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REPRESENTATIONS ABOUT THE WOMAN ON THE BRAZILIAN CONTEMPORARY CINEMA ABSTRACT The paper presents and analyses an inventory with twenty five Brazilian contemporary movies which makes representations about the woman. The fictional elaboration about the woman on cinema shows that your paper on the society has being changed. If in another times of the Brazilian cinema the female was treated as the fragile sex, associated to the idea of object woman, submitted to the man, on the actual films the woman have assumed a paper of protagonist in the gender relationships. Key Words: geographies of cinema, gender relationships, representations about the woman.
Revista Estudos Feministas, 2019
O objetivo deste artigo é contribuir à crítica feminista do cinema a partir da análise da representação das mulheres negras nos longas-metragens brasileiros de maior público dos últimos anos. Este esforço se divide em três partes: em primeiro lugar, revisamos os estudos sobre o tema, mostrando que a articulação entre raça e gênero tem sido tratada de maneira marginal e com falhas metodológicas; em seguida, apresentamos dados quantitativos sobre o perfil dos elencos principais dos filmes nacionais; e, por fim, desenvolvemos uma tipologia dos estereótipos atribuídos às protagonistas de cor preta ou parda. Os resultados permitem concluir que perdura a sub-representação da mulher negra e a criação predominante de imaginários negativos, que as reduzem a ícones do espaço doméstico e a objetos de sexualização e de dissimulação.
Cadernos de Letras da UFF, 2019
O artigo analisa as relações entre memoria feminina e performance teatral nos espetáculos Melancolia e manifestação, da argentina Lola Arias, e Eu não sou bonita, da espanhola Angelica Liddell. Ambas são autoras e atrizes de seu próprio espetáculo e, por esse traço em comum, busca-se analisar de que forma elas trabalham com suas memórias, a fim de realizar uma cena performativa.
Anais do VII COCAAL - Colóquio de cinema e arte da América Latina, 2020
Durante o cinema da Retomada, dois filmes de ficção dirigidos por cineastas mulheres tematizaram aspectos da vida da mulher caipira. Amélia (2000), escrito e dirigido por Ana Carolina, registra o encontro inesperado entre três matutas do interior de Minas Gerais e a célebre atriz francesa Sarah Bernhardt, no Rio de Janeiro de 1905. Uma vida em segredo (2001), dirigido por Suzana Amaral, acompanha a jovem Biela em sua chegada a uma pequena cidade onde vivem seus primos, após partir de sua estimada fazenda do Fundão. Em ambos os filmes, o protagonismo é de mulheres caipiras submetidas à necessidade de migração do campo para a cidade. Enfrentam questões como o conflito cultural causado pelos hábitos da cidade e da artista estrangeira, a ruína das relações familiares e o medo constante do roubo de suas terras, no filme de Ana Carolina, e a pressão social pelo casamento, a adaptação à etiqueta do meio urbano e a saudade da fazenda, no filme de Amaral. Nesta comunicação, buscamos analisar comparativamente a representação da caipira de modo a investigar como a cultura caipira transparece nas diegeses por meio da construção das personagens e dos recursos de mise-en-scène.
Caderno Espaço Feminino, 2012
Resumo: O Cinema tem importante papel na construção e difusão das imagens de homens e mulheres ao longo do tempo. Este trabalho apresenta a evolução da participação de mulheres em funções de destaque nas equipes dos filmes de longa-metragem brasileiros, realizados entre 1961 e 2010.
2011
O presente artigo tem por objetivo promover uma reflexao acerca da importância da mulher na construcao da sociedade. Considerando que o teatro e a educacao sao fortes aliados no que tange a formacao de individuos criticos tomaremos como corpus de analise duas pecas teatrais de periodos distintos, sendo a primeira da antiguidade classica e a segunda da Idade Media. A primeira peca trata-se da mais antiga comedia de Aristofanes intitulada “Lisistrata”, na qual satiriza as tradicoes e a politica ateniense. A segunda peca, por sua vez, e “Sabedoria”, de Rosvita, obra que aborda o martirio das santas virgens “Fe, Esperanca e Caridade”, que foram levadas a morte pelo imperador romano Adriano, por se recusarem a adorar os deuses romanos em lugar de Cristo. Em ambas as pecas o poder e a inteligencia da mulher sao notorios frente a sociedade em transformacao.
Resumo Reconhecendo o discurso patriarcal como prática hegemônica na cultura ocidental, responsável pela regulação de comportamentos e definidor de padrões midiáticos estereotipados, o presente artigo desenvolve um estudo sobre as formas de representação da velhice e do envelhecimento femininos no cinema brasileiro que, em contrapartida, oferecem alguma forma de resistência e/ou crítica aos padrões de consumo e ao olhar de dominância masculino. Para tal, tem-se como corpus o filme Chega de Saudade (2008), de Laís Bodanzky, buscando identificar, por meio da análise fílmica da obra, aspectos contradiscursivos na construção das personagens femininas em processo de envelhecimento, dentro de situações ligadas ao corpo e aos afetos, e suas implicações na subversão de estereótipos. Palavras-chave Representação. Cinema Brasileiro. Envelhecimento feminino.
Revista ECCOM - Educação Cultura e Comunicação , 2020
Este artigo discute o papel do cinema brasileiro na elaboração de imaginários raciais e de gênero; e a partir dos estudos culturais, da crítica feminista e da metodologia de análise fílmica, investiga a construção das personagens femininas (Maria e Virgínia) no filme Bendito fruto (Sérgio Goldenberg, 2004), buscando identificar como a intersecção de gênero e raça incide em suas trajetórias e relações de afeto.
2019
Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
Trabalho de Conclusão de Curso - Universidade Católica de Pernambuco, 2019
A presente monografia propõe uma análise da presença das personagens femininas no cinema brasileiro do pós-Retomada, período histórico que se inicia com a criação da Agência Nacional de Cinema (Ancine) e se desenvolve até a contemporaneidade. Buscamos compreender que tipos de subjetividades estão sendo apresentadas imagética e narrativamente e como elas contribuem com a construção de um imaginário social que reconheça a heterogeneidade do sujeito feminino. As personagens que integram o corpus deste trabalho são: Hermila, personagem de Hermila Guedes em O céu de Suely (Karim Ainöuz, 2006); Madalena, vivida pela atriz Sonia Guedes em Histórias que só existem quando lembradas (Julia Murat, 2012); e Juliana, interpretada por Grace Passô em Temporada (André Novais, 2017). Os filmes se inserem em três distintos momentos do pós-Retomada (2006, 2012 e 2017), o que nos permite compreender as personagens sob uma perspectiva diacrônica do cinema brasileiro e identificar se há uma tendência de renovação na construção estética e temática das personagens femininas. Além do recorte temporal, buscamos analisar filmes que têm como temática aparente o cotidiano, assumindo uma estética do fluxo, conceito que pode ser identificado pelo realismo sensorial construído a partir de sua narrativa sobre o espaço-tempo.
Resumo Este artigo tem como intuito entender as articulações das relações de gênero e discutir o papel da mulher na história do Brasil e abordar como elas são mostradas no filme Amarelo Manga, de Cláudio Assis. Tem ainda o propósito de contribuir para um maior conhecimento do universo feminino, tendo em vista a sociedade patriarcal que estamos inseridos.
Antares: Letras e Humanidades, 2021
Apresenta-se uma pesquisa sobre o estado da arte a respeito de cinema e gênero. A pesquisa tem por objetivo sistematizar os conhecimentos produzidos em torno da representação da mulher no cinema, a partir de uma pesquisa bibliográfica, em âmbito nacional e internacional. Os resultados da pesquisa centraram-se principalmente em quatro focos de críticas à representação da mulher no cinema. Em primeiro lugar, o posicionamento da mulher como objeto ao olhar contemplativo masculino, com a dominação feminina e sexualização da mulher. Em segundo lugar, a centralidade do desejo heterossexual no cinema. Em terceiro lugar, a sub-representação das mulheres negras, asiáticas e latinas. Finalmente, a representação estereotipada da população LGBTQI.
2019
Este livro é composto por uma coletânea de artigos organizados a partir de discussões sobre as representações da maternidade em obras cinematográficas. Para compô-lo, publicamos uma chamada para submissão de capítulos de livros que foi amplamente divulgada através de e-mails de Programas de Pós-Graduação e de postagens em redes sociais na internet. Como resultado, recebemos artigos de pesquisadores de todo o Brasil. Na chamada em questão, tivemos por intenção delinear nossa expectativa abarcada por pressupostos teóricos que compreendem que um filme é – assim como uma obra literária, uma obra de arte e uma obra musical – um produto cultural que pode ser vislumbrado como um espelho da sociedade, conforme apresenta Guy Debord, em A sociedade do espetáculo (2006). Além disso, o filme também é uma expressão artística cujo sentido é compartilhado socialmente, como expõe Antônio Candido, em Literatura e sociedade (2010); ou um recorte das preocupações do autor/ diretor, como revela François Truffaut, em O prazer dos olhos (2005). Além do mais, consideramos que discutir as representações maternais a partir da produção cinematográfica é também apontar para outras discussões relevantes tais como as representações de gênero e de corpo na sociedade contemporânea. De acordo com o sociólogo Howard S. Becker (2009), tanto os pesquisadores quanto os cidadãos comuns usam, rotineiramente, uma enorme variedade de representações da realidade social, seja por meio de tabelas estatísticas, filmes documentários ou histórias que as pessoas contam umas para as outras. Todas elas dão apenas uma descrição parcial da realidade, todavia são adequadas para um objetivo. Ou seja, apesar de serem um recorte de um todo complexo, revelam nossos limites e definem os objetivos a que deveremos atender (BECKER, 2009). Dessa maneira, ao buscarmos uma investigação e análise das experiências da maternidade na produção fílmica, estamos fazendo um recorte analítico que faz parte de um contexto mais complexo, trazendo um momento de um contexto muito maior, mas que nos ajuda a compreender questões que sintetizam a temática da maternidade em nossa sociedade. O cinema é um excelente campo de estudo antropológico, ele pode ser usado tanto como ferramenta quanto como objeto de pesquisa. Como ferramenta, o cinema nos permite captar ou reproduzir elementos socioculturais de uma determinada sociedade num contexto específico, nos permite enxergar com “lente de aumento” os nossos modos de vida ou de outros povos. O cinema é uma ótima ferramenta para se captar fenômenos culturais. Como ferramenta, também denominado de antropologia visual ou filme etnográfico, é utilizado tanto como instrumento de pesquisa nos fenômenos culturais, quanto meio de ilustração e difusão das pesquisas. Como objeto de pesquisa, o cinema enquanto produto privilegiado da Indústria Cultural das sociedades ocidentais reflete não só os modos de vida, como cria, hiperboliza e/ou intensifica valores culturais locais como se fossem universais, interferindo de maneira direta e indireta nas subjetividades e identidades de pessoas e sociedades. Nesse sentido, abordar as representações da maternidade no cinema, se torna relevante, uma vez que tal experiência é plural e multifacetada, todavia, grande parte das vezes representada a partir uma perspectiva reducionista e homogênea. Sendo assim, os discursos que se constroem sobre a maternidade são produtores de saber que estão diretamente ligados no embate que circunscreve a configuração de identidades do feminino e masculino. Assim, confrontar filmes de diferentes épocas, origens e gêneros pode iluminar as discussões já existentes que concernem às representações do feminino e da maternidade. Como obra, o cinema representa importante substrato dos sentidos do mundo que nos cerca, “a produção cinematográfica, assim, entra no âmbito da formação do pensamento, revelando-se como rico material de informação sobre a sociedade contemporânea”, segundo Patrícia Ferreira Moreno (2010, p. 75). Para a composição deste livro, recebemos artigos que versaram sobre a maternidade em obras cinematográficas sob o enfoque de teorias que abarcam o cinema e a interpretação narrativa com o uso de ferramentas dos estudos literários e sociológicos. Esse diálogo de saberes transdisciplinares visa contribuir com as pesquisas sobre mulher, representações e cinema. Deixamos aqui nosso desejo de que a leitura dos textos seja prazerosa e que represente um convite para se repensar a atuação feminina na mídia contemporânea, enviesada por olhares e desejos sociais que são delineados neste livro, mas que carecem de novas vistas em futuras pesquisas.
2021
O artigo apresenta uma revisao historica do movimento feminista a partir de uma perspectiva ocidental, indicando pontos de encontro entre o Feminismo e a Performance Arte. A proposta e a partir desse revisionismo compreender como se deu a evolucao das producoes artisticas feministas e encontrar relacoes entre criacoes das decadas de 1960 e 1970 com as performances feministas contemporâneas. O estudo se ancora nas pesquisas de brasileiras como Lucia Romano, Stela Fischer e Camila Bacellar para compreender o panorama geral referente aos temas centrais.
RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade, 2018
Este artigo propõe compreender as representações da mulher no cinema brasileiro contemporâneo. Busca entender o papel feminino nas tramas cinematográficas, levando em consideração o cinema como reflexo de uma realidade social. Traz autores como Rossini, para tratar do cinema brasileiro hegemônico; Mulvey, com seus estudos sobre as representações femininas na sétima arte e Berardo Bueno, trabalhando os conceitos de arquétipo e estereótipo no cinema. Analisa o filme do gênero comédia Loucas pra Casar a partir de suas personagens femininas, cujas inserções na trama reiteram um papel conferido à mulher na sociedade e no imaginário coletivo. Conclui que, neste caso empírico, é perceptível como o cinema brasileiro reproduz construtos sociais sobre o ser mulher, reafirmando, assim, arquétipos e estereótipos construídos por um discurso patriarcal.
Boletim de Conjuntura (BOCA), 2023
Cinema is a form of artistic expression that has great social impact, contributing to the formation of values, opinion, dissemination of ideas, ideologies and cultures. Thus, the present study is a systematic review whose objective was to analyze, in the human sciences, articles, theses and dissertations published on the participation of Latina women in cinema. The research was carried out in four databases: PePSIC, Google Scholar, Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) and ProQuest, and the last one includes nine other databases, chosen by convenience in the period from December 16 to January 3, 2023. The descriptors "cinema", "latin women" and "representation" in Portuguese, English and Spanish, and the Boolean operators "AND" and "OR" were used, and 15 studies were located (eight articles, five theses and two dissertations). Three categories of analysis were elaborated: 1) Cinema, a look at the Latin woman; 2) Cinema and the eroticization of the Latin woman; and 3) Cinema as feminine resistance analyzed in the light of the Cultural-Historical Psychology theory. The results indicated the scarcity of scientific work in the area, the eroticization of the female figure, the colonial and patriarchal look, and the perpetuation of stereotypes. However, the female struggle to find her own space and tell her own story, to break with the standards imposed by years of slavery and forced subservience, was evident.
Intercom, 2016
O presente artigo busca discutir e analisar as principais questões presentes na obra Princesa Mononoke (1997), do diretor de animação japonês, Hayao Miyazaki. O objetivo é analisar através de um recorte, aspectos abordados no filme que estão relacionadas à modernidade. O longa traz à tona pertinentes reflexões a respeito do capitalismo e consequentemente da sociedade contemporânea. Para tal análise, estão expostos conceitos que retomam a transição histórica do período feudal para um princípio de industrialização, pano de fundo da narrativa, além da consagração do sujeito moderno – com ênfase nas personagens de gênero feminino, retratadas de maneira peculiar. Espera-se demonstrar que a construção das personagens quebram estereótipos, trazendo consigo um pensamento crítico referente as consequências dos atos humanos em relação ao progresso a natureza e aos papéis sociais. Palavras-chave Hayao Miyazaki; Modernidade; Representação Feminina; Princesa Mononoke.
O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira, 2007
A partir de uma extensa pesquisa que mapeou todos os romancesbrasileiros publicados pelas três editoras mais importantes do país entre osanos 1990 e 2004, discute-se como se dá a representação das personagensfemininas, tanto em obras de escritoras mulheres quanto de escritores homens.Um estudo inicial mostrou que estas personagens – quase todas brancas e declasse média – tendem a exercer papéis sociais tradicionais (mãe, esposa, donade-casa) e a permanecer encerradas na esfera doméstica. Isto é, a condição damulher avançou mais na sociedade do que na literatura. Agora, a partir deuma amostra de cerca de 150 personagens femininas, analisa-se em profundidadecomo a mulher é representada no romance brasileiro contemporâneo, abordandoquestões como corpo, sexualidade e maternidade, observando-se as diferençasnos enfoques de escritoras mulheres e de escritores homens.
O Cinema tem importante papel na reprodução das imagens de homens e mulheres, na representação das relações familiares e da sexualidade, na criação de rótulos para pessoas e comportamentos. Vários autores apontam como pontos fundamentais na conquista da equidade de gênero uma mudança na representação da mulher na arte e na mídia, e sua inserção igualitária em todos os níveis de hierarquia no mercado de trabalho. Esta pesquisa aborda esses dois pontos na medida em que apresenta a evolução da participação de mulheres no protagonismo, na direção cinematográficacce em outras funções de destaque nos filmes brasileiros de longa-metragem lançados entre os anos 1961 e 2010 (tais como roteirista, diretor de fotografia e produtor). Além disso, apresenta uma contextualização que compara a evolução da participação da mulher no Cinema Brasileiro e no cinema de Hollywood.
2016
Outra pesquisa em andamento que confirma a produção intensa das mulheres brasileiras entre os séculos XIX e XX é realizada pelo grupo de pesquisa Mulheres em Letras, da Fale/UFMG, sob a coordenação da Profa. Dra. Constância Lima Duarte e o grupo CLEPUL, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. A pesquisa enfoca a contribuição feminina de mulheres brasileiras no Almanaque de Literatura Luso-Brasileira, publicado entre 1851 e 1932. Já foi constatada a participação de mais de oitocentas autoras de todos os estados brasileiros.
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