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Anais do X Encontro Nacional de História Oral - Testemunhos: história e Política, 2010
O presente trabalho é parte de uma pesquisa que está em andamento e que tem o objetivo de analisar algumas semelhanças e diferenças de práticas e crenças do espiritismo com algumas religiões mediúnicas: candomblé e umbanda. O tema surgiu a partir de uma apresentação no GT "Movimentos sociais e memória", do VIII Encontro Regional Sudeste de História Oral, da Associação Brasileira de História Oral (ABHO), na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), onde apareceu a expressão "centros espíritas umbandistas". Existe centro espírita de umbanda? Essa indagação despertou o nosso interesse pelo estudo dessa temática. O presente estudo se justifica por ser o estudo do espiritismo e das religiões afro-brasileiras um universo, ainda hoje, pouco conhecido no meio acadêmico brasileiro. Utilizaremos a metodologia da narrativa analítica, recorrendo a análise documental bibliográfica e de fontes produzidas oralmente. Pretendemos responder as seguintes questões: Qual é o “livro sagrado” de cada uma dessas religiões mediúnicas? Onde seus adeptos se reúnem? Quais são seus princípios básicos?
Estudos Avançados, 2004
DESDE os estudos de Roger Bastide, na década de 1940, muita coisa mudou no Brasil, também no âmbito das religiões e das religiões afro-brasileiras. Velhas tendências foram confirmadas, novas direções foram se impondo. Religiões recém-criadas se enfrentam com as mais antigas, velhas religiões assumem novas formas e veiculam renovados conteúdos para enfrentar a concorrência mais acirrada no mercado religioso. Vou tratar aqui de um ramo religioso pequeno demograficamente, porém importante do ponto de vista de seu significado para a cultura brasileira e da visibilidade que transborda de seu universo de seguidores: as religiões afro-brasileiras. Trata-se de acompanhar as mudanças numéricas encontradas pelos censos para dimensionar os seguidores das religiões afro-brasileiras, e de examinar algumas de suas características, como cor e escolaridade, para então avançar, sem perder de vista as peculiaridades constitutivas e organizacionais dos cultos e terreiros, alguma explicação sobre mudan...
A religião é necessária ao homem feliz para não abusar e ao infeliz, para não desesperar". (Marques de Maricá) RESUMO: O presente artigo objetiva, não somente a busca de uma visão histórica acerca do desenvolvimento das religiões de matrizes africanas, com ênfase principalmente nos modelos mais conhecidos no Brasil: o Candomblé e a Umbanda, mas abordar a presença e a manutenção dessas religiões afro-brasileiras inserida numa sociedade que sofreu fortemente a imposição de uma religiosidade Católica. Refletir a presença da religiosidade de matrizes africanas na sociedade brasileira é também visualizar a resistência do negro ou afro-descendente em manter vivas as bases religiosas de seus antepassados africanos, e assim fazer valer sua história e sua identidade. Palavras-Chave: Religiosidade Afro-Brasileira; Resistência; Identidade Negra. NASCIMENTO, Alessandra Amaral Soares. Candomblé e Umbanda: Práticas religiosas da identidade negra no Brasil. RBSE, 9 (27): 923 a 944. ISSN 1676-8965, dezembro de 2010.
Este trabalho apresenta algumas considerações a respeito da interpretação mais recorrente em relação ao universo das práticas e crenças hoje chamadas umbandistas, no que diz respeito ao seu processo histórico de constituição. Partindo de um levantamento bibliográfico inicial (trabalhos acadêmicos e livros e revistas umbandistas), busca evidenciar indícios de como tanto entre os adeptos quanto entre os estudiosos da umbanda subjaz um modo de compreensão dessa religião profundamente embasado numa lógica identitária restritiva, pela qual são estabelecidos cortes de tempo e espaço físicos e simbólicos que impedem um entendimento mais complexo e processual do fenômeno religioso considerado.
Esferas
A Umbanda, oriunda do sincretismo religiosobrasileiro, sofre um declínio no número oficialde praticantes, embora os terreiros estejamcheios. Algumas igrejas neopentecostaisempregam técnicas de marketing paraexpandir sua presença na sociedade eutilizam os meios de comunicação paradifamar as práticas umbandistas, acusandoasde praticarem atividades “demoníacas”.Busca-se entender aqui como a Umbandase posiciona frente ao mercado religioso ede que forma ela utiliza as ferramentas daComunicação para proteção, preservação eexpansão de suas práticas
Estudos de Religião
Resenha da obra de Vagner Gonçalves da Silva intitulada Candomblé e umbanda: caminhos da devoção brasileira.
2021
O objetivo desta pesquisa, de natureza exploratória, descritiva e empírica, é abordar o preconceito e a intolerância enfrentados pelos praticantes das religiões afro-brasileiras Umbanda e Candomblé. No Brasil existem garantias, a começar pela Constituição Federal de 1988, que consagra a liberdade de religião, credo e culto como direitos fundamentais. Verificamos que, apesar das medidas protetivas e garantias inseridas no ordenamento jurídico brasileiro, no sentido de coibir, penalizar e minimizar a discriminação religiosa no país, atos de intolerância ainda são bastante recorrentes.
Último Andar, 2018
Resumo: A religiosidade brasileira é plural, apresenta-se sincrética e multifacetada. Apesar disso, a convivência entre organizações e pessoas de diferentes crenças ainda é marcada pelo preconceito, principalmente contra religiões com matrizes africanas. Uma das possibilidades de enfrentamento deste quadro é a implementação de diálogos inter-religiosos. Neste artigo trazemos uma justificativa inicial para o diálogo inter-religioso sob o ponto de vista umbandista.
Revista de Direitos Humanos e Efetividade , 2024
O presente trabalho aborda como as religiões de matrizes afro-brasileiras, Candomblé e Umbanda, têm acesso ao direito constitucional da imunidade tributária. O preconceito e a intolerância religiosa das demais religiões e da população em geral discriminam os adeptos das religiões de matrizes afro-brasileiras, sejam por medo, desconhecido ou incitação de outros líderes religiosos. Os praticantes do Candomblé e Umbanda, por serem religiões minoritárias no Brasil, não têm reconhecidos seus terreiros como templos de qualquer culto e, por conseguinte, não têm concessão da imunidade tributária. Pretende-se analisar a efetiva liberdade de consciência e de crença das religiões de matrizes afro-brasileiras e o entendimento jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal para concessão das imunidades tributárias. No presente artigo foram utilizados como metodologia, uma pesquisa exploratória, com revisão bibliográfica e análise de julgados do Supremo Tribunal Federal. Por fim, concluiu-se que, atualmente, os entes públicos criam embaraços para efetivamente reconhecer os terreiros como templos de qualquer culto e negam o direito a imunidade tributária.
A New Age – NA – enquanto fenômeno social tem se mostrado um grande desafio para a pesquisa nas ciências sociais, o que se deve em parte à própria dificuldade de apreensão e classificação do movimento, marcado por uma profunda heterogeneidade. Buscamos, neste trabalho, destacar uma dimensão pouco explorada pelos pesquisadores, que diz respeito à articulação entre os elementos das religiosidades populares e a NA, em especial no que tange àqueles presentes nos cultos afro-brasileiros; neste sentido, almejamos analisar se estamos diante da formulação simplesmente de uma umbanda esotérica, ou de um esoterismo umbandista.
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Religare: Revista do Programa de Pós-Graduação em Ciências das Religiões da UFPB
Revista Relegens Thréskeia, 2015
Revista Pós Ciências Sociais, 2012
Revista Horizonte, 2019
Religiosidade nos maracatus-nação pernambucanos, 2016
Aprender, 2023
Caminhos de Geografia, 2021
PLURA - Revista de Estudos de Religião, 2015
TEOLOGIAS E CIÊNCIAS DAS RELIGIÕES - EXPERIÊNCIAS, SABERES E DIVERSIDADE: VOLUME 1