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A estética contemporânea vem se transformando em uma grande teoria da percepção, apoiada nas ciências cognitivas, permitindo uma nova epistemologia que vem alterar profundamente a clássica noção de conhecimento comunicada pela tradição filosófica.
Problemata
Este é um texto de apresentação para o Dossiê Estética e Filosofia da Arte Africana para a Problemata Revista Internacional de Filosofia. Articula a ideia de existência Estética com a própria existência humana, uma vez que para os iorubás o ser humano é criado como obra de arte dotado de beleza e capaz de criar e recriar tal ato. Resolve que sem a apreciação e criação Estética, a vida diminui de sentido até que deixa de existir enquanto producente intelectualmente, assim como o distanciamento da ideia de beleza aumenta o distanciamento do o afeto positivo, destina um corpo extenso, isto é, com suas percepções e espiritualidades e capacidades, ao lugar do não-humano e, por isso, para um mundo que considera o não-humano como outro dispensável, à violência. Procura mostrar que o dossiê traz modos de Estética Africanas e Africanas Diaspóricas que convivem conosco culturalmente. Expressa a ideia de sankofa, no sentido de que entende a necessidade de consultar a história ancestral para formular outros modelos de filosofar, demonstrando tais modelos nas linhas elaboradas pelos autores.
Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, 2015
2008
O artigo examina e critica, de um ponto de vista conservador, alguns passos argumentativos de duas propostas de Estetica Digital (Marchand, 2005 e Gianetti, 2006).
Filosofia Unisinos, 2009
RESUMO: O fato intelectual central da presente era é que o conhecimento cresce. Tal avanço está gradativamente transformando a fi losofi a, fazendo possível a prática de um novo tipo fi losófi co. Com o abandono da tendência epistêmica centrada no sujeito, tal fi losofi a pode ir bem além de qualquer coisa imaginada pela fi losofi a da metade do século passado. Ela começa não com o ceticismo, mas com aquilo que nós conhecemos acerca do mundo real. Começa a partir de fatos, tais como aqueles determinados pela teoria atômica da matéria e pela teoria evolucionista da biologia, assim como com aqueles fatos tidos como do senso comum, segundo os quais todos nós somos conscientes, possuímos estados mentais intencionais, formamos grupos sociais e criamos fatos institucionais. Uma fi losofi a como essa é teórica, ampla, sistemática e universal, no que concerne ao seu objeto de análise.
Religion under the rule of aesthetics. Transformation of the religious through aestheticization process. Religion and capitalism. Aestheticization of everyday life and its consequences on religion.
Esferas
Refletir sobre a estética na contemporaneidade é um convite a pensar sobre o papel das representações sociais enquanto ponto determinante de contemplação social das obras de arte. Este trabalho tem base nos estudos do teorico Theodor W. Adorno em sua Teoria Estética e no teórico Walter Benjamim a partir do seu texto clássico sobre reprodutibilidade técnica. A teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici é utilizada neste estudo como instrumento de análise para a compreensão de questões fundamentais que se apresentam sobre a noção de estética atual.
Revista Mosaico
Epistemologia (compreendida, aqui, como teoria do conhecimento) e estética (compreendida, aqui, como possibilidade de estudo das experiências) são comumente considerados como separáveis um do outro, quando não incompatíveis entre si. Contudo, o que se observa nas produções de conhecimento que se desenvolvem nas humanidades é, precisamente, uma interação profunda e profícua entre os dois campos. Afinal, a obra produzida nos saberes das humanidades manifesta-se como um texto, que orienta a experiência de seus leitores de forma a produzir uma gama de conhecimentos. O presente artigo, nestes termos, procura analisar e explicitar algumas das relações possíveis entre estética e epistemologia, valendo-se da historiografia como representante das humanidades.
2012
The aesthetic dimension in Pico della Mirandola's philosophy In 1486, the Conclusiones Nongentae de Pico della Mirandola (1463-1494) are published in Rome. It was an ambitious philosophical project, which sought to reconcile the most disparate cultures and traditions of thought: multiplicity of ways and convergence of traditions for the establishment of a new principle for unity of knowledge. Considering the search of this new principle as a thread of connection from the philosophy of Pico, we may observe in this project the presence and contribution of knowledge such as the rhetoric, the poetry and the philology. Therefore, on this proposed convergence of knowledge, we should question the aesthetic dimension in mirandola´s philosophy, because even if the aesthetics hadn´t been established as a philosophical discipline with its own statutes, there is the presence of aesthetic elements in this philosophy. The aesthetic dimension, however, doesn´t appear as a philosophy of art, or philosophical reflection that identifies the particular object of beauty as an aesthetic consideration. Therefore, the aesthetic character is not autonomous in relation to the search for new conciliatory principle, but finds meaning on a search for unity. This, on the other hand, should not disregard the multiplicity of pathways, which in the case of aesthetic dimension is variability of aesthetic characters. Based on the recognition of the multiplicity, the aesthetic dimension finds itself in the relation between rhetoric and philosophy, in the comments about the love songs, in the connection between amore and bello, in the heritage of classical poetry, in the attempt to establish a poetic theology, in the reflection about the appropriate style for the philosophical expression, in the interpretation of fables and myths of prisca sapientia, in the construction of a speech that uses symbols, on the exposure of the human dignity's theme based on anthropological integrity, in the articulation between intellectual and appetitive capacities and the provisions of pathos, ingenium, aisthesis, imagination and fantasy. Besides, if Pico aims to present something new in the philosophic tradition, such could not be done without the practice of inventive skills, enablers that make philosophy not become a somniculosa et dormitans practice. Thus, we can affirm the importance of aesthetic elements in the elaboration of a metaphysics of conciliation.
dObra[s], 2024
Em 1885, o escritor irlandês Oscar Wilde (1854-1900) publicou o artigo Philosphy of Dress no New York Tribune. Uma tradução do artigo, até então inédito em português será apresentada a seguir. O objetivo deste ensaio é analisar como Filosofia das roupas poder ser entendido como o manifesto de Wilde sobre a reforma do vestuário feminino. As proposições apresentadas no texto estão em consonância com suas ideias esteticistas, que entendem a vida como uma forma de arte – o que se daria, entre outras coisas, pela oposição ao consumo de produtos comuns resultantes do capitalismo industrial. Destaco ainda que, enquanto a defesa do artifício como forma de beleza era uma das premissas de seu pensamento esteticista, no que diz respeito ao vestuário feminino, ele argumenta, com base na compilação de ideias propagadas por médicos e estilistas, que a beleza está na “naturalidade” da peça. Também analiso o fato de que a antimoda defendida por Wilde não se limita ao campo das ideias e dos textos, mas se torna material quando começa a ser comercializada na seção de roupas artísticas das lojas de departamento Liberty de Londres em 1884. Por fim, discuto como esses trajes aparecem na pintura Private view at the Royal Academy, 1881, de William Powell Frith, de 1883, uma representação artística da vida moderna na sociedade londrina.
Perspectiva Teológica
A relação entre o cristianismo e a estética, compreendida tanto como reflexão acerca do belo (natural ou artístico) quanto como teoria da sensibilidade, nem sempre foi pacífica. Ao sobrevoarmos o período medieval, constatamos, por um lado, o temor e a suspeita diante do que nos comove pelos sentidos, pelo que reluz e encanta sem possuir consistência ontológica ou equivalente beleza interior e, por outro, o enlevo diante de formas, cores e sons que são como vestígios da magnificência do Criador (...)
2018
Resumo O objetivo deste breve ensaio é, num primeiro momento, apresentar, panoramicamente, os momentos fundamentais da autossuperação da arte na filosofia hegeliana, a saber, a arte simbólica, a arte clássica e a arte romântica. Num segundo momento, serão apresentados momentos particulares, que correspondem às épocas em que vimos realizar, em Hegel, o sistema filosófico da totalidade, ou seja, a dialética da suprassunção da ideia como verdadeira ideia do belo. Em conclusão, demonstraremos o ápice da arte na poesia, em que desaparece a pura sensibilidade para dar lugar à espiritualidade. Abstract The aim of this brief essay is, first of all, to present, in a panoramic way, the fundamental moments of the self-improvement of art in the Hegelian philosophy, namely, symbolic art, classical art and romantic art. In a second, it will be presented particular moments corresponding to the epochs in which we have seen in Hegel the philosophical system of totality, that is, the dialectic of the supra-assumption of the idea as a true idea of the beautiful. In conclusion, we will demonstrate the apex of art in poetry where pure sensibility disappears to give way to spirituality.
Viso, 2018
A contribuição de Herder para a fundamentação da estética Pretende-se situar a contribuição de Herder para a estética no horizonte de sua discussão com Baumgarten, Winckelmann e Lessing, no que se refere à teoria da arte, à história da arte e à crítica de arte. Herder procura nessas discussões ampliar o conceito de estética, abrindo espaço para o surgimento dos sistemas idealistas de estética e para um conceito produtivo e criativo de poesia e de arte junto ao romantismo.
2012
Na época atual, a fatalidade de toda e qualquer arte é ser contaminada pela inverdade da totalidade dominadora. Adorno, Teoria estética A separação entre ciência e arte é irreversível. Adorno, "O ensaio como forma" A genuína experiência estética deve tornar-se filosofia ou, então, não existe. Adorno, Teoria estética. Palavras-chave: Teoria estética. Modelo de pensamento. Obra de arte autêntica. Racionalidade não-instrumentalizadora. Não-identidade.
In this text we intend to present some discussions about the basic questions that intermix the art, the esthetics, the beautiful, the ugly, the pretty, the artistic work and the relationship among art and the Human's essence representation and commerce, at last. So, the practice of the beautiful wanting to manifest through the human being is the mechanism of art, because it doesn't reveal itself by itself. The art should not be built just for being traded, but to reveal the essence of Human's perception in the manifested revelation of the beautiful. The beauty is one of the cultural aspects of the capacity of making art and artistic creation. The esthetics, for being one of several ways of reality's comprehension by philosophy, tries to explain or unless to further the understanding of this relationship among Human's and inhuman's manifests, both inserted into art's reality. We'd rather denominate some art's aspects by culture because that drags us to a dimension of concrete art's exist. The art must be the deepest Human's manifest: things that are felt and seen in his interior. We understand, thus, the art's dimensions in what approaches art's and esthetics' conception, making reference to the beautiful and to the beauty, to the ugly and to the pretty in art as cultural manifestations, approaching the art as a Human's work which reveals, at times, the Human's more inner or attending to commerce's exigencies that we suggest to defend the idea that art is fundamental.
RESUMO: Este artigo tem por objetivo resumir as definições de arte desenvolvidas, ao longo da história, nas várias correntes estéticas que visaram definir a arte como uma atividade cultural dentre outras, buscando seu lugar de destaque na sociedade. As comparações entre as definições visam explorar as muitas formas de compreender o fenômeno artístico, empreendidas por pensadores de muitas áreas do conhecimento, especialmente da Filosofia da Arte.
Laocoonte. Revista de Estética y Teoría de las Artes, 2019
1 Ética vem do grego e significa aquilo que pertence ao ethos, significava bom costume, costume superior, portador de caráter. Diferencia-se da moral, pois estase fundamenta na obediência a costumes e hábitos recebidos, a ética, ao contrário, busca fundamentar as ações morais exclusivamente pela razão. Na filosofia clássica, a ética não se resumia à moral, mas buscava a fundamentação teórica para encontrar melhor modo de viver e conviver, isto é, a busca do melhor estilo de vida, tanto na via privada quanto em público. A ética incluía a maioria dos campos de conhecimento que não eram abrangidos na física, metafísica, estética, na lógica, na dialética e nem na retórica. Assim, a ética abrangia os campos atualmente são denominados como antropologia, psicologia, sociologia, economia, pedagogia, e às vezes a política e, até mesmo a educação física e dietética, sem suma, campos direta ou indiretamente ligados ao que influi na maneira de viver ou estilo de vida. Um exemplo desta visão clássica de ética pode ser encontrado na obra Ética, de Spinoza.
Este trabalho investiga a possibilidade de se pensar uma estética no pensamento de Bergson, na tentativa de balizar qual seria o papel da arte na concepção de filosofia proposta pelo autor. Já em sua primeira obra – Ensaio sobre os dados imediatos da consciência (1889) – encontramos uma descrição do "sentimento estético" que responde ao problema da quantificação. Nesse primeiro momento, o discurso sobre a arte (sentimento da graça e do belo) permite ao filósofo demonstrar que não se pode reduzir a diferença qualitativa que está na base desses sentimentos a uma mera quantidade numérica. Essa aproximação entre arte e filosofia torna-se mais evidente na conferência "A percepção da mudança" (1911), que reivindica à filosofia uma conversão da atenção, isto é, um alargamento da percepção que não se limite aos aspectos seletivos e utilitários. Daí a caracterização do artista como um sujeito distraído, que ao mesmo tempo revela uma visão mais direta da realidade, oculta à percepção limitada pelas necessidades práticas da ação. Nesse sentido, o próprio método de intuição poderia ser compreendido como um ato de criação.
Cognitio-Estudos: revista eletrônica de filosofia, 2019
Tradução do artigo: SANTAYANA, George. What is Aesthetic? In: The Philosophical Review, vol. 13, n. 3, p.320-327, 1904.
PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG
Este artigo propõe a apresentação de um panorama do passado, do presente e, quiçá, do futuro, do universo das práticas artísticas colaborativas, enfatizando as práticas contemporâneas de community-based art e apontando para o surgimento de novos “artistas-tipo” que lidam com questões cotidianas: o artista-pesquisador, o artista-da-família e o artista-cidadão. Por meio de articulações entre ações, pensamentos e conceitos desenvolvidos por artistas, críticos e filósofos, buscamos identificar elementos reveladores daquilo que consideramos ser o desenvolvimento de uma “epistemologia estética” que estaria em curso, bem como entender e atestar o papel do artista contemporâneo nesse processo.
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