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experimento de análise do longa-metragem Insolação, de Felipe Hirsch e Daniela Thomas. Trabalho final da disciplina Anarquitetura: arte e arquitetura contemporâneas em diálogo, ministrada por Guilherme Wisnik e Agnaldo Farias.
Revista Desassossego, 2014
RESUMO: O estudo tem como foco a questão identidade e alteridade no Livro do desassossego, de Fernando Pessoa, buscando precisar a importância do binômio no Modernismo e na obra em pauta. Fernando Pessoa é um dos poetas que mais questionou a identidade do sujeito moderno, sendo a poética dos heterônimos deveras ilustrativa da fragmentação da personalidade em meio aos avanços tecnológicos e culturais que tiveram início em meados do século XIX. Primeiramente, será definido o conceito de identidade e alteridade, considerando as ideias que o Modernismo herdou do Simbolismo, para, a seguir, analisar a questão do binômio identidade e alteridade, propriamente, no Livro do desassossego, considerando os diversos aspectos do binômio figurados na obra. PALAVRAS-CHAVE: Identidade e alteridade; Livro do desassossego; Fernando Pessoa.
Nos últimos tempos, tenho observado com alguma perplexidade a forma como os direitos humanos se transformaram na linguagem da política progressista. De facto, durante muitos anos, após a Segunda Guerra Mundial, os direitos humanos foram parte integrante da política da Guerra Fria, e como tal foram considerados pela esquerda. Duplos critérios na avaliação das violações dos direitos humanos, complacência para com ditadores amigos, defesa do sacrifício dos direitos humanos em nome dos objectivos do desenvolvimentotudo isto tornou os direitos humanos suspeitos enquanto guião emancipatório. Quer nos países centrais, quer em todo o mundo em desenvolvimento, as forças progressistas preferiram a linguagem da revolução e do socialismo para formular uma política emancipatória. E, no entanto, perante a crise aparentemente irreversível destes projectos de emancipação, essas mesmas forças progressistas recorrem hoje aos direitos humanos para reinventar a linguagem da emancipação. É como se os direitos humanos fossem invocados para preencher o vazio deixado pelo socialismo. Poderão realmente os direitos humanos preencher tal vazio? A minha resposta é um sim muito condicional. O meu objectivo neste trabalho é identificar as condições em que os direitos humanos podem ser colocados ao serviço de uma política progressista e emancipatória. Tal tarefa exige que sejam claramente entendidas as tensões dialécticas que informam a modernidade ocidental 1 . A crise que hoje afecta estas tensões assinala, melhor que qualquer outra coisa, os problemas que a modernidade ocidental actualmente defronta. Em minha opinião, a política de direitos humanos deste final de século é um factor-chave para compreender tal crise.
Apresentação da discussão sobre a crise da modernidade e seus desdobramentos no mundo atual.
Leitura Flutuante, 2012
Assistimos durante as últimas eleições presidenciais no Brasil, em 2010, um exemplo de como o marketing político e a colaboração da mídia podem afetar de tal maneira o eleitorado que uma disputa entre candidatos tornou-se uma guerra entre regiões. E questões como migração e intolerância contra o nordestino entraram em pauta como algo legítimo de discussão nas redes sociais. A disputa política trouxe à tona questões ligadas ao preconceito racial e de classe, que partiram do próprio preconceito e conservadorismo de uma fatia da população. Por meio das falas dos usuários do Twitter contra os nordestinos (a partir do dia 31 de Outubro de 2010, dia em que Dilma Rousseff foi eleita, até o final de 2011), analisamos de que maneira esse preconceito foi utilizado como estratégia política, as desigualdades sociais que foram “essencializadas” como diferenças culturais no país e a forma como os preconceitos se formam e, em determinados contextos, tomam força. Além disso, havia o intuito de entender por que a manipulação política e midiática conseguiu com tanta facilidade levar jovens a exibir agressividade e preconceito nas redes sociais e na petição online criada pelo Movimento São Paulo para os Paulistas.
Ponta De Lanca Revista Eletronica De Historia Memoria Cultura, 2012
O objetivo do presente artigo é compreender a cultura da autenticidade, termo utilizado por Charles Taylor ao se referir à modernidade. A assim chamada cultura da autenticidade gerou três mal-estares ainda fortemente presentes na sociedade contemporânea, são eles: a primazia da razão instrumental, o individualismo exacerbado e o atomismo político. Apresentaremos o surgimento de tais mal-estares e buscaremos compreender porque se tornaram tão fortemente presentes na sociedade moderna, nesse sentido, nosso intuito é elucidar as influências da cultura da autenticidade no período contemporâneo. Nessa perspectiva ainda não ultrapassamos a modernidade, visto que ainda vivemos sob a influência de seus ideais, esse se configura como nosso principal objetivo nesse texto.
Resumo: Há anos estamos na prática de orientação de pais em Programas Sociais de crianças e adolescentes no âmbito municipal e temos observado um amedrontamento dos pais frente à ação dos filhos, se mostrando enfraquecidos na conduta e colocação de limites. Quando em atendimento aos pais, onde é esclarecido o papel de cada um, estes parecem surpresos e ainda inseguros no como agir, pois os filhos parecem ter um saber ameaçador. Temos realizado uma atuação mais direta, em relação à família dos atendidos pelos programas, onde são realizadas orientações mais freqüentes, palestras esclarecedoras e grupos de discussões relacionados ao cotidiano. Parece haver uma incógnita em relação ao Estatuto da Criança e do Adolescente por parte dos pais, possibilitando que as crianças e adolescentes usem do " saber " , ou melhor, das informações em relação aos seus direitos e deveres de maneira equivocada fazendo valer o que os mesmos entendem por certo; os pais que ficam alheios a estas informações sentem-se analfabetos e delegando aos filhos o poder que lhes era devido por natureza. Segundo Calligaris e também Elkind, aí está uma grande inversão de valores, onde os pais estão ocupando o lugar dos filhos e vice-versa, causando um descontrole das ações nas famílias. Podemos dizer, também dentro deste contexto, que está ocorrendo uma adultização das crianças e uma infantilização dos adultos. O presente trabalho tem como objetivo, diante de tal problemática, analisar a história da infância considerando a família como principal agente de transmissão de valores. Para tal análise são abordados os seguintes aspectos: a relação e a responsabilidade da família com a infância e com a formação ética da sociedade. Concluímos que a família, dos pontos de vista histórico e social, está vivenciando um período de retrocesso em relação ao conceito de infância onde certos princípios ficam questionáveis e o sentido que se atribui às ações se relativiza, gerando incertezas sobre os valores que devem ser construídos no processo educativo. Percebe-se, pois, uma indefinição sobre o que é ou não permitido ou aceito. Em parte isso ocorre porque não há um código ético "universal" que estabeleça padrões morais normatizadores da ação humana, entretanto, existem estratégias para reverter esta condição preservando a infância e referência dos pais enquanto detentores do saber e orientadores das ações familiares. * [email protected] (Psicóloga dos Programas Sociais de crianças e adolescentes do município de Assis-SP)
Convenit Internacional, 2023
Resumo: O Constitucionalismo moderno tem duzentos anos no mundo de Língua Portuguesa. Duzentos anos é uma tradição razoável em Portugal (o Marquês de Pombal exigia só metade para haver um costume enraizado) e uma eternidade no Brasil. Ao mesmo tempo que no ano passado se comemorou o início do Constitucionalismo moderno lusófono com a Constituição de 1822, sente-se agora que estamos numa encruzilhada constitucional. As constituições cidadãs portuguesa e brasileira vigentes indicam o caminho. E não podem ser subvertidas por hermenêuticas pro domo. Felizmente, há órgãos de soberania encarregados da interpretação da Constituição. São Tribunais, têm de ser somente tribunais. Espera-se que 2023 seja o ano do retomar tranquilo da linha bicentenária do Constitucionalismo moderno. Palavras-Chave: Constituição, Constitucionalismo moderno, bicentenário da Constituição portuguesa de 1822, democracia, Estado de Direito democrático. Abstract: Modern Constitutionalism is two hundred years old in the Portuguese-speaking world. Perhaps it has never been more at risk than it is now. Two hundred years is a reasonable tradition in Portugal (the Marquês de Pombal required only half for it to have an ingrained custom) and an eternity in Brazil. While last year the beginning of modern Portuguese-speaking Constitutionalism was celebrated with the Constitution of 1822, it is felt that we are at a constitutional crossroads. The current Portuguese and Brazilian citizen constitutions point the way. And they cannot be subverted by pro domo hermeneutics. Fortunately, there are sovereign bodies in charge of interpreting the Constitution. They are Courts, they have to be only Courts. It is hoped that 2023 will be the year of a peaceful resumption of the bicentennial line of modern Constitutionalism. Keywords: Constitution, modern Constitutionalism, bicentennial of the Portuguese Constitution of 1822, democracy, democratic rule of law.
Anais eletrônicos do XIII Seminário do Museu D. João VI: modernidades e tradições em finais do século XIX, 2024
Este trabalho propõe o entendimento dos modernismos no Brasil como encruzilhadas. Em vez de encarar as encruzilhadas de modo negativo, associadas a labirintos, à desorientação, compreendemos que elas são lugares "entre", e por isso são lugares de complexidades, de hibridações, de contágios. São zonas de contato, de cruzamentos de caminhos, de indefinições, de possibilidades múltiplas que rompem com a constância, com a previsibilidade, com a linearidade. O objetivo deste texto é evidenciar as impurezas que constituem os modernismos no Brasil, observando alguns exemplos da produção artística no contexto da Primeira República (1889-1930), bem como conflitos urbanos e epistemológicos que constituíram nosso processo de modernização.
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Universitas: Ciências da Saúde, 2008
Psicologia em Revista
Sapere Aude-Revista de Filosofia, 2011
Revista Brasileira de Educação, 2001
Religião e contemporaneidade, 2017
Revista Eletrônica da ANPHLAC
Mediações: Revista de Ciências Sociais, 2004
Perspectivas Revista De Ciencias Sociais, 2009