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RESUMO: O objetivo deste trabalho é apresentar os argumentos de René Descartes, um dos maiores teóricos e defensores do " sujeito " , não apenas como realidade verdadeiramente existente, mas também como base e fundamento seguro sobre o qual se pode e se deve construir todo o conhecimento humano. Em contrapartida, apresentamos os pensamentos de David Hume e Friedrich Nietzsche, que vão diretamente contra o sistema cartesiano, colocando, cada um à sua maneira, o " sujeito " como ficção. Procuramos, ainda, não apenas expor o pensamento destes dois últimos, mas observar o quanto podem ser surpreendentemente coerentes quando nos propomos a investigar seriamente a suposta realidade de nossos " eus ". ABSTRACT: The aim of this work is to present the René Descartes' arguments, one of the greatest thinkers and defensors of the " subject " , not only as actually existing reality, but also as base and safe ground on wich one can and must build all human knowledge. Rather, we present the thinkings by David Hume and Friedrich Nietzsche, wich will go directly against cartesian system, putting, each one in his own way, the " subject " as fiction. Beyond that, we´ll not only expose the last ones' thinkings, but observe how much they can be surprisingly coherent when we seriously dedicate ourselves to investigate the preumed reality of our " selves " .
2014
Este artigo tem como finalidade lançar proximidades e convergências entre os pensamentos do Marquês de Sade (1740- 1814) e do filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900), particularmente na critica dos autores às verdades da moral vigente em suas épocas e ao ascetismo como modo de vida.
Precisamos de mentiras a fim de conquistar essa realidade, essa "verdade", isto é, a fim de viver (...) o homem deve ser um mentiroso por natureza, ele deve acima de tudo ser um artista. E ele é um: metafísica, religião, moral, ciênciatodas elas apenas produtos de seu desejo de arte, de mentir, de fugir da 'verdade', da negação da verdade. Nietzsche obra Hermenêutica do Sujeito (2006a), versando sobre a relação entre Sócrates e Alcibíades.
06 Introdução 07 Capítulo 1 -NIETZSCHE COMO FERRAMENTA 16 Introdução 17 O Modelo Platão 18 O Modelo Nietzsche 24 1.-A genealogia 26 a .-a terminologia genealógica 27 b .-a recusa da pesquisa da origem 28 c .-a proveniência 29 d .-a emergência 30 2.-A produção da verdade 31 3.-A ausência de finalidade 32 4.-O conhecimento como invenção 35 a .-o conhecimento como fruto do interesse 38 5.-Os domínios do saber e a fabricação do sujeito de conhecimento 40 6.-A nova forma de compreender a história 42 a .-a história efetiva 43 b .-o trabalho da história 44 c.-a diferença entre a história tradicional e a história efetiva 44 d .-a libertação do modelo platônico 46 e.-a história crítica 48 b.-fazendo falar as diferenças: análise genealógica 67 3.-Arqueologia e genealogia a serviço da filosofia 68 a .-as pesquisas 71 4.-A análise do poder 73 Capítulo 3 -NIETZSCHE COMO HIPÓTESE 78 Introdução 79 1.-O modelo e a hipótese 79 2.-A relação do poder com o sexo 80 3.-O sexo em discurso 83 A Hipótese Reich 84 1.-A crítica reicheana ao marxismo 85 2.-A função social da repressão sexual segundo Reich 87 3.-os discursos sobre o sexo segundo a hipótese repressiva 89 a.-As dúvidas sobre os discursos 90 b.-A esperança da repressão: calar os discursos 91 c.-O resultado inesperado da repressão 93 4.-Os discursos religiosos: policiamento 93 5.-Os discursos racionais: administração 94 a .-O discurso econômico: controle 95 b.-O discurso pedagógico: disciplina 96 c.-Os discursos médicos e jurídicos: intervenção 98 6.-A circulação dos desvios: esperança de ocultamento 99 a .-resultado inesperado: a inclusão dos desvios 101 b.-as perversões e a repressão 104 7.-Abandonando a repressão 105 a .-A cronologia da repressão e suas rupturas 106 A Hipótese Nietzsche 107 1.-A história da vontade de verdade 108 2. -A erfindung da ciência do sexo 110 a .-A ciência do sexo e a rede estratégica de poder 111 b.-A tentativa frustrada de inserção do sexo num discurso moralizante 112 c.-A tentativa de impedir a produção da verdade 113 3.-A produção da verdade do sexo: a confissão 114 a .-A história da confissão 117 b.-A constituição de uma ciência sobre o sexo 119 c.-As relações de poder e a análise metódica da ciência do sexo 120 4.-O dispositivo 122 a .-A entestehung do dispositivo 124 b .-Dispositivo de Aliança e Dispositivo de sexualidade 125 c.-A cronologia do dispositivo 127 5.-O bio-poder 129 a .-A normatização da vida 132 b .-O sangue e o dispositivo: bio-política 133 6.-Conclusão 135 Capítulo 4 -O PENSAMENTO DE NIETZSCHE PRESENTE NO DISCURSO DE FOUCAULT 138 Introdução 139 1.-Impulso e a problemática das forças 141 2.-O querer 145 3.-A vontade de potência 147 4.-O conhecimento 152 5.-A vontade de saber 153 6.-A verdade 155 7.-A vontade de verdade 159 8.-Carência e abundância de forças -decadência e superação 160 9.-Ruminando 162 10.-A afirmação da vida -o pessimismo dionisíaco 166 11.-A filosofia do porvir 172 12.-O gosto 174 13.-Jogar com o acaso -deslocando perspectivas 176 14.-O escolher -aprendendo a esquecer e a somar 177 15.-O corpo: a grande razão 180
Voluntas, 2020
Resumo: Tentativa de estabelecer um monismo pulsional a partir do conceito nietzschiano de vontade de poder e o conceito freudiano de princípio de prazer. Nossa intenção é unificá-los na ideia de uma pulsão existencial originária, presente e efetivamente atuante em todos os processos existenciais-a pulsão de poder absoluto. Palavras-chave: Nietzsche; Freud; Vontade de poder; Princípio de prazer; Pulsão Abstract: Attempt to establish an instinctual monism from the Nietzschian concept of will to power and the Freudian concept of pleasure principle. Our intention is to unify them on the idea of an existential originary drive: the absolute power drive. Considerações iniciais As aproximações possíveis entre Freud e Nietzsche constituem um riquíssimo campo de investigação que tem sido bem explorado-embora ainda de maneira insuficiente-por diversos pesquisadores das áreas de Filosofia e Psicanálise. Apenas para citar dois exemplos já consagrados, temos Nietzsche e Freud-eterno retorno e compulsão à repetição, de Rogério Miranda de Almeida e Freud e Nietzsche-semelhanças e dessemelhanças, de Paul-Laurent Assoun. Gostaríamos de fornecer nossa contribuição neste artigo, procurando estabelecer aproximações e possibilidades de articulação entre o conceito nietzschiano de vontade de poder e o conceito freudiano de princípio de prazer, tentando encaminhar a possibilidade de se pensar um "monismo pulsional" para além da dualidade fundamental estabelecida por Freud entre "vida" e "morte". Para tanto, este trabalho propõe operar uma dupla releitura, que é também uma dupla ressignificação: por um lado, com base no conceito psicanalítico de pulsão, faremos uma releitura psicanalítica do conceito nietzschiano de vontade de poder-abrindo mão, de certa forma, da pretensão de "fidelidade" ao pensamento de Nietzsche (se bem que, em se tratando de Nietzsche, caberia investigar se as "traições" não acabam sendo mais "fiéis" ao seu pensamento do que as pretensões de estrita fidelidade). Por outro lado, feito esse UFSM Voluntas: Revista Internacional de Filosofia
O que é (...) a verdade? Uma multidão movente de metáforas, de metorrímias, de antropomorfismos, em resumo, um conjunto de relações humanas poeticamente e retoricamente erguidas, transpostas, enfeitadas, e que depois de um longo uso, parecem a um povo firmes, canoniais e constrangedoras: as verdades são ilusões que nós esquecemos que o são... 1
Resumo: O presente artigo possui o intuito de apresentar as críticas do filósofo alemão Friedrich Nietzsche às concepções de Ser e sua estima pelo vir-a-Ser, e, também, como isso se vincula, de certa maneira, as posturas éticas e não apenas metafísicas ou ontológicas. Para tanto fizemos uso do pensamento de dois autores pré-socráticos basicamente: Heráclito e Parmênides, e, da mesma maneira, buscamos nos pautar em dois escritos fundamentais: Crepúsculo dos Ídolos e A filosofia na era trágica dos gregos, pois como se trata de dois textos distantes, demonstramos que algumas críticas e elogios vinculados aos filósofos já era apresentada de modo embrionário e que se desenvolveu posteriormente de uma maneira mais consistente.
Revista Estação Literária, 2021
Este artigo visa a analisar a presença de Nietzsche na obra poética de Teixeira de Pascoaes, tomando o silêncio como um tema articulador. A partir de uma abordagem aproximativa entre os "personagens" Zaratustra (Nietzsche) e o Tolo (Pascoaes), argumentaremos que o silêncio se manifesta como um acontecimento, exigindo sobretudo uma "aprendizagem". Espera-se, com este estudo, (i) demonstrar a importância de Nietzsche para a poesia de Pascoaes, viabilizando um caminho para entendermos os autores como exímios poetas do silêncio, mas também (ii) compreender Teixeira de Pascoaes como um dos nomes responsáveis pela circulação do pensamento nietzschiano na poesia e na cultura portuguesas do século XX.
A CONCEPÇÃO ARTÍSTICA DE NIETZSCHE, 2021
No presente estudo é demonstrado uma possibilidade de interdisciplinaridade entre o conteúdo ensinado em filosofia e o conteúdo ensinado em artes especificamente a partir do elemento trágico na filosofia de Nietzsche, tema este com relevância e fundamentação histórica nas artes gregas antigas de manifestação mítico religiosa.
O que é o ideal ascético? O que é o perspetivismo? O terceiro ensaio de "Para a genealogia da moral", de Nietzsche, ajuda-nos a compreender as questões referidas.Não apenas cada uma delas mas a relação que podem (ou não) estabelecer.
INTERAÇÕES, 2010
RESUMO Com Nietzsche, o reformador religioso persa denominado Zaratustra ganhou visibilidade para os estudiosos da sua filosofia. No entanto, trata-se de um dos mais importantes nomes da antiguidade, cujos ensinamentos são reconhecidos pelos historiadores como extremamente influentes, tanto na cultura grega, como nos monoteísmos judaico, cristão e muçulmano. Tomando como ponto de partida o impulso dado aos estudos sobre a crítica de Nietzsche à religião, especificamente à tradição ocidental, chegamos ao interesse pela pergunta central neste estudo. Por que Zaratustra, o persa? No desdobramento dessa pergunta principal, procura-se apresentar como o filósofo alemão acedeu ao seu conhecimento e, em que medida, a partir desse conhecimento, chegou a propor sua superação a partir da criação do famoso personagem de Assim falou Zaratustra. PALAvRAS-CHAvES: Nietzsche. Zaratustra. Religião zoroástrica. ABSTRACT With Nietzsche, the Persian religious reformer named Zarathustra became visible to students of his philosophy. However, this is one of the most important names of antiquity, whose teachings are recognized by historians as extremely influential, both in Greek culture, as in the monotheistic Jewish, Christian and Muslim. Taking as starting point the impetus given to studies on Nietzsche's critique of religion, specifically the Western tradition, we come to the central question of interest in this study. Why Zarathustra, the Persian? In the unfolding of this main question, we seek to present as the German philosopher and agreed to its knowledge, to what extent, from that knowledge, even proposed to overcome with the creation of the famous character in Thus Spake Zarathustra. Keywords : Nietzsche. Zarathustra. Zoroastrian Religion.
Resumo: Procuramos repensar as relações da filosofia de Nietzsche com a filosofia budista a partir dos temas da ilusão da percepção humana do mundo, da morte de Deus e do matar o Buda e da implícita experiência do vazio ou da vacuidade, descobrindo convergências impensadas pelo próprio Nietzsche que abrem novos horizontes para a compreensão do seu pensamento. Palavras-chave: Nietzsche. Budismo. Ilusão. Morte de Deus. Matar o Buda. Vazio. Vacuidade. Nietzsche and Buddhism: illusion, death of God, killing of the Buddha, void and emptiness Abstract: We try to rethink the relations between Nietzsche " s philosophy and Buddhism on the basis of the themes of the illusory nature of human " s perception of the world, the death of God, the killing of the Buddha and the implicit experience of the void or emptiness. This way we can discover convergences not realized by Nietzsche himself that open new horizons for the understanding of his thought. Nietzsche et le Bouddhisme: illusion, mort de Dieu, tuer le Bouddha, vide et vacuité Résumé : Nous essayons de repenser les rapports entre la philosophie de Nietzsche et le bouddhisme à partir des thèmes de l " illusion de la perception humaine du monde, de la mort de Dieu et du tuer le Bouddha et de l " expérience du vide ou de la vacuité. De cette façon on peut trouver des convergences qui ont resté inaperçues par Nietzsche lui-même et qui ouvrent des horizons nouveaux pour comprendre sa pensée. Mots-clés: Nietzsche. Bouddhisme. Mort de Dieu. Tuer le Bouddha. Vide. Vacuité.
Neste curto artigo queremos mostrar que Heidegger se equivoca ao designar Nietzsche como o último representante da história da metafísica, portanto ainda fatalmente dentro dela. Diferentemente, fazendo jus à sua vontade e arte de inverter todas as coisas, defenderemos que se Nietzsche permanece na metafísica, fá-lo, passe o sentido contraditório mais imediato, pela imanência. Assim, num primeiro momento, apresentaremos as razões que levam Martin Heidegger a denunciar Friedrich Nietzsche como um metafísico e um niilista, aquele que conclui esse grande movimento cultural do Ocidente. Num segundo momento, defenderemos que, em boa verdade, o pensamento nietzschiano não é niilista e em vez de fechar a velha metafísica abre para uma nova metafísica, uma metafísica imanente, privilegiando a linguagem artística. Keywords Heidegger, Nietzsche, Metafísica da imanência, Niilismo, Arte. " Quem pensou o mais profundo, ama o mais vivo " Hölderlin A obra de Friedrich Nietzsche, das mais polimorfas que conhecemos, sobreviveu quase intacta aos intérpretes, mantendo uma frescura inesperada depois de mais de um século de vida e de milhares de análises e comentários (apesar de, usando uma expressão de Maria Filomena Molder, ele já não ser o dono da sua própria fama)2. A sua obra existe filosoficamente no bom paradoxo de ser metafilosófica, protegendo-se do academismo, e permanecer incontornável para a arena filosófica. Por outro lado, um leitor experiente compreende que o maior problema hermenêutico não está no seu conteúdo expresso, mas no dissimulado. E que, por isso, é preciso adivinhar para apanhar algum do seu pensamento. Numa linguagem mais nietzschiana, não se pode habitar este autor sem um conjunto de forças hermenêuticas afirmativas, livres, inventivas capazes de perceber os fluxos vitais da sua obra e de continuar a sua 1 Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa. 2 Molder 2014: 149.
This article tries to show the importance and the development of the critique of the moral in Nietzsche's work, since its first formulation to its most elaborated form, in the late works. After the analysis of the limits of the historical-genealogical investigation of the moral, the range and congruence of this alleged radical critique of the moral will be questioned. Resumo: Este artigo procura mostrar a importância e o desenvolvimento da crítica da moral na obra de Nietzsche, desde sua primeira formulação até sua forma mais elaborada, na obra tardia. Após a análise dos limites da investigação histórico-genealógica da moral, serão questionados o alcance e a congruência dessa pretensa crítica radical da moral.
OS SONS E A EMBRIAGUEZ NA TRAGÉDIA SEGUNDO NIETZSCHE, 2021
O presente artigo tratará, no pensamento de Nietzsche, do cotejo entre a concepção de expressão musical e a noção de esquecimento de si. O filósofo, assim, a elabora a partir de uma interpretação peculiar da tragédia grega, da qual absorve as alegorias de Apolo e Dionísio, e finda por relacionar a música com sua concepção mais ampla de arte. Além disso, o artigo tece relações entre a mencionada formulação de Nietzsche, as concepções de Gênio Criador em Schopenhauer e de Obra de Arte Total em Wagner.
O presente trabalho tem por intuito apresentar uma perspectiva de uma possível ética dionisíaca, que pensamos poder ser encontrada na obra de Nietzsche. O legado do autor para a ética é fundamental, pois rompe com diversos pensadores da modernidade e abre novos leques para as interpretações dessa área. No autor de Assim falou Zaratustra, a ética pode ser pensada não regida a partir de valores que permanecem no campo da idealização, mas sim daqueles que provém da condição fisiológica do indivíduo. Nietzsche rompe com a metafísica da ética e permite-nos pensar que não há uma norma ou regra que o homem deve criar para o agir, mas sim, se colocar em uma nova postura perante a vida, uma postura afirmativa, e que, desse modo, poderá ter como consequências ações saudáveis.
Interações, 2010
Com Nietzsche, o reformador religioso persa denominado Zaratustra ganhou visibilidade para os estudiosos da sua filosofia. No entanto, trata-se de um dos mais importantes nomes da antiguidade, cujos ensinamentos são reconhecidos pelos historiadores como extremamente influentes, tanto na cultura grega, como nos monoteísmos judaico, cristão e muçulmano. Tomando como ponto de partida o impulso dado aos estudos sobre a crítica de Nietzsche à religião, especificamente à tradição ocidental, chegamos ao interesse pela pergunta central neste estudo. Por que Zaratustra, o persa? No desdobramento dessa pergunta principal, procura-se apresentar como o filósofo alemão acedeu ao seu conhecimento e, em que medida, a partir desse conhecimento, chegou a propor sua superação a partir da criação do famoso personagem de Assim falou Zaratustra. PALAvRAS-CHAvES: Nietzsche. Zaratustra. Religião zoroástrica. ABSTR ACT With Nietzsche, the Persian religious reformer named Zarathustra became visible to students of his philosophy. However, this is one of the most important names of antiquity, whose teachings are recognized by historians as extremely influential, both in Greek culture, as in the monotheistic Jewish, Christian and Muslim. Taking as starting point the impetus given to studies on Nietzsche's critique of religion, specifically the Western tradition, we come to the central question of interest in this study. Why Zarathustra, the Persian? In the unfolding of this main question, we seek to present as the German philosopher and agreed to its knowledge, to what extent, from that knowledge, even proposed to overcome with the creation of the famous character in Thus Spake Zarathustra.
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