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Revistas de Ciências Jurídicas e Sociais da UNIPAR
A questão do aborto necessita de uma análise ampla que deve envolver aspectos em que a sociedade deve participar, a individualidade humana afeta ao âmbito familiar e a autonomia da mulher, para assim alcançar a concepção da liberdade individual e jurídica da mulher a respeito do tema.
"A proporção em que masculino e feminino se misturam num indivíduo, está sujeita a flutuações muito amplas. (...) e aquilo que constitui a masculinidade ou a feminilidade é uma característica desconhecida que foge do alcance da anatomia." Freud, "A feminilidade" Introdução O modelo biológico do masculino e do feminino é válido para a definição celular; mas seria ilusório pensar que a identidade sexuada poderia ser definida a partir do biológico, a despeito das esperanças daqueles que nele quisessem encontrar uma solução para os problemas de identidade: isso seria ignorar que o essencial da sexualidade humana reside em sua dimensão inconsciente. Quando tentamos definir em bases "sólidas" os termos masculino e feminino, encontramo-nos numa situação bastante incômoda. De fato, poucas palavras condensam conteúdos tão pesados e tão difíceis de precisar quanto masculino e feminino. Falar, como se faz freqüentemente, em "características femininas", como a graça, ou "masculinas", como a coragem, é ater-se a definições tautológicas, limitadas a um sistema binário que repete indefinidamente, ainda que de formas variadas, as mesmas cópias. Com efeito, as mulheres da idade da pedra possuíam a graça e o recato daquelas que Cervantes descreve em seu Don Quixote? A coragem era um atributo particular aos homens da pré-história, ou um a priori comum a todos e a todas sem o qual não seria possível a sobrevivência individual e coletiva? Provavelmente, foi somente a partir de um momento histórico difícil de precisar que atributos tais como a "graça", a "coragem" e muitos outros foram "sexualizados" sem que exista nenhuma relação natural entre essas categorias e o masculino/feminino. Identidade: estado de crise permanente Ao longo da história tem-se podido constatar, ainda que socialmente limitadas, o que poderíamos chamar de "crises de identidade" relativas ao masculino e ao feminino. Enquanto o final do século XIX foi marcado por uma série de textos que podem ser qualificados como difamatórios para o sexo feminino, no início do século XX observou-se uma crise generalizada da masculinidade, sobretudo em Viena. Por exemplo, quase concomitantemente à publicação dos Três Ensaios de Freud, Otto Weininger publica uma obra bastante interessante e original, Sexo e caráter, numa tentativa de precisar, através dos termos mais simples (chegando ao ponto de utilizar fórmulas matemáticas), as diferenças entre homens e mulheres. A hipótese de um hermafroditismo fundamental, ou seja a noção de bissexualidade, é tão bem exposta por este autor, que alguns pesquisadores da época lhe atribuíram a autoria desta noção. Em uma nota acrescentada aos Três Ensaios em 1924, Freud se apressa a esclarecer o equívoco. O polêmico trabalho de Weininger, extremamente importante do ponto de vista histórico, teve numerosas reedições e influenciou toda uma geração. Ainda que do ponto de vista ideológico comporte várias críticas-sobretudo no que diz respeito às mulheres-algumas das hipóteses ali apresentadas merecem ser consideradas como avançadas para a época, pois constituem uma das primeiras tentativas de sintetizar, de maneira global, um saber psico-biológico sobre o feminino e o masculino. No fundo, o que se apreende da obra de Weininger é que o tornar-se mulher é muito mais fácil do que a aquisição da virilidade: esta última nunca é definitivamente adquirida, e deve ser constantemente (re)conquistada, sob pena de ver a feminilidade recuperar o terreno.
O presente artigo aborda a temática da constituição da masculinidade, enfocando esse processo dentro do período da adolescência e trazendo questões da atualidade envolvidas no declínio da função parental. Ele integra os aspectos descritos anteriormente a partir de autores clássicos e contemporâneos. Conclui-se que a atualidade, com as decorrentes mudanças na estrutura familiar, traz novos aspectos a serem levados em conta para a constituição da masculinidade. Palavras-Chave: Adolescência. Identidade de Gênero Função Parental.
Manuscrítica: Revista de Crítica Genética
Editorial do dossiê 47 - "Mulheres, arquivos e processos de criação".
Poéticas e Políticas das Indígenas da Bolívia, 2013
Poéticas e Políticas das Indígenas da Bolívia1 Margareth Rago "Si el arte de tu imagem abusa, mujer, declara-te anti-musa." grafite de Mujeres Creando Foi por meio do skype que Julieta Paredes entrou na sala de seminários do Departamento de Antropologia da Universidade de Nova York (NYU), em março de 2011. Ali estávamos reunidas, um pequeno grupo de estudantes, docentes e ativistas feministas, por iniciativa da professora Pamela Calla, antropóloga boliviana, residente naquela cidade há muitos anos. Fomos todas surpreendidas pelo discurso ágil e atento da feminista aymara, de aparência juvenil, nascida em Cochabamba, em 1958. Os "filósofos da diferença", como Foucault e Deleuze, não lhe eram estranhos,
Cadernos Cenpec Nova Serie, 2010
Corpoconsciência
O artigo analisa experiências de corporeidades e masculinidades de homens praticantes da psicoterapia corporal denominada Core Energetics. A pesquisa de campo, com abordagem qualitativa, foi realizada com homens pertencentes a um grupo de psicoterapia corporal na cidade de Brasília/DF, Brasil. Os procedimentos de investigação adotados foram aplicação de questionário socioeconômico e entrevista individual. Para análise das informações coletadas, utilizou-se a técnica de análise narrativa. Verificou-se que padrões de masculinidades caracterizados, dentre outros, pela aversão à expressão de emoções e sentimentos, pela constante imposição de comprovação da heterossexualidade e pelo apreço à violência causam constrangimento aos participantes, que, em resposta às tentativas de interdição de suas subjetividades, adotam formas alternativas de masculinidades. Percebe-se que o trabalho psicoterapêutico favorece o questionamento e a reflexão acerca dos sentidos de masculinidades ao possibilita...
2016
Desde os primordios da humanidade, em muitas culturas as mulheres foram colocadas em segundo plano quando o assunto era participacao na sociedade, afinal de contas, os papeis sexuais em uma sociedade sempre foram bem determinados: homens “na rua”, mulheres “em casa”. Entretanto, nem sempre compreendemos muito bem quando e porque isto ocorreu. Cabe frisar que esta determinacao de papeis sociais nao e algo nato da sociedade, mas sim um processo que foi construido e institucionalizado por ela. Para isso, precisamos compreender como, quem e que argumentos foram utilizados para tornar a mulher um ser incapaz de assumir papeis sociais. Deste modo, e importante retomarmos alguns conceitos construidos ao longo dos seculos, tanto pela Igreja quanto pela ciencia, que buscaram legitimar a inferioridade da mulher como um ser socialmente dependente, um ser limitado e com a primordial tarefa de cuidar da familia.
Revista Mosaico, 2021
Este trabalho tem por objetivo apresentar algumas contribuições da psicanálise de Freud à Lacan sobre o enigma que é a mulher, partindo da fase pré-edipiana, bem como o complexo de castração e o complexo de Édipo, direcionando a pesquisa aos avanços teóricos que Lacan nos apresenta com suas conceitualizações das fórmulas quânticas de sexuação. Abordaremos, ainda, o campo do feminino e suas respectivas modalidades de gozo e de amor. Em seguida, discutiremos as influências dessas modalidades na forma feminina de amar. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica de textos concernentes ao tema e o argumento norteador parte dos estudos de Lacan que dizem que não existe, no campo do Outro, um significante que signifique o que é ser mulher ou o que é o sexo feminino. O que há é um furo, e isso faz com que a mulher possa transitar entre dois campos, um fálico e outro não-todo. Como consequência dessa não definição do que é ser mulher, de alguma forma, resta a ela uma busca por algo ...
Revista Intratextos, 2011
Maria Eduarda Noura Rittiner * Resumo: Este trabalho trata de algumas ideias iniciais e pretende trazer alguns elementos para discussão sobre a masculinidade e a família na atualidade. Será abordado e articulado dentro de um conjunto de autores as) que trabalham a questão da masculinidade a partir da perspectiva antropológica. Serão usados dados empíricos obtidos em entrevistas com casais interculturais heterossexuais -mulheres brasileiras e homens suíços -acerca de como percebem a masculinidade e o homem na atualidade. Com as várias ressignificações na família, na mulher e na sociedade, o homem tem sido afetado em todos os âmbitos de sua vida. Portanto, abranger as mudanças que ocorrem no e com homem no contexto da família é de suma importância. Essas transformações nos levam a questionar: o que é ser homem? Como o homem se relaciona com a mulher face às rápidas mudanças nos atuais papéis de gênero? Como se comporta diante de sua masculinidade? Como a mulher o percebe? Veremos que mudanças específicas aconteceram na construção de ser homem e que, independentemente de como chamemos o momento histórico-social -alta modernidade; pósmodernidade; modernidade tardia -que vivenciamos, são, sem dúvida, momentos flexíveis e plurais, onde a heterogeneidade, a interculturalidade e a mixidade predominam.
2007
POYART, André Ribeiro. Os Caminhos da Criação; o jogo da verdade no brotar da inspiração. Orientador: Antônio José Jardim e Castro. Rio de Janeiro: UFRJ/CLA, 2007. Dissertação (Mestrado em Ciência da Literatura Poética). The present research questions the moment of creation of an art piece. The eternal Jekyll and Hyde conflict between the artist and his object, for the raise of something bigger, something that reveals essential paths in the constitution of a man as a being. The flourish of inspiration. The relation of the artist with its art, of the art with its artist, of both art and artist with the world surrounding them. What is it, beyond each and every technique, media, ritual or formal pattern, that makes this human practice so special, so fantastic, so intimately connected to mankind, and its own condition of being and existing.
Revista Argumenta, 2011
Ninguém nasce mulher: torna-se mulher (Simone de Beauvoir) SUMÁRIO: Introdução; 1. Breve Histórico da Condição da Mulher na Sociedade Patriarcal; 2. A Construção dos Direitos de Cidadania e a Proteção Internacional dos Direitos das Mulheres; Considerações finais; Referências. RESUMO: O presente artigo busca fazer uma análise das conquistas históricas das mulheres, sendo que estas tiveram que se construir a partir de um sistema patriarcal. As mulheres eram invisíveis, limitavam-se ao espaço privado, deveriam ser submissas e silenciosas. O espaço público pertencia aos homens. Assim, as mulheres tiveram que se organizar e reivindicar direitos, grande importância teve o movimento feminista nestas reivindicações, ao ganhar maior visibilidade às mulheres conquistam o espaço público, principalmente o direito de votar e de ser votada, ao conquistarem direitos de cidadania, eis que surgem no âmbito internacional importante instrumentos de proteção das mulheres.
Em Tempo de Histórias, 2011
Os textos dos Padres da Igreja estão presentes ainda hoje nos discursos eclesiásticos das mais diversas denominações cristãs quando se trata de estabelecer quais os espaços de atuação femininos e masculinos. Revestidos de autoridade, são textos fundadores do pensamento cristão. A produção desses textos iniciou-se no final da Antigüidade Tardia (século IV-VII) e, desde então, seus pressupostos têm sido retomados, comentados e acrescidos.Em nosso trabalho discutimos o quanto esses textos foram utilizados como instrumentos para limitar a atuação feminina dentro da Igreja Cristã, ao mesmo tempo em que foram fundamentais para criar e reforçar as representações de gênero, que caracterizam as mulheres como física e moralmente inferiores. Buscaremos, também, ancoradas na epistemologia feminista, perceber nas fontes indícios de uma atuação feminina que contradizem as verdades à respeito dos papéis de gênero dentro da Igreja Cristã.
TeoPraxis, 2023
Este artigo tem por objetivo trazer as perspectivas difundidas sobre o sétimo dia no relato da criação de Gênesis 1:1-2:3 através do levantamento de fontes, análise de argumentações controversas ou concordantes, estabelecimento de bases de diálogo em diferentes perspectivas teológicas dentro do ambiente de pesquisa e da tradição cristã e judaica. A imagem de um ser humano em relação com seu Criador em Gênesis carrega uma determinada responsabilidade com o sábado que caracterizará no texto uma visão para toda a humanidade em relação ao descanso, o texto trabalha com marcadores litúrgicos que se utiliza da ideia bíblica sacerdotal de templo, um conceito comum na literatura do Antigo Oriente Próximo e que é explorado pelos autores bíblicos, literatura judaica do segundo templo e posterior. O artigo explora o conceito de descanso de Deus no sétimo dia da obra da criação refletindo a inauguração do universo como templo cósmico.
Revista Letras Fafibe, 2016
Este estudo examina a construção psicológica e social das personagens femininas presentes na obra O Primo Basílio, de Eça de Queirós. Este estudo aborda aspectos referentes à posição que as mulheres ocupavam na sociedade europeia do século XIX, ou seja, a posição que elas ocupavam dentro do casamento, da religião e da família, aborda também a idealização da mulher nos períodos do romantismo e do realismo e a influência dos romances românticos na vida da mulher realista. Aborda ainda a posição das personagens Luísa, Juliana e Leopoldina, que recebem um grande destaque dentro da obra e esta posição gira em função das estruturas que compõe a narrativa, mais especificadamente, em função do narrador, do espaço e do tempo da narrativa. E aborda por fim, as razões pelas quais as personagens Luísa e Juliana caminham para um fim tão trágico, ou seja, como o adultério encaminha essas personagens até a morte.
Novo Jurista, 2018
0 , 2 0 1 8 • (0 0) Heloisa Fernandes Câmara O direito internacional dos direitos humanos cada vez mais tem se dedicado aos direitos das mulheres. A construção de mecanismos aplicáveis especialmente às mulheres faz parte do processo de concretização dos direitos através da identificação dos mecanismos produtores e reprodutores de vulnerabilidades. Isso significa que sob o manto da igualdade formal e universalidade desses direitos é fundamental reconhecer as vulnerabilidades concretas dos grupos sociais. Entretanto, o tema de proteção das mulheres costuma ser apresentado com o recorte exclusivo, ou ao menos prevalente, de combater as violações de direitos que as mulheres são cotidianamente submetidas. Embora importante, conduz à possibilidade de vitimização das mulheres, e reduz o poder de agência, colocando as mulheres como objetos de preocupação, mas não como sujeitos do processo. Nesse sentido é importante retomarmos a participação histórica de mulheres na construção do sistema ONU. A influência de grupos vulnerabilizados, como mulheres, delegados de países do Sul, representantes de lutas anticoloniais, foi silenciada historicamente de forma que pouco aparece na literatura. Retomá-las serve como um lembrete de que a construção de direitos humanos deve ser plural, proveniente de tradições e lutas distintas. No caso da luta pelo direito das mulheres, retomar a contribuição das mulheres na criação do sistema implica em tratá-las como sujeitos autônomos e capazes de estruturar as próprias vidas. Esse é o objetivo do projeto "As Mulheres e a Carta das Nações Unidas" desenvolvido na SOAS University of London pelas
Criação - Uma Visão Espírita, 2023
O Evangelho tanto quanto o Antigo Testamento, devem ser estudados em seu aspecto reeducativo. É bom lembrarmos que a evangelização é pessoal, não se evangeliza a massa; a massa é o nosso instrumento de crescimento e a oportunidade de lançarmos a semente do Evangelho.
RESUMO O presente trabalho pretende analisar a configuração de personagens femininas a partir do conceito de duplo em três contos de Por meio dessas narrativas, discutimos os conflitos entre duplo e duplicado que surgem nas tramas de Poe de forma irreconciliável. Esse ponto é observado nas mortes das três personagens femininas, pois ocorrem diante de uma impossibilidade de coexistência com suas duplicatas. Este trabalho discute ainda a construção de narradores que não são confiáveis, entregando-se ao ópio ou aproximando-se de uma possível loucura. Esses narradores colocam à prova toda a leitura de seus relatos, transformando a dúvida numa forma potente de se discutir o próprio conceito de literatura fantástica. Além disso, investigamos em que medida a temática do duplo produz estruturas narrativas também duplicadas por meio da construção da história dentre da história. Palavras-chave: Allan Poe. Duplo. Conto. Personagem. Feminino. A construção de personagens literárias reflete a criação de uma complexa teia de emoções e sensações. Tudo isso contribui para a ampliação do repertório de questões humanas com as quais nós leitores nos confrontamos cotidianamente. De Emma Bovary a Capitu, de Werther a Brás Cubas, de semelhantes a opostos, existe a criação de um universo ficcional que envolve cada leitor. Essa é a experiência da alteridade destacada pela escritora Ana Miranda em entrevista para a Abralic universos criados, outras vidas. Isso nos faz pensar que sim, em alguma medida, Madame Bovary somos todos nós. Que os olhos de ressaca um dia também foram os nossos, que a morte foi uma ameaça real diante da impossibilidade do amor ou que o
Revista Rascunhos - caminhos da pesquisa em artes cênicas, 2014
Resumo O artigo sobre a desmontagem Evocando os mortos-Poéticas da experiência refaz o caminho da atriz na criação de personagens emblemáticos da dramaturgia contemporânea. Constitui um olhar sobre as discussões de Gênero, abordando a violência contra a mulher em suas variantes, questões que passaram a ocupar centralmente o trabalho de criação do grupo Ói Nóis Aqui Traveiz. O processo de desmontagem propõe um mergulho num fazer teatral onde o trabalho autoral condensa um ato real com um ato simbólico, provocando experiências que dissolvam os limites entre arte e vida e ao mesmo tempo potencializem a reflexão e o autoconhecimento. Desvelando os processos de criação de diferentes personagens, a atriz deixa ver quanto as suas vivências pessoais e do coletivo Ói Nóis Aqui Traveiz atravessam os mecanismos de criação. Palavras-chave: Desmontagem, Processo criativo, Personagem, Teatro Ritual, Cena Contemporânea Resumen El artículo sobre el desmontaje Evocando os mortos-Poéticas da experiência rehace el camino del actor en la creación de personajes emblemáticos de la dramaturgia contemporánea. Se constituye una visión sobre lãs discusiones de género, tratando de las diversas formas de violencia contra las mujeres, cuestiones que ocupanun lugar central em el trabajo de Ói Nóis Aqui Traveiz. El proceso de desmontaje propone una inmersión em el trabajo teatral donde el actor-creador condensa um acto real y um acto simbólico, provocando experiencias que disuelven los límites entre arte y vida y al mismo tiempo posibilitan la reflexión y el auto-conocimiento. Revelando los procesos de creación de diferentes personajes, la actriz muestra lo cuanto sus vivencias personales y las del colectivo Ói Nóis Aqui Traveiz cruzan los mecanismos de creación. Palabras clave: desmontaje, proceso creativo, personaje, teatro ritual, escena contemporânea Abstract The article about the deconstruction-performance Evocando os mortos-Poéticas da experiência rewrites the way of the actor during the creation of emblematic characters of contemporary dramaturgy. It settles a view over gender discussions, treating about different forms of violence against women, questions that have taken a central place in the creative work of Ói Nóis Aqui Traveiz. The process of deconstruction is a dive into theater-work where the authorial actor condenses a real act and a symbolic act, raising experiences that dissolve the limits between art and life and at the same time enables reflection and self-consciousness. By revealing the process of creation of different characters, the actress shows how much her personal experience sand the one sof the collective Ói Nóis Aqui Traveiz cross the mechanism of creation.
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