Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
…
28 pages
1 file
O presente artigo procura pensar na possibilidade de consti-tuição de uma Sociologia da Juventude, realizando uma releitura dos resultados das pesquisas feitas pela Unesco entre os anos 1998 e 2000. O contexto de emergência destas pesquisas foram os fatos ocorridos em Brasília no ano de 1997 em que cin-co jovens de classe média-alta da cidade, numa "diversão" da madrugada, atearam fogo no índio pataxó Hã-há-hãe, Galdino Jesus dos Santos, de 45 anos, que dormia num ponto de ônibus no Plano Piloto da cidade. Tal evento chocou a opinião pública, pois, além do fato em si, marcado pela gravidade da ação, trazia para o centro do palco jovens bem nascidos, com educação for-mal condizente e de famílias prestigiosas da sociedade. Como explicar tal ação? O que está acontecendo com os jovens de classes médias e altas? Como analisar este aconteci-mento, uma vez que ele colocava em xeque aquela velha equação de pobreza=violência, demandando outros modelos teóricos explicativos para tal...
Contemporânea - revista de sociologia da UFSCar
Resumo: O texto apresenta o dossiê sobre Sociologia da Juventude, além de realizar um breve balanço dos estudos que articulam juventude e religião no país. O objetivo é apresentar a relevância da abordagem sociológica no tema que, longe de considerar a juventude como uma categoria que se esgota em si mesma, busca delinear analiticamente interfaces profícuas. O esforço dos autores cujos textos integram o dossiê foi trazer ao debate público resultados de suas pesquisas. Estas assumem a juventude como um lugar de análise fértil nos processos de mutação social em diferentes contextos locais e transnacionais.
Cadernos Cenpec, 2008
Aline Andrade é pedagoga (PUC-SP) e integrante do Núcleo de Pesquisa do Programa Jovens Urbanos-Cenpec. * Mônica Mussi é pedagoga (PUC-SP), mestre em Filosofia da Educação (USP) e doutora em Psicologia da Educação (USP). Atuou como professora universitária. É supervisora escolar da rede municipal de ensino de São Paulo e assessora do Programa Jovens Urbanos-Cenpec.
As transições no curso da vida têm uma visibilidade imediata na leitura social do corpo. A «juventude» ou a «idade jovem», enquanto fase da vida, é de fato um tempo socialmente construído, porém codificado no corpo. Uma fase de transição que dura cada vez mais tempo e que se tenta que perdure, considerando as atuais promessas mercantis de juvenilização dos corpos. Em última instância, é-se jovem quando se começa a parecê-lo, e transpõe-se a condição juvenil quando se deixa de (conseguir) transparecê-lo. Há, efetivamente, normatividades que enquadram a figura do jovem, em grande medida estabelecidas com base em critérios de ordem corporal. O «corpo jovem» constitui uma figura de referência e de reverência para as mais velhas gerações, sendo um corpo celebrado em visuais, movimentos e sensações entre as gerações mais jovens, em que prazeres se misturam com riscos. Partindo de uma sistematização dos estudos de natureza sociológica, produzidos em Portugal em torno de questões concernentes ao corpo e à sua relação com os jovens, pretende-se, neste artigo, perceber o poder heurístico desse «novo» objeto nos estudos de juventude, em termos teóricos e metodológicos.
Teoria e Cultura
Este artigo trata das origens sociais e das representações da juventude estudantil do Ensino Médio da cidade de Uberlândia, Minas Gerais. O problema da pesquisa consiste em investigar quem são esses jovens e de que forma conhecê-los pode favorecer o ensino de Sociologia. Os fundamentos teóricos apresentados estão edificados em autores advindos da Sociologia da Educação e da Sociologia da Juventude, já que estas contêm a tríade, Sociologia-jovem-educação, que figura como linhas mestras das reflexões levantadas aqui. A pesquisa empírica está alicerçada em teor quantitativo, com a aplicação de questionários e formação de um banco de dados contendo as principais características desses discentes. Com base nesse quadro empírico, reconstrói-se o perfil geral dos estudantes: 15 a 18 anos de idade, maioria mulheres, pardas, evangélicas e com renda familiar até dois salários mínimos, cujos ascendentes também lhes conferem pertencimentos sociais. Adicionalmente, são avaliadas as representações...
Ecos Estudos Contemporâneos Da Subjetividade, 2014
Este trabalho apresenta a análise de conteúdo qualitativa sobre o conceito de juventude, a partir da concepção da produção sócio-histórica de conceitos, e reflexões acerca dos desafios contemporâneos para o estudo dessas juventudes. Resulta de metassíntese realizada a respeito do conceito de juventude/ju-ventudes na produção acadêmico-científica brasileira, pela análise de 189 produções-teses, dissertações, artigos científicos-publicados no Brasil de 2007 a 2011, selecionados a partir de buscas no banco de dados da CAPES e no Google Acadêmico. Evidencia-se a necessidade de considerar a polissemia das distintas ciências sobre o tema; a realidade sócio-histórica-cultural da constitui-ção e da experiência humana; o processo identitário com autonomia no momento juvenil; a sobreposição geracional que se estabelece na autonomia e na interdependência; o risco de atribuir um lugar privilegiado à condição de juventude, em detrimento de outros grupos sociais, contribuindo indiretamente para naturalizações dos processos sociais.
Estudos de Psicologia (Natal), 2012
Com foco nos jovens da América Latina, discutem-se os paradoxos societais que incidem fortemente sobre eles na atualidade. Um dos paradoxos importantes diz respeito, de um lado, à transformação contemporânea das significações sociais da juventude, nas quais o ser jovem passa a ser uma referência central para todas as faixas etárias e, de outro, às limitações da realidade concreta e objetiva que reduz o campo de possibilidades de realização dos jovens na vida profissional e social. Associado a isso, vê-se o desenvolvimento de um processo discursivo na sociedade atual, que revela a vontade de punir os jovens. Vontade associada a dois movimentos articulados entre si: a passagem do Estado-Providência para o Estado Penal; a política global da sociedade de controle. Como desdobramento desses processos, evidencia-se o paradoxo do poder e da multiplicidade - controles e resistências. Ao final, enfatiza as experimentações sociais positivas de determinados grupos de jovens na atualidade.
Revista Contemporanea , 2019
Resumo: O texto apresenta o dossiê sobre Sociologia da Juventude, além de reali-zar um breve balanço dos estudos que articulam juventude e religião no país. O objetivo é apresentar a relevância da abordagem sociológica no tema que, longe de considerar a juventude como uma categoria que se esgota em si mesma, busca delinear analiticamente interfaces profícuas. O esforço dos autores cujos textos integram o dossiê foi trazer ao debate público resultados de suas pesqui-. Estas assumem a juventude como um lugar de análise fértil nos processos de mutação social em diferentes contextos locais e transnacionais. Palavras-chave: sociologia da juventude, política, cultura, mudança social, gênero. Sociology of youth-interdisciplinary and inter-thematic views. Abstract: The paper presents the dossier on Sociology of Youth and, in addition, provides a brief review of the studies that articulate youth and religion in the country. The proposal is to present the relevance of sociological approach in the theme that, far from considering youth as a category that exhausts itself, seeks to delineate analytically useful interfaces. The effort of the authors whose papers are part of the dossier was to bring to the public debate outcomes of their researches.
Este artigo propõe uma reflexão sobre a juventude em sua interface com a temática das políticas sociais, tentando responder à seguinte pergunta: que tipo de personalidade juvenil o processo de construção nacional – nation building – tem clamado e idealizado? Para tanto, partirei de dados etnográficos coletados entre 2012 e 2014, junto a adolescentes moradores dos bairros do Calabar e do Alto das Pombas (áreas favelizadas da cidade de Salvador), beneficiários do programa Up with English, uma espécie de curso de inglês financiado pelo Consulado dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, destinado a jovens em “estado de risco” ou “vulnerabilidade social”. Entretanto, por um lado, estes jovens ocuparão o pano de fundo desta análise. A experiência deles será concatenada à trajetória de um adolescente de classe média-alta, com o objetivo de demonstrar até que ponto podemos falar da condição juvenil em termos gerais, não enfatizando sobremaneira as discrepâncias oriundas de disposições de raça e classe social. Por outro lado, em vez de sublinhar a competência da agência dos jovens, enfatizarei o domínio e os aspectos da autoridade adulta que oferecem suporte ao engajamento deles no mundo. E, por fim, especial atenção será dada à história familiar, de modo a entender as maneiras pelas quais o passado se mostra tão ou mais potente do que o presente na vida de um sujeito.
Revista Polis e Psique, 2022
Public policies, youth and ontology of the presente Políticas públicas, juventud y ontología del presente Este segundo número de 2022 da Revista Polis e Psique aborda, fundamentalmente, três dos principais campos de atuação do campo psi na contemporaneidade, empreendendo um esforço por problematizá-los a partir da articulação ético-política entre a produção do conhecimento e a invenção de estratégias de intervenção. O primeiro deles refere-se ao âmbito das políticas públicas de saúde. Um território que, embora muitas vezes tomado enquanto familiar sob variados aspectos, continua suscitando o interesse de diversos estudos sob os mais diferentes prismas analíticos. Isto talvez explique a razão pela qual os trabalhos que aqui se debruçam sobre essa temática optem por revisitar aparato institucional que dá forma a esse campo de práticas, procurando evidenciar como alguns dos seus elementos vem funcionando atualmente e, principalmente, os impactos que tais ações estão gerando na prática cotidiana dos profissionais. Desse modo, estes artigos nos recordam que "sempre existe algo a se fazer" e, em última instância, corroborando Mendes (2013), "que o SUS não é um problema sem solução, mas uma solução com problemas. Mas a superação de seus problemas não será fácil, nem rápida, nem barata" (p. 33). Não é por acaso, portanto, que o artigo que abre as discussões envolvendo algumas dessas nuances que perpassam o sistema de saúde brasileiro, nesta edição, cuja autoria é de Bruna Abbud da Silva e Marcos Adegas de Azambuja, se intitula "Caminhos do apoio institucional na Estratégia de Saúde da Família" e busca problematizar o Apoio Institucional (AI) como ferramenta para consolidação das práticas no Sistema Único de Saúde (SUS), a partir das práticas realizadas em um município do interior" do Rio Grande do Sul. Em suas conclusões, os autores observam que a ferramenta democratizou a relação entre trabalhadores e gestores, promovendo maior comunicação entre eles, constituindo-se como um aporte que priorizou, além dos saberes acadêmicos, o saber cotidiano dos atores envolvidos, dando voz às experiências destes em seus contextos sociais. Em seguida, dando continuidade a esse tipo de enfoque, temos o artigo "Espaço da
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
GEOUSP: Espaço e Tempo (Online), 2005
Revista Guillermo de Ockham, 2018
Revista De Ciencias Sociales, 2009
Livro publicado pela Editora Acadêmica Editorial, 2021
MovimentAção, 2016
Revista Psicologia Política, 2006
Estilos da Clinica
EccoS – Revista Científica, 2014
Revista de Ciências Humanas, 2014