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2015, Revista Filosofia Capital – RFC
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RESUMO O Problema do eterno retorno, conforme este é construído no aforismo 341 da Gaia Ciência, é analisado em sua possibilidade de se construir uma perspeciva ética. Além disso, são abordadas as relações que se estabelecem entre essas as expressões 'cuidado de si' e 'eterno retorno', respectivamente em Foucault e Nietzsche, de forma a compreender como as noções que residem elas se aproximam, afastam ou complementam-se. ABSTRACT The eternal recurrence's problem, as it is built in the aphorism 341 of The Gay Science, is analyzed in the possibility to build an ethical perspective. In addition, we adress the relationship established between these two expressions "self care" and "eternal recurrence", respectively in Foucault and Nietzsche, in order to understand how the notions that lie on it approach, push away or complement each other.
2017
O presente artigo tem por objetivo estabelecer uma interseccao entre as nocoes de “eterno retorno” e “homem criador” no pensamento de Friedrich Nietzsche (1844-1900). Nosso intento e mostrar que o eterno retorno pode servir de ponto de partida para a substituicao do conceito pela metafora, ja que, segundo Nietzsche, em ultima instância, a verdade nao atende a requisitos puramente epistemologicos: seus alicerces sao morais. Vislumbrada alem da moralidade, ela nao passa de ficcao. Contudo, esquecida como tal, a verdade abandona sua procedencia artistica, tornando-se serva de pressupostos metafisicos. E com esse “esquecimento” que chega o homem ao sentimento de verdade. O eterno retorno e fluxo, e conflito de forcas. E Nietzsche opoe o fluxo da forca ao conhecimento do que permanece. Assim, atraves do eterno retorno, seria possivel reduzir a moral a estetica, substituindo o “instinto de verdade” pelo “ato criativo”.
Graduado em História (UDESC) e mestrando em Filosofia (Programa de pós-graduação em Filosofia/UFSC.) RESUMO ESTENDIDO Apresentação A partir do conceito desenvolvido pela filosofia nietzschiana conhecido como doutrina do eterno retorno, cujo mote norte do assunto traz em si uma problematização profunda sobre o sujeito da modernidade, temos condições de ampliar o debate contemporâneo atual sobre o problema da subjetividade moderna que coloca em xeque a autoridade do sujeito marcado pelo racionalismo intelectual quando em contraste a hipótese do eterno retorno. Na medida em que aprofundamos esta questão a partir deste conceito filosófico nietzschiano nos aproximamos do problema do subjetivismo moderno aponta a partir de um ponto de vista que até antes de Nietzsche tinha sido pouco explorado. A utilização do seu experimentalismo como método filosófico levou-durante certo período de tempo acreditar seriamente na hipótese cíclica relativo a doutrina do eterno retorno como um eterno retorno do mesmo. Deste modo, quando procuramos aprofundar esta questão à luz do problema ético que o conceito aponta, temos de colocá-lo em relação a implicação ética que este conceito que tende um abalo fundamental quanto a individualidade humana e, portanto uma provocação clara ante ao princípio da individualidade.
Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos, 2021
Propõe-se, neste artigo, ao se retomarem as relações entre Filosofia e Literatura, uma discussão sobre a tradução de poesia, levando-se em conta, principalmente, o pensamento de Walter Benjamin, Roman Jakobson, Ezra Pound, Jacques Derrida e Haroldo de Campos. Para além da discussão, o trabalho traz ainda recriações de epigramas latinos da autoria de Décimo Magno Ausônio, um poeta do séc. IV e.c., também ele recriador de outros poemas. Nessas recriações, realizadas a partir da edição crítica de Roger Green, experimenta-se o exercício de enfrentamento de poemas inçados de dificuldades e, portanto, mais abertos a recriações, conforme propõe Campos. Trata-se, pois, de uma forma de investimento criativo em um dos tipos do make it new poundiano, uma vez que as recriações lidam com aspectos do extratexto cuja tradução se mostrou esteticamente potente e produtiva não via transcriação, mas via recriação, reimaginação ou reinvenção.
tragica.org
Na experiência de pensamento desenvolvida neste texto procuraremos a) acompanhar o nascimento e o percurso da noção de Eterno Retorno na obra de Nietzsche, mostrando como entre 1881, data da sua emergência, e 1888 ele passa de uma grande esperança filosófica a uma espécie de ato falhado. a.1) Elaborar uma hermenêutica que distinga e articule o momento de 81-Gaia Ciência e Fragmentos Póstumos da época-, do de Assim Falava Zaratustra e do pós 1884. b) Queremos também explicar a sua dimensão ética e cosmológica. b.1) Bem como a estratégia de diferimento de uma possível teoria do Eterno Retorno. c) Finalmente, tentaremos argumentar sobre como o Eterno Retorno serviu até 84-85 de peça de combate à teologia Cristã. Palavras chave: Eterno Retorno; tempo; cristianismo.
REVISTA QUAESTIO IURIS
O objetivo do texto é analisar o eterno retorno político e a possibilidade de evitá-lo pelo arranjo institucional republicano em Maquiavel. Neste sentido, este trabalho, realizado por meio de uma análise bibliográfica das obras maquiavelianas, situa-se no campo da Filosofia Política, sobretudo quando se assume que a questão central desta área do saber é a pergunta pelo melhor regime. Para Maquiavel, a história humana, que é política (pois o ser humano é um ser político), é cíclica e é marcada pela degenerescência natural das formas puras de governo (principado, aristocracia, democracia), o que leva ao eterno retorno. Todavia, o caráter cíclico do político é relativo, já que uma cidade bem ordenada pode suspender a degenerescência político-institucional, como Roma. Ou seja, o resultado político alcançado pela república romana deve ser compreendido como paradigmático.
Revista Mídia e Cotidiano, 2021
Este artigo investiga, utilizando uma abordagem exploratória, o modo como os conceitos de ressentimento e eterno retorno, propostos por Nietzsche, estão presentes na primeira temporada da série original da Netflix, a produção Dark (2017). Analisa-se a relação entre as ideias do filósofo alemão e a narrativa de ficção seriada germânica a partir de uma chave imagético-discursiva que visa a concatenar os pressupostos de Nietzsche ao enredo e argumento da série. Os resultados apontam para as ideias de eterno retorno e ressentimento como alguns dos possíveis leitmotivs de Dark.
2017
Resumo: O trabalho objetiva uma analise ensaistica do romance Ensaio sobre a cegueira, de Jose Saramago, com vistas a procura da presenca do conceito de eterno retorno, de Friedrich Nietzsche. Para tanto, realiza-se uma breve apresentacao do conceito nietzschiano e, posteriormente, se procura elementos do conceito no romance de Saramago. Assim, chega-se a ideia de um eterno retorno como um retorno da linguagem, como presente no livro do portugues. Palavras-chave : Eterno retorno; Ensaio sobre a cegueira; Nietzsche; Jose Saramago.
v. 9 n. 1 (2024): III Seminário Internacional Nietzsche nos Pampas, 2024
Propõe-se aqui que o conhecido problema do estatuto ontológico do eterno retorno possa ser abordado através de um questionamento de certos aspectos concernentes aos processos de criação intelectual – especificamente, as proporções e dinâmicas entre a realidade tal como é comumente percebida e aquela que uma criação tenta nela divisar. Uma vez que Nietzsche não concede que a ciência tenha a objetividade que ela se arroga e (no que diz respeito à objetividade) a equaliza à arte, pode-se dizer que ambas caem na mesma categoria formal: poiésis, e interessaria mais em uma criação poiética sua capacidade de comunicar sua visão de mundo de forma incontornável do que ser reconhecida como “objetiva”, como “verdade”. Esperando-se ainda que a visão que comunica funcione tanto como teste de uma afirmação da existência quanto como diretriz para essa, a criação tem de considerar o que os indivíduos aos quais se dirige exigem antes de se permitirem cogitá- -la seriamente – o que explicaria, ao menos em parte, por que é que Nietzsche busca bases científicas para este pensamento, e também suas (assim percebidas) flutuações ontológicas.
Intuitio, 2009
Toda sociedade institui valores concernentes ao Bem e ao Mal, ao permitido e ao proibido, ao justo e injusto. Valores que são considerados válidos por todos os seus membros.
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Resenha Ética e Responsabilidade Social, 2019
Revista De Filosofia Aurora, 2008
Revista Entrelaces • ISSN 1980-4571, 2017
Revista Brasileira de Filosofia do Direito, 2020
ROGERIO HENRIQUE CASTRO ROCHA, 2023
Diversidade Religiosa, 2014
Alfa: Revista de Linguística (São José do Rio Preto)
R. Interam. Psicol, 2010
Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero, 2022