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Esse texto é fruto de minha pesquisa sobre os espaços educativos não formais e sua relação com a dimensão pedagógica dos chamados "lugares de memória". Parto do princípio da afirmativa de que toda a cultura é pedagógica porque ensina alguma coisa e toda pedagogia é cultural, ou seja, é fruto de um contexto histórico específico. Sendo assim, fiz um recorte teórico e metodológico em minha investigação e analiso os conceitos de educação formal, de educação não formal e de educação informal estabelecendo correlações com os "lugares de memória" e o possível empoderamento identitário. Interessa-nos sobremaneira, o papel das narrativas históricas na construção das memórias em prol do fortalecimento identitário, como no caso dos museusquer sejam museus clássicos, ecomuseus ou museus comunitários. Podemos situar teoricamente nossa pesquisa na fronteira da Educação com a Museologia Social, os Estudos Culturais, a Memória e a História. Conjugamos do interesse recente pelos museus como espaços de representação do outro e de grande potencial educativo ou pedagógico. Além disso, entendemos serem os museus guardiões e divulgadores de culturas e de ideologias de grupos sociais específicos. Tentaremos entender a missão educativa dos museus privilegiando o estudo sobre os museus comunitários e/ ou ecomuseus. Nosso estudo de caso foi o Museu da Maré na cidade do Rio de Janeiro, visto como um espaço de educação não formal que constrói narrativas históricas e memórias fortalecendo identidades culturais locais. São essas questões e suas relações com as práticas educativas de empoderamento social e possível fortalecimento identitário, através da construção da(s) memória(s) coletiva(s), que pretendemos analisar.
Estruturalismos, Pós-Estruturalismos e Outras Discussões, 2017
Este livro é resultado das discussões da X Semana Acadêmica de Letras
RESUMO É próprio do homem o repertório cultural que traz consigo e compartilha com o outro. Por vezes, manifestações culturais retratam tradições de outrora esquecidas. Essas são identificadas e legitimadas por pessoas pertencentes a este grupo até alcançar o conhecimento daqueles que estão envolvidos com as questões culturais de maneira mais abrangente. Este é o caso da cultura imaterial estudada numa cidade do interior paulista. A partir da metodologia de pesquisa-ação-colaborativa e de registros partilhados em mídias digitais, verifica-se o alcance local/global dessa cultura, a problemática das políticas públicas e das ações governamentais frente às demandas culturais locais em resposta ao lugar e ao global. A necessidade dos registros encontra respaldo nas políticas culturais nacionais e internacionais. Entender estas políticas e as práticas culturais requer um modo de conhecer global e orgânico aportado em diferentes áreas como: da geografia – ao georeferenciar as narrativas; da história – porquanto as narrativas de vida podem estar ou não acordadas à história oficial; da ciência da informação – apropriação da informação, formas e divulgação de registros; e da comunicação – que é o campo onde se situa a pesquisa. Portanto, responder a questões culturais é necessariamente trabalhar em sua complexidade de maneira transdisciplinar e colaborativa. Palavras-chave: Cultura Imaterial. Memória. Mídias Digitais. Narrativas Audiovisuais. Transdisciplinaridade.
Revista História.com - Universidade Federal do Recôncavo Baiano , 2018
Resumo Este trabalho visa discutir como a memória é formatada e coadunada a lugares, pois a cristalização da memória ultrapassa o campo da escrita, adentrando aos lugares de memória. No caso de Mossoró/RN, esses locais expressam mais do que simples projetos arquitetônicos e urbanísticos, possuindo um valor simbólico que sacraliza a memória, concedendo-a um valor além de subjetivo, material, firmado em imagens presentes e expostas. Diante de uma memória pujante sobre o cangaço, a cidade resguarda lugares que privilegiam e denotam ao ocorrido veracidade e destreza ante ao esquecimento que é comum ao humano, sendo assim, lugares como o Museu Histórico Municipal Lauro da Escóssia, Memorial da Resistência e também a Capela de São Vicente, denotam ao público o sentimento de verdade, fato irrevogável do acontecimento. Palavras-chave: Lugares de memória. Mossoró. Cangaço.
A morte não é sentida senão pelo discurso" Montaigne 3. Resumo O fato biológico da morte desorganiza a rede simbólica em que os indivíduos se inserem. Para afastar esse poder desestruturador, práticas e representações, mitos e ritos são necessários. Nesse artigo buscamos compreender como os túmulos são lugares de memória fundamentais para a construção das hierarquias sociais e para a distribuição dos poderes. Nós vamos pensar a função social dos túmulos. Tais elementos serão fundamentais para uma teoria da memória e sua relação com os sepultamentos. A sepultura é uma marca humana, que busca evidenciar a memória de alguém. A partir de exemplos históricos concatenaremos esses elementos, vinculando morte, memória e poder. Palavras-chave: Morte. Sepulturas. Memória. Poder.
Anais do 20° Encontro Naional da ANPAP, 2011
As artes plásticas no século XX, que começaram como uma cultura de gueto, de um grupo de iniciados, utilizada pelos consumidores como instrumento de legitimidade cultural e social, chegam ao século XXI ocupando a esfera pública, tomando conta das ruas e dialogando – junto com as demais produções artísticas – com a sociedade sobre os dilemas que atravessam a vida nesta nova era que se descortina. A maior parte das obras se insere numa esfera mais ampla que a estética, uma vez que foram desfeitas as barreiras que isolavam a arte do plano social e cultural no qual sempre esteve inscrita. Na arte contemporânea, o interesse antropológico suplanta por vezes as preocupações puramente estéticas, como no debate sobre lugares e não – lugares.
O presente artigo pretende problematizar a noção de lugares de memória, a partir de uma reflexão sobre a realidade brasileira. Propõe-se superar a concepção original fundamentada na busca do nacional como fundador da tradição de memória coletiva, pensando os lugares de memória como aqueles nos quais foi possível compartilhar, no tempo, experiências sociais e cotidianas fundadas no trabalho. Neste sentido, o objetivo do trabalho é apresentar e refletir sobre a condição de proteção e valorização de determinados lugares de memória, abordando os casos da moradia operária e da luta sindical. Palavras-chave: Lugar de memória operária. Habitação social. Luta sindical. Abstract: This article problematizes the concept of "places of memory" by reflecting on the current reality in Brazil. The article proposes to overcome the traditional usage of nationalist discourse as the sole basis for thecreation of collective memory by conceiving of "places of memory" as places where everyday social experiences based around the workplace have been shared throughout time. In this sense, the goal of this article is to present and reflect on the protection and valorization of certain "places of memory", focusing on cases of worker´s housing and labor struggles.
Crislaine Alessandra de Lima Scher (Mestranda em Letras pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná) RESUMO O presente trabalho é o resultado da pesquisa e análise desenvolvida sobre os "lugares de memória" encontrados na obra literária espanhola El lápiz del carpintero do escritor, jornalista e poeta galego Manuel Rivas, publicada em 1998. Nossas exposições e análises foram elaboradas a partir de estudos bibliográficos, considerando o contexto histórico, as relações entre memória, história, literatura e os estudos comparados. A análise foi realizada com base nos conceitos de memória individual, memória coletiva e memória histórica de acordo com os teóricos Dário Betancourt (1999), Yosef Yerushalmi (2013), Zilá Bernd (2013) e Jacques Le Goff (1994), a partir destes conceitos, foi verificado como eles se interligam no romance e formam o que historiador francês Pierre Nora (1981) chama de "lugares de memória". Por fim, há um espaço dedicado à simbologia do lápis do carpinteiro que dá título à obra, buscando caracterizá-lo como personagem e como objeto de memória.
Revista Légua & Meia
Este trabalho examina representações identitárias e políticas no romance Cobro revertido, do chileno José Leandro Urbina. A experiência narrativa de Urbina organiza um espaço de escrita e reflexão que invoca o político através da memória e da prática concreta de desterritorialização, de distanciamento de si próprio, afirmando a emergência dos “passados presentes” da pósmodernidade, em oposição aos “futuros presentes” da modernidade (Huyssen, 2000), representados no texto pela experiência da disjunção nacional e temporal.
O artigo discute a produção dos memorialistas grapiunas, nestes considerados os intelectuais da região cacaueira que se dedicaram a produzir um conhecimento sobre a história regional, mas que não possuem formação acadêmica em História. A metodologia empregada centra-se na análise bibliográfica voltada à produção de revisão literária.
Memórias e Territórios Interdisciplinares, 2020
A presente exposição tem como intuito investigar as personificações socioculturais que descrevemos ao inquirir determinados espaços urbanos nos quais encontram-se estabelecidas indispensáveis relações sociais, educacionais, políticas, econômicas e culturais, além do imaginário constituído nesses lugares pelas transformações resultantes da passagem inexorável do tempo, bem como, pelas vivências e experiências dos indivíduos e instituições que por lá trafegaram. Para tanto, pretende-se aqui constituir uma interação interdisciplinar através da teoria do geógrafo francês Paul Charles Christophe Claval (1932) a respeito da geografia cultural, isto é, do ferramental responsável pela comunicação e divulgação da cultura, bem como, dos recursos utilizados na constituição das identidades culturais em conexão com um determinado espaço territorial, e a teoria do historiador francês Pierre Nora (1931) em relação aos lugares de memória, ou seja, dos ambientes e objetos que constituem identidades e evocam lembranças, sendo, ao mesmo tempo, experiência concreta e elaboração abstrata. Seguindo esses referenciais, a propositura basilar da presente comunicação é contribuir para a percepção de que esses espaços possuem atributos e significados específicos, ao mesmo tempo diversificados e complexos, que não têm sido tratados, de forma mais completa, pela historiografia correspondente. A fim de averiguar essa hipótese, são tomados aqui como exemplo dois espaços que marcam a memória e a história da cidade de São Paulo: a Chácara Lane, cujo edifício é tombado pelo Departamento do Patrimônio Histórico da cidade de São Paulo e pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo, e a emblemática Rua Maria Antônia, que passou para a memória paulistana como local de confronto estudantil e acontecimentos culturais. Tais espaços reúnem características singulares na geografia urbana e cultural da cidade de São Paulo, sendo apontados como referências para a história da formação do bairro da Consolação.
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Rascunhos culturais, 2023
Revista de Humanidades, 2014
Anais do 1º Colóquio Design e Memória, 2022
Revista Tocantinense de Geografia
Diálogos Pertinentes
Ciência da Informação em Revista, 2021
A MEMÓRIA SE FAZ HISTÓRIA: EXPERIÊNCIA E ESCRITA, 2018
Deleted Journal, 2021
Anais Do Congresso Brasileiro De Biblioteconomia Documentacao E Ciencia Da Informacao Febab, 2013