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INTERAÇÕES, 2011
RESUMO Neste artigo pretendemos discutir as relações entre ceticismo e religião em Michel de Montaigne. A partir da leitura da Apologia de Raymond e outros ensaios do autor, analisamos, em primeiro lugar, a crítica de Montaigne à vaidade do homem, da razão e do saber, o que serve de base para a sua articulação original entre ceticismo e fideísmo. Na segunda parte, interpretamos a adesão de Montaigne ao catolicismo como um caso de adaptação cética às crenças e costumes tradicionais. PALAVRAS-CHAVE: Montaigne. Ceticismo. Fideísmo. Religião. Catolicismo. ABSTRACT In this article we intend to discuss the relationship between skepticism and religion in Michel de Montaigne. Based in Apology of Raymond Sebond and other Montaigne's essays, we analyse, first, Montaigne's criticism towards to the vanity of man, reason and knowledge, that is the ground for his original articulation between skepticism and fideism. In the second part, we interpret Montaigne's adhesion to catholicism as a case of skeptical adaptation to the traditional believes and habits. KEYWORDS: Montaigme. Skepticism. Fideism. Religion. Catholicism.
O povo Tabajara vivencia o processo de reivindicação de seu tradicional território e reelaboração de suas tradições. A maior parte dos indígenas desse grupo são adeptos do pentecostalismo e o ritual Toré tem causado convergências e divergências entre eles. Há um consenso de que o Toré é um legado cultural valoroso deixado pelos seus antepassados. Entretanto, nos últimos 150 ano, devido a presença atuante da igreja pentecostal no cotidiano de suas vidas, resultou numa adesão da maioria ao cristianismo. Desse contexto nasceu a problemática desse estudo: Quais estratégias serão adotadas pelos Tabajara para superar o impasse entre os pentecostais que se assumem como indígenas, mas que não praticam o Toré? Haverá respeito pela opção religiosa de cada um? A pesquisa revela que as histórias de rupturas, das descontinuidades vividas por eles na diáspora, as formas de vida no passado colhida através da memória dos troncos velhos, foram fundamentais para o processo de emergência étnica que se iniciou nos últimos oito anos e que cada vez mais vai se fortalecendo e tendo visibilidade na sociedade paraibana.
A Joesia de Oy á, Iy alorixá Joesia Teles, minha mãe, minha origem, minha professora, minha mentora, minha morada, meu exemplo, meu início, minha história. Por ser minha primeira morada no Ay ê, eu agradeço. Agradeço por ser o vento que me permitiu fluir. A Plácido de Ogun, meu pai, minha origem, meu grande exemplo, meu caminho, minha lâmina afiada para multiplicar a vida, meu equilíbrio e meu alicerce. Por ser uma das pontas da minha encruzilhada, eu agradeço. Agradeço por me permitir continuar. 9 AGRADECIMENTOS A Xangô, aquele que imortaliza o som no ar, senhor da justiça, da verdade, aquele que come na gamela e senta-se sobre o pilão emborcado. Pela sua grandiosidade que me habita, eu agradeço. A Oxóssi, pelo reencontro e pela generosidade de Pai Rodney e da irmã Djamila, pelas lutas, pela representatividade, pela intervenção coletiva, por partilharem comigo um projeto tão grandioso e relevante. Atendendo a lógica do afrossentido: "Quando um chega, todos chegamos." A minha família, Aos meus irmãos: Egbon Daniel de Ogun, Ogã André de Ogun e Iy alaxé Vanessa de Iy emojá, Aos meus sobrinhos: Gabriel de Xangô e Matheus de Oxóssi, A Ele, irmão, amigo e parceiro, professor Alexandre de Xangô, À família CCRIAS, a cada um e a cada uma que fazem do projeto de Xangô o seu, Ao Bruno Tardelli de Oxogiy an, porque Oxalá é o ar e é isso que ele faz. Pela oxigenação, pela oportunidade, pela possibilidade e pelas trocas. A dupé pupo! Um agradecimento especial ao leitor crítico e revisor desta obra, ao meu filho, professor Tadeu Mourão de Obaluay ê. Sem ele e seu olhar ensolarado, sugestões e provocações, esta obra não seria possível.
O artigo analisa a forma como a religião (civil) Tsonga serviu de arquétipo histórico na formação de Moçambicanidade, alma de uma identidade coletiva, uma comunidade imaginada e uma tribo ou nação. Trata-se de um processo que emergiu através da representação simbólica, criação de narrativa (mito) e consagração de espaços. A influência religiosa e histórica do Tsonga é encontrada em indivíduos que se tornaram personalidades chaves na formação da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) e que estiveram envolvidos na luta pela independência tais como Lina Magaia, Sebastião Mabote e Zedequias Manganhela (Silva 1998b). Neste contexto, a influência da Missão Romande é particularmente destacada na pessoa de Eduardo Mondlane enquanto fundador e primeiro presidente da FRELIMO
Coping with functional disability among the elderly by means of religious beliefs Resumo O modo como as pessoas lidam com o estresse da vida é conhecido como o processo de coping ou enfrentamento. Fala-se de coping religioso quando a pessoa utiliza crenças e comportamentos religiosos para facilitar a resolução de problemas, prevenir ou aliviar consequências emocionais negativas estressantes, dentre as quais a incapacidade funcional. O objetivo do presente trabalho foi investigar o papel da religiosidade como estratégia de enfrentamento da incapacidade funcional entre idosos. Foi utilizada a abordagem qualitativa, constituindo-se em um estudo etnográfico observacional, cuja amostra incluiu 57 idosos da cidade de Bambuí, Minas Gerais. O modelo dos signos, significados e ações foi utilizado na coleta e análise dos dados. A religiosidade dos idosos entrevistados sugere que suas crenças e tradições religiosas ajudam a explicar e a enfrentar o sofrimento experimentado por eles na vigência ou iminência da incapacidade funcional. O enfrentamento religioso reforça o fatalismo presente na crença religiosa que espelha a fatalidade da velhice com incapacidade como um código social aceito e naturalizado, mas também colabora para minimizar a responsabilidade social pelo cuidado do idoso e revela a descrença nos serviços públicos de saúde existentes. Palavras-chave Enfrentamento religioso, Idoso, Incapacidade funcional, Serviços públicos de saúde
Como se sabe, Voltaire é um dos expoentes da defesa da tolerância, sustentando que querer impor aos outros dogmas e opiniões geraria as guerras religiosas. Prestigiando o terceiro centenário de nascimento desse autor (1994), a UNESCO promoveu, em 1995, um debate internacional sobre a tolerância. Ainda que ninguém possa se considerar dono da verdade, haverá ações e situações que a sã razão qualificará como intoleráveis. Concordamos com Voltaire que, devido ao fato de que todos temos fraquezas e erros, "devemos tolerarmo-nos mutuamente". Convém indagar, no entanto, quais os limites da tolerância? Norberto Bobbio, por exemplo, que defendia a tolerância, chegou a inquirir (embora a pergunta já contivesse, ainda que implicitamente, a resposta) se deveríamos ser tolerantes com os intolerantes. Herbert Marcuse é um dos que se posicionavam abertamente contra a "tolerância liberal", e hoje Zizek também, tendo, inclusive, um livro chamado Elogio da Intolerância. Interessa, portanto, perguntar pelos limites do intolerável. Palavras-chave: Exercício da tolerância; Limites do intolerável; Convívio das Religiões.
Catolicismo Timor-Leste , 2021
The Christianization of Timor-Leste results from the Portuguese missionary presence since the 16th century. However, it was a Japanese invasion, during the Second World War, and later in Indonesia, in the process of decolonization, which marked, by the experience of resistance and identification, the centrality of Catholicism as a central reference for the populations as processes of adherence, protection and relief, giving form to the most extensive evangelization and the organization of the Catholic Church as it is today.
2021
Identifica-se o racismo como problema estrutural da sociedade ao cotejar os casos de violência e preconceito contra as religiões de matrizes africanas no Brasil, O trabalho analisa a intolerância religiosa como reflexo do processo de colonização do país que ainda reflete no comportamento fenomenológico da atualidade pelo processo de demonização de determinadas entidades. Exu é uma das figuras que melhor representa o afastamento imposto sobre as culturas africanas, o que inclusive condiciona sua incompreensão por parte da população brasileira, predominante negra. A demonização desta divindade africana em específico, retrata heranças da moralidade e medos europeus estimulados durante a Idade Média, ligados principalmente à doenças e à sexualidade. Atributos pejorativos a Exu, como “Exu Corona” ou “Pandemônia”, indicam processo de demonização de divindades de religião de matriz africana como forma de canalizar angústias sociais para ganhos próprios. O processo de educação religiosa pode ser importante meio de transformação social pela problematização do contraste entre essência e aparência associados a Exu como forma de resistência.
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SIDNEI NOGUEIRA - INTOLERÂNCIA RELIGIOSA, 2020
Direitos humanos: vulnerabilidades, violações e (re)construção da cidadania, 2019
Aturá Revista Pan-Amazônica de Comunicação,, 2019
Revista Intolerância Religiosa, 2017
O CONCEITO DE TOLERÂNCIA E O CONTEXTO DE PLURALISMO RELIGIOSO CONTEMPORÂNEO
Lusitânia sacra, 2009
Correlatio, 2021
InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade, 2018
INTERAÇÕES, 2012
Revista Eletrônica História em Reflexão, 2009