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O Cinema é, seguramente, uma das formas de expressão mais marcadas pela sua dimensão tecnológica e a sua História está repleta de filmes que manifestam, por vezes com notável evidência, a importância decisiva dos dispositivos técnicos. Assim sendo, de que modo as chamadas "novas tecnologias", ou "tecnologias digitais", afectam a produção, a realização, a distribuição e a exibição cinematográficas? E, acima de tudo, e de modo mais específico, que transformações a nível estético são já visíveis, e por que novos caminhos pode o cinema enveredar? Estas questões deram o mote para as Jornadas de Cinema e Tecnologia Digital que tiveram lugar na Universidade da Beira Interior (UBI), dias 30 e 31 de Maio de 2007 encontrando-se aqui reunidos os textos dessas Jornadas.
Coleção Campo Imagético, 2006
Os diferentes meios audiovisuais possuem hoje uma dinâmica que muitas vezes extrapola as tradições históricas dentro das quais se formaram. O Campo Imagético, assim pensado, tende à miscigenação, impulsionado pela presença cada vez mais intensa das tecnologias digitais. Mas, para além de uma linha evolutiva linear de tais tecnologias, podemos reconhecer territórios bem demarcados que insistem em retornar. Sem medo dos nomes e das fronteiras, esta coleção pretende mostrar a pesquisa histórica e a análise da imagem no cinema, no vídeo, na fotografia, como campos particulares de expressão artística, às vezes abertos para a diluição dos recortes.
2014
Ainda que o cinema digital, como toda a arte digital, se materialize a partir de uma produção, o seu carácter imaterial ou multimaterial tem facilitado o esquecimento do trabalho de artistas e técnicos que está na sua origem. As imagens produzidas para este cinema podem ser pensadas como pertencendo a uma longa linhagem de imagens produzidas pela mão humana, usada como estêncil em pinturas rupestres e como criação e moldagem informática no cinema digital. As imagens digitais são, nesse sentido e antes de mais, imagens digitadas. É necessário considerar como são produzidas e em que condições, não só contrariando o apagamento e a desvalorização dos meios, objectos, e força de trabalho típicos do meio de produção capitalista, mas reconhecendo que a apreciação estética do cinema digital passa inevitavelmente pela consideração da manufactura que está na sua raiz.
LEONE, M. 2021. “Estéticas faciais nas sociedades digitais contemporâneas”, 13-22. In Tedesco, Maria Teresa and Correia, Claudio, eds. 2021. Contribuições da Semiótica ao ensino de português no mundo. Rio de Janeiro: Dialogarts; ISBN: 978-65-5683-025-4, 2021
O artigo estuda o significado do rosto nas culturas visuais contemporâneas. Existem dois focos de pesquisa complementares: práticas difundidas de exibição de rostos em redes sociais como Facebook, Instagram, Snapchat e Tinder; e práticas minoritárias de ocultação, incluindo a máscara no ativismo político contra o poder estabelecido (por exemplo, Anonymous) e na provocação artística contra a vigilância automática generalizada (por exemplo, Leonardo Selvaggio). Indiscutivelmente, o significado do rosto humano está mudando atualmente em escala global: através da invenção e difusão de novas tecnologias visuais (por exemplo, fotografia digital, filtros visuais, bem como software para reconhecimento automático de rosto); através da criação e estabelecimento de novos gêneros de representação facial (por exemplo, o selfie); e por meio de novas abordagens para a percepção, leitura e memorização de faces (por exemplo, a “rolagem” de faces no Tinder). Cognições, emoções e ações que as pessoas atribuem à interação com o rosto de alguém e de outros poderiam em breve sofrer mudanças dramáticas. No artigo, uma abordagem interdisciplinar, mais focada, combina história visual, semiótica, fenomenologia, antropologia visual, mas também enfrenta estudos de percepção e coleta, análise e contextualização social de big data, para estudar as causas culturais e tecnológicas dessas mudanças e seus efeitos em termos de alterações na autopercepção e na interação comunicativa. Na tensão entre, por um lado, agências políticas e econômicas que pressionam pelo aumento da divulgação, detecção e comercialização do rosto humano (por razões de segurança e controle, para fins comerciais ou burocráticos) e, por outro lado, contra-tendências da ocultação de rostos (escritores e artistas como Banksy, Ferrante, Sia ou Christopher Sievey / Frank Sidebottom optando por não revelar seus rostos), a sintaxe visual, a semântica e a pragmática do rosto humano estão evoluindo rapidamente. FACETS realiza uma pesquisa inovadora e interdisciplinar sobre esse fenômeno.
O artigo objetivou analisar as implicações do hibridismo dos suportes digitais para o atual cinema bem como se avançaram na discussão levando em conta alguns cenários em Manaus (AM). Para tanto se buscou compreender os entrelaçamentos dos dispositivos e suas implicações tendo como fi os condutores os seguintes elementos: 1 De espectador a realizador; 2 Acesso, distribuição e janelas de exibição; 3. Narrativa, conteúdo, qualidade técnica e intertextualidade. Para efetivar esse estudo, se utilizou a pesquisa bibliográfica e descritiva em parâmetros de interpretação crítica.
Revista FAMECOS, 2016
This paper results of the discussions made by the researchers from the group called Architecture and Cinema, conducted inside the Post-Graduation Program in Architecture and Urbanism at São Judas Tadeu University. For the first cycle a theme related to man and contemporary technology was chosen. It consisted of two films: the short film by Miranda July, Somebody (2014) and the long Her, written and directed by Spike Jonze (2013). Through an interpretation based on the narratives presented by the films, the paper brings contributions for the understanding and construction of cultural identity in the digital age.
2019
Esta palestra centra-se na fabricação de imagens em movimento no cinema digital. Este processo será discutido através de uma poética do trabalho, em vez de uma pura poética das formas, portanto de um estudo de processos que integra a produção na análise de filmes digitais. Influenciada pelo trabalho de Giuliana Bruno sobre a materialidade na cultura visual contemporânea, esta abordagem considera que a materialidade diz respeito à substância das relações materiais e não apenas aos materiais em si. Em três movimentos interligados que combinam discussão teórica com análise fílmica, esta palestra explora a digitalização como processo, o labor do digital e, finalmente, a produção cinematográfica digital. O argumento apresentado é o de que tornar o fabrico visível nos filmes digitais é transformar as suas imagens em movimento naquilo que tenho vindo a chamar de “imagens digitadas”, que podem ser relacionadas com o conceito de pós-digital. Isto é, que é o emprego das mãos que fabrica essas imagens, deixando uma série de marcas na sua composição e modulação, de gestos no sentido de Giorgio Agamben: o processo de tornar um meio visível enquanto tal.
Livro de Actas do 4º SOPCOM. Braga, 2005
O cinema interactivo e o cinema feito a partir de bancos de dados são uma consequência da invasão do multimédia e das tecnologias interactivas na produção e realização cinematográfica. Depois de tantas inovações tecnológicas ao longo da
Estéticas eTecnologias da Imagem, 2005
O desenvolvimento da atividade documentária no século XX, e sua ampliação neste início do século XXI, nos apontam algumas questões referentes aos métodos de representação do espaço tridimensional que vêm sendo observados nos diferentes tipos de obras produzidas nestes últimos 85 anos, desde a realização do filme documentário "Nanook do Norte" (Flaherty -1922). Particularmente instigante é o fato da profusão das obras fotográficas estereoscópicas produzidas no final do século XIX, que buscavam retratar espaços exóticos à visualidade européia daquele período. Instigante pois, apesar de sua disseminação, não foi ainda considerada como forma pertinente para a construção de uma visualidade documentária. Este pretende ser o objetivo último desta investigação.
2014
This text reflects on the techniques and the process of image production and its artistic composition to digital television in high definition, whereas the 4:3 and 16:9 formats will exist until shutdown of the analog signal. Within this period, consumers of television programming that have analog receivers will continue to see the images in 4:3 format. That fact determines that the productions in high definition, while capturing images with larger viewing area and have high contrast ratio (>1000:1) must be maintain the elements of visual storytelling within the smallest area and with the contrast ratio of the analog tv (30:1), at the risk of distorting visually the messages produced by the directors.
Neste artigo pretende-se reflectir sobre o papel do cinema na sociedade contemporânea, sobretudo do ponto de vista da crítica e da discussão cinematográfica. De que modo é que ela se organiza em torno de comunidades virtuais e como estas são ou não importantes para o sucesso de um filme. É discutido o lugar da cinefilia ao longo do século passado e nos dias de hoje. Passa-se ainda pelas revoluções ao nível da produção e consumo de cinema trazidas pelas novas tecnologias, além de se analisar algumas das potencialidades do marketing digital.
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Revista ARS /ECA - Universidade de São Paulo
Orson - Revista dos Cursos de Cinema do Cearte UFPEL, 2013
Intexto, 2021
Revista Triades, 2021
Novos Olhares, 2013
Avanca - cinema, 2022
Revista do Arquivo, 2018
A Cor das Letras
Revista GEMInIS, 2015
Pressenza International Press Agency, 2020