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Acácio e Maria da Conceição Videira têm história semelhante à de outros portugueses que, na primeira metade do século XX, saíram de seu país natal para buscar nova vida nas colônias portuguesas em África e presenciaram a dissolução do sonho com as lutas de independência. Ao abrirem sua casa para uma equipe de filmagem e nos permitirem registrar o relato de suas vidas, os Videiras tornaram possível o empreendimento de um olhar estrangeiro para dentro de parte da história do colonialismo português em Angola, país no qual aportaram na década de 1940 e viveram durante 30 anos. Aqui nos interessava a experiência do casal sobre os fatos e a abertura para a descoberta de um tempo que não nos pertencia. Não se tratava de uma análise sistemática dos conflitos políticos para criar uma narrativa sobre a estada dos portugueses em Angola, embora essa questão estivesse latente; tampouco apresentar um discurso nostálgico sobre tempos irrecuperáveis. Pretendíamos nos aproximar da experiência das coisas, que se encarregaria de dizer, na intimidade da família Videira, os conflitos e contradições que resistiam ao tempo. É no relato pessoal deste casal que a memória tentava cumprir a impossível tarefa de recontar toda uma vida, desde Trás-os-Montes (região do Rio Douro, em Portugal), passando por Angola, e chegando a Contagem, Minas Gerais, onde até hoje Maria da Conceição reside.
Doc on Line Revista Digital De Cinema Documentario, 2010
Grandes porções de paisagem verde se descortinam lentamente diante de nossos olhos, numa vista suavemente mediada pelos reflexos do vidro da janela.
Suplemento Literário
Este ensaio, editado especialmente para o Suplemento Literário, compôs o site do filme Acácio, dirigido por Marília Rocha. Publicado em: BELO HORIZONTE, MARÇO DE 2009, N°. 1318, SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS.
Revista Araticum
O objetivo deste trabalho é analisar o empreendimento memorialístico do dramaturgo brasileiro Plínio Marcos. Pretendemos abordar Figurinha difícil: pornografando e subvertendo (1996), seu livro de memórias, privilegiando seu aspecto político. Apresentamos as ideias do teórico francês Jean-Louis Jeannelle para apontarmos a especificidade e o funcionamento das memórias perante outras práticas da escrita íntima. Procuramos salientar o modo como a escrita do autor movimenta, celebra e afirma uma singular política de vida exaltando os afetos que o atravessam e a coletividade a que pertence. Para isso, trazemos para discussão teóricos e críticos como Philippe Lejeune, Gilles Deleuze e Suely Rolnik.
Notas e apontamentos de suporte ao livro "Falando de Acácio de Paiva", António Almeida Santos Nunes, Ed. Junta de Freguesia de Leiria, 2013.
2015
A minha experiencia de vida, tanto pessoal quanto academica, e constituida de varias etapas e vivencias nas missoes catolicas em varios lugares, 1) dentro do meu Pais de origem, Mocambique, 2) nos paises vizinhos, Africa do Sul e Zâmbia e 3) fora da Africa, aqui no Brasil, concretamente em Sao Paulo. Esses momentos tem sido um marco historico na minha vida, pois tem contribuido para o que sou hoje e o que venho desenvolvendo. As pesquisas na academia, afinidades com os temas e a consolidacao da minha identidade tem sido fruto dessas experiencias. Cheguei em Sao Paulo no ano de 2003 para comecar a graduacao em Teologia. Na epoca era escolastico. Em 2004 comecei os estudos teologicos na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assuncao tendo terminado em 2007. Esse periodo foi de grandes oportunidades para conhecer a realidade social e eclesial brasileira. Quando estava em Mocambique ja tinha ouvido falar das Cebs (Comunidades Eclesiais de Bases) nos anos de 1985-1990. De fato, esse mod...
Significação: Revista de Cultura Audiovisual
Este artigo trata da história do Cineclube Antônio das Mortes, entidade que existiu na cidade de Goiânia entre os anos de 1977 e 1987 e que desenvolveu atividades de exibição e debate, grupos de estudos e produção audiovisual. Pretende-se estudar sua atuação e a constituição de diferentes perfis ao longo de sua trajetória, com o objetivo de compreender como a entidade configurou-se num espaço múltiplo de formação audiovisual local e de como abrigou compreensões diferentes sobre a atividade cineclubista.
Resumo – Este artigo reproduz uma entrevista a um passador que relata, na primeira pessoa, alguns episódios da vida dos passadores que ajudavam os portugueses a emigrar clandestinamente para França, pelo método de " salto ". Reproduz, ainda, uma história relatada por um militar da Guarda Fiscal acerca do mesmo tema e analisa, criticamente, dois processos judiciais do tribunal de Mogadouro, relacionados com emigração ilegal e em que o queixoso é a PIDE. A emigração nas palavras de alguns autores: Também numa crise dos anos sessenta, em que as pessoas desejavam emigrar para subsistir, mas a emigração nessa época era proibida, registou-se um surto de emigração clandestina, com destino a França, que ficou conhecida por " ir a salto " 1. A emigração irregular representou um dos movimentos migratórios mais importantes nos anos 60, especialmente para França, atingindo números bas-tante mais elevados que a emigração legal. Em 1961 o número de emigran-tes legais e clandestinos para França igualava-se: 5.303 emigrantes legais e 5.189 emigrantes clandestinos. Cinco anos depois, esses números ascendiam a 17.430 e 41. 811, respectivamente. O número de portugueses que entram a salto em França é bastante superior as que entram por via legal 2. Segundo Pires de Lima (1974), um décimo da população portugue-sa abandona território português entre 1964 e 1974, enquanto metade
IAÇÁ: Artes da Cena
Será que a gente conta? Será que a gente não conta? Precisa explicar o souvenir ou deixa que as pessoas entendam no decorrer? Eu prefiro que as pessoas entendam no decorrer. Cada um narra como sendo seu, cada qual narra o que de fato é seu. Cada um narra como sendo seu o que narra. Narra como sendo seu e narra o que de fato é seu. Este ensaio, escrito à seis mãos, é resultado de uma imersão entre os participantes do grupo de estudo Dramaturgia: o que quer e o que pode o corpo? E seu modo operante na cidade de Fortaleza. O grupo, criado no emblemático ano de 2018, emerge enquanto espaço para se discutir dramaturgia do corpo e processos de criação nas múltiplas linguagens. Este ensaio convoca uma escrita em seu modo de funcionamento, trazendo no próprio processo de escrever, um pensamento no dramaturgisto do corpo.
2011
O presente trabalho corresponde a uma síntese de uma proposta de pesquisa em História Cultural, na qual se busca analisar a forma como figura no cinema argentina as memórias da ditadura militar. Toma como horizonte teórico a filosofia de história de Walter Benjamin e parte da hipótese de que o cinema argentino foi um instrumento necessário ao processo de rememoração que evitou o recalque do passado trágico e burlou a consolidação das estratégias de esquecimento operadas por grupos hegemônicos.
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Suplemento Pernambuco, 2020
Emblemas - Revista do Departamento de História e Ciências Sociais - UFG/CAC, 2012
Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH , 2011
Torre de Babel: créditos e poderes da comunicação 3, 2021
Doc on Line Revista Digital De Cinema Documentario, 2006
Anais da X Jornada Discente do Programa de Pós Graduação em História, Política e Bens Culturais (PPHPBC), 2022
Projeto Historia Revista Do Programa De Estudos Pos Graduados De Historia E Issn 2176 2767 Issn 0102 4442, 2012
Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento, 2023
Linguagem: Estudos e Pesquisas, 2015
Revista Psicologia Política, 2007
Raízes: Revista de Ciências Sociais e Econômicas