Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
…
25 pages
1 file
Cada corpo organizado, nas disposições que contém para a sua manutenção e propagação, atesta um cuidado por parte do Criador expressamente direcionado para esses fins. (...) As obras da natureza querem apenas ser contempladas -
CHIBENI, Silvio S.; ZATERKA, Luciana; AHUMADA, José; LETZEN, Diego; SILVA, Cibelle C.; MARTINS, Lilian A. P.; BRITO, Ana Paula O. P. M. Selección de trabajos del X Encuentro de la Asociación de Filosofía e Historia de la Ciencia del Cono Sur, 2018
Resumo: Darwin revolucionou a visão do mundo natural com a sua teoria evolutiva. Ainda sim, é possível perceber, no seu texto, um discurso teleológico. No intuito de tentar compreender a influência deste pensamento nos trabalhos de Darwin, analisou-se a sua “Hipótese Provisória da Pangênese” publicada no livro A Variação de Animais e Plantas sob Domesticação (1868). A análise indicou que, em relação aos temas centrais da pangênese, Darwin não lança mão de um discurso teleológico. Mais que isso, em alguns momentos ele, inclusive, refuta a teleologia no seu texto. Conclui-se que isso se deve ao fato de que ele não estava preocupado com o “por quê?”, mas sim com o “como?”. Abstract: Darwin’s evolutionary theory revolutionized the view on natural world, especially due to a rupture with teleology, although, a teleological discourse can be find in his texts. In order to study the influence of teleological thought on Darwin's works, his "Provisional Hypothesis of Pangenesis" is analyzed. It is concluded that Darwin does not use a teleological discourse but a teleological language as a way of communication.
Brazilian Geographical Journal Geosciences and Humanities Research Medium, 2010
A teoria da evolução é considerada um campo privilegiado de estudos para a História da Ciência, diante do grande número de fontes disponíveis. Apesar do bem conhecido fato de que a idéia da seleção natural ter sido concebida vinte anos antes da publicação de "Origem das Espécies", poucos autores discutem a razão desse intervalo a partir da forma como o próprio livro foi escrito. Este artigo discute as mudanças na concepção de adaptação que Charles Darwin experimentou quando escrevia o seu mais famoso livro. Houve uma repentina e clara ruptura com a tradição da Teologia Natural, base da doutrina cristã anglicana, o que levanta a questão da ocorrência de um insight no desenvolvimento da teoria. ABSTRACT-DARWIN AND THE BRAKE WITH PALEY'S NATURAL THEOLOGY. Theory of evolution is a privileged field for studies on History of Science, as there is a huge number of primary and secondary sources, available. Despite the well known fact that the idea of natural selection was conceived twenty years prior to the publication of Origin of Species, few authors discuss the reasons of this delay taking into account the way the own book was written. This article discusses the changes in the conception of adaptation that Charles Darwin experienced when writing his most famous book. There was a sudden and clear brake from the Anglican tradition of Natural Theology, a firm base in the Christian Anglican doctrine, what rises the issue of the occurrence of an insight in the development of the evolutionary theory.
Ferreira, I. N., 2021
Este ensaio tem como objetivo expor as diversas objeções que o filósofo David Hume fez ao argumento teleológico e à crença na existência de Deus. As principais críticas que ele fez são: a impossibilidade de o entendimento humano conhecer a Deus, a incapacidade e irracionalidade da crença na existência de Deus a partir de um argumento indutivo e a fraqueza do raciocínio analógico.
Ferreira, I. N., 2020
Este artigo tem como objetivo expor as razões pelas quais Richard Swinburne defende que o argumento teleológico pode ser um potente argumento em favor da existência de Deus. Para tanto, são evidenciadas as perspectivas desse filósofo em relação à natureza do argumento teleológico, à crença teísta e à ideia de Deus subjacente a ela, assim como os indícios disponíveis no universo para a afirmação de que este é ordenado. As implicações de seu pensamento podem, num balanço significativo de argumentação, superar as críticas clássicas de Hume acerca da existência de Deus.
Filosofia E Historia Da Biologia, 2007
Darwin e o fim da adaptação perfeita dos seres vivos: a superação da visão teológica de Paley e o princípio da divergência Nelio Bizzo Resumo: O intervalo de vinte anos que separa a primeira concepção de seleção natural e a publicação do famoso "Origem das Espécies" tem sido explicado em termos de conflitos pessoais do autor. O exame do ritmo de escrituração do capítulo sobre seleção natural permite perceber uma imagem bem diferente, se for considerada a bem estabelecida noção de tempo geológico, bem como a própria adaptação dos seres vivos. São colocadas em exame as teorias acessórias de herança e mudança geológica, procurando mostrar que a noção de adaptação perfeita era um obstáculo epistemológico real para a construção de uma perspectiva evolucionária. Palavras-chave: Darwinismo; seleção natural; teologia natural; adaptação biológica Darwin and the end of perfect adaptation of living beings: the overcoming of Paley's theologic view and the divergence principle
Diaphonía, 2022
Da natureza como sistema teleológico e os limites da razão na crítica da faculdade do juízo 1 Nature as a teleological system and the limits of reason in critique of judgment SOLANGE DEJEANNE 2 Resumo: O presente trabalho atende considerações kantianas segundo as quais a) os princípios transcendentais do conhecimento nos autorizam a admitir, ou reconhecer, uma conformidade a fins subjetiva da natureza, e assim a finalidade como uma espécie de causalidade; e b) que as considerações sobre um juízo teleológico, reflexionante, para ajuizar os fenômenos, implicaria um fim final <Endzweck> da criação, a saber, a existência do homem no mundo como ser noumênico. Uma vez que se considera a amplitude de trabalho que estas considerações exigem em termos de análise da argumentação kantiana, trata-se aqui apenas de delimitar o âmbito no qual Kant pode reivindicar uma perspectiva teleológica legítima na consideração sobre os seres organizados da natureza, incorporando, assim, tal perspectiva à própria metafísica da experiência. Nas considerações pretende-se evidenciar que em nenhum momento de sua argumentação Kant descuida da "particularidade do entendimento humano", e mesmo da razão, reconhecidas na Crítica da razão pura, mesmo quando ele propõe a extensão da perspectiva teleológica à solução dos problemas propriamente metafísicos, como entendidos pela tradição. O parâmetro desta análise é o do(s) próprio(s) limite(s) da razão como estabelecido(s) por Kant na Crítica da razão pura.
2011
Teleologia, Darwinismo e Economia Evolucionária: a controvérsia acerca do papel da Seleção Natural no comportamento da firma 1. Introdução O uso disseminado do termo "economia evolucionária" é uma característica marcante do presente estágio das idéias econômicas. Apesar das raízes desta concepção estarem presentes nos desenvolvimentos do institucionalismo original de Thorstein Veblen e John Commons, as idéias evolucionárias que permeiam o pensamento econômico atual não estão necessariamente associadas ao apelo vebleniano de construir uma ciência econômica fundada em um ideal "pós-darwiniano" (Veblen, 1898).
Tomás de Aquino rejeitou o molde platônico da teologia de Agostinho e baseou seu pensamento em Aristóteles. Portanto, ele não tinha tempo para o argumento ontológico, mas reconstruiu o argumento cosmológico. Referindo-se novamente ao conhecimento, a diferença entre esses dois argumentos é basicamente uma diferença em epistemologia: para Agostinho não era necessário começar com a experiência sensorial, pois alguém poderia ir diretamente da alma até Deus; mas Aquino escreveu, "O intelecto humano... é a princípio uma tábua branca sobre a qual nada está escrito" (Summa Theologica I, Q:97, 2). É a sensação que escreve na tabula rasa. A mente não tem nenhuma forma de si mesma. Todo o seu conteúdo vem da sensação. Sobre essa base, Tomás deu cinco argumentos para a existência de Deus; mas os primeiros quatro são quase idênticos, e o quinto é tão pouco diferente que apenas o primeiro será reproduzido aqui:
Bakhtiniana: Revista de Estudos do Discurso
RESUMO A teoria da evolução consolidou-se como paradigma da Biologia com a publicação, em 1859, da obra A origem das espécies, de Darwin. Nela foi exposta parte das experiências laboratoriais, bem como dados extraídos da investigação e reflexão de Darwin sobre a natureza, com a finalidade de fundamentar, por meio de uma analogia, a lei seletiva da natureza. A lógica e a retórica se fizeram presentes no texto darwiniano. Do ponto de vista filosófico, as pesquisas efetuadas sobre Darwin, pela tradição analítica da filosofia, desenvolvem trabalhos cujo objeto é o caráter lógico do argumento darwiniano. Neste artigo apresento uma perspectiva de análise advinda da tradição retórica, particularmente da teoria da argumentação de Chaïm Perelman.
Revista Brasileira de Filosofia da Religião, 2018
O presente artigo pretende discutir a fundamentação do argumento teleológico a partir da obra do físico e filósofo espanhol Mariano Artigas. Após observar a prolífica produção de vários cientistas sobre o tema, nota-se que o conceito de “finalidade” deve ser matizado, e verifica-se de que modos podem ser compreendidos pelas ciências empíricas e também pelo pensamento filosófico. Em seguida, encontra-se uma harmonização entre as noções de acaso e finalidade do universo, demonstrando que ambos os aspectos não são incompatíveis. Durante todo o processo, frisa-se a necessidade de avaliar corretamente os avanços das ciências experimentais, de modo a não extrapolar seus estatutos próprios. Ao final, tendo observado de que modo Artigas responde tais questões, o autor do artigo comenta sobre os desdobramentos éticos que ressoam a partir do conceito de finalidade.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Cognitio Revista De Filosofia Issn 1518 7187 2316 5278, 2009
Kriterion: Revista de Filosofia, 2019
Kairós: Revista Acadêmicada Prainha, 2024
Scientiae Studia, 2003
Principia: An International Journal of Epistemology, 1999
Revista Kínesis, v. XIV, n. 36, p. 57-75, 2022
Dois pontos., v. 1, n. 2, 2005, p. 129-147, 2005
Cognitio-Estudos: revista eletrônica de filosofia, 2019
Guairacá Revista de Filosofia, 2018
Problemata, 2020
Scientiae Studia, 2004
Fórum Linguístico
Journal of Teleological Science
Filosofia E Historia Da Biologia, 2014