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"Resumo Curto Ao avaliar as estratégias desenvolvidas para apropriar política, patrimonial e culturalmente Viriato em esferas locais tais como Viseu e Folgosinho, tenciono evidenciar o percurso identitário de comunidades submetidas a realidades e exigências diferentes que partilham uma mesma vontade apropriativa. Resumo Longo Numa perspectiva de ideologia política Viriato foi gradual e cumulativamente apropriado de forma a integrar os valores culturais de Portugal. Desde o século XVI, e através de processos de instrumentalização identitária e ideológica complexos, o herói antigo é assim transformado em referente dos valores do país, sem que para isso seja identificado claramente um espaço especifico que o represente. Só mais tarde, fruto das políticas de valorização ideológica originadas pelo Estado Novo, emergiram em Viseu e em Folgosinho, duas vontades destintas na forma bem que idênticas no fundo, de inscrever o herói antigo a nível local. Se Viriato já havia sido circunscrito à região da Serra da Estrela, dando legitimidade a Folgosinho na sua escolha, difícil de dizer o mesmo relativamente a Viseu. Esta análise propõem-se tratar de forma comparada dois processos locais de mobilização patrimonial de um herói até aí de cariz nacional. Por intermédio de politicas territoriais de redefinição do espaço urbano, o património material dedicado a Viriato espelha uma variedade de jogos complexos entre memórias identitárias e tradições inventadas. Políticas essas que, ora pioneiras ora mensageiras da comunidade que representam, contrastam nas formas de identificação com o herói. Estátuas, monumentos históricos, escolhas toponímicas de comércios, escolas, espaços urbanos, Viriato apresenta-se como o representante de culturas locais bem distintas que partilham um mesmo fundador atribuindo-lhe lendas diferentes mas nem por isso contraditórias. Fugindo portanto à perspectiva nacional, o herói é assim investido em novos contextos espaciais tornando-o um elemento integro e hereditário da comunidade. "
Doutor em História Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC).
A Mitologia na Eneida de Vergílio, 2005
O presente trabalho consiste num breve resumo da obra Eneida de Vergílio, focalizando sobretudo na mitologia clássica, tanto grega como romana. O trabalho visa uma abordagem interpretativa sobre o enredo e personagens da Eneida, no âmbito de uma cadeira de História e Cultura Clássica do 1.º ano do Curso de História da Arte .
Resumo: O artigo discute o pensamento de Vico, especialmente aquele expresso na oração inaugural de 1709, como retorno ao lugar comum medieval e humanista do renascimento do passado clássico. Pretende mostrar que a visão política de Vico alimenta-se, de um lado, de uma rígida concepção de jurisprudência, típica do império de Augusto, e, de outro, da concepção ciceroniana de eloqüência, que abre espaço para a defesa do individuo diante da rigidez das leis. Palavras-chave: Vico -direito romano -eloqüência.
Sphera Pública, 2010
Resumen Este trabalho trata de mapear e analisar as diferentes "vidas" atribuídas ao herói Viriato pelo discurso nacionalista português e pela "tradição popular" que entretanto se desenvolveu em torno desta figura mítica. De uma forma genérica, Viriato é representado como um herói lusitano, autóctone ibérico, que fez face aos invasores romanos na Península Ibérica num período correspondente ao séc. II A.C. Esta figura mítico-histórica tornou-se ícone de diferentes discursos nacionalistas e regionalistas. Para caracterizar e contextualizar este conjunto de representações combinamos o estudo interpretativo dos trabalhos académicos, panfletários e de divulgação dedicados a Viriato com o estudo etnográfico das narrativas de tradição que entretanto se geraram na região da Serra da Estrela. Palavras chave Património, identidade, herói, mito, tradição inventada.
Desde a Antiguidade, a Península Ibérica sempre foi uma área muito almejada. Assim, gregos, cartagineses e, por último, os romanos, buscaram o seu controle ao longo da História. Após a derrota de Cartago, boa parte da Antiga Península Ibérica, ficou sob o comando de Roma, sendo posteriormente organizado em duas províncias: Hispania Citerior e Ulterior. A chegada das legiões romanas, alteraria profundamente o cotidiano dos mais variados povos peninsulares, levando muitos a pegar em armas contra o invasor, em guerras travadas sob o ritmo da prática de emboscadas e guerrilhas. Nesse ínterim, destacam-se as chamadas Guerras Lusitanas (155-139 a.C.), conflito violento e decisivo, que nos trouxe a figura do chefe militar que infligiu pesadas derrotas aos exércitos romanos: Viriato, personagem que ainda nos dias de hoje traz uma certa heroicidade em sua figura.
Los estudios hispánicos ante el reto de las nuevas humanidades, 2024
The present article aims the prehistoric religions of the Lusitania, the ancient Roman name of the province extended to the South of the Douro river, also in the territory of South-West Iberian Peninsula, considered the historical and mythological nucleous of Portugal, important for the understanding the future history of the country, its specific cultural features and also the alterity in the scope of the Roman empire. Within the history of religions, anthropology and the History of Ideas, as basic methodological references, appear the ´leitmotifs´ and some of the well-known quotations of the most famous Portuguese writers: Luís Vaz de Camões, Almeida Garrett and Fernando Pessoa. The article is dedicated to my deeply Heart-felt Friend Eva-Maria von Kemnitz (1950-2017), Ph.D., the sucessor of José Leite de Vasconcelos in the Museum of Arqueology in Lisbon, Professor of Arab and Islamic History andd Civilisation at the Portuguese Catholic University, who had taken me to an intriguing journej throught the world of the Iberian Peninsula, especially its North-West corner. Thank you, Eva Maria!/Obrigada, Eva-Maria!/Dziękuję Ci, Ewo! Eterna gratidão...
Se é bem verdade que a encenação de uma tragédia clássica exige dos artistas de teatro um mergulho teórico que, à partida e em conjunto com a labuta em sala de ensaios, dê consistência à representação em palco, tampouco é mentira o caminho contrário. Ou seja, é igualmente verdadeira a hipótese de que a praxis teatral é capaz de catapultar um aprendizado profundo do material poético que, a cada novo ensaio, a cada nova função, se depreende do confronto físico e emocional que toda a grande dramaturgia, dos clássicos aos contemporâneos, cobra. O presente volume, que nasce como desdobramento da encenação do Hipólito de Eurípides que o grupo Thíasos estreou na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra em abril de 2010, é prova cabal do imenso leque de reflexões que o teatro, já naquilo que possui de mais pragmático, é capaz de suscitar.
CEPE Editora, 2017
Genealogia da Ferocidade volta a comprovar a potência da ensaística de Silviano Santiago. Ele aponta como a tradição crítica sempre esteve mais interessada em domesticar a monstruosidade da escrita rosiana do que em deixar-se seduzir pela originalidade da "beleza selvagem" de Grande Sertão: Veredas. O "monstro Rosa" (como Silviano descreve o romance) não aceita domesticação. Esse ensaio inaugura o selo Suplemento Pernambuco, voltado a obras que pensam as relações entre literatura e o contemporâneo.
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PRINCIPIA, 2009
História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, 2018
Pitágoras 500, 2018
Revista Desassossego, 2023
28a. Reunião da Associação Brasileira de Antropologia, PUC-SP, São Paulo, Julho de 1012.