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2009
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Wikidificador é um projeto em fase de elaboração, cuja proposta principal é permitir a construção colaborativa de roteiros de atividades para professores da área de linguagem, especificamente aquelas que contribuem para o letramento digital dos alunos de educação infantil e educação básica. Com a construção de um ambiente web baseado na tecnologia wiki (com a Wikipedia), que permite a escrita colaborativa, estudantes, professores e pesquisadores da área da linguagem poderão propor atividades, comentar propostas, aplicá-las em sala e comentar sobre resultados alcançados. O formato desse projeto foi inspirado em outra proposta, já testada, aprovada e publicada, realizada sob a coordenação da professora Carla Viana Coscarelli, o Redigir. Projeto no qual atividades de leitura e escrita são divulgadas no site e podem ser comentadas pelos colaboradores (professores e estagiários). Com o tempo, a equipe percebeu que muitos professores usavam as atividades do Redigir em sala de aula. As discussões, realizadas por e-mail ou em encontros pessoais, deram origem ao Livro de Receitas do Professor de Português. Da mesma forma, esperamos que as atividade e relatos (ou "receitas") originados no Wikidificador possam chegar a professores interessados em desenvolver habilidades de leitura e escrita para ambientes digitais, tanto com a divulgação do wiki quanto com a publicação das receitas em meio impresso. Neste trabalho pretendemos apresentar uma matriz para letramento digital que forneça as bases para a elaboração de propostas de atividades do projeto Wikidificador, visando o desenvolvimento de habilidades relacionadas ao ambiente digital. Com base nos fundamentos da Taxonomia de Bloom e em estudos sobre letramento de Soares (2002) e letramento digital de Coscarelli (2005), Ribeiro (2008), Dias (2008) e Novais , buscamos identificar as competências e habilidades necessárias ao sujeito nas práticas de leitura e produção de textos em ambiente digital.
O objetivo deste estudo é abrir nova discussão em torno do termo letramento digital, com o intuito de entendê-lo melhor a partir da reflexão de diferentes perspectivas teóricas. Pensando ainda, nas diferentes formas de incorporar as modalidades do letramento digital às práticas educacionais e ao mercado de trabalho, e dessa forma letrar digitalmente uma nova geração de estudantes, crianças e adolescentes, indivíduos em geral para que possam usar essas ferramentas que a tecnologia oferece a favor de seu aprendizado. Considerando importante uma maior investigação nesse estudo, a fim de dar auxílio para a criação de projetos que tenham por finalidade formar indivíduos letrados com competências a resolver situações do seu cotidiano e consequentemente enfrentarem o desafio de incluir-se no mundo digital. Foram utilizadas nessa pesquisa, opiniões de diversos autores para que pudéssemos entender melhor o tema. Modernidades ou mudanças? Vivemos na era digital, e é normal que o curso seja este, migrar e se adaptar do off-line para o online. Tudo é uma questão de adaptação.
Termos e ações didáticas sobre cultura escrita digital, 2022
Verbete dentro do o e-book Termos e ações didáticas sobre cultura escrita digital – NEPCED, que busca ofertar um repositório conceitual com verbetes relacionados ao campo da cultura escrita digital.
Interfaces Científicas - Humanas e Sociais, 2020
RESUMO Este artigo, recorte de dissertação de mestrado ainda em andamento, problematiza sobre a forma-ção do hiperleitor na perspectiva do Letramento Digital Crítico e tem como foco a retextualização de narrativas orais de moradores do campo do mu-nicípio de Monte Santo (BA), transformando-as em narrativas hipertextuais. Nesse ínterim, discu-tem-se efeitos que a leitura desses textos multi-letrados apresenta na formação de hiperleitores. Metodologicamente, sustenta-se na abordagem qualitativa, na pesquisa participante e na análise de conteúdo. Como produto, pretende-se a cons-trução do jogo Role Play Game Digital (RPG) para a divulgação dos textos retextualizados. Como re-sultado da pesquisa, projeta-se que as narrativas hipertextuais irão promover uma experiência de intercâmbio de memórias entre comunidade e alu-nos, oportunizando sua preservação por uma rede mais ampla, a partir de meios digitais. Palavras-chave Letramento Digital Crítico. Hiperleitor. Narrativas Orais. Game Digital/RPG.
Revista Memento, 2012
Resumo: O letramento digital, surgido com as novas tecnologias da comunicação eletrônica do final do século XX e início do XXI, ocorre em ambiente virtual e possibilita não só escrever, ler e interpretar hipertextos on-line, mas também interagir via tecnologias digitais de informação e comunicação. O computador conectado ou não à internet, a web, o celular, o smartphone, o tablet, o caixa eletrônico entre outros se tornaram instrumentos essenciais para a realização da maioria das ações da pós-modernidade, sendo a prática da leitura e da escrita, em muitos casos, uma exigência para utilização. Em vista disso, este artigo objetiva apresentar reflexões sobre letramento(s), especificamente sobre o digital, mostrar o que se faz necessário para ser incluso neste ascendente campo das novas tecnologias, assim como onde aprendê-lo de modo crítico.
Artigo publicado no volume 13, 2024
Neste estudo, objetiva-se refletir sobre discursos a respeito das práticas de produção textual escrita, tendo como mote a análise de uma charge publicizada no Pinterest, no ano de 2023. A hipótese é a de que os discursos sobre a escrita mobilizados na charge estão em relações interdiscursivas com memórias sobre a escrita e sobre o processo de escrever que permeiam e constituem os espaços educativos. Teoricamente, a pesquisa se insere nas discussões sobre Letramento (Street, 1984, 2003; Gee, 1996; Tfouni, 2001, 2005), alinhadas a uma perspectiva enunciativo-discursiva de linguagem e de escrita, construída, sobretudo, com base no entrecruzamento de pressupostos da Análise de Discurso (Pêcheux, 2012; 2014), de Corrêa (2004; 2013) e de Bakhtin (2003). A análise se desenvolve de forma qualitativa, fundada em epistemologia interpretativista. Com base nas reflexões sobre a escrita como prática sócio-histórica, como resultados, identifica-se, na charge, uma tentativa de problematização da existência/permanência de discursos nos quais as práticas de produção textual escrita, nos espaços de ensino e de aprendizagem, encontram-se associadas à produção e à reprodução de modelos previamente estabelecidos.
O surgimento das novas tecnologias de comunicação tem modificado muitas atividades da vida moderna. Tais modificações também têm atingido o processo de ensino/aprendizagem, levando estudiosos da educação e da linguagem a refletirem e a pesquisarem sobre as conseqüências dessas novas práticas sociais e uso da linguagem na sociedade.
Este trabalho de investigação procura mostrar de que modo a materialidade dos novos suportes molda a forma de ser das obras literárias digitais, provocando reconfigurações nas instâncias do autor, do leitor e do texto e permitindo-nos antever, em função da introdução do digital na literatura, um conjunto de transformações ao próprio sistema literário. Identificando a literatura digital interativa como uma das formas mais recentes, sofisticadas e “radicais” de produção de narrativa procuramos, a partir dela, e especificamente através da análise da obra digital Pry, compreender as propriedades e particularidades da obra literária digital, reconhecendo que esta impõe novas possibilidades de escrita e de leitura, e que convoca, pela sua natureza formal, um inequívoco diálogo com a forma de ser e de viver do sujeito contemporâneo.
O letramento tem como objeto de reflexão, de ensino, ou de aprendizagem os aspectos sociais da língua escrita. Assumir como objetivo o letramento no contexto do ciclo escolar implica adotar na alfabetização uma concepção social da escrita, em contraste com uma concepção tradicional que considera a aprendizagem de leitura e produção textual como a aprendizagem de habilidades individuais.
Não se trata aqui, evidentemente, de fazer uma retomada histórica que perpasse por todos os períodos, desde o surgimento do primeiro objeto que serviu para inscrição da escrita, até os programas de computador que atualmente nos permite manter contato com a escrita. Tal retomada só poderia ser feita para fins de comparação e análise diacrônica das tecnologias da escrita. Fato que não está no nosso itinerário, a breve retomada histórica que iniciaremos só serve para propor um ponto de partida para nossa reflexão, para nos aproximar do objeto de nossa reflexão, e para isso – acreditamos – não é necessário que ela seja feita de maneira sistemática. Entretanto, por mais breve que possa parecer, essa retomada nos permite observar o fenômeno da linguagem escrita de uma maneira próxima, nos permite observar que o lugar da inscrição da escrita condiciona o uso dessa escrita, veja, por exemplo, as tábulas de argila mesopotâmicas, o papiro, o pergaminho ou até mesmo o livro impresso. Com efeito, percebe-se que, o modo como se dá a relação com a escrita é completamente dependente do objeto que sirva para inscrição (cf. ARAÚJO, 2008). Nos intentos do presente artigo, entendemos com Marcuschi (2005, p.26) a escrita como " um modo de produção textual-discursiva para fins comunicativos com certas especificidades materiais e caracterizada pela sua constituição gráfica ". Embora, como bem salienta Marcuschi, ao utilizar a expressão 'gráfica', não estamos equiparando a escrita só a sua forma de realização alfabética, mas, antes, estamos generalizando, incluindo na concepção de escrita os modos de realização alfabéticos, imagéticos, ideográficos entre outros. Todos os objetos que servem para inscrição da escrita são indispensáveis para o reconhecimento do gênero que nele é fixado, também o acesso e o arquivamento desses textos, desses enunciados inscritos, são dependentes do objeto que o sirva para tal. Foi assim com o códice – predecessor do livro impresso – que permitiu o nascituro do volumem. Foi assim com o livro impresso. O mundo impresso, o mundo dos textos impressos e todos os objetos impressos que nos são familiares – e.g. uma revista impressa, um cardápio, um dicionário impresso, um outdoor etc –, são produtos de uma tecnologia que permitiu ao homem avançar de um estágio da existência à outro estágio, esse mundo passou e ainda passa por inúmeras modificações. A passagem de um texto – que tinha no códex manuscrito ou no livro impresso a partir da invenção de Gutenberg 1 seu habitat natural –, para o texto eletrônico, implica ruptura total no modo como escritor ou o leitor se envolvem com a escrita. Muito dessa nova relação que o leitor ou o escritor estabelece com esses textos se deve ao aparecimento do primeiro computador 2. Computadores, telefones celulares, Iphones, câmeras fotográficas digitais, Palms, calculadoras digitais, MP4/MTV Playes, os terminais de auto-atendimento bancários etc. são máquinas que de um modo ou de outro fazem parte da existência do homem atual e que estão tão entranhadas em nossa cultura que já é impossível pensar na não existência delas. Os fundamentos científicos que permitiram o desenvolvimento dessas máquinas são um pouco mais antigos, remontam centenas ou milhares de anos antes de seu aparecimento. Não obstante o valor dado à máquina física – o hardware – nesse trabalho iremos nos deter na máquina digital que funciona com o auxilio da máquina física, por entendermos que é nela que enunciamos, que mantemos relação com a escrita, ou seja, iremos nos deter na questão do software.
EM TEIA, 2020
Resumo Vivemos em uma sociedade multissemiótica, cada vez mais inserida em uma cultura participativa, colaborativa e digital. Os textos não são apenas verbais, nem o conhecimento é de propriedade individual, assim, espera-se que os materiais produzidos pelos professores se encontrem inseridos no contexto da nova ecologia midiática e corrobore à superação da educação bancária. Diante do exposto, esta pesquisa analisou materiais digitais produzidos por docentes das redes pública e privada, durante a pandemia da COVID-19, com o objetivo de identificar os tipos de letramentos demonstrados pelos professores. A metodologia deste estudo foi de natureza qualitativa, sob a perspectiva do estudo de caso exploratório e descritivo, com a fundamentação de autores como. Os dados foram coletados a partir de um questionário semiestruturado. Constatamos que os professores entrevistados demonstram um desenvolvimento de letramentos midiáticos e digitais, sem, contudo, demonstrar letramento transmidiático. Portanto, não encontramos indícios da participação e engajamento dos alunos, na produção dos materiais digitais. Além disso, há a prevalência do ensino remoto transmissivo, caracterizando-se com uma atualização digital da educação bancária.
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Revista de Estudos Acadêmicos de Letras, 2019
Artigo Revista e-hum V.3, N.1, 2010
REVISTA DO CENTRO DE ESTUDOS DA LINGUAGEM DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA, 2017
Revista Observatório , 2018
Marisa Assunção Teixeira, 2019
Research, Society and Development
APRENDER - Cad. de Filosofia e Pisc. da Educação, v. 2, n.3, 2004
Educação em Foco, 2021
SIMPÓSIO CIENTÍFICO BELO HORIZONTE, 2018
XII Seminário de História da Arte, 2013