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Florianópolis : ABRAPSO Editora : Edições do Bosque CFH/UFSC, 2015
Nem tupi nem tapuia. Livre determinação e polìticas sociais na trajetória histórica dos indígenas brasileiros Bruno Simões Gonçalves Interseccionalidade e violência de gênero contra as mulheres: a questão étnico-racial Raquel da Silva Silveira e Henrique Caetano Nardi Do ventre escuro de um porão vou baixar no seu terreiro
DOAJ (DOAJ: Directory of Open Access Journals), 2014
Gênero, classe e raça Interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais Introdução: conhecimentos situados Neste texto pretendo trazer ao debate aspectos relevantes das relações entre trabalho e gênero, tomando um ponto de vista "situado", ou seja, teorizando-os a partir de um feminist standpoint ou enquanto situated knowledge (cf. Haraway, 1988; Harding, 1991; Lowy, 2002). Tomarei, para isso, o ponto de partida das conceitualizações que integram, numa unidade indissociável, sexo, raça e classe. Nessa perspectiva, a ideia de um ponto de vista próprio à experiência e ao lugar que as mulheres ocupam cede lugar à ideia de um ponto de vista próprio à experiência da conjunção das relações de poder de sexo, de raça, de classe, o que torna ainda mais complexa a noção mesma de "conhecimento situado", pois a posição de poder nas relações de classe e de sexo, ou nas relações de raça e de sexo, por exemplo, podem ser dissimétricas. Assim, um primeiro ponto para aprofundamento é a análise do conceito de "conhecimento situado" ou de "perspectiva parcial" da epistemologia feminista a partir dos conceitos de interseccionalidade ou de consubstancialidade. Ambas as conceitualizações partilham, a meu ver, do pressuposto central da epistemologia feminista, segundo o qual "as definições vigentes de neutralidade, objetividade, racionalidade e universalidade da ciência, na verdade, frequentemente incorporam a visão do mundo das pessoas Gênero, classe e raça: interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais Uma das principais controvérsias atuais no campo dos estudos do trabalho e do gênero é a maneira de conceitualizar a interdependência das relações sociais de raça, sexo e classe, que alguns designam por "interseccionalidade", outros por "consubstancialidade". A controvérsia é apresentada a partir de uma perspectiva "situada", avessa à definição da ciência como objetiva e racional. A seguir, o conceito de consubstancialidade é aplicado à análise das relações de gênero, de raça e de classe no trabalho de care, trabalho material, técnico e emocional, em que essas relações aparecem imbricadas.
Diversidade e Educação, 2021
Entendemos que as temáticas gênero e sexualidade são pautas da Psicologia enquanto ciência e profissão e, em decorrência disso, são importantes na formação de acadêmicas/os dos cursos de Psicologia Bacharelado. Para tanto, esse texto tem, como objetivo, tecer aproximações entre o campo da psicologia e as discussões sobre gênero e sexualidade a partir de alguns acontecimentos, tais como a eleição para o Conselho Federal de Psicologia em 2019; a discussão sobre “cura gay” em 2017; as resoluções sobre atuação de psicólogas/os em relação às identidades sexuais e de gênero, dentre outros. O referencial teórico está baseado nos Estudos de Gênero e Sexualidade e nas teorizações de Michel Foucault. Com base nos acontecimentos elencados, foi possível perceber que a Psicologia vem sendo convocada a (re)pensar suas práticas e suas abordagens teóricas no que se refere às discussões de gênero e sexualidade, de modo a se posicionar, política e cientificamente, e a ter, como preceito, o respeito e...
Barbarói
Com o impacto das teorias feministas no ambiente acadêmico brasileiro, e sua crítica a modelos tradicionais de investigação, o conceito de gênero tem sido cada vez mais abordado dentro dos diferentes ramos da ciência psicológica, mesmo que ainda seja tratado, de forma geral, apenas como uma variável, geralmente confundida com o sexo biológico, e não como um eixo estruturante de estudos sobre as relações sociais. O presente trabalho apresenta um estudo exploratório, com base em revisão bibliográfica de artigos científicos, sobre os usos do conceito de gênero na Psicologia Social brasileira. Foram identificados apenas 32 artigos na área de Psicologia Social em um universo de 161.363 artigos sobre gênero. Os resultados indicam que há poucos estudos de gênero focados nas questões psicossociais (0,01% da produção científica). Conclui-se que há a necessidade de se estimular estudos de gênero em Psicologia Social, a fim de explicitar os discursos psicossociais acerca dos sujeitos e das rel...
Horizontes
Objetivamos apresentar, por meio da análise discursiva, alguns efeitos de sentido percebidos nos projetos político-pedagógicos (PPP) das graduações em Psicologia, de 15 Instituições de Ensino Superior, sobre gênero, sexualidade, raça e classe em perspectiva interseccional. A hipótese é a de que mesmo buscando atender orientações normativas do Estado sobre a transversalidade dos direitos humanos nos currículos, os cursos revelam o tácito acordo com o pacto narcísico da branquitude. Concluímos que gênero, raça, sexualidade e classe estão presentes, majoritariamente nos PPP, como resposta às orientações legais. A transversalidade não representa mudança ou ruptura com/nas estruturas sociais, mas emerge na escrita como artifício e produz a falsa sensação de compromisso social.
Caminhos da pesquisa em diversidade sexual e de gênero: olhares in(ter)disciplinares., 2020
O artigo baseia-se em uma trajetória de pesquisa que ao longo dos anos vem operacionalizando o olhar que convencionamos chamar de interseccional. Procura-se expor tais aspectos menos através de uma revisão sistemática dos marcos teóricos acionados e mais através de pequenos excertos e brevíssimas cenas etnográficas. Ao longo do artigo são compartilhadas também algumas “inquietações mobilizadoras” mais amplas que acompanham essas experiências, assim chamadas pois não pressupõem exatamente a busca de respostas ou soluções, mas sobretudo sustentar a provocação produtiva e a mobilização permanente.
Psicologia & Sociedade, 2014
A violência de gênero contra as mulheres é um fenômeno mundial abordado exaustivamente. Este artigo discute como a interseccionalidade gênero, raça e etnia emerge nos discursos jurídicos sobre as mulheres que acessam a justiça. O referencial teórico foi composto pela analítica do poder de Michel Foucault articulada aos conceitos de interseccionalidade, gênero, raça e etnia. A pesquisa de campo foi realizada no Poder Judiciário de Porto Alegre e de Sevilha entre agosto de 2010 e outubro de 2012. Foram construídas três amostras de conveniência: entrevistas com 290 mulheres, análise de 70 processos judiciais e de 55 boletins de ocorrência. Foram realizadas entrevistas com quatro juízes/as de Porto Alegre e dois juízes em Sevilha. Os resultados apontam uma sobrerrepresentação das mulheres negras nos boletins de ocorrência, nas entrevistas, mas não nos processos. Apesar disso, os/as juízes/as entrevistados/as compreendem que a interseccionalidade gênero-raça e etnia não interfere no acesso à justiça.
Educação e Pesquisa, 2003
Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade
Esta escrita apresenta algumas análises que fazem parte de uma pesquisa maior. Aqui são apresentadas análises de alguns livros pertencentes a uma coleção de livros didáticos voltada à educação de jovens e adultos nos anos finais do Ensino Fundamental. Essa coleção foi aprovada pelo Plano Nacional do Livro Didático (PNLD) e indicada para os anos 2014, 2015 e 2016. Em um primeiro momento, o texto traz um pequeno histórico dos programas de livros didáticos no país para, em um segundo momento, trazer a abordagem dos livros analisados. A intenção é problematizar as representações de gênero que os livros didáticos carregam, compreendendo gênero na sua interseccionalidade com raça e classe social. Em nossa investigação, é possível perceber que, mesmo com os avanços na legislação sobre o tema e da política de avaliação dos livros didáticos, implementada já há algum tempo, e ainda que se percebam avanços no que se refere ao combate à discriminação de gênero, raça e classe, persistem abordage...
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Caderno Espaço Feminino, 2018
João Manuel de Oliveira e Lígia Amâncio (eds.), Géneros e Sexualidades: interseções e tangentes, Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS-IUL)/Lisboa, 2017
PSICOLOGIA SÓCIO-HISTÓRICA contribuições à leitura de questões sociais, 2022
Várias/os autoras/es, 2017
Brazilian Journal of Development, 2023
Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade
Revista Mídia e Cotidiano
D’GENERUS: Revista de Estudos Feministas e de Gênero
O Ensino Aprendizagem face às Alternativas Epistemológicas, 2020
Revista de Antropologia, 2015
Sociologias Plurais, 2013
Psicologia & Sociedade, 2014