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XXX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação
A proposta deste artigo é analisar primordialmente o Publieditorial da Universidade Mackenzie, veiculado no jornal O Estado de S. Paulo; além dos Publieditoriais da Petrobrás divulgados através da revista Super Interessante, a partir da Análise de Conteúdo e com base no Manual de Redação e Estilo de O Estado de S. Paulo. É averiguar e comparar a linguagem e o formato da comunicação publicitária transmitidas através de um espaço prioritariamente editorial, assim como a fusão entre os aspectos publicitários e jornalísticos existentes nestes materiais de divulgação, para responder à questão principal: Até que ponto os conteúdos do discurso publicitário e jornalístico se distanciam e se mesclam no Publieditorial?, dentre outras. O artigo ainda aborda a questão do conteúdo jornalístico pago.
Enfermagem em Foco, 2015
Prática de publicação "predatória" V ocê já recebeu emails de editoras de revistas open access solicitando publicações? Cuidado! Você pode ser vítima da prática de publicação predatória. A motivação para publicar achados de estudos em revistas qualificadas têm sido uma ênfase e uma demanda, tanto para os pesquisadores, como dos órgãos de fomento e, cada vez mais buscamos a socialização e o consumo dos resultados de estudos de forma acessível e rápida.Assim, observamos recentemente, a expansão das publicações open access, ou de livre acesso, com o digno objetivo de tornar aberto o acesso on line de publicações acadêmicas revisadas por pares, o que é muito bem vindo, tornando-se a meta das publicações nacionais e internacionais. No entanto, essa condição, inadvertidamente, criou condições para práticas predatórias das publicações. Na medida em que órgãos de fomento fortemente defendem a ampla e rápida divulgação dos resultados de estudos que apoiam, alguns financiam as despesas de publicação de acesso aberto como um meio de tornar isso possível. Como resultado, algumas empresas com fins lucrativos encontraram nessa situação a oportunidade de comércio, como nunca antes imaginado pelos pesquisadores. Isso nada tem a ver com as ediotras sérias que praticam a rigorosa revisão por pares e atendem aos padrões de excelência acadêmica. O blogger Jeffrey Beall (em seu blogScholarlys Open Access) chama esses editores de "predatórios". Em agosto de 2014, os participantes da 33ª Reunião Anual da Academia Internacional de Editores de Enfermagem (INANE) em Portland, Maine, preocupados as submissões inadvertidas a essas revistas, bem como a citação de manuscritos questionáveis, decidiram advertir sobre os potenciais efeitos negativos desse fenômeno emergente. Dada a importância desse tema, abordamos a seguir as suas considerações e advertências Como acontece o processo de edição predatória? O título do periódico se assemelha a algum legítimo e de impacto e, assim, seduzem pesquisadores desavisados. Os editores dessas revistas prometem rápida revisão e aceitação dos artigos para publicação. Nessa situação, o processo de revisão é minimo ou inexistente, sendo que o próprio editor ou um único revisor faz a revisão, considerando o manuscrito publicável. O resultado é um "processo de revisão" sem a crítica especializada. Esta prática é evidenciada no artigo publicado, com data de apresentação, avaliação e aceitação muito próximas. Os editores de práticas predatórias frequentemente enviam lisonjeiras solicitações para potenciais autores, convidando-os a apresentar manuscritos ou servir como "editor convidado" para seus periódicos. "Editor convidado" significa ter "editores", convidar seus próprios colaboradores e colegas para apresentar trabalhos para um número especial do periódico-por uma taxa. Muitas vêzes, são convidados ou listados nomes eminentes como "editores honorários" ou membros do "conselho editorial", sem a ciência desses pesquisadores ou do uso de seu nome dessa maneira. O editor de tais revistas pode ser alguém sem qualificações ou credibilidade na área de conhecimento e pode administrar, simultaneamente, um conjunto de revistas em uma ampla gama de áreas, em um esforço para atrair o maior número de inscrições de autores-clientes quanto possível e, assim, obter uma soma considerável. Se motivação desses periódicos é o lucro, o foco é fixado em agradar o autor como a principal fonte de receita. Publicações predatórias miram estudiosos experientes, que contribuem para a construção da credibilidade da revista e, assim, também atraem outros autores desavisados, que, por pressão acadêmica de publicações, não percebem a natureza nefasta dessas revistas que publicam em tempo recorde.
Encontro Nacional De Professores De Letras E Artes, 2012
Resumo O presente artigo traçou como objetivo primordial conscientizar o leitor quanto à importância de se depreender recursos retóricos pertencentes à língua portuguesa. A partir de uma análise baseada na Retórica, os leitores, dificilmente, serão ludibriados por textos tidos como neutros, como é o caso de alguns textos informativos. Conhecer recursos retóricos como a intertextualidade, figuras de linguagem, operadores linguísticos, pressupostos, subentendidos, dentre outros, é o caminho eficaz a ser percorrido por aqueles que aspiram à viabilização de uma leitura crítica de textos informativos. Para comprovar que textos informativos podem, sim, recorrer aos recursos retóricos, foi analisado um texto jornalístico veiculado no Jornal O Globo. Concernente ao marco teórico, foram consultadas obras de alguns autores da área da Retórica , Semântica Argumentativa e Linguística Textual, quais sejam: Aristóteles, Ingedore Kock, Olivier Reboul, Perelman, Philipe Breton, Oswald Ducrot, dentre outros. Portanto, saber "ler" um texto é muito mais do que uma simples decodificação, é, acima de tudo, compreender o "querer dizer" como um "querer fazer". Palavras-chave Retórica. Recursos argumentativos. Texto informativo.
Ciência da informação, 2010
This article presents the concepts used in the scope of information literacy, providing a more rigorous and objective framework by means of the development of a structure of mental representations that integrates this process, as well as the resulting intrinsic links to other related concept systems. Such an undertaking is important in order to become possible to think considering the same referential basis of ideas. A conception of 'information literacy' is proposed, with emphasis on learning as a knowledge acquisition process that could therefore contribute to the sustainability of life and the human solidarity in contemporary society.
Revista Eletronica De Comunicacao, 2012
Resumo Na era da informação atualizada, buscada incessantemente através dos meios de comunicação de massa, torna-se necessária uma avaliação do veículo e do segmento de difusão dessa informação; ou seja, da televisão e do telejornalismo. A televisão por ser o veículo eletrônico informativo de maior alcance, e o telejornalismo, por ser o segmento que mais atesta esse caráter televisivo. Quando se fala em informação por meio do telejornalismo, a palavra de ordem é Jornal Nacional, não apenas por ter sido o primeiro telejornal em rede, mas também por ter se constituído em fenômeno cultural através da divulgação da informação, oferecendo-a como produto de consumo. Analisando esses três segmentos: televisão, telejornalismo e Jornal Nacional, detectamos alguns pontos que devem ser levados em consideração na manipulação e transmissão da informação que veiculam.
Revista Nova Paideia - Revista Interdisciplinar em Educação e Pesquisa
Este artigo tem como objetivo discutir a tensão gerada nas pessoas, a partir da desinformação, da noticiabilidade falsa, da noticiabilidade negativa e da importância do Letramento Informacional na identificação da responsabilidade social da informação reportada em tempos da COVID-19. Trata-se estudo de revisão bibliográfica sobre os principais temas, a saber: desinformação, fake news e Letramento Informacional e a aplicação de um questionário via Google drive. Os resultados da pesquisa mostram que a mídia tradicional e as redes sociais são os principais veículos procurados na busca e no uso da informação. Conclui-se que o sujeito letrado informacionalmente apresenta melhor desempenho ao lidar com o fluxo excessivo de informação, principalmente em um cenário de alarmismo e sensacionalismo.
Proceedings of the 7th Information Design International Conference, 2015
design da informação, design de jornal, hierarquia, estética Este artigo apresenta uma análise de três jornais impressos. A análise teve como objetivo identificar diferenças e similaridades na forma como os designers dimensionam tanto conjuntos de informação, quanto elementos em destaque de forma a criar hierarquia e ordem de leitura. Para tanto, foram feitas entrevistas com designers de três jornais com o objetivo de entender as diferentes abordagens. Ainda, três princípios estéticos -grid, proporção e contraste -são descritos e serviram como base para a análise. This paper presents an analysis of three printed newspapers. The analysis aimed to identify differences and similarities in the way designers measures both sets of information, and highlighted elements in order to create hierarchy and reading orientation. Interviews with three newspapers designers were done in order to understand the different approaches. In addition, three aesthetic principles -grid, proportion and contrastwere described and used as a basis for analysis. The three newspapers analyzed were: The Tribune (ES), Diário de São Paulo (SP) and the i newspaper (Portugal). The analysis was performed in both covers and double pages. The analysis results were discussed in relation to the aesthetic principles.
Introdução É preciso dizer, inicialmente, que a expressão fakenews é curiosa: ela existe para tentar dar conta de um fenômeno midiático que, por um lado, não começa nem termina no que é "verdadeiro" ou "falso" (fake), e, por outro lado, não é, necessariamente, notícia (News). Parece que na tentativa de evitar a equivocidade da expressão, nos oferecem outra, que é a de "desinformação", tão equívoca quanto a primeira, mas que tem servido aos comunicadores, como uma palavra talvez mais adequada à reflexão sobre fakenews. Mas, o que talvez seja mais interessante nesse campo temático é a disputa que se resume ao que pode ou não pode ser considerado "fake", que também coloca em jogo, o que pode ou não pode ser considerado verdadeiro. Para nós, uma pergunta igualmente interessante é: a quem interessa essa "disputa"? Efeito de Informação/ Espaços Enunciativos informatizados Propomos, então, antes de começarmos a falar do problema específico do funcionamento discursivo das fakenews, retomar, aqui, uma reflexão desenvolvida anteriormente a respeito do efeito de informação. Afirmamos, na ocasião, que esse efeito se verifica quando um enunciado se produz em uma determinada discursividade, e que dela é retirado para ser transportado para outra discursividade, perdendo, nesse movimento, sentidos pré-construídos. Uma vez inserido na nova discursividade, outros sentidos pré-construídos serão mobilizados para a interpretação do enunciado transposto, que aí é interpretado, por essa razão, como "informação" (GALLO, 2018). Ou seja, ao ser transportado, esse enunciado perde-se da memória que o fazia ter certos sentidos e, nesse movimento, encontra-se em outros sentidos, relativos a
Educação (UFSM)
Este artigo constitui-se de relato de pesquisa acadêmico-cientifica de abordagem qualitativa exploratória que investigou práticas pedagógicas de professoras em duas turmas de educação infantil no município de Campinas. O problema da pesquisa situou-se em compreender como o jornal impresso pode se constituir em mediador do desenvolvimento da linguagem e do pensamento infantis. Neste artigo apresentamos as análises realizadas mediante o entrelaçamento das transcrições das entrevistas semiestruturadas com os registros de observação. O material empírico foi analisado com base em pressupostos da teoria histórico-cultural e da perspectiva bakhitiniana. Destacamos que as práticas pedagógicas planejadas tomando como mediador o jornal impresso, possibilitaram a inserção das crianças no mundo letrado e na realidade circundante e a proposta de elaboração de um jornal das salas constituiu-se um deflagrador da produção textual infantil. Os gêneros discursivos contidos no jornal possibilitaram a ...
Ciência da Informação, 2009
Cadernos Adenauer, v. 15, n. 4, 2015
vazamento de informações: um ritual democrático na era da comunicação em rede HeloisA PAit RuAn sAles de PAul A PinHeiRo ■ Começar esse texto com uma referência a Walter Benjamin parece adequado, pois sua morte nos Pirineus, em fuga para o oeste em 1940, está envolta em mistérios. Benjamin se matou, como nosso Stephen Zweig, diante do desastre pessoal e coletivo que se avizinhava? Foi caçado pelos nazistas, que impediram sua fuga para os Estados Unidos? Ou foi assassinado pelo serviço secreto russo, o que parece hoje plausível? Seus escritos até então foram repletos de aforismos e indagações: um homem olha um quadro e pensa sobre o tempo, outro passeia pelas ruas de Paris, um terceiro reflete sobre o papel do conto na vida moderna. Talvez os que carregasse na mala questionassem o stalinismo, é verdade, mas ainda assim, por que eliminar Benjamin? (Schwartz, 2001) O tema recorrente do autor alemão é a perda de uma certa capacidade humana na sociedade moderna: a capacidade de dar sentido ao tempo, de contar uma história, de extrair significado das coisas, dos eventos, das pessoas. Nisso ele não se distancia dos grandes pensadores sociais das primeiras décadas do século XX, apenas trazendo um sentido de urgência apropriado ao seu próprio tempo. Num de seus escritos famosos, Benjamin descreve como a obra de arte perdeu a aura com a reprodução técnica; a fotografia ou o cinema são de fácil acesso, mas não são elementos de culto como uma escultura ou o próprio teatro. . Nosso artigo vai nessa toada: a quantidade massiva de informação que temos hoje, na sociedade como um todo e na esfera que nos interessa, a do Estado, roubou a aura dos vazamentos de informação, que num passado recente tinham algo de heróico, podendo ser contados em histórias e fazendo parte de um ritual arcaico ainda que no seio da sociedade moderna.
A hipótese dessa pesquisa é entender a presença da ironia no gênero jornalístico informativo como possibilitadora de inferência, por parte do leitor, de uma argumentação indireta que valora positiva ou negativamente aquilo que é informado e/ou os lados envolvidos nos acontecimentos relatados. Primeiramente, busquei compreender as macro-características do gênero jornalístico informativo a partir das formulações do Círculo de Bakhtin e analisando o Manual de Redação do jornal pertencente ao corpus (Folha de S.Paulo). Em um segundo momento, delimitei um entendimento sobre o que seria ironia a partir de um diálogo com três autores com obras sobre o tema: Alain Berrendonner, Linda Hutcheon e Beth Brait. A ironia é tratada, resumidamente, como ambiguidade argumentativa, resultado da inferência do destinatário/leitor, cujas possibilidades de concretização envolvem os planos linguísticos, enunciativos e discursivos. As manifestações irônicas também são estudadas à luz das prescrições do gênero jornalístico informativo e da composição verbo-visual característica das páginas do jornal impresso. O corpus é composto por matérias coletadas ao longo de uma semana do jornal Folha de S.Paulo (29/06-5/07/2009). Este jornal foi escolhido por ter abrangência nacional e por possuir a maior tiragem média diária no ano de 2009. Restringi a análise às notícias que se enquadram no gênero jornalístico informativo, excluindo textos e imagens opinativas (editoriais, colunas assinadas, análises, entrevistas, charges, etc.). As análises possibilitaram construir duas grandes recorrências da ironia conforme a hipótese desta pesquisa: a da ambiguidade do emprego das aspas (autonímico/em modalização autonímica) e da articulação irônica entre imagem e texto. A contribuição pretendida, tanto para a Linguística Aplicada como para os estudos da linguagem em geral, é demonstrar que mesmo o discurso jornalístico guiado pela objetividade aparente está sujeito às condições sócio-culturais e históricas e que isso pode ser percebido, por exemplo, por meio da manifestação do fenômeno irônico.
Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, 2017
O presente trabalho apresenta um panorama do atual contexto informacional, desenvolvido especialmente nas redes sociais com o intenso compartilhamento de notícias. Dentro deste contexto, a popularização de termos como "desinformação", "pós-verdade" e "fake news" sugere uma "crise" informacional na qualidade dos conteúdos que são disseminados. Com a difusão de diversas formas de desinformação,os indivíduos acabam se informando com notícias falsas ou imprecisas. O comportamento de consumir e disseminar desinformação sem saber é, assim,considerado em analogia com uma epidemia zumbi - figura folclórica da cultura pop mundial. Pretende-se discutir o contexto informacional contemporâneo utilizando desta analogia para delinear suas características, alertar sobre seus problemas e buscar soluções possíveis para resolver seus impasses. Este cenário parece ser resultado de algumas características técnicas e sociais da sociedade da informação, como o surgimento web 2.0, a cibercultura e a pós-modernidade. A metodologia utilizada foi uma pesquisa bibliográfica e exploratória. Como possíveis soluções, o trabalho apresenta as recentes iniciativas de fact check, o conceito de "inteligência coletiva" e novos paradigmas envolvendo a Filosofia da Informação e a Ciência da Informação. Como conclusão, o trabalho enfatiza a importância da reflexão crítica e ética dentro do meio digital para possibilitar a saída desse "caos informacional". Palavras-chave: Desinformação. Sociedade da informação. Pós-verdade. Fake news. Disseminação da informação.
O audiovisual contemporâneo: Mercado, educação e novas telas , 2016
A agência de propaganda AlmapBBDO criou para a revista Veja em abril de 2015 uma campanha intitulada "Fato Distorcido" para ser veiculada nas redes sociais e no cinema, onde seis artistas participavam de um experimento real para ressaltar a importância da credibilidade no jornalismo. A ideia consistia em apresentar inicialmente a foto vencedora do prêmio Pulitzer, feita pelo fotojornalista Kevin Carter no Sudão em 1993, onde uma criança em estado grave de subnutrição está na mira de um abutre ao fundo. A partir da foto, um primeiro artista reproduziria a imagem por meio de sua técnica se aproximando da foto de Carter e em seguida os outros artistas criariam seus trabalhos observando apenas a obra feita pelo artista anterior, sem ver a foto original. Sendo assim, o trabalho de cada artista foi se afastando da realidade exibida na foto de Carter. Em 12 dias de filmagem em um galpão em São Paulo, foi criado um filme apresentando a interpretação de cada artista sobre o que viu no trabalho do profissional anterior. A mensagem principal do audiovisual é relacionar a distorção dos trabalhos causada pelo afastamento de cada artista da foto original com a distorção que pode ocorrer no jornalismo pela distância entre fato e notícia. O filme encerra com a mensagem "Vá direto à fonte" e a assinatura "VEJA. Para não ficar indiferente". Nas eleições para presidente do Brasil de 2014, a revista Veja foi condenada por crime eleitoral pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por publicar em sua capa uma reportagem na qual a presidente Dilma e o expresidente Luis Inácio Lula da Silva são acusados de terem conhecimento do suposto esquema de propina instalado na Petrobras. A publicação da revista faz referência a um suposto depoimento do doleiro Alberto Youssef à Polícia Federal para implicar a presidente Dilma e o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva em ilicitudes. Devido a falta de provas que comprovassem a veracidade da reportagem, a revista foi obrigada judicialmente a publicar direito de resposta da candidata à reeleição Dilma Rousseff na edição seguinte da revista. Diante dos fatos, fica evidente a tentativa de manipulação da revista das informações prejudicando o cenário eleitoral vivido naquele momento. Percebe-se então uma distância entre fato e notícia. A proposta desse trabalho é analisar o contraponto causado pelo audiovisual produzido pela revista Veja meses após a mesma revista ter sido condenada pela justiça por distorção da informação para prejudicar a imagem da candidata Dilma a presidência. O recurso audiovisual aliado a uma excelente ideia publicitária como meio de propagar a "boa imagem" da revista pelos meios midiáticos, gerou um conflito com a atitude da revista em difamar um candidato as vésperas da eleição.
Comunicação & Educação, 1998
Galaxia Revista Do Programa De Pos Graduacao Em Comunicacao E Semiotica Issn 1982 2553, 2007
Resumo: Discurso das mídias, de Patrick Charaudeau, busca discutir aspectos das mídias que englobam, entre outros, as variadas nuanças existentes entre acontecimento e notícia, os gêneros e as estratégias de encenação no discurso da informação. Traça ainda um paralelo entre a responsabilidade das mídias e a responsabilidade dos cidadãos.
2016
RESUMO O objetivo deste artigo e abordar sobre a pratica educativa informal no povoado Araculândia, localizado no municipio de Wanderlândia, estado do Tocantins. Ela se estabelece de diferentes maneiras nas relacoes entre os sujeitos e grupos ali constituidos. Para obtencao dos dados foi utilizado entrevistas com quatro familias de tres geracoes, sendo quatro pessoas de cada geracao. Para uma melhor compreensao dos dados usamos como referencia a teoria de Durkheim (2011) sobre elementos da educacao, atraves de cinco categorias de analise consistindo em: Tradicao Coletiva; Religiao; Divisao social; Relacao Rural e Urbano e Costumes, considerando os significados que os sujeitos atribuem as suas vidas e suas relacoes sociais. Palavras-chave: Educacao, Sujeitos, Relacao Familiar. ABSTRACT The objective of this paper is to view the informal educational practice in the village Araculândia, located in the municipality of Wanderlândia, Tocantins state. It is established in different way...
Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, 2015
Resumo Este artigo propõe a reflexão sobre o jornal impresso com base em pesquisa empírica, ponderando sobre suas características e funções no contexto contemporâneo. Partimos de discussão conceitual sobre a informação jornalística, analisando suas interfaces com a Publicidade na espacialidade midiática. Pautados por Ferrara, na discussão sobre espacialidade e comunicabilidade, e Muniz Sodré e Bragança de Miranda, para refletir sobre a estetização da cultura, delimitando a Mídia impressa como corpus, visamos apresentar as formas de tecnização da palavra e as características da condição sensível do sujeito neste processo de midiatização da informação jornalística.
Liinc em Revista, 2021
Aborda a intersecção entre letramento informacional e tratamento temático, sob a égide do fenômeno da desinformação. Tenciona incorporar a perspectiva tecnicista biblioteconômica à concepção do usuário, na seleção e manipulação da informação, considerando o falseamento e a crescente distorção de conteúdos, característica das mídias sociais, que incita a repensar e rediscutir o fenômeno na ótica informacional. Objetiva discorrer teoricamente sobre o vínculo das instâncias de processamento e de uso da informação, na figura do tratamento temático e do letramento informacional, tendo por base o pilar da desinformação. Constitui pesquisa teórico-descritiva de natureza qualitativa, sustentada em revisão de literatura na área de Ciência da Informação. Prioriza artigos de periódicos obtidos na Base de Dados Referencial de Artigos de Periódicos em Ciência da Informação, mediante busca pelo termo desinformação, bem como trabalhos apresentados em eventos e capítulos de livros, substanciais à c...
2024
Discernir entre a realidade e a construção de conteúdos é uma habilidade fundamental em todas as formas de mídia. No contexto contemporâneo, a comunicação descentralizada e a proliferação das mídias sociais tornaram a situação ainda mais complexa. A democratização da criação e compartilhamento de informações, embora benéfica, dificulta a monitoração e identificação de textos, áudios e imagens manipulados ou retirados de contexto. A evolução de ferramentas de inteligência artificial generativa, como deepfakes, tem facilitado a criação de conteúdos falsos altamente realistas. Essas tecnologias permitem a criação de imagens, vídeos e áudios que são praticamente indistinguíveis dos conteúdos autênticos, aumentando a capacidade de manipulação da opinião pública. A disseminação intencional de desinformação, potencializada por essas tecnologias, ameaça a integridade das instituições democráticas e a confiança pública. Este ensaio argumenta que o letramento midiático é essencial, mas deve ser complementado por tecnologias avançadas de detecção de mídias sintéticas e por legislações robustas que responsabilizem os desenvolvedores dessas tecnologias.
As mídias fa zem parte da nossa rotina . Desde o momento em que nos levantamos e conferimos o celular, até quando vamos dormir e desligamos a TV. Estamos inundados pela presença midiática de tal forma que chegamos a nem nos dar conta. Isso não é novidade. Porém, dentre as mídias mais rotineiras atualmente, estão as redes sociais digitais, sejam elas acessadas pelo computador ou pelos dispositivos móveis. Dados recentes1 mostram que os brasileiros gastam, em média, 650 horas por mês no acesso às redes sociais digitais e que a nossa média de acesso diário é 60% maior do que a mundial: 21,2 minutos por visita (OTONI, 2015). E a rede social líder em acessos é, claro, o Facebook. Somada à onipresença dessa mídia, a todo momento, (...)
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