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É preciso corrigir o fato de que, ao contrário do que foi dito no artigo, os poemas dos dois primeiros livros foram reescritos e não de um só, como foi dito.
Ensaio a partir da Conferência ministrada no âmbito do projeto ´Oficina Saramago´ (ver notícia em http://www.cardapio.pt/literatura/noticias/4318-projecto-barreiro-moita-oficina-saramago/)
Santiago, de salao a mártir: as transformações do ethos em "O velho e o mar", de Ernest Hemingway.
Cincinnati Romance Review, 2022
Este estudo quer demonstrar a importância do poético-político para toda a obra de José Saramago e sugerir a sua necessária revisitação a partir da filosofia e da política. Argumenta-se, tanto desde uma perspectiva geral como a partir da microanálise de um exemplo de Memorial do Convento, que a escrita saramaguiana se caracteriza por um poético-político não-lírico que excede a história narrada ou o livro publicado. Mostra-se como os grandes textos saramaguianos criam um poético-político e uma responsabilidade ética com base numa ontologia da liberdade inserida num contexto sócio-histórico.
Paulo de Medeiros e José N. Ornelas (eds.), Da Possibilidade do Impossível: Leituras de Saramago. Utrecht: Portuguese Studies Center, 2007, pp. 267-274. , 2007
Frei Luís de Sousa passa-se, como é bem sabido, "no palácio que fora de D. João de Portugal, em Almada" (Garrett, 1982, 132). Como convém a um tal espaço, abundam nele os retratos de família, de acordo, por outro lado, com o que é exigido por uma certa poética do simbólico, do descritivo e do ideológico, dominantes no Frei Luís de Sousa. Do conjunto dos retratos destacam-se três, evidentemente colocados "em lugar mais conspícuo": "o de el-rei D. Sebastião, o de Camões, e o de D. João de Portugal".
Tinta-da-China, 2022
https://tintadachina.pt/produto/jose-saramago-a-literatura-e-o-mal/. Este ensaio pretende contribuir para a compreensão da problemática do mal quer em José Saramago, quer, a partir da sua escrita e do seu pensamento, na ação individual e na prática social e política (na vida ética): o mal substantivado na História em instituições como a Inquisição, a monarquia e outras formas de governo, e em poderes económicos como o do latifúndio alentejano anterior à Revolução de Abril e o dos mercados neoliberais; e o mal como princípio não acidental do humano, tão inscrito na nossa natureza como o bem e sempre em vias de se manifestar em múltiplas e (im)previsíveis formas. José Saramago não aceitava o princípio segundo o qual somos impotentes perante um sistema mundial inumano que estimula a desigualdade, a diferença e a desumanidade. Para o autor de Ensaio sobre a Cegueira, cada um de nós pode e deve ser um fator de construção de uma nova Humanidade, em vez de acatar, ou promover, as circunstâncias (socioculturais, políticas e biológicas) que nos condicionam. A solução, sempre provisória, insuficiente e relativa, para o mal do mundo está na (re)construção de cada um de nós e das instituições; reside nos valores morais voltados para o bem comum que cada pessoa e o coletivo sejam capazes de convocar e aplicar dia a dia, a cada momento. Se, individualmente e como sociedade, perscrutarmos o passado em busca de memórias vivas para o presente e o futuro, estaremos menos propensos a viver num «universo maléfico, inimigo do homem» (Eduardo Lourenço).
2024
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Apesar da Companhia das Letras ter publicado no Brasil a maior parte dos livros do escritor português José Saramago, prêmio Nobel de Literatura de 1998, não temos em nosso país obras como Terra do Pecado ou As opiniões que o D.L.. A não publicação desses livros é um fato a ser destacado porque foi noticiado anteriormente que "a Companhia das Letras tem enorme orgulho em publicar toda a obra do autor no Brasil" (Bussios, 2014). Assim, mediante tal afirmação, acreditamos que ela não pretende publicar o restante de sua obra, por mais contraditória que seja tal situação. Contudo, temos um importante projeto editorial que contribui para preencher, em parte, essa lacuna. A editora UFPA publicou Democracia e Universidade (reunião de dois textos: as conferências Democracia e Universidade e Verdade e Ilusão Democrática) e o Da estátua à pedra e Discursos de Estocolmo, objeto de nossa resenha. O Da estátua à pedra é uma obra atípica dentro da produção saramaguiana. O texto não foi escrito por ele, mas é a transcrição de sua fala no último dia do colóquio Dialogo sulla Cultura Portoguese: Letteratura-Musica-Storia. Evento que ocorreu na Universidade de Turim, "no início de maio de 1998" (DEPRETIS, 2013, p. 17). Segundo Pilar del Rio (2013, p. 12):
Colóquio/Letras, 2022
Os traços expressionistas são uma constante em toda a obra de José Saramago. Nos momentos em que o autor-narrador nos apresenta a vida como um drama grotesco, a tonalidade expressionista acentua-se. Este artigo procura mostrar a poética saramaguiana do grito, do grotesco e da abjeção, e o seu propósito no contexto da visão do mundo e da ação do autor de Ensaio sobre a Cegueira.
Lisandro Lucas de Lima Moura (UFPel/IFSul) RESUMO O propósito deste texto é pensar o livro de Saramago, Ensaio sobre a Cegueira, como um campo amplo e aberto para refletir sobre nossa relação com o mundo, mediante a atenção imaginante, que também corresponde à forma de conhecer o mundo. Utilizo duas grandes imagens do livro para pensar a cegueira como metáfora: a perda da visão no trânsito e a reconquista da visão no lar. A partir das situações vividas pelos personagens, procuro compreender o importante significado da obra para pensarmos o mundo contemporâneo, marcado por uma intensa visualidade que ganha status de algo natural, aparentemente desprovida de dimensões ideológicas e imaginárias. Palavras-chave: Olhar. Atenção imaginante. Alienação. Imaginação poética. José Saramago. Se eu voltar a ter olhos, olharei verdadeiramente os olhos dos outros, como se estivesse a ver-lhes a alma. Toda a realidade entra pelos olhos 2 . Já é sabido, mais que o suficiente, que a visão goza de certa predominância nas formas de sentir e conhecer o mundo. O oculocentrismo 3 caracteriza a modernidade, de modo que exclui outras dimensões da experiência, repele o tato, o olfato e a audição na interação com o mundo. Não esqueçamos de Sartre (1997) que dizia que é justamente o olhar do outro que confirma a nossa existência. Existimos quando somos vistos, tal é a nossa relação de alteridade. Aprendemos a viver assim como se os olhos fossem a janela da alma. E aqueles que não os têm? Não vivem? Como seria uma sociedade de cegos? Deixaríamos de existir tal como somos ou como aprendemos a ser? E mais: ver significa olhar? Será mesmo que olhamos quando vemos? 1 Texto escrito para a disciplina Escritas: narrativas e (pó)éticas educativas, do PPGE da UFPel, ministrada pela Profª. Dr.ª Denise Bussoletti. (2011). Foi elaborado a partir das questões contidas na dissertação que venho desenvolvendo no (PPGE da UFPel. sob orientação da Prof.ª Dr.ª Lúcia Maria Vaz Peres. 2 Uma referência à frase do sociólogo espanhol Jesus de Miguel (2003): "La realidad social entra por los ojos." 3 Ulpiano Bezerra de Meneses (2005) define o oculocentrismo como "priviligiamento epistemológico da visão, cuja hegemonia caracteriza a modernidade." (MENESES, 2005, p.36). Esse autor, valendo-se da expressão de José de Souza Martins (1996), ditadura do olho, afirma que, muitas vezes, essa hegemonia da visão acaba por repelir outras dimensões da experiência e do vivido. (MENESES, 2005).
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Cadernos CESPUC de Pesquisa Série Ensaios, 2022
Universitat Autonoma de Barcelona, 2021
Confluenze: Rivista di Studi Iberoamericani , 2023
Comunicação & Informação, 2016
Itinerários, 2024
Cincinnati Romance Review, 2022
Revista Diadorim
Tese de Doutorado, 2012
Convergência Lusíada, 2023
Études Romanes de Brno, 2023
Romance Quaterly, 2020
Revista Turismo e Desenvolvimento, 2017
Iberoamericana V, 18 (2005), pp. 181-195.