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O presente artigo tem como objetivo construir um esboço sobre a função da psicologia apontando qual seu real interesse desde sua chegada em solo brasileiro até o surgimento da psicologia comunitária nos anos 90. Analisamos diversos teóricos para tentar construir um modo de compreensão sobre as implicações da psicologia na contribuição que esse saber oferece a classe dominante. Em nossa reflexão apontando para quais interesses e interesses de quem a psicologia defendeu. Traçamos uma análise critica que argumenta a psicologia como saber que centra-se em controlar o comportamento humano e imputar-lhe responsabilidade naturalizando questões que legitimem contextos de opressão, exploração e espoliação. Argumentamos que a psicologia não pensa em transformar a sociedade em beneficio da maioria da população, mas estagna seu desenvolvimento nesse sentido e desenvolve-se cada vez mais em sentido cientifico estrito com objetivo de manter o status quo, pois é nessa concepção de desenvolvimento que a mesma tem sua gênese. Defendemos que a psicologia é um saber implantado no Brasil por sua capacidade de ajustamento e que essa percepção dos governos acerca do instrumento cientifico psicológico foi um facilitador em sua difusão em um solo fértil que desejava emergir enquanto autônomo. O presente artigo oferece uma possibilidade argumentativa acerca de como a psicologia é um saber genuinamente policialesco e tendencioso e busca ser um facilitador no processo de reflexão e na descoberta de novas possibilidades práticas, teóricas e epistemológicas acerca do assunto.
cce.ufsc.br
Resumo -Riane Eisler propõe em sua Teoria da Transformação Cultural, que os grupamentos humanos são governados basicamente por uma transição gradual entre dois modelos antagônicos, o de Parceria e o de Dominação. O Primeiro se baseia na mútua confiança entre grupos diferenciados da sociedade e recíproca colaboração, já o Segundo no controle coercivo e opressivo de um ou mais grupos sobre outros. O texto aqui apresentado procura efetuar algumas considerações sobre a forma e as práticas de dominação no estágio atual de nossa sociedade.
A dominação masculina/Pierre Kühner.-11° ed.-Rio de Janeiro 160p. * Por não saber claramente se agradecimentos nominais seriam benéficos ou nefastos às pessoas a quem fossem dirigidos, contentar-me-ei em exprimir minha profunda gratidão a todos aqueles e sobretudo a todas aquelas que me trouxeram testemunhos, documentos, referências cientificas, idéias, e minha esperança de que este trabalho venha a ser digno, sobretudo em seus efeitos, da confiança e das expectativas que eles ou elas nele depositaram. PREÂMBULO 9 5. Para um quadro detalhado da distribuição das atividades entre os sexos, cf. P. Bourdieu, Le Sens pratique, op.cit., p. 358. UMA IMAGEM AMPLIADA 17 UMA IMAGEM AMPUADA 29. Cf. T, Yacine-Titouh, "Anth.opologie de la peur", loc. cit UMA IMAGEM AMPLIADA 29
PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP
Este trabalho se propõe a analisar o Estado como agente criador e mantenedor da dominação das relações sociais da população existente no território, com vistas à manutenção de uma ordem social e garantia da coexistência. Nas relações sociais, as bases da dominação compreendem o controle dos recursos de dominação. A articulação desigual da sociedade em classes sociais seriam o diferenciador no acesso ao controle desses recursos. O Estado, neste contexto, tem por objetivo influenciar e dirigir a sociedade em busca de uma coexistência e coesão social e, para tal, se utiliza de meios para manter a sociedade sob controle, em prol de um bem comum. O eixo desse controle sobre a sociedade é a tensão entre a liberdade e segurança. O que vai fundamentar essa tensão é o perigo. Este é inerente à liberdade e condição necessária para governá-la.
Política & Sociedade, 2021
Neste artigo recuperamos temas republicanos, como não dominação, tirania e escravidão, no anar-quismo clássico, para expor os limites da revitalização republicana neorromana contemporânea. Para anarquistas, o Estado-nação moderno e a propriedade privada são antitéticos à liberdade como não dominação, atuando como limites estruturais à liberdade em vez de como meios para sua realização. Reanalisamos os fundamentos dessa crítica, propondo dois argumentos. Primeiro, que um comprometimento, seja com o Estado ou com a propriedade privada, representa um com-prometimento moral e ético positivo sem fundamento que enviesa a teoria negativa de liberdade que republicanos contemporâneos buscam desenvolver. Segundo, que o comprometimento moral com o Estado faz com que o republicanismo neorromano seja essencialmente conservador. Teorias anarquistas da liberdade como não dominação vão muito além do que a revitalização republica-na parece permitir, abrindo novas possibilidades para inovações institucionais e constitucionais, permanecendo ao mesmo tempo consistentes com o valor normativo nuclear do republicanismo, a não dominação.
Trans/Form/Ação, 2020
Resumo: O objetivo deste artigo é interpretar o livro Dialética do esclarecimento e seus principais argumentos, considerando a dominação masculina que perpassa a racionalidade moderna. Para isso, sugere-se uma interpretação acerca do entrelaçamento entre mito e esclarecimento, durante o processo de civilização ocidental, indicando que os argumentos de Adorno e Horkheimer tomam a modernidade como um projeto fundamentalmente masculino. Abstract: This article aims to interpret the book Dialectic of Enlightenment and its main arguments considering the masculine domination which permeates the modern rationality. In order to do this an interpretation about the intertwining between myth and enlightenment during the process of western civilization is suggested, indicating that the arguments of Adorno and Horkheimer take modernity as a fundamentally male project.
Neste artigo teórico abordamos a problemática da violência e da criminalidade nos diferentes períodos históricos do Brasil trazendo para a discussão a endêmica questão das desigualdades sociais. Podemos dizer que a violência continua presente em nosso país considerando qualquer época histórica. Embora tenha determinadas continuidades, a violência contemporânea tem peculiaridades e estas são de cunho mais estrutural do que cultural. Logo, a violência estrutural é a base na qual se assentam muitas outras violências. Nossas reflexões nos levam a crer que as violências são uma herança deixada por nossa antiga forma de organização social. Além disso, destacamos que as violências estão a serviço da manutenção e perpetuação das desigualdades, o que dificulta a criação de possibilidades de seu enfrentamento. Assim, a distribuição desigual dos recursos, bens e serviços e a aceitação das desigualdades como um fato natural propõem que as antigas formas de violência se tornem praticamente imperceptíveis.
Economia Solidária e Ação Cooperativa - ESAC, 2010
Este artigo traz algumas reflexões sobre a atuação das mulheres em nossa sociedade e faz um passeio histórico sobre o surgimento da economia solidária no Brasil, seu desenvolvimento, e como a mulher brasileira é vista por dentro desse fenômeno que tem se espalhado pelo Brasil afora. Destaca ainda a contribuição que o Assistente Social pode dar aos empreendimentos econômicos solidários no Brasil. O texto divide-se em quatro seções: em primeiro lugar, fazse uma breve discussão sobre economia solidária, participação e gênero. Em segundo lugar, destaca-se o histórico de um grupo de mulheres que tem deixado marcas positivas para a economia solidária, o grupo de produção Oficina do Pão. Em terceiro, elenca-se a contribuição da economia solidária na construção da identidade coletiva de mulheres. Finalmente, faz-se uma discussão sobre as contribuições que o Serviço Social pode dar à participação das mulheres na Economia Solidária.
Sob o signo do medo: o significado da …
Revista Sergipana de Educação Ambiental
Este artigo surge de um estudo que busca encontrar a lógica intrínseca na produção de conhecimento de um dos povos nativos que sobreviveu ao extermínio, e hoje, após 500 anos de dominação, acessa o ensino superior. O povo Kaingang possui uma organização cosmológica diferenciada daquela que origina a ciência hegemônica. No lugar de dualidades opositoras, constrói sentidos e significados em dualidades complementares. Este e outros diferenciais podem contribuir significativamente para caminharmos para um outro paradigma, onde dualidades e hierarquias perdem o sentido, e a razão. Muito mais do que um objeto de uso e exploração, a natureza é nossa casa. Reencontrar o caminho de casa é uma tarefa possível, desde que estejamos abertos a permitir outras percepções, e relações com os seres que habitam o planeta.
É verdade, há no povo bastante força espontânea; esta é incomparavelmente maior que a força do governo, incluindo aquela das classes; todavia, por falta de organização, a força espontânea não é uma força real.
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Caminhos e Veredas de Graciliano Ramos Anais do IV Congresso Nacional de Literatura: IV CONALI., 2019
Revista de Movimentos Sociais e Conflitos, 2021
Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação (RESAFE), 2011
Revista Sinais Issn 1981 3988, 2008
XV Mostra de Iniciação Científica, Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, 2015
Bourdieu: escola e dominação, 2014
Ciências Sociais Unisinos, 2016
Novos Estudos - CEBRAP, 2020
Teoría y Crítica de la Psicología, 2015
Pensamento & Realidade, 2020
Cadernos de Gênero e Diversidade, 2016