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The article points that one of the issues related to the integration of Latin American countries iin the world system significantly interferes with the reproduction of capital and, at the same time, rise up in one of the main aspects of the intensity of social movements: the character of our economies persistently extractive. In this vein, the role of the State, with a bias guided by a development ruled in funding and strengthening the private sector, has consistently favored agribusiness (braking the agrarian reform and the demands of the quilombolas and indigenous people), performing an agenda for expansion of infrastructure (ports, hydroelectric plants, roads and energy policies, to name a few) and facilitated the extraction of ores from south of the Rio Bravo. The extent of these elements has triggered the reaction of the people from the most remote villages of Our America, with popular mobilizations, often isolated by mass communication, and with the dismantling of virulence of those more established (as in the Brazilian MST ). At the same time, in the case of large infrastructure projects, it was possible to observe the state protection for precarious work arrangements, in order to privilege these strategic sectors for great capital. In view of the geographic dispersion of these social movements, as well as the disarticulation is observed among those that recently clashed with state policies, it is necessary to consider the possibilities of unifying this diversity of claims allied with the demands of the workers. Keywords: State, extractivism, social movements.
Anais do Conic-Semesp, 2022
Ao longo da história da arte e da cultura global, vários processos e pensamentos sociais influenciaram a trajetória do cinema/audiovisual até os dias atuais, isso fez com que certas raças e etnias caíssem nas mãos da elite mundial. Designar certos estereótipos em países subdesenvolvidos, retirando a sua identidade cultural e romantizando problemas estruturais históricos é um desacato à população atingida. Dessa forma, esse estudo teve o objetivo de retratar e esclarecer criticamente um problema que acontece até hoje. A metodologia utilizada foi a de revisão bibliográfica, na qual a elitização do cinema pode ser melhor compreendida pois, por mais que haja muitos conceitos enraizados, há, atualmente, produções latino-americanas que estão ganhando mais espaço por conta da manifestação e da luta que enfrentam por persistirem em torno dessa pauta. Verifica-se que aconteceu uma liberdade política formal, logo, a emancipação na cultura ainda não existe. Portanto, foi necessária a criação da vanguarda do Cinema Novo Latino-Americano, unida a políticas públicas de acesso à cultura, pois ainda há uma luta diária pela consolidação da identidade própria e reconhecida dos países da América-Latina ao restante do mundo.
2008
As mudanças recentes na América Latina se expressam não apenas em movimentos sociais e populares cada vez mais originais e ativos, mas também em um novo cenário político, marcado pela existência de governos de centro-esquerda sob forte pressão da sociedade civil e dos movimentos de massa. Esta nova conjuntura está redefinindo o cenário político na região e abrindo um processo histórico que apresenta elementos novos, que irão influenciar profundamente a dinâmica econômica, política, cultural e social imediata, mas também no médio e longo prazo. Uma compreensão mais objetiva dessa nova conjuntura na região exige uma análise profundamente histórica, capaz de fazer um balanço da luta secular das forças progressistas, que geraram uma acumulação de experiências extremamente rica. Luta secular essa que está ligada a elementos-chave de nossa identidade como latino-americanos, como nações capazes de se conduzirem por si mesmas e que têm uma presença cultural baseada em uma força civilizatória própria. A partir dessa perspectiva, o presente artigo busca fazer um breve balanço histórico dos movimentos sociais na América Latina, levando em consideração quatro fases: as origens dos movimentos sociais clássicos, desde a influência anarquista até a Terceira Internacional; a fase do populismo e das lutas nacional-democráticas; a autonomização dos movimentos sociais e as novas formas de resistência; e a quarta fase de globalização das lutas sociais, a partir de Seattle e da nova agenda. ORIGENS: DA INFLUÊNCIA ANARQUISTA À TERCEIRA INTERNACIONAL Na sua fase inicial de formação, os movimentos sociais clássicos na América Latina tiveram uma forte influência anarquista, proveniente da migração europeia, principalmente italiana e 1 Artigo traduzido da versão em espanhol publicada em 2008. 1 espanhola, no final do século XIX e início do XX. Esses imigrantes anarquistas, em sua maioria artesãos e trabalhadores de pequenas atividades econômicas, se direcionaram principalmente para as zonas urbanas, formando as primeiras levas de movimentos operários. A partir da Primeira Guerra Mundial e, posteriormente, durante os anos 20, a expansão das manufaturas na região cria condições para o surgimento de um proletariado industrial, que terá seu pleno desenvolvimento com os processos de industrialização da década de 1930. Esses movimentos anarquistas tiveram seu auge na região entre 1917 e 1919, anos em que se organizaram greves gerais bastante significativas, que abriram um processo de sindicalização do movimento operário, como os casos de Peru em 1919, Brasil em 1917, Argentina em 1918 e México no mesmo período. Criou-se um clima político geral favorável à greve geral como forma principal de luta, embora, em alguns casos, essas greves não tivessem um objetivo claro ou buscassem uma espécie de dissolução do Estado. Nessa fase, conseguiram-se avanços importantes nas lutas sociais e sindicais, colocando-se no centro das reivindicações específicas, como a redução da jornada de trabalho para oito horas diárias, além de melhorias salariais e nas condições de trabalho e de vida dos operários. É o caso da greve de 1919 no Peru, que, assim como outras experiências na região, foi brutalmente reprimida sem conseguir acumular forças, gerando uma autocrítica no movimento anarquista, que o levaria ao bolchevismo.
Anais da XIII Jornadas Andinas de Literatura Latinoamericana, 2018
A canção de protesto fez parte do cenário cultural na América “Latina” durante a década de 60/70 em diferentes países da região. Em muitas dessas canções havia propostas de união dos povos latino-americanos contra as explorações de classes, estadunidense ou em prol da construção do socialismo. Este artigo tem como objetivo analisar como a ideia dessa união “latino”-americana foi proposta por músicos de protesto nas décadas de 60 e 70, realizando, simultaneamente, uma abordagem crítica do conceito de América “Latina”. Além de reconhecer o potencial de articulação inerente a essas propostas, queremos aqui identificar as implicações de raça, etnia e classe incorporadas no significante América “Latina”, discutindo as importantes exclusões que esse termo implica e determina. O apoio metodológico se dá por meio da teoria decolonial, principalmente em autores como Mignolo e Dussel, e pelas reflexões conceituais trazidas por Bhabha.
Scripta Alumni, 2021
A literatura não é um campo hermético, mas se relaciona com outras esferas de forma simbiótica, ultrapassando as fronteiras disciplinares. Dessa forma, em uma região marcada pelo autoritarismo como a América Latina, a literatura irá, ela própria, apresentar e discutir o tema. Este artigo propõe, a partir do romance O espírito dos meus pais continua a subir na chuva, de Patricio Pron, uma discussão sobre os usos da memória e da pós-memória para processar a violência do período ditatorial. Ante a hipótese de que a literatura absorve traços dessa pós-memória, espera-se contribuir para o estado da arte ao destacar o modo como o autor lança mão da narrativa de gênero policial para se debruçar sobre a reconstrução do passado.
Resumo Este artigo se propõe a analisar a composição social, a plataforma reivindicativa e a forma de atuação de alguns movimentos sociais que eclodiram na cena política latino-americana no período recente. Esses movimentos foram escolhidos devido à sua dimensão política: todos eles possuem, cada um à sua maneira, um projeto político e produzem impactos políticos. Apesar da diversidade de projetos e dos diferentes impactos produzidos, e a despeito da heterogeneidade da base social mobilizada em cada movimento, o artigo busca apontar os elementos comuns e a possibilidade de encontrar uma unidade nos distintos movimentos. Essa unidade é pensada a partir de sua ideologia antineoliberal e do conceito de classes trabalhadoras. Abstract This article proposes to analyse the social composition, platform of demands, and the form of action taken by certain social movements that have appeared recently on the Latin-American political scene. These movements were chosen because of their political dimension: all have, in their own way, a political project and produce political impacts. Even with the diversity of projects and the different impacts produced, and despite the heterogeneity of the social base mobilized in each movement, this article seeks to point out the common elements and the possibility of finding a unity in distinct movements. This unity is thought of from its anti-neoliberal ideology and from the concept of the working classes.
Revista Estudos Institucionais, 2019
O estudo busca compreender o constitucionalismo democrático brasileiro e o novo constitucionalismo latino-americano, com a análise sobre as mobilizações sociais ocorridas no Brasil em 2013 e a possível relação que se pode estabelecer entre estas e o constitucionalismo latino-americano. Para isso desenvolve-se a análise do constitucionalismo democrático brasileiro, ressaltando a evolução do Estado e a concretização da democracia pela Constituição Federal de 1988, com destaque para a abertura à participação social. Também, extremamente importante para o objetivo é a análise do novo constitucionalismo latino-americano, com especial atenção para as características e aspectos mais marcantes da ruptura com o processo colonizador europeu, como o reconhecimento da diversidade, o estabelecimento de um Estado plurinacional e plural-participativo. Ao final, a análise centra-se nas manifestações sociais ocorridas no Brasil em 2013 e na relação com aspectos do novo constitucionalismo latino-americano, em especial o processo de democratização, a diversidade e a participação. Com isso, é possível compreender que as mobilizações sociais de 2013 estão relacionadas com o novo constitucionalismo latino-americano, especialmente pela luta pelos direitos fundamentais e o desejo de participar das decisões públicas.
Mas, o senhor sério tenciona devassar a raso este mar de territórios, para sortimento de conferir o que existe? Tem seus motivos. Agora -digo por mim -o senhor vem, veio tarde. Tempos foram, os costumes desmudaram. Quase que, de legítimo leal, pouco sobra, nem não sobra mais nada. Os bandos bons de valentões repartiram seu fim; muito que foi jagunço, por aí pena, pede esmola. Mesmo que os vaqueiros duvidam de vir no comércio vestidos de roupa inteira de couro, acham que traje de gibão é feio e capiau. E até o gado no grameal vai minguando menos bravo, mais educado: casteado de zebu, desvém com resto de curraleiro e de crioulo. Sempre, nos gerais, é à pobreza, à tristeza. Uma tristeza que até alegra. (ROSA, 1986, p. 17)
Fórum Linguístico, 2021
RESUMO: O objetivo deste artigo é estudar os sentidos da letra da canção “Latinoamérica”, da banda porto-riquenha Calle 13. A abordagem teórica foi desenvolvida com base nos estudos de Wacquant (2004) sobre o conceito de gueto, de Rama (2015) sobre a divisão simbólica e geográfica em torno de uma cidade das letras e nos estudos a respeito da avaliação social, com Medviédev (2012) e Volochínov (2013). Nossa análise desemboca em três caminhos: o primeiro, em que há a emergência de uma identidade de um continente em embate com uma alteridade opressora, o locutor se mistura corporalmente ao continente; o segundo caminho é introduzido no movimento de nossa análise como um enfrentamento direto ao interlocutor; e o terceiro eixo de nossa análise encaminha a construção de uma identidade coletiva. Por fim, “Latinoamérica” canta seu hino de resistência como garantia de um futuro de comunhão e luta conjunta latino-americana. PALAVRAS-CHAVE: Gueto. Avaliação social. Estudos do discurso
Povos e naturezas latino-americanos foram subjugados no processo de colonização e na inserção da racionalidade europeia moderna para acumulação de capital na região. Neste contexto, a mobilização indígena encontrou espaço para construir demandas comuns entre os povos originários da América Latina a partir da consolidação da colonialidade como lógica de poder estruturante das instituições representativas latino-americanas. Portanto, entendendo a importância da identidade na política para que a articulação indígena consiga que suas demandas sejam atendidas, este artigo pretende discutir três elementos que compõem a ascensão dessas articulações na região: a consolidação dos padrões de poder e da colonialidade; a caracterização dessas mobilizações como movimentos de luta por reconhecimento e redistribuição para a justiça e a paridade participativa; e traçar questões de identidade e memória comuns aos grupos étnicos que influenciam estas articulações. ABSTRACT Latin American peoples and nature were subdued during the colonization process and the insertion of modern European rationality for capital accumulation in the region. In this context the indigenous mobilization found space to build common demands among Latin American indigenous peoples because of the coloniality consolidation as a structural logic of power of representative institutions in Latin America. Therefore, understanding the importance of identity in politics for the indigenous articulations get their demands, this article will discuss three elements that mainly consisted the rise of these mobilizations in the region: the consolidation of power patterns and coloniality; the characterization of these articulations as movements which fight for recognition and redistribution to achieve justice and participatory parity; and to outline common memory and identity issues of these ethnic groups that motivate mobilizations.
Através de perspectivas pós-colonialistas, pretende-se compreender o tema do olhar latino-americano sobre as relações internacionais, tendo como eixos as formações identitárias da "periferia" do sistema internacional, as quais possuem reminiscências dos processos coloniais. Para tanto, parte-se dos seguintes questionamentos: "Qual o papel da cultura na política mundial?", "É possível compreender as Relações Internacionais enquanto campo do conhecimento sem considerar as vozes silenciadas pelos processos históricos de colonização?", "Quais são as características do Sistema Internacional da atualidade e qual a relação destas com os processos locais de subalternidade na América Latina?". Com base nestes questionamentos, busca-se contextualizar a disciplina das RI como detentora de dinâmicas de poder internas, que recebem influência da conjuntura hierárquica e colonial do Sistema Internacional, configurando, assim, um círculo de práticas e fundamentações teóricas que têm impacto sobre as localidades externas aos grandes centros de poder.
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ESTADO, GOVERNOS “PÓS-NEOLIBERAIS” E LUTA DE CLASSES NA AMÉRICA LATINA: A AGONIA DOS ATALHOS NOS CAMINHOS DA MUDANÇA SOCIAL, 2019
Revista Debates, 2009
DEMOCRACIES, STRUGGLES AND SOCIAL MOVEMENTS - LATIN AMERICA BETWEEN THEORIES AND PRACTICES, 2019
RAE - Rev. Adm. Empresas, 2020
Temporalidades, 2013
TEODOROVICZ, Jeferson . A INFLUÊNCIA EXTERNA, A INTEGRAÇÃO REGIONAL E OS SISTEMAS TRIBUTÁRIOS LATINO-AMERICANOS. In: REVISTA DE DIREITO INTERNACIONAL ECONÔMICO E TRIBUTÁRIO, v. 12, p. 27-65, 2017., 2017
2016
Revista Debates, 2008
Tempo e Presença, no. 342, 2005