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Neste ensaio, interessa-me, sobretudo, esclarecer como a ideia de tradução criativa, ou “transcriação”, é posta em prática na tradução da "Ilíada" de Haroldo de Campos, como ela se articula com a teoria linguística de Jakobson, e de que maneira o resultado dessa prática tradutória nos ajuda a entender aspectos dos poemas homéricos que permaneceriam, de outra forma, ocultos ao leitor não versado no grego. Ainda, é minha intenção colocar em perspectiva a tradução como uma criação original do tradutor, mas que mantém com o texto de partida uma relação de isomorfia resultante de uma série de regras transformacionais previamente estabelecidas que indicam o caminho de ida a, e volta do, original e que, portanto, determinam quais níveis de fidelidade face àquele estão sendo salientados e em que graus. De fato, um dos conceitos mais importantes para a tradução criativa é o reconhecimento da impossibilidade de qualquer tipo de tradução literal em qualquer grau. Ao contrário, para Haroldo o que se deve procurar é uma imagem especular, isomórfica, de um determinado texto de partida em uma determinada língua de chegada. Isto se torna possível apenas quando se consegue identificar as regras transformacionais que regem o primeiro
Em Tese
Uma investigação a respeito do entendimento de Homero e das abordagens de sua poesia épica. O foco é sua recepção no século XX, a partir da percepção de suas características que remetem à composição oral tradicional, observadas nos estudos de Parry e Lord. Os trabalhos desses dois estudiosos abriram caminho para uma série de estudos que investigariam os fundamentos do estilo e da composição dos poemas homéricos. Inclui considerações breves sobre a recepção e transmissão na Antiguidade e chega à recepção contemporânea a partir do final do século XVIII (com o trabalho seminal de Wolf), passando pelo XIX e tocando o início do século XXI. A partir dessa história das abordagens a respeito dos poemas homéricos, a proposta final é aceitar as variações da fórmula e da técnica oral e, sem nenhuma certeza quanto ao caminho que levou um texto da tradição oral para a tradição escrita, ler os poemas homéricos como poesia (com todos os seus recursos sonoros, imagéticos e semânticos) e como narrat...
Começo compartilhando com o eventual leitor uma curiosidade que sempre tive: como na Odisséia o herói é Ulisses e não Odisseu? É bem certo que Odorico Mendes utiliza para os deuses e heróis os equivalentes latinos, o que já foi observado por mais de um. No caso, é interessante notar como Odisseu ('Οδυσσευ´σ) se tornou Ulisses. Como nos informa a Wikipedia no verbete Odysseus: "O nome tem diversas variantes: Olysseus ('Ολυσσευ´σ), Oulixeus (Ου´λιξευ´σ), Oulixes (Ου'λιξησ) e foi conhecido como Ulisses em Latim ou Ulixes na mitologia Romana".-Refere-se ainda ao verbo como odussomai (οδυ'σσοµαι), com o significado que lhe empresta a nota ao Livro XIX da fonte digital. Agora, às notas desta edição, referentes às modificações feitas em relação ao livro digitalizado e o que foi mantido quando alguns poderiam recomendar que atualizações fossem feitas. Prefiro indicar o que foi feito, deixando ao leitor concordar ou não com elas. De antemão alerto que a maioria refere-se ao uso do diacrítico, tão útil, mas cada vez mais desprezado a cada reforma ortográfica. Dia chegará em que, para esclarecer um texto, só mesmo indo às fontes antigas. Uma pena! Agamemnon, Agamêmnon, Agamémnon ou Agamenon? Em grego, Αγαµε´µνων, o que, transliterado, seria Agamémnon. Na fonte digitalizada aparece como Agamenon. Mantendo consistência com a edição feita da Ilíada no eBooksBrasil, substituído por Agamemnon. Fica aqui a ressalva. O mesmo ocorreu com Clitemnestra, Clitenestra na fonte digitalizada. Substituído embubescida por enrubescida (I,343). Conservado dextra em vez de destra. Conservado o diacrítico em pêlo. Diacrítico mantido em "Bons espetos sustêm qüinqüedentados" (II,361). No Livro IV, 103: "Em maravilhas celebre"-Odorico usou o original latino celebre em vez de grafar célebre, talvez pelo ritmo poético. Talvez seja apenas erro tipográfico. Na dúvida, mantive celebre, como na fonte digitalizada, com a presente ressalva.
2005
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literatura, 2005.O presente trabalho pretende demonstrar, por meio do estudo de duas concepções de mundo - a mítica e a racional -, as características da crença homérica acerca da morte e dos temas a ela relacionados, como a questão da alma e da vida post mortem. Para isso, julgou-se necessário observar como essa crença era vivida no período pré-homérico, ressaltando tanto as reminiscências desta como as novidades encontradas nas epopéias homéricas. Além disso, são delineados os rumos tomados pelo tema da morte no período posterior a Homero, ainda na Grécia antiga. _______________________________________________________________________________ ABSTRACTThis work intends to demonstrate, through studies of two different world conceptions – mythic and rational – the characteristics of the Homeric belief around death and related themes, as the soul matter and life post mortem. To do s...
letras.ufmg.br
This article takes up the controversy concerning poets and thinkers against Homer and aims at showing that, in fact, both respect and disapproval towards Homer seem to be recurrent among them. Excerpts of Pindar, Hecateus, Herodotus, Thucydides, Xenophanes and Isocrates are analyzed, to show that this ambiguity regarding the poet existed permanently, long before even Plato's criticisms.
Archai: Revista de Estudos sobre as Origens do Pensamento Ocidental, 2012
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Aletria: Revista de Estudos de Literatura, 2014
Une croûte assez laide est sur la cicatrice. Jeanne l'arrache, et saigne, et c'est là son caprice; Elle arrive, montrant son doigt presque en lambeau. -J'ai, me dit-elle, ôté la peau de mon bobo. -Je la gronde, elle pleure, et, la voyant en larmes, Je deviens plat. -Faisons la paix, je rends les armes, Jeanne, à condition que tu me souriras. -Alors la douce enfant s'est jetée en mes bras, Et m'a dit, de son air indulgent et suprême: -Je ne me ferai plus de mal, puisque je t'aime, -Et nous voilà contents, en ce tendre abandon, Elle de ma clémence et moi de son pardon.
Rebeca - Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual, 2016
O artigo trata do relacionamento entre a Odisséia de Homero e o filme Um Olhar a Cada Dia de Angelópoulos. O jogo da troca de olhares institui a possibilidade de diálogo entre as obras em questão, sem desconsiderar a sua recepção, tanto no campo literário, quanto no campo cinematográfico, sugerindo o entrecruzamento como mecanismo de toda uma tradição mimética.
Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos, 2020
Homero é reconhecido, séculos mais tarde, por Teofrasto como uma fonte a considerar em matéria botânica e algumas referências concretas lhe são feitas na História das plantas. Mas a importância desta componente, sobretudo na Odisseia, vai além de um propósito informativo sobre a relação entre as plantas e os diversos ambientes referidos no poema; a construção literária do nóstos de Ulisses passa também pela exploração simbólica das paisagens diversas que vai cruzando.
Organon
It is a work about some ideas which appear both in poems of Homero and Hesíodo: the statueof the poet, the poem and its public, considering the features of the greek poem since its origins. Thoeseideas will have essential importance in posterior theories.
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Anais do XIV Seminário Nacional de Literatura, História e Memória, 2020
Contexto Revista Do Programa De Pos Graduacao Em Letras, 2012
Cordis: Revista Eletrônica de História Social da Cidade (PUC-SP), 2024
Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, 2005
Jacquelyne Taís Farias Queiroz, 2011
Classica, 2014
TRÁGICA: Estudos de Filosofia da Imanência
Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos
Cadernos de pesquisa do CDHIS, 2023
BARBOSA, Rodrigo Francisco., 2011
REVISTA ESCRITA, 2017
Cadernos de Pesquisa do CDHIS, 2018
XX Semana Acadêmica do PPG em Filosofia da PUCRS, Vol. 1, 2020