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Em Introdução à analítica do poder de Michel Foucault, João Paulo Ayub procura mostrar como o conceito de poder perpassa quase toda a produção bibliográfica do filósofo francês, indo da fase arqueológica e dos estudos sobre as discursividades, às genealogias e aos complexos dispositivos de poder, que sempre estão articulados em redes e não estáticos como se queriam as teorias que viam o Estado e as instituições como “detentoras” do poder. Em uma última fase, encerrada precocemente, Foucault deu início aos estudos sobre os processos de subjetivação, em um retorno à ética grega, discutindo como os indivíduos agem sobre si mesmos através de um “cuidado de si”. Ayub ainda destrincha algumas das principais críticas ao método foucaultiano, em especial àquelas feitas por Jürgen Habermas e José Guilherme Merquior.
Trans/Form/Ação - Filosofia UNESP, 2012
O objetivo deste artigo e analisar os elementos centrais da critica realizada por Axel Honneth ao pensamento de Michel Foucault, em Critica do Poder, articulando-a com sua analise da obra do chamado “circulo interno” da Escola de Frankfurt, principalmente Adorno e Horkheimer. Dessa maneira, entende-se que Honneth opera uma aproximacao do pensamento foucaultiano a tradicao critica frankfurtiana, com enfase em deficiencias comuns que apontam para uma filiacao entre os autores e, ao mesmo tempo, para sua insuficiencia na analise da sociedade contemporânea. Tal leitura, contudo, em que pese sua inovacao em por lado a lado Foucault e Habermas enquanto desenvolvimentos rivais da Teoria Critica, e limitada tanto cronologicamente, por nao levar em consideracao a reorientacao realizada por Foucault, a partir de 1978, quanto por identificar problematicamente as nocoes de poder e dominacao. Essa limitacao nao inviabiliza, entretanto, manter o gesto de convergencia entre o pensamento foucaultia...
DEMOCRACIA RADICAL E POTÊNCIAS (DESCONSTITUINTES): entre a revolução e a an-arquia, 2019
Revista Inter-Legere, 2019
O presente artigo objetiva discutir a abordagem foucaultiana das formas de racionalidade enquanto uma importante atualização crítica do problema da racionalização das sociedades modernas. Desse modo, em sua primeira parte, o artigo se concentra nas principais premissas e cautelas metodológicas do uso do conceito de racionalidade no esquema teórico de Michel Foucault. Por último, exploro como o filósofo francês discorre sobre os vínculos históricos entre racionalidade, poder e crítica. Palavras-chave: Michel Foucault. Racionalidade. Racionalização. Teoria Social
Revista Áskesis, 2014
Trata acerca de pressupostos teóricos e conceitos fundamentais que permeiam a obra de Michel Foucault. Para tanto, num primeiro momento, traça linhas gerais acerca dos fundamentos estruturais do trabalho deste autor, enfatizando os marcos arqueológico e genealógico.
Michel Foucault e costuras contemporâneas, 2021
Organizadoras: Bruna Carolina de Lima Siqueira dos Santos Iáscara Oara de Jesus Michel Foucault e costuras contemporâneas é um convite para a discussão teórica sobre temas que envolvem questões sociais e culturais na atualidade. Os pensamentos apresentados e costurados aqui, foram organizados com a perspectiva de capturar experimentos e exercícios ensaísticos que nascem de diferentes reflexões e se transformam em artigos. “Tecnologias do eu” com ênfase nas práticas de “cuidado de si” difundidas em tempos/espaços múltiplos que passam a afirmar verdades e pós verdades sobre si mesmo. ISBN: 978-65-5939-064-9 (brochura) 978-65-5939-065-6 (eBook) DOI: 10.31560/pimentacultural/2021.656
O enunciado na Análise do Discurso e em Michel Foucault: diferenças essenciais.
Psicologia Clínica, 2008
Em "Resposta a uma questão", artigo-réplica a perguntas encaminhadas a Michel Foucault pela revista Esprit, um parágrafo concernente às relações entre a constituição da medicina clínica e a Revolução Francesa nos parece, ainda hoje, paradigmático do modo de pensar foucaultiano. O presente ensaio dele parte, no intuito de distinguir a perspectiva foucaultiana daquelas ligadas à História das Mentalidades e à Sociologia do Conhecimento. Em seguida, usa-o como ferramenta analítica de uma recente polêmica, relativa a uma investigação que se propõe a mapear o cérebro de "adolescentes infratores". Avalia-se que o parágrafo mencionado faculta entender de modo singular o repúdio de uma parcela da intelectualidade e da militância ao projeto de pesquisa em pauta. Com isso, a "Resposta a uma questão" se amplia a uma resposta a muitas questões, especialmente ao que se pode entender por defesa dos Direitos Humanos no campo dos saberes e regimes de verdade.
Linha Mestra, 2019
MICHEL FOUCAULT E A CONSTRUÇÃO CONCEITUAL DO CUIDADO DE SI
Cuestiones de Filosofía, 2017
O presente artigo busca (re)apresentar o filósofo francês Paul-Michel Foucault, partindo do pressuposto de que o pensamento deste é, em boa parte, fruto de discussões e lutas teóricas com Karl Heinrich Marx e, principalmente, com o marxismo. Num primeiro momento, defendemos que Foucault fez uso das ideias de Marx, tendo-o como influência sobretudo durante a sua curta passagem pelo Partido Comunista. Num segundo momento, expomos alguns dos impasses com o marxismo e com o pensamento de diferentes pensadores e militantes, ditos marxistas. Por fim, parece-nos que Marx e Foucault não são filósofos para todas as estações. Embora seja sabido que o pensamento de ambos foi e é utilizado em longa escala, eles não servem para tudo! O pensamento de Foucault demonstra uma visão cristalina acerca da diferença existente entre a pessoa Marx e seu pensamento, o marxismo e os marxistas. Talvez daí venha o espanto de Foucault ao perceber que desde o início foi considerado um inimigo pelos marxistas.
Cartografias do Contemporâneo - crises de governamentalidade?, 2023
No texto, eu discuto a materialidade como um problema do Foucault, relutando entre Barad e Lemke.
DoisPontos, 2016
Este artigo dedica-se a esclarecer a crítica de Foucault à noção moderna de poder, noção que sustenta o conceito político de representação. Para entender a necessidade de recusar a noção jurídica de poder gestada na modernidade, vou contrapor a maneira como Lebrun entende o poder hobbesiano e a maneira como Foucault o descreve. Lebrun e Foucault divergem a respeito do que é a essência do poder moderno, embora concordem em ver no sentido jurídico do poder o espírito despótico da representação política. Assim, por meio dessas diferentes leituras de Hobbes, pretendo explicitar o sentido da crítica foucaultiana ao conceito moderno de poder. Essa crítica não se reduz à simples inversão do sentido moderno (hobbesiano) de poder, desviando o olhar da constituição do Soberano à constituição dos súditos; ela implica reconhecer no conceito de “poder”, particularmente em seu sentido jurídico, o espírito despótico da representação política e, com isso, a necessidade de ultrapassa-lo.
Ciencia & Saude Coletiva, 2009
This article aims studying the course held by Michel Foucault at the Collège de France in 1973-1974. The records of this course were published in 2003 under the name " Psychiatric power" . The objective was to compare the different ways in which Foucault analyzes the question of madness in " Psychiatric power" and in " History of Madness in the Classical Age" (1961). It is a comparative study about the different ways of analyzing madness developed by Michel Foucault during the archeological and genealogic periods of his work. The absence of the body; binary diagnosis; the description of the surface of symptoms; the classification of diseases more similar to the botanical classification than to pathology; the process of cure directly linked to restitution of behaviors and moral values; as well as the over-power of the psychiatrist, seem to speak about the persistence of an old model of power, a pre-modern and pre-capitalist model, a residue of the old sovereign power.
Revista Polis e Psique
O artigo tece um panorama de contribuições de Michel Foucault que nos auxiliam a pensar a história do presente e a testar a atualidade das ferramentas constituídas e escritas por ele para nosso tempo, no Brasil. Foucault esteve por diversas vezes, no Brasil, visitando vários estados, onde proferiu palestras, conferências, deu entrevistas, fez passeios, conversou com intelectuais brasileiros, nos anos da Ditadura Militar, na década de setenta, do século XX. Os momentos em que falava para estudantes de diferentes áreas do conhecimento, militantes, pesquisadores, jornalistas entre outros, foi alvo de perguntas e de registros no Sistema Nacional de Informação (SNI), que enviava para os arquivos da Ditadura anotações das falas de Foucault e dos que estavam ouvindo-o e organizando a estada dele em espaços como universidades e salas diversas.
Tempo Social, 1995
Michel Foucault e a teoria do poder JOSÉ AUGUSTO GUILHON ALBUQUERQUE RESUMO: Mais do que a teoria do poder, Foucault propõe regras ou cautelas metodológicas. Diferentemente das concepções correntes, Foucault pretende explicar o poder sem o rei como sua fonte e natureza. Depois de comparar diferentes concepções correntes de poder, mostrando sua dependência da noção de um soberano, define-se o poder em Foucault como uma relação assimétrica que institui a autoridade e a obediência, e não como um objeto preexistente em um soberano, que o usa para dominar seus súditos. Para ilustrar o conceito foucaultiano de poder, comenta-se uma situação atual da política nacional.
DoisPontos, 2017
Monsier, d'après les immortels príncipes de 89, tous les hommes sont égaux em droits; donc je possède le droit de me mirer, avec plaisir ou déplaisir, cela ne regarde que ma conscience. Charles Baudelaire, Le miroir. Resumo: Tomando dois momentos em que Foucault interpreta a relação entre Kant e a Aufklärung, o primeiro, na conferência "O que é a Crítica?" (1978), e o segundo, nos dois artigos "O que é o Esclarecimento?" (1984), pretendemos mostrar de que modo seu olhar crítico evidencia uma compreensão prática da modernidade ao se inscrever na tradição da Aufklärung. Gostaríamos de mostrar como Foucault encontra nas bases da filosofia kantiana já uma atitude originária do pensamento crítico, prática que consiste fundamentalmente na decisão de não ser de tal forma governado. A principal consequência filosófica dessa postura é a construção de um pensamento estruturado no desenvolvimento de uma ontologia do presente, compreendida então como ontologia do devir.
Revista Mal Estar e Subjetividade, 2007
RESUMO Este trabalho propõe-se a problematizar alguns aspectos da obra de Michel Foucault a partir do diálogo-mutuamente enriquecedor-entre Foucault e os estudos feministas. Mantidas as diferenças e as tensões que lhes são constitutivas, acreditamos ...
Educação & Realidade, 2015
O objetivo deste texto e discutir as principais polemicas em tomo da concepcao de sujeito em Michel Foucault, a partir de algumas perguntas sobre as relacoes entre a educacao e a producao de subj etividade na cultura contemporânea. Para tanto, descrevo o percurso do autor no modo de pensar o problema do sujeito, em diferentes momentos de sua trajetoria, utilizando como ferramenta um de seus mais produtivos conceitos: o da descontinuidade historica. Finalmente, detenho-me no tema da confissao, tal como e apresentado pelo filosofo, sugerindo algumas possibilidades de analise dessa tecnologia de subjetivacao, no campo da educacao.
Revista Inter Acao, 2015
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