Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
…
30 pages
1 file
George Martine é um dos mais conhecidos pesquisadores que têm contribuído no Brasil e no exterior para o debate sobre População e Ambiente. Graduado em Artes e Ciências pela University of Otawa, Canadá (1959), mestre em Sociologia pela Fordham University, Estados Unidos (1965) e Doutor em Demografia e Ecologia pela Brown University, Estados Unidos (1969), trabalha em temas como migração interna, população e desenvolvimento, desigualdade, pobreza, urbanização e sustentabilidade.
Revista Musica, 1991
realizado em Salvador (BA), entre os meses de agosto e setembro de 1991, entrevistamos o etnomusicólogo francês Vincent Dehoux, encarregado de pesquisas junto ao CNRS desde 1983, na equipe do Laboratoire de Civílisations à Tradícion Orale (LACITO), Departamento de Etnomusicologia dirigido por Simha Arom (diretor de Pesquisa no CNRS). Desde 1977, Dehoux já realizou cerca de 20 pesquisas de campo na República Centro-Africana, no Senegal e uma no Brasil (Parque Nacional do Xingu).
Sessoes Do Imaginario Cinema Cibercultura Tecnologias Da Imagem, 2011
Caderno Virtual de Turismo - Tempespaço, 2021
Nesse período ainda atípico atravessado pelo contexto da Pandemia da Covid-19, o encontro presencial com a professora Marta Irving (com os devidos cuidados que o momento exige) foi de valor inestimável. A potência do diálogo face-a-face nos contagia e nos nutre de sensibilidades e sentidos, que caminham com as palavras, gestos, olhares, pausas – memórias, tempo e presença. Ouvir diretamente suas vivências e perceber os desdobramentos do seu percurso profissional, suas inquietações e visões de mundo nos traz um convite à reflexão crítica sobre a vida, sobretudo, com relação ao papel do pesquisador na produção de conhecimento na área das ciências humanas e sociais, no mundo contemporâneo. A partir de uma postura engajada, Marta nos brinda com a possibilidade de construção de uma tessitura plural e diversa capaz de considerar a complexidade dos fenômenos e a necessidade de enfrentamento dos inúmeros desafios que tensionam o mundo e, em particular, o contexto brasileiro. Nos induz à crença na possibilidade de se repensar e criar caminhos mais promissores para a formação acadêmica, o desenvolvimento do país e a própria vida no planeta. Foi com essa vibração que revivi muitos dos aprendizados que tive durante a graduação no Instituto de Psicologia da UFRJ e, posteriormente, no GAPIS (à época registrado no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq como Grupo de Pesquisa sobre Áreas Protegidas e Inclusão Social), fortemente marcados por sua orientação e os diversos encontros que me inspiraram posteriormente. Espero, assim, que muitos, como eu, possam também ser tocados por esse registro.
Revista Estudos …, 2002
De Ollde veio seu imeresse em ciêllcias sociais? Sem dúvida teve a ver com meu pai, Octávio Alves Velho, um militar bastante atípico, embora existissem alguns militares na geração dele e em gerações anteriores que únham uma ligação forte com a vida intelectual. Não é à toa que seus dois filhos foram estudar ciências sociais e, depois, por uma série de razões e parúcularidades, antropologia. O interesse começou, portanto, por influência da família, que valorizava muito os estudos-meu avô, pai de minha mãe, marechal Maurício José Cardoso, também sempre foi uma pessoa muito ligada a estudo, a livro. Desde o tempo de Colégio Militar, meu pai parúcipava de grêmios literários e tinha um grande interesse por ciências sociais. Gostaria de dar um
Cadernos de Tradução, 2013
e concluiu o doutorado em literatura brasileira pela mesma instituição, com a tese "Sob o império da letra: imprensa e política no tempo das Memórias de um sargento de milícias". Fez pós-doutorado na Universidade do Cairo e é professor de língua e literatura árabe, bem como pesquisador na Universidade de São Paulo. Ganhou o prêmio Jabuti de Melhor Tradução duas vezes. A primeira vez em 2006 com a publicação do primeiro volume do Livro das mil e uma noites, única tradução da obra feita diretamente do árabe para a língua portuguesa. E a segunda vez em 2010 com o livro O leão e o chacal mergulhador. Acabou a tradução do 4 o volume do Livro das mil e uma noites em março de 2012. Marie Hélène Catherine Torres-UFSC Cadernos de Tradução (CT): A Folha de São Paulo publicou em fevereiro de 2011 um artigo seu, "Primavera em pleno inverno-Depois da queda". Você estava no Cairo em fevereiro de 2011 durante a revolta popular dos egípcios contra o ditador Hosni Mubarak na Praça Tahrir. Além do momento político e histórico sobre o qual você amplamente discursa, poderia comentar sobre suas atividades intelectuais na cidade do Cairo. Mamede Jarouche (MJ): Na realidade, foram dois artigos para a Folha, um antes e outro depois da queda. Escrevi a pedido de uma
ENTREVISTA COM MARTA ARRETCHE1, 2015
onde é docente atualmente, em meio a muitos livros e papéis. Tudo o que um bom intelectual adora: uma "bagunça organizada" que envolve muito trabalho! No caso dela, trabalho de anos! Fui recebida com um largo sorriso; nada diferente da maneira com que ela sempre se apresenta aos seus estudantes, demais professores e colegas! Era 02 de dezembro de 2014 e Marta, à época, tinha sido recém aprovada em um concurso de professora titular junto ao DCP. Por isso, a entrevista foi feita em clima de comemoração pela importante conquista desta grande intelectual das Ciências Sociais no Brasil. Além de professora na USP, Marta ocupa várias posições importantes na área, no Brasil e no mundo: também é Diretora do Centro de Estudos da Metrópole (CEM) e editora da Brazilian Political Science Review, assim como membro da Coordenação Adjunta de Programas Especiais da Diretoria Científi ca da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Sua trajetória iniciou-se com estudos em Ciências Sociais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em Porto Alegre, onde nasceu e cresceu. Mais tarde muda-se para Campinas e cursa mestrado em Ciência Política e doutorado em Ciências
Entrevista com o filósofo Timothy Morton, 2022
Hoje, tenho o prazer de receber aqui o filósofo Timothy Morton. Timothy Morton é professor na Rice Universityem Houston, EUA. Ele escreveu mais de quinze livros, tais como“Ecology without Nature” (2009),“Hyperobjects: Philosophy and Ecology after the End of the World”(2013)“Dark Ecology”(2018),“Being Ecological”(2019), e muitos outros importantes livros. Ele escreveu mais de 200 ensaios sobre filosofia, ecologia, literatura, música, arte, arquitetura, design e alimentação. Além disso, o trabalho de Morton foi traduzido em 10 línguas. Hoje vamos discutir muitas coisas, especialmente a interessante relação entre Filosofia e Ecologia. Professor Morton, muito obrigado por aceitar meu convite
Cadernos de História da Educaçãov. 13, n. 2 -jul./dez. 2014 419 CINCO QUESTÕES A ROGER CHARTIER 1 Five questions to Roger Chartier por Justino Magalhães 2 tradução de Mariana Gomes da Costa Roger Chartier é um influente historiador francês, professor da École des Hautes Études en Sciences Sociales com uma vastíssima obra publicada, especialmente na área da História da Cultura. Cumpre-nos destacar os seus estudos sobre a História do Livro e da Leitura na Europa. 1. JUSTINO MAGALHÃES: No Collège de France, bem como em conferências e na sua intervenção pública, é escutado, lido e referido por um público vasto e diversificado. Temos observado que é citado em textos de história, de história da educação e de pedagogia. Como é que se apresenta a si mesmo? ROGER CHARTIER: A referência a identidades disciplinares é sempre problemática. Eu sou historiador. Aprendi o ofício com outros historiadores (Daniel Roche, Denis Richet). Fui formado pela leitura dos clássicos dos Annales: Febvre, Bloch, Braudel. E sempre situei o meu trabalho de investigação e as minhas reflexões metodológicas no contexto da disciplina histórica. Mas também sempre pensei que a história deve entrar em diálogo com as outras ciências sociais, a filosofia ou a crítica literária. Daí as leituras que propus de sociólogos como Bourdieu ou Elias, de filósofos tão diferentes como Foucault e Ricoeur, ou de autores difíceis de associar a uma disciplina específica, como Louis Marin ou Michel de Certeau. Daí também, nas minhas investigações mais recentes, o cruzamento entre a história da cultura escrita e a análise de obras maiores da literatura, a começar por D. Quixote ou pelas peças de Shakespeare. Por outro lado, estou convencido de que o trabalho dos historiadores pode ajudar a compreender melhor as mudanças do nosso presente, em particular a revolução digital 3 , cuja especificidade é melhor entendida quando comparada com outras revoluções na cultura escrita: o aparecimento do códex, a invenção da imprensa, as transformações das práticas de leitura, na Idade Média, no século XVIII ou nas sociedades do século XIX. São sem dúvida estas convicções, traduzidas em investigações ou reflexões, que explicam a diversidade dos meus leitores e ouvintes.
Autor de uma vasta obra pictórica e gráfica reconhecida em Portugal e no contexto internacional, na qual se incluem vários projectos em azulejo, o pintor Jorge Martins (n. 1940) aborda, nesta entrevista, a sua obra cerâmica e o modo como entende a azulejaria, considerando-a um veículo de enriquecimento estético dos espaços do quotidiano. Muito embora o azulejo não seja a disciplina em que mais se notabilizou, o seu trabalho nesta área é bem representativo da azulejaria contemporânea em espaço público. "I don't know how to paint on tile!": a talk with Jorge Martins Author of a vast pictorial and graphics work recognized both in Portugal and abroad, including several projects in tile, the painter Jorge Martins (born 1940) addresses, in this interview, his ceramic work and the way he understands tiles, considering it a vehicle of aesthetic enrichment of the daily spaces. Although the tile is not the discipline in which he was most notable, the work he has done in this area is very representative of the contemporary tiles in public space. ALEXANDRA TRINDADE GAGO DA CÂMARA, INÊS LEITÃO 69 68
Estudos Historicos (Rio de Janeiro), v. 6, p. 113-127, 1993, 1993
Entrevista com Arnaldo Sussekind
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Risco Revista de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo (Online)
Revista Brasileira de Qualidade de Vida, 2014
Fórum Lit. Bras. Contemporânea, Rio de Janeiro, 2020
Impacto Pesquisa em Ensino de Ciências, 2023
Revista Latinoamericana De Psicopatologia Fundamental, 2001
Cadernos de Gênero e Tecnologia
Revista Crítica de Ciências Sociais, 2014
Revista Brasileira de Qualidade de Vida, 2013
Revista Estudos Políticos, 2020
Ponto Urbe Revista Do Nucleo De Antropologia Urbana Da Usp, 2008
Sessoes Do Imaginario Cinema Cibercultura Tecnologias Da Imagem, 2012
Revista Territórios e Fronteiras, 2015