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Do Aqueduto de Lisboa aos novos Vazios Teresa Marat-Mendes Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) Secção Autónoma de Arquitectura e Urbanismo Av.ª das Forças Armadas, 1649-026 Lisboa, Portugal [email protected] Resumo A paisagem é sempre resultado do modelo de gestão dos recursos da sociedade que a ocupa. A análise da paisagem tradicional, através da sua fonte de recursos e dos sistemas técnicos que os geraram, revelam em nosso entender um saber fundamental quer para intervir adequadamente sobre essa mesma paisagem, quer para que se possam retirar as lições necessárias para redefinir um futuro sustentável. A presente comunicação, apoiando-se no caso de estudo de Lisboa e seu Termo, pretende promover um novo olhar sobre a paisagem -a forma do território – desde a óptica da gestão dos recursos. O exemplo estudado refere-se à paisagem de Lisboa, que em meados dos sec. XVIII assistiu a uma profunda transformação quer do seu espaço público quer do seu Termo, como consequência da construção do aqueduto das Águas Livres de Lisboa. Transformação esta que ocorreu como resultado de uma estruturação do território mediante o reconhecimento das condições da matriz biofísica preexistente e da aplicação de sistemas de captação e de transporte tradicionais, a uma escala que supera a dimensão da percepção das várias unidades morfológicas analisadas, quer sejam elas as praças ou das quintas reais. As conclusões deste trabalho procuram promover uma nova aproximação metodológica ao estudo do património e da paisagem como expressão de um modelo sustentável de obtenção de recursos.
A cidade de Lisboa tem uma centralidade dispersa. A cidade tem problemas de gestão da sua ou das suas centralidades, tanto a nível turístico como funcional. As opções para promover a reabilitação e criar novo não têm sido equiparadas. Pode comparar-se o fenómeno de sucesso da Expo 98 com o fenómeno de cidade difusa da Alta de Lisboa, e em relação à reabilitação e regeneração urbana muito pouco se tem feito. As políticas desajustadas e a falta de processos de governança local tem provocado o surgimento de vazios urbanos tanto no interior da cidade histórica e tradicional, como na cidade moderna.
Sedução non stop 1 7 A indiferença pura 33 Narciso ou a estratégia do vazio 47 Modernismo e pós-modernismo 75 A sociedade humorística 127 Violências selvagens, violências modernas 161 PRÓLOGO Os artigos e estudos aqui apresentados colocam, todos eles, embora a níveis diferentes-e só por isso se justifica a sua publicação em conjun too mesmo problema geral: a desagregação da sociedade, dos costumes, do indivíduo contemporâneo da época do consumo de massa, a emergência de um modo de socialização e de individualização inédito, em ruptura com o instituído desde os séculos XVII e XVIII. E esta mutação histórica em curso que estes textos se esforçam por evidenciar, considerando, com efeito, que o universo dos objectos, das imagens, da informação e dos valores hedonistas, permissivos e psicologistas que lhe estão ligados geraram, ao mesmo tempo que uma nova forma de controlo dos comportamentos, uma diversificação incomparável dos modos de vida, uma flutuação sistemática da esfera priva da, das crenças e dos papéis, ou, por outras palavras, uma nova fase na his tória do individualismo ocidental. O nosso tempo só logrou evacuar a escato logia revolucionária levando a cabo uma revolução permanente do quotidia no e do próprio indivíduo: privatização alargada, erosão das identidades so ciais, desafecção ideológica e política, desestabilização acelerada das perso nalidades, eis-nos vivendo uma segunda revolução individualista.
Arq.urb. Revista eletrônica de arquitetura, 2008
O trabalho investiga a idéia de que a construção da rede dos reservatórios de retenção de água pluvial em São Paulo, conhecida como rede de "piscinões", pode ser convertida em uma oportunidade de difusão de um sistema de vazios urbanos estruturador das periferias, caso articulada com as demais políticas setoriais. Nessa ação, há que configurar imagens referenciais na paisagem, redefinir programas e construir lugares adequados à vida urbana, aportando ao espaço construído um valor de morada.
2021
UIDB/00749/2020 UIDP/00749/2020Anterior ao foral atribuído por D. Sancho I à Guarda em 1199, a Torre Velhada Guarda constituía-se como a torre de menagem do castelo românico desta cidade, cercada por um pano de muralha de planta ovóide. Nos reinados posteriores temos notícias da construção de novos panos de muralhas e da nova torre de menagem no extremo sul, seguindo já uma arquitectura militar gótica. Consequentemente a torre românica perde o seu estatuto primordial sendo, como referido no Tombo da Comarca da Beira de 1395,reaproveitada como torre exterior aquando da construção do muro novo. Ao longo dos séculos esta área transforma-se numa zona periurbana e renegada para zona de vazadouro como evidenciam as referências documentais. Complementarmente, as recentes intervenções arqueológicas permitem vislumbrar este processo de descentralização e transformação de uma zona central numa área periurbana e de despejo de detritos, datável entre a Idade Média e o final do século XX. Prior...
Trabalho elaborado para o seminário de Teoria e História do Património, do 2º semestre, no ano lectivo de 2013/2014, do Mestrado em História da Arte, Património e Turismo Cultural, com a orientação da Professora Doutora Joana Brites da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Carlos Henrique Nunes Costa A capa da edição 734 da revista Carta Capital (Ilustração 1) já deixa clara a sentença dada pelos juízes-jornalistas ao tema. O martelo foi batido: a cultura brasileira atual é estéril. O
2012
RESUMO: O desenvolvimento do estudo presente permitiu reunir 647 exemplares de terra sigillata recolhidos nas antigas ciuitates de Scallabis, Olisipo e Eburobrittium, a amostragem mais ampla da fachada atlântica ocidental da Hispania, tendo-se explorado o seu contributo para o esclarecimento da história das três cidades e do povoamento romano disperso. Da amostragem foi possível concluir o papel chave enquanto redistribuidores desempenhado pelos três centros urbanos, também portuários, e aferir dos períodos de maior consumo da terra sigillata, indicadores dos ritmos de introdução deste hábito cultural mas também, e sobretudo, dos ciclos económicos. Destes destaca-se a precocidade da adopção da classe cerâmica, explicada pela fixação de contigentes populacionais itálicos, como confirmar para a região momentos de maior vitalidade nos finais do principado de Augusto e inícios do de Tibério e, depois, com Nero e a primeira parte do principado de Vespasiano, e por oposição, um clima de contração entre Tibério e inícios de Cláudio e a partir do final dos Flávios, com especial incidência a partir de finais do período de Trajano. ABSTRACT: The present work studies 647 potter´s stamps in samian ware found in the area of the roman ciuitates of Scallabis, Olisipo e Eburobrittium, the largest sample of the western part of the Atlantic coast of Hispania. The significance of the potter´s stamps for the history of the three towns and its ancient territories was explored in their cultural and economic aspects. The sample provided data which allowed to conclude for the redistributive role played by the three harbours of the towns, and to define the moment of introduction of this cultural habit and the periods of more intense consummation of samian, connected to the regional economic cycles. These showed an early pattern, explained by the presence of italics, and displayed moments of more intense acquisition: in late Augustan and early Tiberian period, a depression and stagnation with Tiberius, a new positive phase with Nero and the first half of Vespasian rule, and, from the Flavian times on, a depression, especially from late Trajan rule on.
Revista Espaco Academico, 2011
Neste texto abordamos, a partir das teorias de Zygmunt Bauman, a relação entre vazio existencial, disposição psicológica caracterizada pela perda de sentido da vida, e o fenômeno consumista da era moderna. Defendemos a tese de que o consumismo se manifesta em sua forma mais intensa nos indivíduos assolados por problemas existenciais crônicos como o medo social, as ansiedades, a alienação do ritmo de trabalho, circunstâncias que exigem mecanismos substitutivos para o preenchimento desse desprazer interior.
#racismo #afrolisboa #lisboaafricana #africanosemlisboa #afrodescendente #racismoportugal #racismolisboa, 2021
Em 2018 a cativante canção Nova Lisboa de Dino D'Santiago ressoava em todos os cantos da capital portuguesa, reforçando essa nova imagem de cidade aberta e cosmopolita em que Lisboa, supostamente, se tornou na segunda década deste século depois de se render ao selvagem turismo de massa e a atração de investimentos estrangeiros com políticas de ética duvidosa, como os Vistos Gold1. Mas a alegoria contida na letra do Louletano de ascendência cabo-verdiana vai em outra direção. Refere-se à presença africana na cidade, muito visível, muito evidente, muito influente a nível cultural, mas, naturalmente, de nova não tem nada. Está então a referir-se a uma Nova Lisboa que é tão multicultural como igualitária? Terá alcançado Lisboa em particular, e Portugal em geral, aquela harmonia racial utópica em que justamente o racial, a raça, perde o seu significado original, isto é, o de “categoria discursiva em torno da qual se organiza um sistema de poder socio-econômico, de exploração e exclusão (o racismo)”2, e do qual os racializados, neste caso, os afrodescendentes, são as vítimas?
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A Casa de Garrett. Património e Arquitetura do Teatro Nacional D. Maria II , 2020
Imagem e exercício da liberdade: Cinema, fotografia e artes: Imagem contemporânea III, 2020
Tempo, 2005
Urban Studies Seminar: Useful Voids - Proceedings, 2007
Diz-me o que comes... Alimentação antes e depois da cidade, 2017
NOVOS CENÁRIOS PARA OS VAZIOS URBANOS NAS MARGENS DO LAGO PARANOÁ, BRASÍLIA, 2014
Conimbriga Diripitur: Aspetos das ocupações tardias de uma antiga cidade romana, Classica Digitalia: Humanitas Supplementum - Estudos Monográficos, Universidade de Coimbra, 2021:pp. 47-66, 2021
Academia dos Simples - Livro Segundo, 2021
Revista portuguesa de arqueologia, 2001
PEQUENAS CIDADES NO TEMPO. O AMBIENTE E OUTROS TEMAS, 2021
Cadmo Revista de História Antiga, 2013
Cadernos do Arquivo Municipal, 2.ª Série | Nº 7 | janeiro - junho 2017 Lisboa e as Artes Decorativas: Obras, Artistas, Projetos, 2017