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2010
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16 pages
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... Corolário: a democracia argen-tina é um cemitério de novos partidos, e sem reformas institucionais que modifiquem a estrutura de ... Actual-mente, enquanto o líder aymara Felipe Quispe propõe uma revolta violenta e reaccionária, o sindicalista Evo Morales foi moderando o ...
Humberto da Rocha (UFFS-Campus Erechim) João Carlos Tedesco (UPF) João Vicente Ribas (UPF) Roberto Georg Uebel (ESPM) Vinícius Borges Fortes (IMED)
Cadernos do PROLAM, USP, 2019
http://www.revistas.usp.br/prolam/article/view/160898/158455 RESUMO - Este texto é uma resenha do livro " Uma história da onda progressista sul-americana (1998-2016) ", de Fabio Luis Barbosa dos Santos. Resultado de pesquisas de campo em onze países, o livro apresenta uma análise bem-informada sobre os alcances e limites da onda progressista, explicando as particularidades de cada situação nacional e identificando seu movimento histórico comum. O fenômeno da onda progressista é entendido em sua heterogeneidade, não como um conjunto de governos, mas como um momento histórico. Ao explicar seus dilemas nacionais, o autor conseguiu traçar um quadro das suas correlações regionais e determinações compartilhadas. As tensões específicas de cada governo são analisadas a partir das suas alianças de classe, apoios e fraturas com os movimentos sociais e com as oligarquias, bem como os matizes de diferentes estratégias de integração. Ao problematizar o consenso extrativista, o autor propõe uma compreensão histórico-estrutural dos impasses da conjuntura latino-americana, recolocando a dependência e a desigualdade como fortalezas que obstruem os horizontes da transformação. ABSTRACT - This work reviews the book " Uma história da onda progressista sul-americana (1998-2016) ", by Fabio Luis Barbosa dos Santos. As a result of field research in eleven countries, the book presents a well-informed analysis of the achievements and limits of the Pink Tide, explaining the particularities of each national situation and identifying their common historical movement. The Pink Tide phenomenon is understood in its heterogeneity, not as a set of governments, but as a historical moment. By explaining its national dilemmas, the author was able to draw a picture of their regional correlations and shared determinations. The specific tensions of each government are analyzed from their class alliances, supports and fractures with social movements and oligarchies, as well as the nuances of different integration strategies. By questioning the extractivist consensus, the author proposes a historical-structural understanding of the impasses of the Latin American conjuncture, reassessing dependence and inequality as the fortresses that block the horizons of change.
Jornal dos Economistas, 2022
Disponível em: https://www.corecon-rj.org.br/anexos/6BF908BAE84543C58CBA875E535E3078.pdf Não é difícil antever as causas da próxima crise do “novo-progressismo”. Um intento de evitá-la seria assumir que a repetição da fórmula “consenso das commodities” do período 1998-2016 não leva a um bom caminho. Ampliar as capacidades de aliança efetiva entre os novos governos e a diversidade de movimentos populares em ascensão – de trabalhadores precários, feministas, negros, indígenas, camponeses e ecológicos – é uma condição sine qua non para que o próximo ciclo não reproduza os erros já identificados do período anterior. Caminhar para uma ruptura drástica com os padrões de reprodução das desigualdades (de classe, gênero, raça e poder sobre os territórios) é, de fato, caminhar na neblina. Mas, pelo menos, de mãos dadas com os setores certos.
Nós - o Brasil-somos a América portuguesa posta diante de uma dualidade clara que contrapõe a América espanhola à América inglesa. Dualidade que já estava posta no continente europeu. O processo de colonização espanhola na América sempre foi contestado pelos ingleses, e nós, como terceiros interessados, acompanhamos, à época da colônia, esta contestação. Quando houve a independência nas Américas, manteve-se, por inteiro, a contraposição entre a América inglesa e a América espanhola. Por trás do imaginário inglês, há uma visão bem posta nas obras de Shakespeare, uma visão pragmática, muito realista, enquanto que o imaginário espanhol está posto numa visão sonhadora, não pragmática, construtiva de mundos imaginários, como está claramente posta na obras de Cervantes. Nós somos a América Portuguesa e, portanto, continuamos sendo um terceiro interessado. O que acontece basicamente é que nós fizemos nossa primeira opção, logo após a independência, em 1823, pela visão inglesa, pela doutrina anglo-saxônica na América: A doutrina Monroe para nós era interessante, naquele momento. Nós fizemos esta opção pelo apoio a este discurso, pois estávamos isolados, cercados por um cordão de isolamento hispânico desde o tratado de Santo Ildefonso e víamos na Europa, após o congresso de Viena, a possibilidade de um processo de uma nova colonização. Esquecíamos o sonho espanhol, a utopia de Bolívar, a visão de uma união dos povos ibéricos postos na América, algo que também se perdia na repartição da América espanhola. Nós, até a vinte anos atrás, estávamos afinados com a doutrina Monroe. Será que, neste momento da história, não nos cabe, como terceiros interessados, ou seja, como América portuguesa, mudar de posição, pendular e reconstruir o sonho de Bolívar, ou seja, buscar uma integração dos países de origem ibérica na América? 3. A resposta a esta questão já está dada, e é sim. Isto passa obrigatoriament e por um processo de cooperação sul-americana, que leve a integração dos países da América do Sul. Isto explica porque a nossa maior prioridade em termos de relações internacionais é o de construir um processo de cooperação sul-americana. A cooperação sul-americana é o caminho para a inserção internacional do Brasil. Esta conclusão não é autônoma nem empírica e não foi feita de forma isolada. É fruto de uma reflexão muito mais profunda que passou por uma avaliação do mundo político e do mundo econômico atual e passou por uma avaliação das nossas vulnerabilidades perante os outros países do mundo. O Mercosul foi uma resposta que nós podemos dar a algumas dessas vulnerabilidades. Mas, uma resposta inicial que se insere na nossa concepção estratégica. Qual é a nossa concepção estratégica? Seu preâmbulo está no parágrafo único do artigo quarto da Constituição Federal do Brasil: A República Federativa do Brasil buscará integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações 5. Pensemos o mapa do mundo. Verificamos ao fazê-lo que o Brasil, naturalmente, por questões geográficas e a América do Sul, também, por questões geográficas, estão afastados
Em S. Schwartzman e Claudio de Moura Castro, A Pesquisa Universitaria em questão. Campinas: Ícone Editora e CNPq, 1986
1998
Depois da Grande Crise dos anos 80 o momento é de reconstrução do Estado na América Latina. Na verdade, em todo o mundo, porque, em maior ou menor grau, a crise foi universal. E para isto é preciso pensar qual será a natureza do capitalismo e do Estado, da sociedade civil e da sociedade política, no século vinte e um que se avizinha. No século dezenove tivemos um capitalismo competitivo e um Estado liberal, no século vinte, um capitalismo monopolista e, em diversas medidas, um Estado social-burocrático.
Moncoes Revista De Relacoes Internacionais Da Ufgd, 2013
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice? Teus ombros suportam o mundo e ele não pesa mais que a mão de uma criança. As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios provam apenas que a vida prossegue e nem todos se libertaram ainda. Alguns, achando bárbaro o espetáculo, prefeririam (os delicados) morrer. Chegou um tempo em que não adianta morrer. Chegou um tempo em que a vida é uma ordem. A vida apenas, sem mistificação.
Resumo A América Latina foi, provavelmente, a região que mais sofreu nos anos neoliberais, porque era inclusive onde as reformas e políticas respectivas foram levadas mais adiante. Por essa razão, foi também a região em que os anos neoliberais primeiro chegaram ao fim. Desde a década de 1990, líderes políticos de esquerda e economicamente nacionalistas começaram a ganhar as eleições.
CLACSO, 2021
Capítulo incluido no livro ´Pensamento crítico latino-americano sobre desenvolvimento´, editado por María del Carmen Villarreal y Tahina Ojeda, CLACSO, 2021, p.51-68.
Revista Quero Saber, 2024
Este editorial explora a trajetória política e social da América Latina desde a publicação das "Veias Abertas da América Latina" por Eduardo Galeano, destacando a persistência de estruturas autoritárias e a emergência de esperanças renovadas com a virada do século. Apesar da restauração dos governos civis após as ditaduras, muitos crimes contra a humanidade permanecem impunes, e estruturas como a doutrina de segurança nacional e punitivismo seletivo ainda influenciam a região. O editorial aborda o impacto das políticas neoliberais implementadas durante as ditaduras, como no Chile, e a subsequente onda de governos progressistas que surgiram na América Latina, incluindo mudanças significativas como os processos de descolonização e constituições plurinacionais em países como Equador e Bolívia. Essas mudanças abriram novos caminhos para estudos do Direito e introduziram o conceito de Novo Constitucionalismo Latino-Americano. No entanto, o editorial também reconhece as frustrações e recorrentes golpes políticos que desafiam esses avanços, utilizando conceitos modernos como guerras híbridas e Lawfare para discutir as complexas interações entre Estado e sociedade. Ao lançar o volume com foco em filosofia política, Estado e Direito, a Revista Quero Saber convida ao diálogo sobre as lutas históricas e contemporâneas por direitos humanos e justiça social na região.
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2008
e-revista.unioeste.br
Conjuntura Internacional, 2016
Anais do XXXVII Encontro …, 2011
Estudos em Homenagem a Luís António de Oliveira Ramos, FLUP, pp. 489-498, 2004
Pesamiento Proprio, 2021
Revista Brasileira de Política Internacional, 2007
Critical Reviews on Latin American Futures, 2021
Journal of Latin American Geography, 2020