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This work aims to present the Aposiopesis use in André da Silva Gomes´s work demonstrating the Luso-Brazilian composer´s ability to have this rhetorical figure in order to form an eloquent speech. The methodology used is based on rhetorical-musical elements associated with the sacred text, harmony and organization of musical discourse. The research obtained some results which will be exposed in the course of work.
This work aims to demonstrate the application of Synaeresis in André da Silva Gomesork which highlights the Luso-Brazilian composer´s skill and domain in using this rhetorical figure in order to create an eloquent speech. The methodology is based on musical-rhetorical figures analysis associated with the sacred text, harmony and arrangement of the musical discourse. Although the research is in early stage, some results were obtained, which will be exposed in the course of work.
Anais da Annpom 2012, 2012
This paper will seek to demonstrate the application of Epizeuxis in the work of André da Silva Gomes, evidencing that the Luso-Brazilian composer had a solid theoretical framework based on rhetoric in order to create an eloquent speech. The methodology used consists of analysis of musical-rhetorical figures associated with the sacred text, beyond analytical methods widespread in musicology.
Resumo: Neste trabalho procuraremos evidenciar a consciência do uso e aplicação retórica na obra de André da Silva Gomes, demonstrando que o compositor luso-brasileiro possuía sólida estrutura e proficiência teórica fundamentada na Arte da Eloquência com o objetivo de criar um discurso persuasivo. Para tanto, partiremos da demonstração da utilização da Anaphora através de análises retórico-musicais associadas ao texto sacro, além de métodos analíticos amplamente difundidos na musicologia.
2014
Quanto mais pessoais são os filmes, mais dizem coisas sobre o país onde foram feitos. 2 Rainer Fassbinder 1. Personagem autor crítico ensaísta revolucionário performático Quanto mais se conhece a obra de Glauber Rocha, maior a convicção de que para compreender qualquer aspecto dela, como por exemplo, um de seus filmes, é necessário ter presente todas as dimensões de sua obra como crítico, agitador cultural, ensaísta, cineasta, militante político, ator performático. De uma forma ou outra, cada um destes aspectos estará presente no que for analisado. Em alguns de seus filmes, ele próprio dá a entender isto, como em Claro, de 1975: ao aparecer em cena dirigindo a câmera e também dirigindo a si próprio (em imagem justaposta), parece estar dizendo que ele e sua obra são inseparáveis. Embora vários diretores tenham aparecido fisicamente em seus filmes, no caso de Glauber Rocha, acredito que isto seja mais do que marca autoral: é uma marca de realidade, de intervenção física na realidade: em Claro, o de um cineasta de terceiro mundo que quer-e está-intervindo na política mundial. É pessoa e personagem simultaneamente; pessoa-personagem que dirige um filme, personagem-pessoa que participa da ação.
Até meados do século XVIII escravidão e servidão faziam parte da natureza das sociedades no Ocidente. Na segunda metade do Setecentos, contudo, iniciou-se a condenação da escravidão pelos escritores da Ilustração principalmente na Inglaterra e França. Tal ideário foi trazido para o Brasil nas primeiras décadas do Oitocentos por estudantes brasileiros que frequentaram universidades europeias. Este artigo pretende examinar como as ideias antiescravistas de Adam Smith foram assimiladas nos escritos de José da Silva Lisboa, o Visconde de Cairu, no início do Oitocentos.
Livro: "Políticas públicas de acesso à justiça e direitos humanos em tempos de covid-19", 2021
Todos os direitos são reservados. Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida por qualquer meio impresso, eletrônico ou que venha a ser criado, sem o prévio e expresso consentimento da Editora. A utilização de citações do texto deverá obedecer às regras editadas pela ABNT. As ideias, conceitos e/ou comentários expressos na presente obra são criação e elaboração exclusiva do(s) autor(es), não cabendo nenhuma responsabilidade à Editora.
Resumo: O texto apresenta um exercício de análise semiótica da pintura O golpe, a prisão e outras manobras incompatíveis com a democracia, do artista contemporâneo brasileiro André Griffo; tem como principal base teórica os estudos de Lucia Santaella e Winfried Nöth sobre Semiotica Peirciana, bem como lança mão de conceitos da Crítica Genética, partindo dos estudos de Cecília Salles. Propõe-se aqui uma leitura da obra a partir de roteiro metodológico desenvolvido por Santaella e, ainda, lança-se um breve olhar retrospectivo em direção ao processo criativo que gerou a pintura em análise, especialmente para o uso da fotografia como referência visual pelo artista.
2008
RESUMO: O objetivo deste trabalho é analisar o modo como a poesia indianista de Gonçalves Dias "representa" o contato entre os povos do Velho e do Novo Mundos. Filiando-nos aos estudos literários que assumem a relação dialética literatura-sociedade, que observa o modo como o referente social externo transforma-se em elemento interno das obras, faremos uma leitura dos poemas "O canto o piaga" e "Deprecação". Enquanto o primeiro faz um prognóstico da chegada dos europeus e da conseqüente destruição do mundo indígena, o segundo tematiza justamente a consumação da destruição, contrastando a realidade indígena antes e depois das ações européias. Procuraremos demonstrar que o contato entre os povos é descrito nas "Poesias americanas" como causador de resultados catastróficos para os nativos da América, considerados duplamente vítimas das atrocidades da colonização: tanto do genocídio físico, quanto do etnocídio cultural. Imbuída do espírito nacionalista de meados do século XIX, a poesia indianista de Gonçalves Dias expõe-se como uma tentativa de recontar a história da colonização a partir de um outro ponto de vista, o ponto de vista das vítimas, identificando-se não ao riso dos vencedores, mas às lágrimas dos vencidos. Dessa forma, em vez de desenhadas como heróicas, as ações dos europeus são enxergadas como atos de barbárie.
Principia, 2012
RESUMO: O humanista português Antônio de Gouveia compôs epigramas em latim, publicados no século XVI, em Lyon, França, uma das capitais do Renascimento europeu. Sua poesia segue as normas estilísticas da Antiguidade clássica, apresentando uma submissão às convenções da composição genérica e um caráter essencialmente alusivo. A fim de ilustrar tais elementos, examinam-se quatro epigramas contendo alusões a Marcial, Ausônio, Catulo e Virgílio. Palavras-chave: Alusão; Intertextualidade; Epigrama; Renascimento; Humanismo A maior parte da produção literária europeia do século XVI imita a poesia clássica greco-latina. Essa imitação é ainda mais próxima quando se trata dos poetas neolatinos, que não apenas perseguiam os temas e as normas estilísticas da Antiguidade Clássica, mas adotavam a própria língua latina em suas composições, reproduzindo o vocabulário e o fraseado dos Antigos. Este é o caso do humanista português Antônio de Gouveia, que, tendo nascido em Beja, por volta de 1510, desenvolveu toda a sua carreira intelectual na França renascentista, de onde apenas se afastou nos últimos anos de sua vida, passados em universidades do Piemonte, na época pertencentes ao Ducado da Saboia. Nos anos de 1539 e 1540, ele publicou dois volumes de epigramas, intitulados, respectivamente, Epigrammaton Libri Duo e Epigrammata; Eiusdem Epistolae Quattuor. As obras foram editadas em Lyon, um dos mais importantes centros do humanismo europeu, na tipografia de Sébastien Gryphe, cuja atividade alcançou notável prestígio na época. A obra Epigrammaton Libri Duo contém 105 epigramas, ao passo que cem poemas estão reunidos em Epigrammata. Destes cem, 48 epigramas são versões revistas das composições do ano anterior e 52 são peças inéditas. Em toda a produção, fica evidente o caráter alusivo da poesia neolatina de Gouveia. A título de exemplo, podemos apresentar um poema extraído do conjunto de 1539, o epigrama I, 64, intitulado Ad Lectorem, que ocupa a última posição do livro: Sunt mala, sunt quaedam peiora, et pessima plura. Arguit auctorem pagina nostra suum. Há uns maus, há alguns piores, e péssimos a maioria. A minha obra revela seu autor. Esse poema faz referência ao conhecido epigrama I, 16, de Marcial: Sunt bona, sunt quaedam mediocria, sunt mala plura, Quae legis hic: aliter non fit, Auite, liber. São bons, são alguns medianos, e são maus a maioria Do que lês aqui: de outro modo não se faz, Avito, um livro. 1 Gouveia presta uma homenagem vassala a Marcial, colocando-se num patamar inferior, aos pés de seu modelo, ao reutilizar o termo final da gradação existente em Marcial (mala) como termo inicial da sua gradação (mala, peiora, pessima). A comparação entre os primeiros versos de ambos, que leva à humilhação do poeta renascentista, é reforçada pelo predicado verbal arguit auctorem, que abre o segundo verso do humanista português e significa "apontar (ou acusar) o autor": o verso de Marcial, retido na memória pelo leitor ciente da evocação, é confrontado com um novo verso, que se declara (pela comparação)
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Revista Interdisciplinar, 2021
Espaço Ameríndio, 2020
AVANCA CINEMA International Conference 2015., 2015
Trabalho, Direitos Sociais e Democracia no Brasil e na Amazônia , 2020
ANTROPOFAGIA PALIMPSESTO SELVAGEM , 2016
Amazônica - Revista de Antropologia, 2019
Aulas experimentais e práticas como ferramenta no auxílio ao aprendizado de Química para alunos do 2º ano do ensino médio– kit de experimentos para determinação de CO2”, 2020
FONTES, João Luís Inglês (dir.); GOUVEIA, António Camões; ANDRADE, Maria Filomena e FARELO, Mário (coords.), Bispos e Arcebispos de Lisboa, Lisboa, Livros Horizonte, 2018, pp. 691-701, 2018