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A dissertação busca delimitar o conceito de prudência na ética aristotélica.
Na filosofia antiga há uma conexão intrínseca entre justiça e boa vida. Antes, porém, de nos debruçarmos sobre ética aristotélica, alguns esclarecimentos vocabulares talvez sejam necessários para que o filósofo nascido em Estagira não corra o risco de ser mal interpretado.
2011
Publicado como capítulo de livro, no "Aristóteles: Ensaio de Ética e Metafísica", o presente artigo explora a afirmação de Aristóteles segundo a qual na ética não se pode buscar exatidão ou rigor tal qual o que podemos buscar na matemática. A natureza mesma do objeto investigado deverá explicar por que isso deve ser assim, o que não implica dizer que a ética é menos exata, por exemplo, do que a matemática ou a física.
Ética a Nicômaco
Neste clássico da filosofia, Aristóteles discute as bases da ética como prática voltada à felicidade (eudaimonia) e à virtude. A obra analisa as disposições morais, a justiça, a amizade e a vida contemplativa como caminhos para a excelência humana. Dirigida a seu filho Nicômaco, a Ética propõe um modelo de vida boa baseado no equilíbrio racional e na construção do caráter.
Anais de filosofia clássica, 2016
Sem a prudência como virtude prática por excelência não seria possível algo como uma filosofia prática. No entanto, é pela orientação para o bem e para a eudaimonía que a própria prudência se constitui, de acordo com Aristóteles. Negada a possibilidade de uma ciência universal do bem, a filosofia assume a tarefa de determinar o caráter de bem do próprio bem humano. Para tanto, ela parte da análise do exercício deliberativo e procura determinar o teor ontológico de seu 'objeto'. A obra da filosofia prática aristotélica é a confiabilidade da ação como caminho legítimo para a felicidade, seja para o indivíduo seja para a cidade.
2010
Já no início da Ética Nicomaqueia Aristóteles afirma que o objetivo visado pela obra não é o conhecimento, mas a ação; um pouco mais adiante, afirma que a leitura/estudo das lições nela contidas terá sido inútil se isso não serviu para, de algum modo, tornarmo-nos melhores. O objetivo desse artigo é apresentar o que entendo como a compreensão prática que Aristóteles requer que o seu leitor/estudante tenha da EN, opondo-a a uma compreensão puramente teórica dos assuntos por ela tratados. Podemos ler a EN como um tratado apenas teórico, considerando irrelevante o fato de sermos ou não motivados a buscar uma vida virtuosa, mas não devemos lê-la assim, segundo Aristóteles. Compreender que a vida virtuosa é a melhor implica buscar essa vida. Conforme pretendo mostrar, a exigência aristotélica que os estudantes da EN tenham sido educados nos bons hábitos para seguir adequadamente as suas lições é um forte indício para a comprovação da ideia acima. Aristóteles tinha em mente o fato que é somente em um caráter maduro que argumentos morais, mesmo que muito gerais como os presentes na EN, podem motivar a ação.
Esta pesquisa tem como objetivo analisar como o historiador Tucídides e o biógrafo Plutarco, em suas respectivas obras, História da Guerra do Peloponeso e Vida de Nícias, apresentam o caráter de Nícias, um general ateniense que, devido às suas ações, não foi bem-sucedido na expedição à Sicília. A análise do caráter desse personagem irá concentrar-se nas narrativas de ambos os autores e nos discursos oratórios que Tucídides atribui a Nícias. Dessa forma, para a análise do caráter do referido personagem, faz-se necessária a leitura de duas obras, a Retórica, de Aristóteles, e o diálogo Do Orador, de Cícero, visto que ambos os autores trazem duas concepções diferentes a respeito do caráter do orador: o primeiro defende que o caráter é construído por meio do discurso, enquanto o segundo, por meio da reputação do indivíduo. A partir da leitura de Tucídides e de Plutarco, verifica-se que a prudência é a característica principal de Nícias, porém, há outras que derivam desta, como a desconfiança, a necessidade de segurança e a lentidão para executar uma ação. Portanto, nesta pesquisa, será apresentado como cada um desses autores escreveu acerca do caráter de Nícias, tendo em vista que eles abordaram alguns aspectos de maneira distinta, como a prudência, ou mais detalhada, como a riqueza.
Ética a Nicômaco
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2017
Nosso artigo tem como objetivo verificar, nos entornos do tratado etico aristotelico, o que se entende por justica. Para esse feito, nos voltaremos, de forma fundamental, ao livro V da Etica a Nicomaco. Para realizar uma investigacao mais completa e coerente perpassaremos pontos cruciais para o melhor entendimento da justica enquanto virtude etica. Em principio, trataremos a multiplicidade de bens e fins, com vistas a entender nessa esteira qual e o bem estrito do homem e qual e a natureza de seu fim. Ademais, e necessario compreender como e por qual via o fim humano mencionado se efetiva, pois a realizacao do bem humano ocorre atraves da virtude, isto e, das acoes humanas orientadas por um principio racional. Trataremos da justica enquanto virtude e do seu engrazamento direto com a vida politica.
As Duas Definições de Prazer na Ética Nicomaqueia de Aristóteles, 2018
The purpose of the text is to show how Aristotle, in formulating the first definition of pleasure in direct opposition to Plato's definition, poses for himself a conceptual trap to be overcome with the formulation of the second definition of pleasure. The first definition of pleasure-unimpeded activity of the natural state and not a restorative process of a weak state-poses the following trap: if eudaimonia is also an unimpeded activity of the natural state, what would prevent the whole identification of this with pleasure? It occurs that Aristotle does not advocate a radical hedonistic position, despite having argued dialectically that pleasure would, in some way, be the supreme good. Given the problem, we will show how the second definition of pleasure-activity following another activity-is necessary to avoid a possible radical hedonism aroused by the first definition. In so doing, the logical link between the Treaties will be evident, what is contrary to the interpretation of most commentators.
Revista Docentes, 2023
Um dos fundamentos para a coexistência em sociedade, que visa o bem comum como fim último, é o desenvolvimento de certas qualidades fundamentais, que nos diferem dos reinos infra-humanos, que são as virtudes. A virtude se caracteriza como uma perfeição da operação, nascitura do hábito virtuoso, que tem por consequência, a perfectibilidade do agente. O homem que tende ao seu bem, ao buscar seu aperfeiçoamento, por meio do agir virtuoso, invariavelmente coopera para o fim do agir político, que é o bem comum da pessoa humana numa Sociedade de pessoas humanas, onde reina o respeito a dignidade do homem e seus direitos democráticos. Porém, para o bom agir, na hora certa, da forma certa, demanda o cultivo de outra virtude intelectual, mas de aplicação prática, a virtude cardeal por excelência: a Prudência.
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PÓLEMOS – Revista de Estudantes de Filosofia da Universidade de Brasília
Analytica, 2017
2014
Sapere Aude, 2019
Cultura letrada no espaço euro-atlântico (Sécs. XVI-XVIII), 2022
Journal of Ancient Philosophy, 2018
Trabalho de conclusão de matéria, 2019
Griot : Revista de Filosofia, 2014
A definição de Virtude Moral na Ética Nicomaquéia de Aristóteles, 2017