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: Esse artigo descreve algumas cenas de nomeação de Paulo Leminski, com o intuito de analisar como se dá a inscrição do nome próprio. Para tanto destaco nomeações realizadas nos poemas e textos escritos por Leminski; algumas feitas pela crítica; e dedico especial atenção à realizada pelo vídeo “Meu nome é Paulo Leminski” de Cézar Migliorin. A proposta é considerar essas nomeações como trabalhos de linguagem que têm como efeito devolver intensidade ou não, encenando a consagração ou a rasura do nome (e do corpus a ele relacionado). Para isso, interessa aqui suspender a separação entre as instâncias da crítica, da literatura, do cinema e do vídeo, para considerá-las como práticas de escrita em sentido amplo, como propôs Roland Barthes.
2017
The objective of the present work is to analyze the concept of authorship presented by theoreticians Michel Foucault in the text “What is an author?”, Roland Barthes in “The Death of the Author”, Mikhail Bakhtin in “Questões de Literatura e Estética,” and Wayne Booth in “The Rhetoric of Fiction.” Based on the work of these four thinkers, it is possible to delineate fields in which this image is defined and from which it is put into action. We then propose a view of the literary author, which is primarily grounded in four characteristics: the name of the author, its textual body, its documental body, and its axiological body.O presente trabalho tem como objetivo analisar o conceito de autoria apresentado nas teorias sobre o tema postuladas por Michel Foucault em “O que é um autor?”, por Roland Barthes em “A Morte do Autor”, por Mikhail Bakhtin em “Questões de Literatura e Estética”, e por Wayne Booth em “A Retórica da Ficção”. A partir do trabalho dos quatro pensadores, é possível de...
Revista Letras Raras, 2020
O presente artigo tem como objetivo discutir a concepção da utopia de linguagem em Roland Barthes, bem como sua relação com a noção de Grau zero e Neutro, noções que fazem referência a fenômenos linguísticos que rompem com a estrutura paradigmática e binária da língua. Para tanto, a reflexão sobre a utopia da linguagem em Roland Barthes busca compreender em que medida o autor francês entende forma como valor, vinculando a seu projeto estético uma dimensão ética e política. Nesse percurso, discute-se como Barthes compreende a utopia da linguagem enquanto possibilidade de resistência ao caráter fascista da língua em O grau zero da escrita, O prazer do texto, O rumor da língua, O neutro e Aula. Além disso, comenta-se as relações de sentido possíveis feitas entre O grau zero da escritura e O neutro à luz de comentadores da obra barthesiana que estudam a concepção de linguagem proposta por Barthes, a saber: Jean-Claude Milner, Bernard Comment, Rodrigo Fontanari e Leda Tenório da Mota.
“PAPÉIS DA PRISÃO” , DE LUANDINO VIEIRA: A ESCRITA DE SI NO SÉCULO DA VIOLÊNCIA, 2022
no seio da comunidade de língua portuguesa (para não dizer comunidade lusófona), criando imposições, intimidações, discriminações e silêncios. • Edmira Manuel faz uma análise exploratória da obra poética Rua da Insónia (2013), de João Tala, e acomoda o seu discurso na utilidade da escrita que considera ser a reconstrução do eu através dos questionamentos e das formulações racionalizadas. • José dos Remédios descortina o enredo da narrativa dos desafectos, No Verso da Cicatriz (2021), e explicita como Bento Baloi, autor da obra, a partir da guerra e das intolerâncias religiosa, étnica, cultural e política, desconstrói a utopia no sentido proposto por Thomas More. • Job Sipitali procede a uma interpretação crítica da Colectânea do Conto Infantil Angolano Boneca de Pano (2006), tendo em conta seus valores e contravalores, evidenciando os aspectos mais salientes relacionados com a praxis da linguagem primária e não primária na obra em questão. • José Manuel, servindo-se da fonoestilística, analisa, nesta perspectiva, a obra poética de Denise Kangandala, Arquipélago Sonoro (2021), um poemário no qual a natureza e a Fonologia se cruzam, dando lugar a um estilo centrado nos ecos e gerúndios, nas alite-rações, rimas, interjeições e anáforas. • Estêvão Ludi, no âmbito da semiose literária, destaca um conjunto de construções, imagens e/ou realidades linguísticas disfémicas que se verificam na obra Com Quem me Casei? (2020), de Reinira28, que procurou demonstrar que as palavras podem ser acomodadas fora do seu signo original, propiciando outros sentidos. • David Calivala faz um enquadramento de O Homem que Plantava Aves (2018), de Gociante Patissa, baseando-se na compartimentação da literatura tradicional angolana proposta por Héli Chatelain, e prende sua interpretação nos aspectos didácticos e nos aspectos positivos do perfil psicológico do protagonista bem como na dimensão proverbial do conto em análise. • Destino Ventura, por sua vez, serve-se do ponto arquimédico articulado por Arquimedes para colocar no plano do dialogismo literário as obras Enviesada Rosa (2017) e Insurreição dos Signos (2018), de Hélder Simbad, e Evangelho Bantu (2019), de Kalunga, buscando perceber, mediante uma análise racional, dialéctica, científica, filosófica e crítica até que ponto a intertextualidade observada nessas obras pode se constituir em uma grande maka. RE VI STA AN GO LANA DE CRÍ TICA LITE RÁRI A leitura, aguardando futuros comentários, debates, argumentos e contra-argumentos em torno do conteúdo aqui existente. É um até já, porque em breve estaremos de volta com novidades que só cabem nesta imensa, densa e frutífera floresta de crítica literária que se chama MAYOMBE.
Revista Lusófona de Estudos Culturais
Bernardo (Alberto Frey) Pinto de Almeida (Peso da Régua, 1954) é poeta e ensaísta com obra publicada em Portugal e no estrangeiro. Desde 1974 desenvolveu atividade poética, teórica, historiográfica e crítica. É investigador e professor catedrático de história e teoria da arte. A partir de uma relação próxima com alguns dos principais artistas portugueses da segunda metade do século XX, elaborou aproximações críticas às respetivas obras em cumplicidade de criação, diferenciando assim o seu de outros discursos críticos.
Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP
O presente artigo analisa as ações anti-racismo “Monumento Horizontal” (2004), intervenção urbana realizada na cidade de São Paulo, e “Bandeiras” (2005), série de bandeiras abertas em diversas partidas de futebol. Ambas foram realizadas pelo coletivo Frente Três de Fevereiro, grupo paulistano de arte e ativismo surgido com o intuito de combater o racismo estrutural. Partindo de entrevistas realizadas com o grupo, procuramos compreender o “caráter poético” atribuído ao ativismo do coletivo, sublinhando de que modo ele emerge a contrapelo de concepções políticas baseadas na comunicação. Para tal, mobilizamos os subsídios teóricos de Jacques Rancière, amparados por autores como Jean-Luc Nancy, Silvio Almeida e Judith Butler. Assim, tomamos a “poética” como via de acesso para compreender, no âmbito das estratégias políticas do coletivo, o entrelaçamento entre a noção de dissenso e a ideia de acontecimento, tal como pensada por Jacques Rancière e Michel Foucault. Por fim, justapomos as e...
2012
Foi um trabalho que pude empreender graças ao projecto de interesse nacional «Ecdótica e tradição cultural na área ibérica», coordenado pelo Prof. Dr. Giovanni Caravaggi, da Universidade de Pavia. Em 2007 o Prof. Dr. Giovanni Caravaggi reformou-se e um grande número de discípulos, colegas e amigos quis homenageá-lo com um volume de ensaios. Por essa ocasião, tive a oportunidade de continuar as minhas investigações sobre os manuscritos apógrafos dos Lusíadas e as suas relações com a tradição impressa (Tocco 2011). O que proponho agora é uma versão emendada, acrescentada e refundida dos trabalhos anteriores, contendo o resultado desses anos de investigação, que não acabou com a Homenagem ao Prof. Dr. Giovanni Caravaggi, mas prosseguiu até hoje. Desde a publicação dos comentários aos Lusíadas de Manuel Faria e Sousa (1639), de facto, os estudiosos do poema têm que lidar, por um lado, com umas oitavas que o polígrafo barroco diz pertencerem a manuscritos do poema e, por outro, com as incluídas na miscelânea poética, conhecida como Cancioneiro de Luís Franco Correia, que remonta a finais do século XVI. Os críticos camonianos confrontaram-se muitas vezes com a problemática relativa a estas estâncias, para procurarem demonstrar a apocrifia delas ou, pelo contrário, para sustentarem a possibilidade de nos encontrarmos perante resquícios autênticos de uma redacção primitiva do poema. Até ao meu estudo de 2005, porém, ninguém analisara sistematicamente todas essas oitavas: os comentários-preciosos e agudos-de que dispúnhamos diziam respeito, apenas, a algumas das estâncias presentes nos manuscritos, faltando, no entanto, uma visão detalhada desse provável "proto-texto" camoniano. Por outro lado, também a edição datada de 1572 apresenta algumas problemáticas textuais não despiciendas, que ainda estão à espera de uma reso-ABREVIATURAS Utilizei amiúde os seguintes acrónimos:
Contingentia, 2008
Revista on line de Política e Gestão Educacional
No presente texto buscamos refletir sobre as potencialidades que narrativas literárias que abordam as dissidências de gênero e sexualidades podem trazer para a educação e para os currículos. Narrativas desbocadas, transviadas, sapatonas, estranhas, queer, obras de literatura que encantam e (des)encantam ao fazerem circular pelos imaginários de crianças e jovens, personagens plurais. Estabelecemos um paralelo entre um ‘mundo real’, esse no qual vivemos, atravessado por polarizações no campo político, por regulações e censuras no campo das artes e da educação e um ‘mundo imaginado’, um cenário aberto às possibilidades de ser, estar e sentir a vida, para além das imposições da cisheteronorma patriarcal e colonial. Nessa jornada, dialogamos com as produções teóricas advindas dos estudos feministas e queer em interface com a educação e apostamos nas alianças com essas personagens dissidentes para inspirar (des)fazeres educativos.
Palimpsesto - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ, 2020
Alckmar Luiz dos Santos possui graduação em Engenharia Eletrônica pela Universidade Estadual de Campinas (1983), mestrado em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas (1989) e doutorado em Estudos Literários pela Université Paris VII (1993). Desde 1994, é professor de Literatura Brasileira da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e, a partir de 1995, coordenador do Núcleo de Pesquisas em Informática, Literatura e Linguística (NUPILL, núcleo de pesquisa de excelência do CNPq, financiado pelo edital PRONEX entre 2008 e 2016). Foi pesquisador convidado na Université Paris 3 – Sorbonne Nouvelle (2000-2001) e na Universidad Complutense de Madrid (2009-2010). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira e Teoria Literária, atuando principalmente com teoria do texto, literatura e filosofia, hipertexto e texto digital, poesia. Em entrevista por videoconferência, Alckmar Luiz dos Santos discutiu o uso de ferramentas digitais nas aula...
Revista de estudios hispánicos, 2015
Revista Espaco Academico, 2009
GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia, 2021
Em Ensaio sobre a dádiva (2014/2015), Nuno Ramos parte do ensaio homônimo de Marcel Mauss e atinge um ponto de acumulação e virada que remete a um modo de agenciamento decisivo em sua poética: a produção de planos de articulação entre elementos heterogêneos. Ao pôr em ato uma problemática da troca, reenuncia um espaço de remissões estéticas-históricas central para certas passagens entre artes modernas e contemporâneas, relançado em torno das relações entre linguagem e espaço. Assim, partindo da leitura do signo enquanto entidade elementar dos estruturalismos linguístico e antropológico por Patrice Maniglier, o artigo explora um campo possível de traduções recíprocas entre artes visuais e poesia, antropologia e filosofia, circulando ainda, com Jacques Rancière, entre Stéphane Mallarmé e Marcel Broodthaers, e com Lévi-Strauss, Saussure e certas linhas de debate sobre as artes contemporâneas, entre a problemática dos meios em artes visuais e um horizonte ontológico de pensamento com as...
AM Journal of Art and Media Studies, 2021
Benedito Nunes was a Brazilian philosopher and literary critic who developed his activities in the second half of the twentieth and the first decade of the twenty first centuries. A graduate in law, he was, in the beginning of his intellectual career, an autodidact in philosophy, until he could attend Merleau-Ponty's and Paul Ricouer's courses in France, in 1960. His publications, ranging from didactic books to treatises and anthologies of essays, approach mainly topics of aesthetics and philosophy of art (particularly philosophy of literature). In this article special attention is given to two of his most relevant books: Passagem para o poético. Filosofia e Poesia em Heidegger [Passage to the poetic.
Estudos de Sociologia, 2015
Resumo Este trabalho propoe apresentar uma leitura de tres poemas contidos no livro O utero da casa de autoria da sao-tomense Conceicao Lima , na perspectiva de verificar, no seu processo de construcao estetica, as ressonâncias das tensoes nas relacoes de poder entre os sujeitos que compoem a narrativizacao da nacao no que diz respeito aos seus sentimentos nacionais. A percepcao que resulta, devemos dizer, surge a partir da leitura do livro Polifonias Insulares cultura e Literatura de Sao Tome e Principe de Inocencia Mata, sobretudo na compreensao do percurso e processo de producao da literatura sao-tomense por ela delineados. No intento de destacar os sentidos que vigoram o projeto de poetizar a matria, metafora da ilha sao-tomense, utero demarcado de pertencimento em que confluem elementos toantes e destoantes que edificam tais tensoes, recorremo-nos as ideias de nacao e identidade nacional discorridas por Homi Bhabha e Benedict Anderson. Palavras-chave Poema. Nacao. Poesia. Literatura Sao-tomense. Ilha. Identidade nacional. _____________________________________________________________ Abstract This paper presents an analysis of three poems from the book, O utero da casa, by Conceicao Lima, a Sao Tome poet. The idea is to substantiate her aesthetic process in constructing the resonances of tensions in the power relations between subjects that make up the nation’s narratives concerning their national feelings. The resulting perception comes from the reading of the book Polifonias Insulares cultura e Literatura de Sao Tome e Principe , by the Professor and researcher, Inocencia Mata, particularly in clarifying the course and process of producing literature in Sao Tome that she has outlined. In an attempt to highlight feelings that lead authors to poetize their matria , a metaphor for the island of Sao Tome, a demarcated uterus of belonging in which in tune and out of tune elements build such tensions, we borrow the ideas of nation and national identitiy of Homi Bhabha and Benedict Anderson. Keywords Poem. Nation. Poetry. Sao Tome literature. Island. National identity.
Philosophical and literary interrelationships in “Poemas novos”, by Rubens Rodrigues Torres Filho (Atena Editora), 2022
This text seeks to point out certain aspects and procedures that enable a dialogue between horizons of lyrical creation and certain active forces of skeptical philosophy (NUNES; 2010; KRAUSE, 2004; BRITO, 2013), especially in the compositions arranged in the set of “Poemas novos”, by Rubens Rodrigues Torres Filho (1997). In association with this purpose, the metacritical study (COMPAGNON, 2001; TODOROV, 2015) of texts from the reception stands out, which highlight the skeptical and ironic bent of the poet's lyrical creation. Among them, the examinations carried out by Viviana Bosi (2004) on the ways in which the ironic procedure and the skeptical perspective interact together with the attitude of the poetic subject in a horizon of historical narrowing, or, then, in interrelation with the understanding of reality. and the world associated with the creative process of composition, seen by Isabela Gaglianone (2013). Thus, it is emphasized that poems such as “in the beginning” and “praise of the hollow” provide, simultaneously, movements of contention of acquiescence and of compositional expansion.
Revista Lusófona de Estudos Culturais
O nosso lugar no mundo resulta de uma combinação de sentidos complementares. Quando analisamos uma obra de arte, seja uma pintura, uma escultura ou uma fotografia, temos a capacidade de “ouvir” assim como de ver essa obra com base em numerosas pistas que ela providencia. O velho truísmo radiofónico que diz que “as imagens são melhores em som” também nos sugere uma relação imaginativa entre o ouvido e a mente. Da mesma maneira, o facto de o visual ter poder para sugerir som abre a um novo nível de sentido num mundo de imagens aparentemente estáticas e “silenciosas”. Ao conscientemente sintonizarmos os ouvidos com os olhos, interpretamos o mundo visual com novos estratos de experiência e sentido. Sem as restrições do nacionalismo e da linguística, ouvimos mensagens que vêm de vozes internacionais e se expressam através da arte na nossa própria linguagem, embora continuem a ser verdade para os sons dos seus mundos recriados.
Revista Crioula, 2009
RESUMO: O objetivo deste artigo é introduzir a coleção carioca Frenesi, procurando demonstrar não só as afinidades entre as vozes dos cinco poetas que a compõem, mas, especialmente, suas particularidades.
Macabéa - Revista Eletrônica do Netlli, 2020
The adaptation of literary works to film raises a complex series of theoretical and practical questions which have long been discussed. These, however, may become more complex should the distance between the book and the film be even wider, as when there occurs a transition from colonial to post-colonial times, and when the director chooses a sharp transformation of the plot and outlines of the characters, giving the film a different slant from the one that characterized the novel. This paper discusses the case of Francisco Manso, a well-known Portuguese director and producer, whose work includes the film adaptation of literary texts from Cape Verde, such as O testamento do Senhor Nepumoceno da Silva Araújo (1997), A ilha dos escravos (2008) and Os dois irmãos (2018). I shall focus on the second of these films, arguing that this adaptation is not a mistranslation of O Escravo, a pioneer novel by José Evaristo d'Almeida published in 1856. Resumo: A adaptação de obras literárias para o cinema coloca uma série complexa de questões teóricas e práticas que vêm sendo discutidas de há muito. O problema é mais grave quando a distância do livro ao filme consiste na passagem da época colonial para a pós-colonial e o realizador opta por uma transformação abrupta da trama e contornos das personagens, dando ao filme uma orientação diferente daquela que caracterizava o romance. Este artigo aborda o caso de Francisco Manso, conhecido realizador e produtor português, cuja filmografia inclui a adaptação de obras literárias cabo-verdianas: é o caso de O testamento do Senhor Nepumoceno da Silva Araújo (1997), A ilha dos escravos (2008) e Os dois irmãos (2018). O artigo foca o segundo filme,
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