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LAMPEJOS: ARTE, MEMÓRIA, VERDADE, JUSTIÇA, RIO DE JANEIRO: SINERGIA, PUBLICADO EM COEDIÇÃO COM A UFMG E O MINISTÉRIO DA JUSTIÇA (COMISSÃO DE ANISTIA), 2016 Articular o passado historicamente não significa conhecê-lo “tal como ele propriamente [ou supostamente] foi”. Significa apoderar-se de uma lembrança tal como ela lampeja num instante de perigo. W. Benjamin, 1940 A luta por Memória, Verdade e Justiça abarca hoje o direito das famílias de vítimas e/ou das vítimas acertarem as contas com o passado (enterrar seus mortos, julgar seus algozes e serem repa- radas). Abarca, também, o acerto de contas histórico e político nacional (reformar e/ou extinguir instituições, leis e práticas legatárias da ditadura). Abarca, ainda, e talvez, acima de tudo, o resgate da história e dos ideais revolucionários por hora vencidos. Isto é, retomar a disputa política contra um sistema policialesco, antidemocrático, excludente e mantenedor dos privilégios das classes dominantes. “Um encontro secreto está então marcado entre as gerações passadas e a nossa”.
Lajes são elementos planos, em geral horizontais, com duas dimensões muito maiores que a terceira, sendo esta denominada espessura. A principal função das lajes é receber os carregamentos atuantes no andar, provenientes do uso da construção (pessoas, móveis e equipamentos), e transferi-los para os apoios. Apresenta-se, neste capítulo, o procedimento para o projeto de lajes retangulares maciças de concreto armado, apoiadas sobre vigas ou paredes. Esses apoios são admitidos indeslocáveis. Nos edifícios usuais, as lajes maciças têm grande contribuição no consumo de concreto: aproximadamente 50% do total. 11.1 VÃO LIVRE, VÃO TEÓRICO E CLASSIFICAÇÃO DAS LAJES No projeto de lajes, a primeira etapa consiste em determinar os vãos livres ( 0), os vãos teóricos () e a relação entre os vãos teóricos. Vão livre é a distância livre entre as faces dos apoios. No caso de balanços, é a distância da extremidade livre até a face do apoio (Figura 1). O vão teórico () é denominado vão equivalente pela NBR 6118:2003, que o define como a distância entre os centros dos apoios, não sendo necessário adotar valores maiores do que: em laje isolada, o vão livre acrescido da espessura da laje no meio do vão; em vão extremo de laje contínua, o vão livre acrescido da metade da dimensão do apoio interno e da metade da espessura da laje no meio do vão.
Revista Lajedos I Set. 2016 I www.espeleonordeste.org ~ 2 ~~ 3 Õ caminho de consolidação regional da Espeleologia é tarefa árdua e que só pode ser imaginado em longo prazo, com muita energia e planejamento. O Nordeste brasileiro, mesmo aqui se situando algumas das mais revelevantes cavernas do país, em termos históricos, sempre mostrou indicadores espeleológicos bem abaixo de seu potencial natural. Poucos e dispersos grupos, baixo interesse pelo aprimoramento da técnica, inexpressiva interação intrarregional, ausência de projetos contínuos ou ambiciosos envolvendo as grandes áreas cársticas são alguns -dos tantos -fatores que culminaram numa Espeleologia nordestina sem qualquer relevância ao cenário nacional.
RESUMO Este trabalho tem como objetivo principal apresentar a definição de lajes, em especial a laje nervurada, descrever os tipos de laje nervurada, assim como recomendações para dimensionamento segundo as normas vigentes, e suas principais vantagens e desvantagens em relação as lajes maciças. Esse tipo de laje cresce mundialmente por apresentar menores custos em comparação as lajes maciças, quando projetadas para vencer grandes vãos. Abstract This work has as main objective to present the definition of slabs, especially the ribbed slab, to describe the types of ribbed slab, as well as recommendations for sizing according to current norms, and its main advantages and disadvantages in relation to massive slabs. This type of slab grows worldwide because it presents lower costs compared to massive slabs when designed to overcome large gaps. ¹Acadêmicos/Engenharia Civil – Faculdades de Ciências Exatas e Tecnológicas Santo Agostinho (FACET) [Digite texto]
A Lava Jato ainda não terminou e talvez não termine tão cedo. Mas quando o jornalista Vladimir Netto colocou o ponto final neste livro, ela já era uma operação transformadora, que desvendava, com competência, o maior escândalo da história do Brasil. Inspirada na Operação Mãos Limpas, que estremeceu a Itália nos anos 1990, a Lava Jato é um extraordinário trabalho de equipe que conseguiu sobretudo provar com fatos e documentos a inescapável realidade de que a Petrobras foi saqueada e os saqueadores levaram os recursos para fora do país. O autor conta em detalhes a gênese da Operação Lava Jato e seus principais desdobramentos-da surpresa diante da dimensão do problema ao surgimento de seus inevitáveis tentáculos. E, passo a passo, vai desnudando a engrenagem apodrecida que ligava as empreiteiras aos partidos no poder. Quanto aos personagens, são apresentados nas suas mais importantes intervenções. Da coquete doleira ao sóbrio juiz, todos são retratados através de seus movimentos no próprio processo. E para conhecer o protagonista desta história, o juiz Sergio Moro, a melhor maneira é analisar seu trabalho: o grande conhecimento técnico, as perguntas meticulosas, as sentenças fundamentadas e a coragem de enfrentar a pressão dos advogados mais bem pagos do país. Foram tão contundentes os fatos apresentados pela operação que seus adversários não tiveram outro caminho exceto criticá-la na forma. Mas a própria Justiça brasileira reconheceu sua legitimidade, dando-lhe a vitória em inúmeros questionamentos. Um dos momentos mais tensos aconteceu quando a Lava Jato levou o expresidente Lula para depor, baseando-se no princípio de que todos são iguais perante a lei. Até aquele momento, tinham sido feitas 116 conduções coercitivas. Ninguém maior ato, na avenida Paulista, onde foi ovacionado depois de fazer um discurso dizendo que seria "Lulinha paz e amor" novamente. Nesses protestos contra o impeachment, o juiz Sergio Moro, considerado herói nas manifestações ocorridas dias antes contra o governo, era visto como vilão. No dia 17 de abril de 2016, por 367 votos a favor e 137 contra, a Câmara deu prosseguimento ao impeachment e, em 12 de maio, o Senado autorizou a abertura do processo contra a presidente Dilma Rousseff, que terminou afastada. Mas, antes dela, caiu o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Réu da Lava Jato, ele teve seu mandato suspenso pelo Supremo Tribunal Federal. Naquelas semanas vertiginosas de 2016, a operação ocupou todos os espaços da discussão pública, virou assunto em todos os bares e em todas as reuniões políticas, mobilizou plateias nos teatros, dominou a mídia social, invadiu as relações familiares. O país girava em torno dela. Independentemente do que aconteça daqui em diante, com cada um dos muitos personagens envolvidos, a operação entrou para a história. De março de 2014 a março de 2016, passou de uma perseguição a um conhecido doleiro para a definição de quais seriam as regras do exercício do poder no Brasil. Não faz mais o menor sentido perguntar se a Lava Jato levará a algum resultado. Ela já levou o país para sua mais dramática hora da verdade. Capítulo 1 A CASA COMEÇA A CAIR 16 de março de 2014 Tensão na véspera Na noite daquele domingo, a Polícia Federal monitorava Alberto Youssef pela cidade de São Paulo. O doleiro era o principal alvo da Operação Lava Jato, marcada para começar no dia seguinte. De Curitiba, na coordenação da operação, o delegado Márcio Anselmo cuidava dos últimos detalhes das buscas e prisões que seriam realizadas nas próximas horas. Especialista em crimes financeiros, ele havia conseguido, com apenas dois agentes, em meio a uma greve na PF, puxar o fio do novelo que levaria à Lava Jato. Tinha conduzido a investigação até ali. Era a hora de botar os carros na rua. Alberto Youssef morava em um amplo apartamento na Vila Nova Conceição, em São Paulo, avaliado naquele ano em 3,8 milhões de reais, em um prédio em que a renda dos moradores poderia ser estimada pela taxa de condomínio, fixada à época em 3.094 reais, e pelos carros de luxo que entravam e saíam da garagem. Os quatro policiais enviados para prender Youssef haviam se hospedado em um hotel próximo. Por volta das oito horas da noite, dois deles foram para a loja do posto de gasolina perto do prédio. Pediram um café, e o chefe da equipe, o delegado Luciano Flores de Lima, que viera do Rio Grande do Sul para reforçar a Lava Jato, traçou a estratégia de abordagem: "Amanhã a gente chega ali, uma viatura para aqui na entrada, a outra já entra quando abrir o portão. Aí pegamos o segurança de testemunha..." A ronda na véspera da operação era parte da rotina. Sabiam que a chegada ao prédio teria que ser firme e rápida para não dar tempo de o investigado ser informado pelo porteiro e apagar alguma prova, jogar fora um pen drive. Youssef era um alvo arisco e experiente. Ele andava em vários carros, tinha um sem-número de celulares. Era esperto. Tanto que os policiais não viram quando ele saiu de casa naquela noite. Tinham voltado ao hotel para descansar porque teriam que acordar de-Um dia, não. Vamos comprar agora. Vamos lá na concessionária-propôs Youssef. Youssef estacionou. Paulo Roberto olhou e aprovou o veículo.-Eu pago o carro e a gente desconta daquele dinheiro lá-combinou o doleiro. O ex-diretor da Petrobras estava há mais de um ano aposentado e achava realmente que aquilo não iria dar em nada. "O Youssef comprou, pagou, mandou fazer a blindagem no carro e me entregou", contou Paulo Roberto. "Minha mulher nunca gostou daquele carro. No dia que ele chegou ela percebeu, sexto sentido, que aquilo ia dar problema. Mulher tem isso." Marici, esposa de Paulo Roberto, estava certa. Por causa daquele presente, a vida de seu marido iria mudar completamente. Primeiro, ele teria de prestar depoimento à Polícia Federal. Era uma situação delicada. E, justo naquele momento, Paulo Roberto, assustado, cometeu um erro grave, que ajudou a definir o curso desta história. Ele pediu a uma das filhas, Arianna, que fosse até o escritório de consultoria dele, a Costa Global, empresa que montou depois que saiu da Petrobras, e tirasse alguns documentos de lá. Arianna ligou para a irmã, Shanni, em seguida. As duas chamaram os maridos e correram para a sede da empresa, na Barra da Tijuca. Pegaram documentos e mais de 100 mil reais em dinheiro vivo. Em outras palavras, estavam ocultando provas. E ainda correram o risco de dar de cara com a equipe da Polícia Federal. Isso porque os primeiros policiais chegaram à Costa Global antes dos parentes de Paulo Roberto, mas não conseguiram entrar na sala e resolveram voltar à casa dele, também na Barra da Tijuca, para buscar a chave. Depois que a PF saiu do prédio, as filhas e os genros de Costa chegaram-um desencontro digno de roteiro cinematográfico. Ao voltar com as chaves do escritório para cumprir o mandado de busca e apreensão, um agente perguntou, para seguir a rotina, se o chefe da segurança do prédio, Ardanny Brasil da Silva, havia percebido alguma movimentação estranha na sala 913 naquele dia. A resposta foi: "Sim." Os policiais correram para a sala de controle do sistema de segurança do prédio e viram as gravações feitas naquela manhã, mostrando filhas e genros saindo de lá com sacolas cheias de papéis. As câmeras do condomínio Península Office tinham registrado o crime de ocultação de provas. Na gravação, exatamente às 8h16 da manhã, Arianna Azevedo Costa Bachmann estaciona um carro preto em frente à portaria e sobe pelo elevador 3 com Marcio Lewkowicz, o marido dela. Ele leva apenas uma bolsa. Às 8h20 Marcio desce pelo elevador 1 com uma mochila e uma bolsa pretas e as deixa no carro. Seria a primeira de quatro viagens. Nessa hora, as câmeras registram a outra filha de Paulo Roberto, Shanni, e o marido dela, Humberto Mesquita, chegando em um carro branco. O casal sobe. Humberto desce em seguida investigadores acharam que era um bom presságio. As buscas estavam sendo bemsucedidas. Apesar dos contratempos da madrugada, Alberto Youssef estava preso. Naquele momento, eles estavam atrás de doleiros. Tinham identificado quatro núcleos criminosos, cada um deles alvo de uma investigação diferente. Havia a Lava Jato e mais três com nomes de filme: Bidone, Casablanca e Dolce Vita. Bidone, que significa trapaça em italiano, era a operação que investigava Alberto Youssef, considerado por alguns delegados, àquela altura, o maior operador financeiro clandestino do país. E ele tinha acabado de cair. A cadeia de acontecimentos que levou à queda do doleiro começou em 2006, oito anos antes de a Lava Jato ser deflagrada. O mensalão ainda estava sendo investigado e o líder do PP, José Janene, lutava no Congresso para não ter seu mandato cassado diante das denúncias de que havia recebido mais de 4 milhões de reais do esquema. Na sede do Ministério Público Federal do Paraná, em Curitiba, procuradores receberam um alerta do COAF, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, órgão que monitora transferências financeiras atípicas, de que assessores do deputado tinham feito movimentações suspeitas em suas contas bancárias: depósitos fracionados e saques de dinheiro em espécie. O procurador Deltan Dallagnol, futuro coordenador da força-tarefa da Lava Jato no MPF, fez um pedido de investigação para a Polícia Federal em Londrina, no Paraná, onde Youssef morava. O delegado que pegou esse caso, Gerson Machado, há muito desconfiava da ligação entre Youssef e Janene. Gerson tentou conseguir provas, sofreu até ameaças, mas, em 2008, dois anos depois, a investigação ainda não tinha feito grandes avanços. Os procuradores do MPF que acompanhavam o caso iam propor oficialmente seu arquivamento. Aí veio o primeiro golpe de sorte da Lava Jato. Chegou à PF a denúncia de que José Janene e alguns parentes estariam lavando dinheiro por meio de uma empresa do Paraná. Um empresário chamado Hermes Magnus, ex-sócio de Janene, procurou a Polícia Federal e deu um depoimento fundamental para o início da Lava Jato....
orquidarioilhadodesterro.com.br, 2009
Gostaria de agradecer aos amigos, colegas e funcionários do laboratório de fitotecnia que participaram e ajudaram no desenvolvimento deste trabalho.
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COMPARAÇÃO DE DESEMPENHO ENTRE AS CONFIGURAÇÕES CELULAR, FUNCIONAL E CELULAR VIRTUAL ATRAVÉS DE SIMULAÇÃO E PROJETO DE EXPERIMENTOS, 2008
Maria de Betânia Uchôa Cavalcanti Brendle, 2011
Análise das interferências no sistema elétrico causadas pela utilização de lâmpadas fluorescentes compactas e led’s, e suas possíveis soluções., 2015