias dogmáticas de qualquer origem.
2016
em meio a um cenário contemporâneo moldado por profundas transformações culturais e científicas, convulsionado por efervescências políticas e sociais e atormentado por enfrentamentos ideológico-religiosos, é cabível imaginar o ressurgimento de mitos? lembrando sua polissemia, não estamos falando dos mitos personalísticos fugazes e transitórios, mas de mitos autênticos, aqueles que carregam narrativas de significação simbólica referentes a aspectos da condição humana. Há lugar para o "sagrado" em uma sociedade tecnicista enfeitiçada por lendas, crendices, amuletos, simpatias, milagres, oráculos, curandeiros, bruxaria e discos voadores? o que o presente artigo tenta demonstrar, à luz de um estudo entrelaçado com várias disciplinas e tomando por empréstimo escritos de eminentes autores, é que acreditar em um fenômeno desprovido de suporte científico comprovável, como é o do tema ovni, se encaixa em um sistema de crenças psicossociocultural. em outras palavras, que estamos vivenciando a ressurgência de um mito "pós-moderno". AbSTRACT (tHe resurgence oF mytH) in a contemporary scenery molded by deep cultural and scientific transformations, convulsed by political and social effervescences and plagued by ideological and religious conflicts, is it reasonable to imagine the resurgence of myths? remembering its polysemy, we are not talking about the personalistic, fleeting and transient myths, but about authentic myths, narratives of those who carry symbolic significance related to aspects of the human condition. is there a place for the "sacred" in a technicist society bewitched by legends, superstitions, amulets, miracles, oracles, healers, witchcraft and flying saucers? What this article tries to demonstrate, in the light of a study intertwined with various disciplines and borrowing from eminent authors' writings, is that the belief in a phenomenon devoid of verifiable scientific support, as is the uFo case, fits a system of psychosociocultural beliefs. in other words, we have been experiencing a resurgence of "postmodern" myth. 1 Escritor e ufólogo cético brasileiro.
Sociopoética, 2018
Uma das percepções investigadas nas teorias feministas é a de que, quando tratamos de relações de poder, torna-se impossível separar, de maneira definitiva, as forças polarizadoras de raça, classe e sexo; daí provém a noção de interseccionalidade. Nesse sentido, este trabalho pretende observar o romance Eu, Tituba, feiticeira... negra de Salém (1986), de Maryse Condé. Uma das três primeiras acusadas de bruxaria nos Salem Witch Trials em 1692, Tituba foi esquecida, apagada pela história e, algumas vezes, pela estória. Maryse Condé dá-lhe espaço e voz para que se percebam as forças que tornam sua protagonista marginalizada. Com esse intuito, voltamo-nos a textos de Helena Hirata, Paola B. M. B. G. Zordan, Maggie Humm, Nubia Hanciau e Ellen H. Douglass, que nos auxiliarão a pensar a condição da mulher marginalizada e a relação dessa personagem em um mundo que a condiciona como feiticeira.
Os processos contraditórios de desmitologização e remitologização não são desconhecidos para as civilizações antigas, nas quais os velhos mitos são às vezes destruídos (desmitologização) e substituídos com novos mitos (remitologização).Em outras palavras, aqui os processos de desmitologização e remitologização são processos mutuamente causados e interdependentes.Eles não colocam em questão a própria base da comunidade mítica tradicional; ademais, eles a mantém atual e viva. O mito, nomeadamente-exceto em casos especiais de degradação extrema e secularização da tradição e cultura-para nós, não é uma ficção de povos primitivos, uma superstição ou uma incompreensão, mas uma expressão assaz concisa das verdades e princípios sagrados mais elevados, que são "traduzidos" a uma linguagem específica da realidade terrena, na medida em que seja praticamente possível. O mito é verdade sacral descrita por linguagem popular. Onde as presunções para sua compreensão estão desaparecendo, o conteúdo mítico deve ser descartado para que se coloque em seu lugar um novo. As Intuições Perigosas O mito é, nas culturas tradicionais, também uma grande antítese, onde, como demonstrado na obra capital de J.J. Bachofen Direito Materno: Uma Investigação sobre o Caráter Religioso e Jurídico do Matriarcado no Mundo Antigo, os dois princípios maiores e irreconciliáveis são confrontados: o urânico e o ctônico, patriarcal e matriarcal, e isso é projetado para todas as modalidades secundárias do estado e da ordem social através das artes e da cultura. Com o advento do indo-europeu, invasores patriarcais no solo da velha Europa matriarcal começou o conflito dos dois princípios opostos que é trabalhado no estudo de Bachofen. No caso em questão, os velhos cultos e mitos matriarcais se tornam patriarcais, através dos processos paralelos e alternados de desmitologização e remitologização, e traços desse conflito também são encontrados em alguns temas míticos, que podem ser compreendidos como uma história político-religiosa bastante breve, como Robert Graves os interpretou, em seu livro Os Mitos Gregos.
Este trabalho é um estudo introdutório ao Evangelho de Tomé como representante de um tipo de cristianismo místico dos primeiros séculos.
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É difícil responder à indagação a respeito do que é ser um historiador hoje sem antes saber o que é, nos dias que correm, esta disciplina, a história. Ela pretende oferecer um "saber verdadeiro" sobre o passado ou mesmo sobre o presente? Nesse sentido, creio que é necessário decidir o destino a ser dado à ancestral antítese lógos-mito depois das reflexões de autores, classificados como pós-estruturalistas [2], que colocaram em questão e concluíram pela "morte do mito" como um gênero específico de saber, produção cultural e pensamento. "A invenção da mitologia", de Marcel Detienne, publicado em 1982 [3], foi o marco inicial de um "intenso debate" [4] desenvolvido ao longo das duas décadas seguintes, gerado pela sua "tese cortante" [5] de que o mito e a mitologia são duas invenções arbitrárias e inadequadas para o estudo de toda e qualquer tradição. Todavia, no âmbito da história em geral, e da história brasileira em particular, esse debate parece ter passado desapercebido. Por essa razão, o que deveria ser apenas um artigo instigado pela leitura de uma das obras "pós-estruturalistas"[6] tornou-se o resultado preliminar de um projeto de pesquisa que pretende analisar e sistematizar o conteúdo da "crítica radical" ao mito, de autores como M. Detienne e Claude Calame, avaliar o debate suscitado por ela e, principalmente, verificar as implicações dessa polêmica para a concepção de "história verdadeira"[7].
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