Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
…
13 pages
1 file
A q uestão da identidad e está send o extensamente discutida na teoria social. Em essência, o argumento é o seguinte: as velhas identidades, q ue p or tanto temp o estabilizaram o mundo social, estão em declínio, fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indivíduo moderno, até aqui visto como um sujeito unificado. A assim chamada "crise de identidade" é vista como parte de um processo mais amplo de mudança, que está deslocando as estruturas e processos centrais das sociedades modernas e abalando os quadros de referência que davam aos indivíduos uma ancoragem estável no mundo social.
A questão da identidade está sendo extensamente discutida na teoria social. Em essência, o argumento é o seguinte: as velhas identidades, que por tanto tempo estabilizaram o mundo social, estão em declínio, fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indivíduo moderno, até aqui visto como um sujeito unificado. A assim chamada "crise de identidade" é vista como parte de um processo mais amplo de mudança, que está deslocando as estruturas e processos centrais das sociedades modernas e abalando os quadros de referência que davam aos indivíduos uma ancoragem estável no mundo social. Este livro é escrito a partir de urna posição basicamente simpática à afirmação de que as identidades modernas estão sendo "descentradas", isto é, deslocadas ou fragmentadas. Seu propósito é o de explorar esta afirmação, ver o que ela implica qualificá-la e discutir quais podem ser suas prováveis conseqüências. Consequentemente, as formulações deste livro são provisórias e abertas à contestação. A opinião dentro da comunidade sociológica está ainda profundamente dividida quanto a esses assuntos. As tendências são demasiadamente recentes e ambíguas. O próprio conceito com o qual estamos lidando, "identidade", é demasiadamente complexo, muito pouco desenvolvido e muito pouco compreendido na ciência social contemporânea para ser definitivamente posto à prova. Para aqueles/as teóricos/as que acreditam que as identidades modernas estão entrando em colapso, o argumento se desenvolve da seguinte forma:
Cadernos de Ética e Filosofia Política, 2020
Resumo: Trata-se de pensar como uma questão tradicional na História da Filosofia ocidental reaparece como problema nos estudos de gênero: a identidade. A maneira como a Filosofia constituiu, desde Descartes, o sujeito e a identidade do sujeito implica a exclusão de outros sujeitos possíveis, que passam a ser desumanizados e considerados como o "Outro". Para pensar essa relação entre um sujeito e muitos outros excluídos desse lugar, recuperamos algumas reflexões de J. Butler, A. Mbembe, Paul Preciado, G. Spivak e Denise Ferreira da Silva. Palavras-chave: Identidade-Gênero-Sujeito-Outro − Feminismos I. Identidade e corpo A filosofia ocidental é atravessada pela questão da identidade. Franklin Leopoldo e Silva explica que o pensamento ocidental sempre privilegiou alguns modos de pensar em detrimento de outros, constituindo um estilo, "a nossa lógica" 2 , afirma ele, que governa nosso modo de pensar. Nessa lógica, foi dado privilégio ao conceito de identidade em detrimento da diferença: queremos que as coisas mudem muito pouco ou que as mudanças não signifiquem uma mudança essencial, de maneira que as coisas possam ser identificadas. Isso se dá porque a diferença completa significaria oposição e escolhemos viver num mundo "estável". Essa identidade não vale apenas para as coisas, mas também para as pessoas: permaneço a mesma ao longo das mudanças vividas temporalmente. Somente no início do século XX (sobretudo com G. Deleuze), aponta Franklin Leopoldo e Silva, essa categoria foi submetida a uma revisão crítica e o privilégio da identidade sobre a diferença foi questionado, mostrando-se que essa identidade não está presente nas coisas mesmas, mas existe porque nos é cômodo pensar assim. As teorias feministas contemporâneas também vão se debruçar sobre a questão da identidade, sobretudo para criticá-la-no mínimo, podemos dizer, o conceito "mulher", enquanto se pretende universal, na verdade é um conceito excludente de grupos variados.
5º Colóquio Nacional Representações de Gênero e de Sexualidades I Simpósio Nacional de Psicologia e Crítica da Cultura, 2009
UMA QUESTÃO DE IDENTIDADE As questões de gênero têm sido bastante discutidas, principalmente no mundo atual, em que as identidades estão sendo modificadas com mais rapidez. É através de símbolos produzidos pela linguagem que representamos o mundo, aqueles são a representação dos interesses de quem os cria. A identidade feminina, como todas as outras, é produzida pelo meio, pela cultura. Nosso trabalho faz uma breve análise da formação da identidade feminina, tendo como enfoque duas mulheres da literatura brasileira, Helena e Capitu, protagonistas dos respectivos romances de Machado de Assis: Helena (romântico) e Dom Casmurro (realista). Afinal de contas, a literatura é uma prática cultural. Palavras-chave: Identidade; Mulher; Cultura; Linguagem. A QUESTION OF IDENTITY - Gender issues have been much discussed, especially in today's world, where identities are being modified more rapidly. It is through symbols produced by language that we represent the world, those are the representation of the interests of those who create them. Femaly identity, like all others, is produced by context, by culture. Our work gives a brief analysis of the formation of femaly identity, focusing on two women of Brazilian literature, Helena and Capitu, protagonists of the respective books of Machado de Assis: Helena (romantic) and Dom Casmurro (realistic). All literature is a cultural practice. Keywords: Identity; Woman; Culture; Language.
Rev. FAEEBA – Ed. e Contemp.,, 2017
RESUMO Neste artigo objetiva-se verificar, por meio das mídias audiovisuais, como as pessoas com deficiência são reconhecidas, porque, apesar dos direitos atuais adquiridos, ainda são visualizadas e/ou relatadas experiência negativas que abordam estigma, identidade e autonomia. Com isso, busca-se responder: Após décadas de educação inclusiva no Brasil, ainda existe preconceito ou estigma com a pessoa com deficiência? A metodologia é a netnografia, por ser uma pesquisa realizada em ambientes virtuais. Quanto à coleta dos dados, deu-se por meio da visualização e seleção de vídeos do YouTube que envolvem a temática estigma e identidade social. Para tanto, utilizou-se os descritores mais comuns como deficientes, deficiência visual, deficiência física, deficiência mental, deficiência intelectual, deficiência auditiva, pessoas com necessidades educacionais especiais, mongoloide, débil mental, ceguinho, surdo (piada) e surdinho. Como resultado, destaca-se a representação em mídia de forma ridicularizada, desrespeitosa, considerando a pessoa com deficiência como irresponsável, desatenta, fora do padrão social, não inteligente, agressiva, frívola, dentre outros. ABSTRACT PERSON WITH DISABILITIES: STIGMA AND SOCIAL IDENTITY The aim of this paper is to check through the audiovisual media as people with disabilities are recognized. Thus we seek to answer, with a few decades of inclusive education in Brazil: there is still prejudice or stigma on the embodiment of those with disabilities? The methodology is netnography to be a survey conducted in virtual environments. The data collection will be through visualization and selection of YouTube videos that involves the theme stigma and social identity. In order to achieve this aim it has used descriptors such as: handicapped people, visual impaired people, physical impaired people, mental impaired people, intellectual impaired people, deaf person, people with special needs, " mongoloide " , mentally retard, blind people, deaf (sick joke). As a result, we highlight: the representation in media is mocked, disrespectful, and consider those people as irresponsible, heedless, nonstandard, not wise, aggressive, frivolous, amongst others.
Todo o conteúdo dos textos deste livro é de responsabilidade dos seus(a) autores(a).
ethic@ - An international Journal for Moral Philosophy, 2009
Resumo Neste artigo exploramos alguns aspectos de teorias fi losófi cas recentes (J. McMahan e M. Tooley) acerca da identidade pessoal. Depois de examinar alguns pontos acerca do que nós, pessoas humanas, seríamos fundamentalmente em termos antropológicos ou metafísicos, exploramos algumas implicações destas teorias para o conceito de pessoa, especialmente para o conceito de que pessoa é todo sujeito que possui capacidade sufi ciente para vivenciar alguma forma mais complexa de consciência.
O interesse sobre o tema da identidade tem tido ultimamente, entre nós, estudiosos de ciências sociais, uma freqüência extraordinária! Embora eu pretenda falar a partir do horizonte de minha disciplina, a Antropologia, não posso deixar de reconhecer -e nesta oportunidade mencionar -o quanto o tema deslizou sobre as demais disciplinas irmãs. Tal constatação animou-me a escolher "os (des)caminhos da identidade" como o assunto desta conferência, a qual fui convidado a ministrar pela presidência da Anpocs, convite que considero um privilégio e uma honra. Espero que as considerações que passarei a fazer possam ir ao encontro das preocupações de um público mais amplo, não restrito ao de minha própria disciplina, como de resto são os colegas e estudantes -e o público em geral -que normalmente ocorrem às reuniões anuais de nossa Associação.
Discussões sobre gênero na ciência têm fomentado muitas pesquisas em vários campos do conhecimento como: historiografia, sociologia e antropologia. Nossa pesquisa está endereçada no campo dos estudos culturais, buscando contribuir para uma maior visibilidade das mulheres nas ciências e as questões de gênero. Com o objetivo principal de buscar uma identidade para as mulheres cientistas, encontramos a falta desta na literatura, atribuindo esta causa à lacuna de um número significativo de mulheres nas ciências. Os homens por ser a grande maioria no campo das ciências imprimem uma identidade à cultura cientista, marginalizando as mulheres na área. Quando observamos alguma mulher na posição de poder, esta sofre problemas devido ao seu sexo. Os estudos feministas e de gênero no campo das culturas deram base teórica para analisar e debater os dados coletados em uma entrevista semi estruturada presencial, com o objetivo de conhecer a trajetória de uma professora/pesquisadora que possui um cargo de poder na Universidade Estadual da Paraíba, no curso de física. A metodologia da pesquisa é de natureza qualitativa, a entrevista versou sobre sua carreira e projetos para o futuro. As falas foram gravadas em áudio e transcritas a posteriori de forma fidedigna sem identificar à entrevistada. Revelando situações conflitantes, relacionamentos discriminatórios, preconceitos, sexismo e assédios, muita das vezes veladas outras explícitas.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Vänia Morales Sierra, 1998
Práticas de Pesquisaem Direito, Tecnologiae Sociedade, 2020
Revista Projetar - Projeto e Percepção do Ambiente
Philósophos - Revista de Filosofia, 2021
Revista Inter Legere, 2013