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Poética de aristóteles, acompanhada de extensos comentários, publicada por Eudoro de Sousa em 1966. PalavRas-chave: aristóteles, poética, tragédia Grega, Dionisismo, Eudoro de Sousa abstRact: this paper analyses the translation into portuguese of aristotle's Poetics published by Eudoro de Sousa in 1966 and accompanied by extensive comentary.
In A Delicadeza: Estética, Experiência e Paisagem. Brasília, ED. UnB, 2007
Se a utilização do cotidiano já era uma arma política proposta por Benjamin contra o sublime apropriado pelo espetáculo fascista (MORICONI, 1998, p. 53), propor uma poética do cotidiano para a contemporaneidade, quando este é dilacerado pelas transformações urbanas e midiáticas, implica enfrentar o embate ético e estético de pensar os espaços e as narrativas da intimidade, especialmente o da casa. Sem repetir a crítica comum de que, por não estar inscrita imediata e diretamente na estrutura produtiva, a cotidianidade seja “despolitizada e assim considerada irrelevante, in-significante” (BARBERO, 2003, p.301), compreendida como espaço de alienação no capitalismo reificador, ou parte de uma cultura do “intimismo à sombra do poder” (COUTINHO, 1990, 30), também procuraremos evitar sua celebração acrítica e populista como espaço de prazer, e portanto, naturalmente de resistência (ver SILVERSTONE, 1997, p. 161/3). Sem aderir necessariamente à politização do cotidiano proposta pelos situacionistas (ver GARDINER, 2000), nem por vários movimentos minoritários; é importante reafirmar com Bakhtin que “a imaginação prosaica pode entender a completude, a contingência, a complexidade e a “confusão’ da vida cotidiana e reconhecer o próprio fenômeno da diferença e da alteridade” (apud idem, 2000, p. 52), sem pretender que o cotidiano seja, como para Henri Lefebvre “ um tecido conectivo de todos os pensamentos e atividades humanos” (apud idem, p. 2), ou seja, uma nova totalidade. Mas simplesmente afirmar ou lembrar que o nosso mundo não é “totalmente admininistrado, colonizado pela reificação” (idem, 15), o que já seria um gesto profundamente político. Para avaliarmos as possibilidades desta poética do cotidiano é que temos que enfrentar o problema do real. O que fazer quando o real se transforma mais e mais em experiência midiática? Seria o Real o último espetáculo como afirma Zizek (2003,31) ou o fim da sociedade do espetáculo como aponta Baudrillard? Estas questões nos serviram como um pano de fundo para marcar nosso interesse neste debate sobre a questão do real na arte contemporânea a partir da presença dos meios de comunicação de massa não só como técnica ou mercadoria mas experiência, afeto, memória.
Platão, 2018
A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso.
2019
Poética da Escrit(ur)a JOSÉ TOLENTINO MENDONÇA Proliferam hoje os estudos de intertextualidade que ligam a Bíblia à Literatura. «Infinita intertextualidade» 1 , diz Pierre Gisel, e, de facto, assiste-se à confirmação do estatuto seminal que a Bíblia desempenha na cultura e imaginário ocidentais e que a frase de William Blake traduz de forma emblemática: «A Bíblia é o grande código». Ela é, indiscutivelmente, chave necessária para abrir uma galeria imensa de escritos e autores, de Dante a Tolstoi, de Cervantes a Thomas Mann ou a Pessoa. Na introdução a The Great Code. The Bible and Literature, Northrop Frye conta a sua experiência pessoal: «depressa me apercebi que aqueles que estudavam a literatura inglesa sem conhecer a Bíblia não captavam grande parte do que liam (…). Propus-me por isso fazer um curso sobre a Bíblia que seria um guia para o estudo da literatura inglesa» 2. Podíamos, francamente, dizer o mesmo da literatura alemã, francesa ou portuguesa…, pois a Bíblia torna-as também, em grande medida, legíveis. Como justificar esta capacidade que a Bíblia tem de, tão profundamente, disseminar-se? Uns dirão que a razão está na Bíblia não ser um livro, mas estruturante referência teológica, social, cultural. O poder da Bíblia é o poder daquilo que ela representa, o regime institucional que a contextualiza. Nesse sentido, uma perscrutação literária da Bíblia seria sempre secundaríssima e supletiva, pois o foco está mais no status da palavra do que na palavra em si. Outros, porém, investem as suas razões num sulco diferente e sondam o poder
Archai: Revista de Estudos sobre as Origens do Pensamento Ocidental, 2012
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Letras Letras, 2007
Resumo: Este ensaio introduz uma reflexão sobre poesia, leitura e o envolvimento entre o autor e o corpo do leitor. Alguns fragmentos do ensaio mostram abordagens semióticas e o processo de criação nelas envolvido.
Revista da Universidade Federal de Minas Gerais
Este trabalho tem o objetivo de analisar a relação entre tempo e memória com base na ubiquidade e na instantaneidade próprias aos processos comunicacionais distribuídos em rede sociais on-line. Partimos dos rastros digitais deixados pelas ações humana e não humana na produção e compartilhamento de conteúdos nesses ambientes digitais. Investigamos como esses ambientes se configuram como “lugares de memória” em razão dos agenciamentos híbridos presentes na lógica de armazenamento de informações em bancos de dados. Para isso, analisamos as especificidades das redes virtuais, questionando como elas modificam a nossa maneira de apreender o tempo e a memória, tendo em vista a dimensão efêmera e fluida desses espaços de compartilhamento.
Le propos de l'étude c'est essayer de comprendre la position de Bonaventure sur la l'énonciation de Dieu. Il se pose la suivante question: comment puis-je parler de Dieu étant donné d'une part ce qu'est (e même Qui est) Dieu, le Transcendant que la Révélation me dévoile, et d'autre part ce que sont les mots de mon langage, fabriqués pour désigner les réalités sensibles de l'immanence crée: dois-je reprendre le chemin de la métaphore? On commence par rappeler l'importance et la valeur de la rhétorique chez Bonaventure. Ensuite, on analyse l'équivalence entre l'Écriture e la théologie afin de, par une part, vérifier sa conception poétique de la science et, par autre, déterminer son usage herméneutique de la métaphore. Le saint franciscaine soutien l'absolu primat de la métaphore dans notre mode d'accès à Dieu, lui reconnaissant deux fonctions poétiques par excellence: 1. «louange de Dieu» (fonction heuristique/épiphorique) et 2. «conduite de notre intellect» (fonction sémantique/diaphorique). Sa «sermocinalis philosophia» accompli poétiquement le discours traditionnel sur Dieu.
Eutomia 16 (1), p. 275-303, 2015
On connaît la recherche des anagrammes de Ferdinand de Saussure ; on connaît moins ses autres travaux sur les textes littéraires des langues anciennes, inséparables de son activité de comparatiste. Cet article a donc pour tâche de présenter ces différents travaux, la plupart inédits, qui s'échelonnent sur plus de vingt ans et de dégager ce qui fait leur cohérence. L'objectif est également d'évaluer la contribution effective de Saussure à ce domaine aujourd'hui installé, mais à l'époque naissant, que l'on appelle "poétique indo-européenne" ou "poétique comparée". Article traduit du français par Clemilton Lopes Pinheiro (UFRN) e Eulália Vera Lúcia Fraga Leurquin (UFC). Resumo: Conhece-se a pesquisa dos anagramas de Ferdinand de Saussure; conhecem-se menos seus outros trabalhos sobre os textos literários das línguas antigas, inseparáveis de sua atividade de comparatista. Este artigo tem, portanto, como tarefa apresentar esses diferentes trabalhos, a maior parte inéditos, que variam durante mais de vinte anos, e esclarecer o que faz sua coerência. O objetivo é igualmente avaliar a contribuição efetiva de Saussure neste domínio hoje instalado, mas naquela época nascendo, que se denomina de " poética indo-europeia " ou " poética comparada ". Traduzido para este número da Eutomia por Clemilton Lopes Pinheiro (UFRN) e Eulália Vera Lúcia Fraga Leurquin (UFC)
Texto Poético
Poesia e ekphrasis Em sua conceitualização clássica, a ekphrasis é uma categoria retórica que conforma uma técnica ou um gênero discursivo caracterizados pela descrição e presentificação de objetos, principalmente artísticos, a partir da qual se constituiu uma longa tradição de obras literárias, incluindo poemas, que, no todo ou em partes, apresentam obras plásticas, ficcionais ou não, emulando as técnicas de composição pictóricas, mas também suplementando-as com as possibilidades oferecidas pela linguagem verbal. Assim, ao longo da Antiguidade Clássica, e enquanto predominam seus paradigmas e convenções sobre a arte literária ocidental, a ekphrasis se apresenta não como a mera descrição de uma obra de arte, mas como a evocação de um objeto que muitas vezes sequer existe, uma vez que não está subordinada a comparações baseadas em padrões de fidelidade, mas é parte de um conjunto de recursos retóricos compartilhados pelo escritor e pelo público.
Alea, 2007
Baudelaire mau vidraceiro Viviana Bosi (DTLLC/USP) Podemos começar pela leitura do trecho final do poema em prosa "O mau vidraceiro de Baudelaire: A primeira pessoa que vi na rua foi um vidraceiro, cujo pregão cortante, dissonante, me chegou através da pesada e suja atmosfera parisiense. É-me aliás impossível dizer por que fui tomado, em relação a esse pobre homem, de ódio tão repentino e despótico. "Ei! Ei!, gritei-lhe que subisse. Entretanto refletia, não sem algum contentamento, que, ficando o quarto no sexto andar e sendo a escada bastante estreita, seria difícil para o homem operar sua ascensão sem enganchar por toda parte os ângulos de sua frágil mercadoria. Finalmente apareceu-me: examinei curiosamente todos os vidros e lhe disse: "Mas como? Não tem vidros de cor? Vidros cor de rosa, vermelhos, azuis, vidros mágicos, vidros do paraíso? Como é descarado! Ousa passear pelos bairros pobres sem ao menos trazer vidros que tornem a vida bela!" E o empurrei vivamente para a escada, onde tropeçou resmungando. Cheguei até o balcão, apanhei um vasinho de flores e, quando o homem reapareceu na soleira da porta, deixei cair perpendicularmente meu engenho de guerra sobre a parte de trás de seu fardo; o choque o derrubou e ele acabou de quebrar sobre as costas toda a sua pobre fortuna ambulatória, que fez o barulho estrondoso de um palácio de cristal arrebentado por um raio. E inebriado com minha loucura, gritei-lhe furiosamente: "que tornem a vida bela! a vida bela!" Essas brincadeiras nervosas não deixam de comportar algum perigo, podemos pagar caro por elas. Mas que importa a eternidade da danação para quem encontrou num segundo o infinito do gozo? (Baudelaire, C. O Spleen de Paris: pequenos poemas em prosa. Trad. Leda Tenório da Motta. Rio de Janeiro: Ed. Imago, 1995: 34-35) É sempre com renovado prazer que apresento este poema em prosa para os alunos do primeiro ano de Letras, e vejo como o texto lhes provoca geralmente uma imediata antipatia pelo poeta. Como é possível que um autor que aprendemos a admirar cegamente, e que se tornou o clássico da modernidade seja tão desconsiderado com o pobre trabalhador, tão hedonista a ponto de pouco se importar com o outro e, ao contrário, consciente e cruelmente, destratá-lo e mesmo causar-lhe prejuízo? E justificar tal ação pelo prazer estético imediato, pouco se importando com as conseqüências? Uma parte da crítica mais tradicional considera-o um exemplo a mais da tendência histérica de Baudelaire, que cultiva o "espírito de mistificação" e o satanismo do dândi decadentista e aristocrático. Agir movido pelo impulso perverso do "humor negro"-como o leu também André Breton, que incluiu "O mau vidraceiro" em sua antologia (Breton, A. Anthologie de l' humour noir. Paris : Jean-Jacques Pauvert, 1966 (edição revista). Ver o prefácio, intitulado « Paratonnerre ».)-teria como acicate o desejo de superar a própria infelicidade, vencendo as circunstâncias da vida, o que levaria a essa exteriorização da
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Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos, 2008
Memento, 2016
Metamorfoses - Revista de Estudos Literários Luso-Afro-Brasileiros, 2018
Revista Manduarisawa, 2017
Terra Roxa e Outras Terras: Revista de Estudos Literários
TRANSLOCAL. Culturas Contemporâneas Locais e Urbanas, 2018
Alea : Estudos Neolatinos, 2003
ALEA: Estudos Neolatinos - PPGLEN, UFRJ, 2017
Relâmpago, Revista de Poesia, Fundação Luís Miguel Nava/ Relógio d’Água Editores, Lisboa, n.º 6, Abril de 2000, pp. 19-24.