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Apresenta-se a análise de 61 cartões-postais sobre Porto Alegre, RS com o objetivo de revelar o imaginário da cidade por eles/neles atualizado como fala autorizada. Segundo o imaginário dos/ nos postais, Porto Alegre é uma cidade agigantada em imagens de prédios emaranhados e, ao mesmo tempo, vazia, estática, tolhida de relações sociais. Nela a experimentação parece ser negada. A cidade dos postais é diurna, não tem movimento, tem cores frias e está justaposta ao rio, mas pouco dialoga com ele. Arquitetonicamente (elementos arquitetônicos são o principal foco das imagens), a Porto Alegre dos postais é a da região central onde se encontra a maior concentração de prédios reconhecidos como patrimônio. Nos postais -que também são registro, memória -o imaginário e a cultura gauchesca acionados são pouco expressivos.
O artigo faz parte da pesquisa Porto Alegre imaginada: representações dos cidadãos sobre a cidade, cujo objetivo é compreender como é construído o imaginário dos cidadãos portoalegrenses a partir do cruzamento das representações sobre a cidade que circulam nos meios de comunicação e os dados oficiais, identificando as diferentes dimensões na construção dos imaginários urbanos. Mostra as representações dos leitores do jornal Zero Hora de Porto Alegre sobre a cidade, por meio das suas narrativas. O corpus da análise foi constituído pelas cartas dos leitores enviadas a Zero Hora por ocasião de um concurso promovido pela TIM (Telecom Itália Móbile), intitulado "A Minha Capital", em comemoração aos 235 anos da capital gaúcha no ano de 2007. Conclui-se que o jornal impresso, ao veicular os conteúdos informativos das narrativas, faz circular imagens sobre Porto Alegre e dos seus habitantes, permeadas por símbolos que tem como referência o imaginário instituído sobre a cidade, baseado em uma relação dos cidadãos que reforça os laços de pertencimento com o lugar e com a sua identidade cultural.
Em Questão, 2010
Horizontes Antropológicos, 2000
Considerando que os cartões postais dotados de reproduções fotográficas começam a difundir-se em São Paulo em fins do século XIX, o objetivo deste artigo é analisar se, enquanto documentação iconográfica do contexto paulistano daquele momento, este material teria veiculado, para a sociedade da época, basicamente representações visuais de uma cidade moderna por excelência - e portanto distanciada dos referenciais culturais rurais e escravocratas originados em seu passado colonial. A fim de responder esta questão, explorei, em imagens postais da virada do século XX que tematizam o bonde nas ruas aparentemente mais modernas da área central da cidade, a relação signo-referente por meio de uma contextualização do dia-a-dia vivenciado pelos transeuntes nas ruas retratadas. O estudo revelou que a associação comumente feita entre as vistas urbanas paulistanas da virada do século e a imagem da São Paulo "moderna" não dá conta da lógica que norteia a concepção que a própria sociedad...
O cartão-postal, meio de comunicação do século passado, ganhou popularidade e constituiu um item para colecionadores. Privilegiando as imagens das cidades, a produção dos cartões-postais está repleta de uma carga simbólica das formas, uma linguagem própria que a semiologia icônica nos ajuda a compreender. Nesse sentido, a geografia cultural, preocupada com o papel e o lugar da cultura na produção do espaço, é a base conceitual deste trabalho, sobretudo, por meio da releitura do conceito de paisagem ligado às tradições do romantismo alemão. Assim, tendo como objeto de estudo os cartões-postais que representam a natureza e a cidade do Rio de Janeiro no período de 1900 a 1935, pretende-se, nesta dissertação, interpretar e compreender a construção simbólica que se fez da imagem da cidade do Rio de Janeiro a partir da leitura das paisagens cariocas apresentadas em seus cartões-postais. Sendo assim, verificaram-se, na análise dos signos, mensagens vinculadas às ideias de paraíso tropical e cidade moderna. Ambas, interrelacionando-se, contribuíram para a construção da representação de Cidade Maravilhosa.
2008
Porto Alegre's imaginary revealed on 'SAL DE PRATA' This thesis unfolds the aspects of the construction of Porto Alegre city´s imaginary within the contents of the film Sal de Prata, directed by the Rio Grande do Sul´s filmmaker, Carlos Gerbase, in 2005. From the possible paths given by Comprehensive Sociology, interconnected with Michel Maffesoli and Massimo Canevacci´s thoughts, we understand that the notions of imaginary can be related with the concept of communicational metropolis. Through images and other codes presented by the film Sal de Prata, the path is structured, identifying different enviroments and situations that lead to the city´s imaginary. Registrations about geography, habits adopted by the population and the city´s infrastructure are relevants at the film narrative, since they reveal characteristics of Porto Alegre city-elementary substracts for the development of this research.
Espaço Aberto, 2017
Tendo como objetivo interpretar e compreender a construção simbólica que se fez da imagem da cidade do Rio de Janeiro a partir da leitura das paisagens cariocas apresentadas em seus cartões-postais, o presente trabalho apresenta uma reflexão sobre as representações de paraíso tropical e cidade moderna que circulam através dos cartões-postais do período de 1900-1930 da cidade do Rio de Janeiro. É a ordenação do paraíso que faz do Rio de Janeiro a cidade maravilhosa e se torna sua marca até os dias de hoje.
Revista de Humanidades, 2017
Este trabalho tem por objetivo analisar duas imagens-cartões postais-do município de Pelotas no início do século XX, relacionadas aos espaços de sociabilidade da cidade. No final do século XIX e início do XX, Pelotas era o maior centro charqueador do Brasil vivendo um período de riqueza econômica e cultural. Essa situação possibilitou uma modernização do espaço urbano, com a criação de novos locais de convivência social. Os cartões-postais auxiliam na memória da cidade, impressa nessa narrativa, no período em que o cartão-postal era o principal meio de comunicação visual de massa. Os postais foram selecionados a partir da disponibilidade desses documentos em acervos privados e dentre aqueles que mostram espaços de sociabilidade de Pelotas. A análise dos cartões postais foi realizada a partir das três etapas apresentadas por Panofsky (1991): iconografia-pré-iconográfica e iconográfica-e iconologia. As imagens dos cartões postais analisados destacam principalmente o discurso da modernidade, de riqueza e de sofisticada cultura que se traduz na abertura de ruas, praças e jardins. A presença de espaços de sociabilidade nos cartões-postais demonstrava que esses locais estavam relacionados a uma cidade civilizada e moderna, o que Pelotas estava se tornando.
URBANA: Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Cidade
O presente trabalho realiza uma análise acerca da cultura visual e da conservação do patrimônio urbano, tendo como fonte de inspiração leis e práticas de proteção do patrimônio cultural na Itália influenciadas por Gustavo Giovannoni. Toma como ponto de partida a observação de duas séries de cartões-postais que tematizam a cidade de Maceió: uma do início do século XX e uma atual. Entende que estes documentos são instrumentos privilegiados para identificar mudanças e permanências na valorização de marcos paisagísticos e para identificar, sobretudo, transformações nos modos de vê-los. Procura, por fim, levantar algumas hipóteses sobre os motivos das referidas continuidades e descontinuidades nos modos de ver a cidade e como esses modos de ver podem ser considerados, também, patrimônio.
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Revista Maracanan n. 24, 2020
Risco: Revista de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo (Online), 2010
Synergismus Scyentifica Utfpr, 2013
Boletim De Ciencias Geodesicas, 2010
XIII COLÓQUIO DE CARTOGRAFIA PARA CRIANÇAS E ESCOLARES, 2024
Universidade Federal de Pelotas, 2016