Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
Em 2014 o TSE utilizou, pela primeira vez, o critério “cor/raça” para fazer o registro dos candidatos aos cargos de Deputado(a) Estadual, Deputado(a) Federal, Governador(a), Senador(a) e Presidente da República. Em um universo total de 21.787 candidaturas válidas (reunindo brancos, negros, pardos, amarelos e indígenas), houve o registro de 74 indígenas. Essa nota de pesquisa mapeia o perfil social e o perfil político dos candidatos indígenas nessas eleições.
Em 2014 o TSE utilizou, pela primeira vez, o critério “cor/raça” para fazer o registro dos candidatos aos cargos de Deputado(a) Estadual, Deputado(a) Federal, Governador(a), Senador(a) e Presidente da República. Em um universo total de 21.787 candidaturas válidas (reunindo brancos, negros, pardos, amarelos e indígenas), houve o registro de 74 indígenas. Essa nota de pesquisa mapeia o perfil social e o perfil político dos candidatos indígenas nessas eleições.
Apresentação do paper no 39º Encontro Anual da ANPOCS
Revista Brasileira de Ciências Sociais, 2017
Through the descriptive statistics of the data provided by the TSE, the interviews via phone and e-mail, and the analysis of four campaigns by 73 indigenous candidates, this article examines the characteristics of this group, emphasizing their social and party membership attributes in contrast to the broader universe of competitors. The data analysis indicated the concentration of these candidacies in the North and the Northeast Brazil, within small leftist parties, and the high educational level of the indigenous candidates. This study also shows that, in terms of adstrict and adscript attributes, indigenous and non-indigenous candidates are very similar among themselves. Thus, this is not where we should look for the reasons of indigenous’ candidates low electoral performance. Indigenous people rarely run for state and federal representation offices, and they represented the smallest contingent in 2014. This may reveal that they tend to conduct politics within “indigenous movement” associations and organizations rather than within institutional politics. Politically speaking, this minority is even more excluded than women and black people. However, the causes of such exclusion are still in need of further analysis.
12º. Encontro ABCP , 2020
Distribuição geográfica, por postos políticos, partidos, gênero e escolaridade das candidaturas indígenas nas eleições brasileiras de 2014 e 2018 (nacionais) e 2016 e 2020 (municipais).
Conference: 39º Encontro Anual da ANPOCS, 2015
Em 2014 o TSE utilizou, pela primeira vez, o critério “cor/raça” para fazer o registro dos candidatos aos cargos de Deputado (a) Estadual, Deputado (a) Federal, Governador (a), Senador (a) e Presidente da República. Em um universo total de 21.838 candidaturas válidas (reunindo brancos, negros, pardos, amarelos e indígenas), houve o registro de 74 indígenas. O objetivo deste paper é explicar o sentido da sociografia característica desse grupo de candidatos, ressaltando seus atributos pessoais/sociais e políticos/partidários.
Revista de Estudos Interdisciplinares, 2024
Resumo: Este trabalho analisou as representações dos povos indígenas Timbira, a partir das visitas guiadas no Centro de Pesquisa em Arqueologia e História Timbira (CPAHT) da Universidade Estadual da Região Tocantina (UEMASUL). Utilizamos a abordagem qualitativa, a qual consistiu em uma pesquisa de campo que aconteceu no CPAHT. Observamos e registramos os questionamentos de alunos e professores em diário de bordo durante seis meses nas visitas guiadas. Recorremos às fontes primárias como Curt Nimuendajú e às narrativas de alunos das escolas municipais de Imperatriz-MA. Os principais autores que fundamentaram a pesquisa foram: Arroyo (2014); Candau (2014); Freire (2000); Luciano Baniwa ( ); e Silva (2012). A pesquisa apontou visões estereotipadas e enraizadas no processo de ensino e aprendizagem, as quais são implicitamente fortalecidas nas narrativas de alunos e professores. Nesse sentido, concluímos, a partir da pesquisa, que se fazem necessários a participação de todos os educadores e o desenvolvimento de políticas educacionais para a valorização da diversidade cultural existente na sociedade brasileira.
Se se denomina de biopolítica o desbancar dos atos de gestão pública sobre a própria vida biológica do homem enquanto espécie a partir da convergência entre a política moderna e o capitalismo, já que a própria vida humana, em suas mais comezinhas manifestações se mostrou como fonte de ganhos econômicos, é-se possível denominar de tanatopolítica o ato inverso, consistente na clara disposição em expor esta mesma vida à morte, e que tanto pode levar a sua própria eliminação, e isto fica evidenciado nos correntes genocídios que a modernidade tem produzido, como no puro abandono, vale dizer, na disposição de, apesar de todas as exigências em sentido contrário, abandonar a vida à própria sorte, sem que as condições mínimas que qualquer sociedade deve proporcionar em termos de desenvolvimento sejam sequer postas em funcionamento. Estes signos bio-tanatopolíticos irão orientar a nossa tentativa de compreender a relação, desde sempre excludente, entre a sociedade brasileira e as diversas comunidades indígenas que conformam aquilo que devemos entender por povo brasileiro. Esta tentativa de compreensão terá três tópicos: o primeiro de caráter histórico, o segundo bosquejado nas próprias estatísticas sobre a condição de abandono da população indígena brasileira e a terceira, de caráter puramente especulativo, consiste na formulação de uma resposta provisória à questão, e que terá em conta dois tópicos: primeiro: o resgate da política enquanto fenômeno humano por excelência, o único locus possível de dissolução das aporias entorno do abandono; o segundo, uma aposta na indiferença à diferença: se somos diferentes, e é isto que significa o pluralismo político, devemos acolher a diferença para logo após, em um gesto de desprendimento de nossa pretensão de assimilar a diferença na forma da similaridade, sermos indiferentes a esta diferença.
Esta nota de pesquisa discute o caso do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) que foi o partido nas eleições gerais de 2014 com a maior proporção de candidatas mulheres e candidatos autodeclarados pretos. Para isto, foi feita entrevista com três dirigentes deste partido a fim de encontrar os critérios de formulação da lista de candidatos. Concluímos que há particularidades na organização partidária do PSTU, as quais possibilitam que políticas programáticas cheguem às listas partidárias com maior eficiência. No caso das mulheres as cotas são substituídas por uma política de incentivo organizacional e no caso dos negros por um constrangimento “moral” diante do racismo.
As candidaturas independentes existem há séculos na maior parte do mundo democrático, inclusive nas democracias latinoamericanas. Nesse contexto de incertezas, é preciso conhecer, porém, qual a atual situação desse tipo de candidatura em um cenário em transformação. De maneira geral, há poucos estudos aprofundados sobre as candidaturas independentes, seja em forma de análises de casos específicos ou através de estudos comparados sobre o tema. Nesse sentido, o presente trabalho procura compreender o significado, as possibilidades e o impacto das candidaturas "não-partidárias", "avulsas" ou "independentes" – que possibilitam que cidadãos se candidatem sem a necessária filiação a uma agremiação partidária – sobre os sistemas políticos latinoamericanos: como se apresentam, quais suas possibilidades e quais questões esse tipo de candidatura levanta em torno do sistema representativo.
55.1, 2023
O livro explora a ampla gama de situações enfrentadas pelos indígenas do Brasil, da Colômbia, do Peru, da Argentina, do México e do Equador na tentativa de penetrar as estruturas políticas de representação não indígenas - especialmente os processos eleitorais no âmbito municipal. A grande maioria dos trabalhos são de natureza etnográfica e alguns outros se apoiam na análise estatística de dados eleitorais e no diálogo com as teorias do voto e processos eleitorais. Ao longo da obra, os vários autores elencam os principais obstáculos e dificuldades que devem ser superados por essa forma de política indígena, exploram o diálogo com uma incipiente antropologia voltada ao estudo do voto, das eleições e dos partidos políticos e, por fim, destacam a importância de uma perspectiva multidisciplinar no estudo do fenômeno.
Compolítica
Este artigo tem como objetivo identificar as finalidades para as quais partidos e candidatos usam as redes sociais como ferramenta de campanha política e quais as principais estratégias persuasivas usadas por eles. Para alcançar tal objetivo, foram analisadas as páginas oficiais dos candidatos Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) no Facebook durante a corrida presidencial de 2014. Partiu-se da hipótese de que os candidatos usaram as redes sociais como extensão das campanhas na TV e no rádio para promoverem a campanha e suas imagens pessoais. Por meio de análise de conteúdo analisou-se o conteúdo postado entre 06 de julho e 26 de outubro de 2014. Os resultados apontam que os candidatos usam as redes como instrumento de autopromoção.
Jornal O Globo, 2021
Entrevista concecida para o jornal "O Globo".
Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação
Resumo A presente pesquisa reflete sobre as práticas etnomidiáticas levadas a cabo pelo portal do Conselho Indígena de Roraima (CIR), a fim de entender como a organização constrói sentidos sobre o Movimento dos Povos Indígenas. Para tanto, caracterizamos o Movimento Indígena e a Etnocomunicação; discutimos as relações entre imperialismo midiático e representação a partir de Mattelart (1978); e acionamos os preceitos da Análise de Discurso, de Souza (2014), para examinar as narrativas do corpus de estudo, constituído por 89 publicações realizadas pelo CIR em 2018. Os resultados desvelam um fazer etnocomunicativo que trabalha na arquitetura de representações discursivas que têm como princípio a circunstância de os nativos serem habitantes originários das áreas delimitadas como Terras Indígenas, determinando a transmissão desse direito a seus descendentes para sua continuidade como povos com relações étnicas pré-colombianas.
Urquiza. Todos os direitos reservados aos autores. É proibida a reprodução ou transmissão desta obra, ou parte dela, por qualquer meio, sem a prévia autorização dos editores. Impresso no Brasil.
Sistematização das normas eleitorais: eixo temático VIII: partidos políticos., 2022
neste capítulo, abordaremos aspectos relacionados às normas eleitorais que guardam relevância para a inclusão de grupos excluídos ou com restrições significativas quanto ao acesso à representação política. Dessa forma, iremos focar em três aspectos: (a) os avanços e os desafios das candidaturas coletivas; (b) o financiamento público de mulheres e pessoas negras; e (c) a relação entre partidos políticos e candidaturas indígenas. Entendemos a importância de mobilizar uma discussão específica sobre os três aspectos suscitados e a legislação sobre partidos políticos e sua organização. Em todas essas discussões, pesa a necessidade de refletir sobre o grau de autonomia partidária e em que medida ela deve ser compreendida como um princípio absoluto.
O Publico E O Privado, 2011
Revista de Estudos Eleitorais, 2023
"O tempo da política vem aí": os povos indígenas e as eleições legislativas municipais de 2024 "The time of politics is coming": indigenous peoples and the 2024 municipal elections
2012
As imagens e os textos, produzidos pelos europeus, serviram para criar imaginarios sobre as populacoes indigenas, passando a ser utilizadas para assegurar e garantir o incremento do processo de dominacao colonial. Neste sentido, ao analisarmos algumas das observacoes realizadas pelos navegadores europeus, verificamos que apresentam os nativos como seres que necessitavam ser cristianizados.
Revista Brasileira de Estudos de População, 2018
A contagem da população indígena no Brasil sempre foi um desafio para os pesquisadores da área. De maneira geral, observa-se uma carência de dados demográficos sobre esses povos no país (PEREIRA; SANTOS; AZEVEDO, 2005). Apesar disso, pode-se notar um esforço muito grande por parte dos antropólogos, historiadores, médicos, enfermeiros, organizações não governamentais, órgãos estatais, universidades, dentre outros, na produção de dados que possibilitem a realização de estimativas passadas e presentes do tamanho da população indígena no Brasil (PAGLIARO; AZEVEDO; SANTOS, 2005). Como resultado, há uma falta de consenso no que se refere ao contingente populacional indígena no Brasil, em relação tanto aos números atuais quanto aos números do passado (PAGLIARO; AZEVEDO; SANTOS, 2005). O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), órgão responsável pelas estatísticas oficiais do Brasil, também enfrenta o desafio de contabilizar os indígenas e, sem dúvida, vem fazendo um esforço muito grande para aprimorar a captação dessas informações. A reintrodução da categoria "indígena" no quesito cor/raça (Censo 1991), a mudança do quesito cor/raça para o questionário do universo, a reintrodução do quesito sobre língua falada e a inclusão do quesito etnia (Censo 2010) demonstram o compromisso do IBGE na elaboração de dados sobre os indígenas residentes no Brasil (
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.